Spirit Bound escrita por MahBlyin


Capítulo 3
Delírios, Ilusões e Muitos Sapos pra engolir


Notas iniciais do capítulo

Por que vocês são pessoas legais, eu to postando o segundo capítulo agora, mas não vão se acostumando hein! Quero mais comentários!Boa Leitura :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/154156/chapter/3

Pov Bella

De volta para o quarto, eu tomei um banho rápido e vesti uma camisola de seda branca, sequei meus cabelos e fui me deitar, a festa já havia acabado, mas Edward continuava la embaixo com seu irmão. Eu puxei a cordinha do lado da cama e todas as luzes do quarto se apagaram, ficando um breu total, perfeito para dormir.

- Mamãe! Mamãe! – minha eu de 7 anos gritava, ao ver a casa sendo invadida por guardas armados, meu pai correu pelo corredor em busca da espingarda, mas um deles já haviam pegado minha mãe, Renée gritava e se contorcia, estendendo as mãos na minha direção, seus cabelos castanho-claro cobria-lhe o rosto cheio de sardas e eu não conseguia mais olhar em seus olhos.

Eu estava na sala, com os cabelos longos e pretos e uma camisola branca que me cobria os pés, em nenhum momento, os guardas vieram até mim, eles pegaram meus pais e me deixaram ali, sozinha.

Foi somente depois de um tempo, que uma mulher de vestidos longos e esvoaçantes entrou em casa e veio até mim.

Minha visão estava embaçada pelas lágrimas, mas eu podia ver a preocupação estampada em seu rosto. “

Desde aquele dia, eu nunca mais havia visto meus pais, eu fiquei sob o cuidado daquela e de outras mulheres – As Escolhidas – até completar 16 anos, quando Edward Cullen aproximou-se de mim pela primeira vez e me marcou como sua. No ano seguinte eu fui morar no palácio, e perdi minha virgindade, o pior de tudo, foi que em momento algum ele me forçou, eu quis. E aos 18 anos, Rosalie me conta, que fora Edward que mandara matar Charlie e Renée e que ela havia ido no enterro deles.

Além disso, Edward jamais me contara sobre isso ou sequer comentara sobre meus pais, como se eu tivesse nascido do nada e ele nada soubesse deles.

Já muito tarde, eu senti a presença de Edward na cama, senti ele deitando e logo depois, eu caí no sono de vez.

[...]

No dia seguinte, eu levantei bem cedo, antes do Sol se por, fiz minha higiene e coloquei um vestido leve amarelo claro, calcei duas sapatilhas e prendi meu cabelo num rabo de cavalo alto.

- Quais os planos para hoje? – eu perguntei para Edward quando ele entrou no closet para se vestir.

Eu estava em pé, de frente ao espelho colocando meus brincos de pérolas e podia vê-lo atrás de mim, pondo sua camisa social branca.

- Nós vamos ter um chá na casa da família Denali e depois podemos almoçar aqui.

- Eu estava pensando em almoçar fora com Rosalie...

- Não estou muito seguro de vocês duas saindo juntas.

- Ela é minha prima! – eu respondi, me virando.

- E não é confiável. – ele respondeu, olhando nos meus olhos.

- Edward, ela é a única família que eu tenho. – eu disse, ajeitando a gravata dele, mas depois, olhei bem e vi que ele ficaria melhor sem gravata e com os dois botões de cima abertos. Ele não resmungou enquanto eu ajeitava.

- Não por muito tempo.

- O que você quer dizer com isso? – eu indaguei, sentindo a cor sumir do meu rosto, ele ia querer matá-la também?

- Esquece...

- Edward...por favor, olha, você pode colocar todos os Mushtash que quiser atrás de mim, se isso faz você se sentir melhor, é só um almoço. – eu implorei.

- Você fala como se permitisse ser acompanhada, sinto muito Isabella, mas você perdeu qualquer direito de escolha e decisão que você tinha. – ele disse irônico.

Aquela declaração foi como um tapa na minha cara, e eu me virei, não deixando que ele me visse, respirei fundo e saí do closet, tomando um copo d’agua e saindo do quarto. Enquanto eu descia as escadas, eu tentava me alertar que em parte, aquela culpa era minha, em outra, dele. Mas eu não estava em posição de nada.

Fui até a cozinha e uma das serviçais me deu suco de maracujá, que eu agradeci. Eu sentei numa banqueta da ilha, vi elas trabalharem arduamente. Nós não tomaríamos café da manhã aqui, mas já nesse horário, elas cuidavam do almoço. O palácio era enorme, e além da Primeira Família, havia alguns freqüentes visitantes que comiam com o resto das pessoas. Então, mesmo com o Rei, presente ou não, sempre havia refeição.

Terminando de beber meu suco, eu coloquei o copo sobre a pia, e saí da cozinha, vendo Edward conversar com Driade – a governanta do palácio.

Eu permaneci a distancia, olhando para as enormes janelas de vidro que ocupavam a parede inteira de uma das salas, para vislumbrar o jardim la fora.

- Vamos? – ele perguntou, se aproximando de mim.

Eu acenti, e o segui até a garagem, um carro que eu não distingui a marca, já estava preparado e com um motorista a posto. Eu sentei no banco detrás e apoiei minha cabeça na janela. A Casa Denali ficava nas planices Rockell, quase na Itália, essa seria uma viagem um tanto longa.

Olhei para meu braço e vi que ele já estava bem melhor, os hematomas de meu corpo tinham sumido e a dor tinha passado.

- Então Isabella, porque um vampiro estava te perseguindo?

- Eu não sei. Quero dizer, eu já percebia a algum tempo que estava sendo seguida, toda vez que saia do trabalho até chegar no apartamento, mas eu achava que tinha algo a ver com você. Naquele dia, eu fiquei de fechar a lanchonete, então eu saí mais tarde, foi quando eu o vi, parado na minha frente.

- Você já o tinha visto outra vez? Ele não me pareceu familiar, devia ser um nômade.

- Eu já o tinha visto sim. – eu respondi, engolindo em seco. – James era...Ele era ligado á Renée.

Edward retesou por alguns segundos, mas logo voltou ao normal, eu podia sentir ele olhando para mim, mas eu não tinha a mínima vontade de desviar o olhar da paisagem la fora.

- Ligado como?

- Eu não sei Edward, e também não faço questão de saber, ele já está morto não está? Então pronto.

- Foi burrice dele ter te perseguido, sabendo que você era marcada.

- Como eu disse, ele já está morto, não importa mais.

- Tem algo a mais nisso...

- Que.Ja.Não.Importa! – eu respondi, finalmente olhando para ele.

Aquilo tudo já estava me irritando. Edward me puxou para seu colo e uma de suas mãos foi parar na minha nuca. Automaticamente minha respiração falhou. Eu fechei os olhos, esperando pela mordida, mas foi surpreendida quando seus lábios encontraram-se com os meus.

Eu gemi com vontade e agarrei seus cabelos trazendo-o para mais perto de mim. A outra mão de Edward, adentrou meu vestido a apertou minha coxa, enquanto sua língua brincava maestralmente com a minha.

Eu me ajeitei em seu colo, sem interromper o nosso beijo, uma perna minha ficou de cada lado do seu quadril e isso fez com que eu sentisse sua ereção já formada. Ele apertou mais minha coxa e me agarrou mais forte. Nossa sorte, era que entre o banco detrás e a cabine do motorista, tinha uma tela de insufilm que não permitia que ele nos visse.

Sem pensar direito, eu abri sua camisa e a tirei, sentindo seu tórax quente, Edward abaixou as alças do meu vestido e abaixou o sutiã tomara que caia, revelando meus seios, ele subiu mais a mão que estava na minha coxa, e parando nosso beijo, ele tomou um seio meu com a boca. Eu pirei. Em seu colo, eu tentava me esfregar em sua ereção, tentando amenizar a sensação torturante entre minhas pernas.

Em instantes, eu estava deitada no banco, com a calcinha retirada e Edward entre minhas pernas, eu o ajudei a retirar o cinto e a calça, e abaixo a cueca boxer rapidamente, eu o senti dentro de mim.

Eu gritei, quando ele começou a se mexer rapidamente dentro de mim, uma mão apertando fortemente meu seio esquerdo e a outra segurando minha perna para que desse melhor entrada a ele.

“Eu estava com saudades de você.” – ouvi sua voz em minha cabeça e fechei os olhos, me apertando o máximo que podia a ele. Todas as vezes com Edward eram intensas.

Abri os olhos e vi que ele me olhava. Eu até tentei me afastar, mas sua mão em minha cintura impedia isto. Agora eu estava no colo dele, já devidamente vestida e arrumada. Edward parecia melhor de alguma forma, mesmo não tendo bebido meu sangue durante o ato sexual, o que era muito raro da parte dele, ele parecia muito melhor, mais bem humorado até. Durante o resto da viagem, eu permaneci em seu colo, quase nada era dito, apenas beijos aqui e ali.

- Falta muito para chegarmos? – perguntei, tentando me lembrar da ultima vez que vi os Denali, não me lembro de ter visto quaisquer membro da família no aniversário de Emmet.

- Não muito, Vegas está indo numa velocidade constante, em mais uma hora estaremos la.

- Carmen continua...Carmen?

Ele sorriu um pouco.

- Ela, Eleazar e suas filhas Kate e Irina, continuam os mesmos.

- Eu imagino que Eleazar ainda tenha aquelas teorias sobre eu fazer a diferença?

- Para ele todo mundo faz a diferença. – Edward respondeu com uma cara debochada.

Aproveitando que ele estava num estado melhor.

- Você poderia pelo menos pensar?

- No quê? – ele perguntou, olhando para mim.

- Eu almoçando com Rosalie.

- Bella...

- Por favor. Você disse que iríamos conversar mas isto nunca aconteceu. Eu não vou fugir de novo Edward, e mesmo não querendo expressar meus motivos, eu sei o que eu tenho que fazer agora, e é ficar aqui, com você. Eu não vou desobedecer ordens, ou ser incordial com os outros, vou ser a anfitriã que você pediu a Deus, eu só quero um pouquinho de diversão.

- E o almoço com Rosalie lhe trará isso?

- Ela é minha prima Edward, a única parente que eu tenho e nós somos muito próximas, eu sei que você tem seus motivos para não achá-la confiável. Mas eu prometo, é apenas um almoço, sem novos planos de fuga.

- Eu vou pensar. – ele disse suspirando e eu o abracei.

- Obrigado.

- Bella, eu preciso de algo.

Eu me afastei o que pude dele e olhei em seus olhos.

-Provavelmente todos sabem que você está de volta, o que significa que certos problemas serão poupados, mas outros aparecerão. Entre eles, você sabe, chás com amnistes de anciãos, e essas coisas.

- Tudo bem.

- Mas lembre-se que você é minha ok?

- Não dá pra esquecer isso Edward.- eu resmunguei, apontando para mim todinha, que praticamente exalava ele.

- Mesmo assim, dessa vez você estará cercada de guardas, mas só pra deixar claro, quero que use isso o tempo todo. – ele falou, pegando uma correntinha de prata com um pingente com o símbolo da família Cullen no bolso do paletó.

O pingente tinha detalhes em prata e ouro branco, o coração do dragão estava demarcado com uma minúscula pedra em diamante, e o rabo do dragão, formava um perfeito C. Eu já tinha visto aquele pingente, no bracelete de Alice, e no anel de Esme, mas só eu usaria como um colar. Ele passou o colar pela minha nuca e prendeu, fazendo com que o peso do pingente caísse sobre meu colo e gelasse levemente minha pele.

- Quando chegarmos la, eu quero que você esteja o melhor possível. – eu disse alisando a camisa social dele. – Beba de mim, de novo.

- Se eu beber de você, vamos voltar a tirar nossas roupas. – ele sussurrou em meu ouvido, me causando arrepios.

- Nós temos mais uma hora pela frente.- eu sussurrei, sentindo a mão dele entrar pelo meu vestido e passear pelo cós da minha calcinha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? Ceninha básica e meio incompleta de sexo, porque ainda tá muuuito cedo hohô, mas só pra deixar claro que eles fizeram.E eu acho que na sinopse ta claro que a Bella está dividida, sim, ela sente atração por ele e não é só por causa do fato dele ter marcado ela, mas também, há o fato dele supostamente ter assassinado os pais dela.
E sim, eu disse que esse ia ser maior, mas é que eu postei tudo que eu tinha escrito, então...agora é esperar pelo próximo que sai ainda nessa semana, sem data exata prevista.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Spirit Bound" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.