Diaries escrita por May_Masen, Lais_Hale


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Nos vemos lá em baixo ;)



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Capítulo 5

- Você não tem que acreditar no que ele diz – consolei minha tia.

Esme fungou e disse:

- Talvez Charlie esteja certo em dizer que eu não tenho estrutura pra cuidar de vocês três. Eu sou um desastre! Eu nem consegui colocar Vanessa pra dormir!

- Ninguém consegue colocar ela pra dormir! Nem mamãe conseguia.

- Você consegue. –suspirou

- Eu tenho meus dotes! – sorri

Depois de ter posto Vanessa pra dormir, procurei tia Esme e a encontrei chorando no seu quarto.

Ela me contou que Charlie havia ligado pra dizer que ela não era a pessoa qualificada o bastante pra cuidar de mim e dos meus irmãos, e que, se depender dele, estaríamos sobre a guarda dele rapidamente. Coisa essa, que, sabíamos que ele não iria conseguir. Porque Tia Esme sendo qualificada ou não, ela sabe fazer comida, e Charlie não.

- Esme, - continuei – ele não vai ficar com a gente. Eu não vou deixar!

- E como você pretende fazer isso? – perguntou ela limpando suas lágrimas

- Eu disse que tenho os meus dotes!

- Isabella, o que você vai fazer? – falou firme – Você não vai procurar Charlie, certo?

- Errado! – sorri – É exatamente isso que eu vou fazer!

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Eu sabia que ir procurar meu tio seria como achar uma agulha no palheiro. A única pessoa que sempre sabia onde meu tio estava era o meu pai, Gabriel. Ele tinha o número do celular de Charlie e nunca o dava pra ninguém. Eu realmente não sei como Charlie ficou sabendo da morte doa meus pais.

Achar meu tio poderia até ser difícil, mas não era impossível.

Eu primeiramente vou pedir ajuda a Jasper. Ele tem que se interessar, afinal, é a vida dele também!

Depois vou correr para Alice e Rosalie. Alice tem seus “dotes psíquicos” se ela encontrar Charlie, talvez eu acredite neles. E Rose é filha da Xerife Lílian Hale, ela tem acesso á várias delegacias. Vai que Charlie já foi preso!

Tem Jacob, eu não quero pedir ajuda dele, mas, eu preciso. Ele é filho do prefeito, isso já é um passo grande. Billy Black tem acesso aos prefeitos de várias cidades.

E, por ultimo, Edward, não que eu esteja necessitando de mais da ajuda dele. Acho que tendo o filho do prefeito e a filha da Xerife da cidade pra me ajudar, é um grande passo. Mas se os dois não quiserem ou não conseguirem me ajudar?  Mesmo sendo um idiota, Edward pode me ajudar. Como? Nem eu sei!

Agora estou aqui, escrevendo – sentada no capô do meu carro na garagem da escola – uma lista com os nomes e de como as pessoas podem me ajudar a encontrar meu tio.

Isso se ele não aparecer antes!

Fechei o caderno que em que eu escrevia e guardei-o dentro da bolsa.

Suspirei e olhei para a entrada de carros da escola – pra ver se a Alie chegava – no mesmo momento em que o Volvo prata entrava. Como eu não tinha parado muito longe da entrada de carros, o Volvo passou por mim rapidamente, com as janelas abertas e uma Rosalie toda sorridente lá dentro acenando pra mim. Eu apenas fechei a cara, desci do meu carro e fui pra sala de História.

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Quando cheguei na sala de História, não tinha ninguém lá. Então, me sentei no meu lugar, apoiei o cotovelo na mesa e coloquei a cabeça na minha mão e comecei a chorar.

Sabe aquelas horas em que você não precisa falar com ninguém, apenas ficar no seu canto, quieta, e chorar pra ver se tudo melhora?

Eu queria chorar, e sair desse pesadelo. Pesadelo em que meus pais morreram, pesadelo em que meu irmão virou um drogado, pesadelo em que minha tia fica chorando pelos cantos porque meu irmão drogado destrata ela, pesadelo em que eu e meus irmãos corremos o risco que ir embora de Forks para morar com o Tio que nos nem conhecemos direito.

Eu só queria acordar e saber que isso tudo é um pesadelo, queria acordar, saber que estava em como por causa do acidente e ver minha mãe e meu pai sentados na cadeira esperando eu acordar. Mas eu sabia que isso era impossível. Sabia que essa era a minha realidade. E se eu não fizesse nada pra mudar isso, eu não sabia o que seria da minha família.

Eu soluçava de tanto que eu chorava.

- Você está bem?

Soltei um grito de susto e olhei de onde vinha a voz.

Edward tinha puxado uma cadeira e colocado ela do lado da minha, e estava sentado lá.

Eu devia estar tão imersa aos meus pensamentos que nem ouvi ele entrando na sala.

- Não precisa se assustar, não vou te morder! – riu da própria piada

- Sai daqui! – falei secando as lágrimas

- Não posso! Também tenho História agora, lembra?

- Então eu vou sair! – falei me levantando.

- Não, não, não! – ele me puxou de volta pra cadeira – Você também tem aula de História!

Mordi o lábio, e as lágrimas começaram a cair de novo.

- Só me deixa em paz! – funguei

- O que você tem? – perguntou usando o dedo polegar para limpar as lágrimas que caiam

- Problemas, é isso que eu tenho.

- Estou vendo!

- Sinal de que você tem olhos!

- Para de me atacar verbalmente.

- Não é legal destratar os outros? Estou fazendo com você exatamente o que você faz comigo!

- Ok! Desculpa se eu tenho sido um estúpido. Mas entenda, é melhor assim!

- Melhor pra quem? – suspirei

- Pra nos dois!

- Parece que eu não vou conseguir muitas explicações de você – funguei, ele assentiu concordando comigo - Esta desculpado, Masen. Posso sair agora? - falei apontando pra porta

- Pode. – me levantei secando algumas lágrimas que insistiam em cair – Mas eu vou junto!

Não adiantava argumentar com ele. Parece que ele sempre vencia!

Não me importei com o que ele disse e continuei andando.

Quando coloquei os pés no campus da escola o sinal da primeira aula tocou.

Fui andando em direção ao meu carro,

Quando cheguei à minha Uno senti um par de mãos quentes e macias pegarem o meu pulso. 

- Você não está em condições de dirigir! – disse Edward com um ar de preocupação tirando uma mão do meu pulso e secando uma lágrima com o dedão - Quando ele tocou no meu rosto, senti uma corrente elétrica diferente, coisa que nunca tinha acontecido antes. E meu estomago começou a revirar, tipo borboletas. Mas escolhi ignorar essa sensação.

 No trajeto até meu carro, eu já tinha parado de chorar, mas meu rosto ainda estava um pouco molhado.

- Quem te garante? – retruquei tirando a mão dele do meu rosto.

- Eu!

- Grande merda!

- Olha os modos, mocinha! – falou apontado o dedo indicador no meu rosto e sorrindo sarcástico.

Peguei o dedo dele e apertei com força e - parece que a minha força não fez efeito nenhum. Pôs nem careta de dor ele fez! - disse:

- Me erra em outro lugar, Masen! –apertei o dedo dele mais ainda

- Está tentando me machucar, Swan? – riu irônico – Não está funcionando! – puxou o dedo que eu segurava com força me fazendo dar um passo pra frente. – Eu sou de aço!

- Valeu, Super-Homem! – cruzei os braços – Posso ir embora?

- Você vai perder a aula!

- E ao que parece, você também. – falei abrindo minha bolsa para procurar a chave do carro.

- E quem disse que eu ligo?

- Touché! – falei pegando as chaves e virando para abrir o carro.

- Já disse que não está em condições de dirigir! – falou calmamente – Quem garante que você não vai desabar de novo?

- Isso é uma tentativa de me levar pra casa?  - olhei pra ele sorrindo

Ao que parece, o nosso momento “briga” já tinha ido embora. Eu nem estava mais me sentindo fraca, a ponto de começar a chorar novamente.

- Por quê? Esta funcionando?  - sorriu torto

- Talvez! – falei com sinceridade

- Então vamos matar a aula ou vamos ficar dando bandeira aqui no estacionamento?

- Oh, duvida cruel!

- Deixa de drama e vamos embora. – falou apontando pro Volvo.

- Vamos! – falei e comecei a andar.

Guardei a chave da Uno no bolso da calça jeans preta - que combinava com a regata branca e o colete preto com detalhes brancos e um saltinho preto - que eu usava.

- E meu carro? - perguntei

- Estará, até o fim do dia, na porta da sua casa. É só deixar a chave dele comigo.

- Quem garante que você não vai roubar? – provoquei me encostando no carro cinza enquanto ele abria a porta do carona.

- Eu! – falou abrindo a porta e apontando pro banco.

Entrei e me sentei.

Peguei as chaves do meu carro do bolso na calça para dar pra Edward e quando vi ele já estava sentado no banco do motorista dando a partida no carro. Isso que é ser rápido, pensei.

- Toma. – falei jogando a chave e ele a pegou antes que a mesma caísse. – Ta me levando pra onde?

- Você quer ir pra onde? – me olhou levantado uma sobrancelha

- Twist?

- Pode ser!

E fizemos o resto do caminho em silêncio.


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Notas finais do capítulo

Podem me matar... eu sei que demorei de novo pra postar.
Mil desculpas. Mas o post ta ai. Ou seja, não me matem. Se não, nem vai rolar cap. 6, née ? rs'
O que será que aconteceu entre a Rose e o Eddie?
Só no próximo capítulo rs'
Eai, mereço comentários?
Beijos, flores >
Até a próxima !



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