Apenas Um Sonho escrita por Rebecca


Capítulo 4
Que menino seria esse?


Notas iniciais do capítulo

Deus, obrigado por tudo.
Dedicando à: L1neh - itsdanielleb - Milinha_Robsten - SuzyCriis - Jessika_Barrow
OBRIGADO POR TUDO LINDAS. (eu ainda to de castiiiiiiiiigo, aff)



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Olhei tudo em minha volta, levantei-me com um pouco de sono. Fui ao banheiro e tomei um banho, já eram 08h30min da manhã. Sai do banheiro e vi que a Estela já estava arrumada. Como ela é rápida, não? Ou sou eu quem é a enrolada? Talvez.

Vesti minha roupa e pedi para que a Estela e minha mãe me esperassem na cozinha, porque eu queria ver o meu S. B.

Entrei. Como estava lindo aquilo, sério. Mais lindo do que nunca. Meus pulmões se enchiam de ar, felicidade talvez. Quando eu o soltava me fazia sonhar mais e mais com o meu tão esperado momento de encontrar com ele.

- Vou sentir saudades de você, Bieber. Ou não. – Falei comigo mesma e dei uma risada maléfica.

- Filha... Vem tomar o seu café da manhã! –Gritou minha mãe da cozinha.

Peguei algumas coisas de lá, como por exemplo: sua biografia (que eu nunca tive tempo e oportunidade para lê-la) Eu peguei o meu purple glasses, e também carreguei comigo algumas coisas pequenas e depois tranquei a minha porta do guarda-roupa.

Sai do quarto e fui à cozinha. Tomei café rapidinho e fui terminar de arrumar meu cabelo. Estela me ajudou a fazer babyliss nele. Minha sandália já estava aderida ao meu pé. Eu estava usando as roupas que eu havia comprado escondido no shopping pelo cartão do meu pai. Quando terminei de fazer a minha maquiagem, cabelo, roupa, sandália... Eu fui à sala para me despedir da minha mãe.

Roupa: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=24068685&.locale=pt-br

- Que roupa é essa? – Mãe

- Uma roupa normal, não? Não me pergunte aonde eu a consegui, por favor, mãe.

- Você está vulgar. – Pai

- Não estou não. Vamos logo, se não eu chegarei atrasada ao aeroporto.

- Tudo bem. – Pai.

Despedi-me de minha mãe e fui deixar junto com o meu pai, a Estela em casa.

- Tchau amiga, eu te amo muito, muito mesmo. – Gritei pela janela do carro após meu pai dar a partida.

Fiquei imaginando mil e uma coisas.

- Você sabe falar inglês perfeitamente minha filha?

- Sei pai, acha que eu fiz dois cursos à toa?

- Não. Só não quero que não entenda o que as pessoas de lá falam.

- Vou entender sim. Todos os dias eu treino em casa. – Treino cantando música, isso sim – Falar inglês é minha rotina. – Ou não.

- Você está feliz?

- Sim, muito. Quem diria né! Aliás, que cheiro é esse neste carro?

- Que cheiro minha filha?

- Parece de álcool, bebida alcoólica. – fiz careta.

- Você já cheirou bebida alcoólica, Alice? – Indagou mudando de assunto

- Não pai. Mas... –interrompida-

- Estamos chegando ao aeroporto já.

- Ok.

Ele estava estranho, mas não me importei.

Chegamos ao aeroporto, lá estava ele... Mas lindo que nunca, ou melhor, eu nunca tinha ido a um aeroporto, por isso o achei lindo.

- Tchau pai, eu te amo muito. Até outros dias, não sei.

- Tchau filha, papai também te ama muito. Vá com Deus!

Peguei minhas malas, que eram roxas. Fiz o check-in. Entrei no avião e fui direto para a minha poltrona, classe A. Sério, não entendi até agora o porquê disto, mas tudo bem.

Sentei-me na poltrona, peguei minha bolsa de mão e meu livro, e comecei a lê-lo. Era incrível, a cada página que eu lia, o amor pelo Justin Bieber crescia dentro de mim. Magnífico. Parecia que ele estava ao meu lado, contando a sua história ao meu ouvido. Eu viajando, iria encontrá-lo, estava usando as roupas que eu queria, sozinha em outro país, sem ter que ir para os lugares chatos, estava com dinheiro... Aquilo parecia um belo sonho, talvez fosse um.

Fui interrompida pela mulherzinha, a aeromoça falando para eu me sentar direito, sério... Eu estava sentada-deitada que nem uma sem noção. Arrumei-me na poltrona e peguei algumas balas que ela me oferecera. Educada eu? Deixa pra próxima, peguei umas dez balas enquanto que a senhora que estava ao meu lado pegou somente uma.

- Qual seu nome? – Aquela senhora falou comigo?

Não respondi. Ela falava em inglês e eu fiquei com vergonha, então fingi que não era comigo.

- Qual o seu nome? – Perguntou-me novamente.

- Ah, desculpe-me. Meu nome é Alice, e o da senhora? – Eu a respondi para não deixá-la sem graça.

- Todos me chamam de Mama Jan.

No momento, apenas dei um sorriso amarelo. Mas, ela continuara a puxar assunto comigo.

- Esse livro é de quem?

- Meu.

- Se trata de quem? – Mama Jan

- Justin Bieber, já ouviu falar? – Perguntei inocentemente.

Ela riu. Porque ela riu?

- Sim. Você é fã dele?

- Sou muito. Eu venho do Brasil só para conhecê-lo.

- Que interessante. Eu vim de outro lugar, mas meu avião fez escala no Brasil.

- Legal. A senhora está viajando sozinha?

- Sim. Meus amigos estão em Los Angeles.

- Legal. Eu também vou para lá. Vai ter um show do Justin Bieber, e eu vou ao camarim dele. - Falei sorridente.

- Encontro você lá.

- Encontra-me? – Perguntei confusa.

- Perdoe-me, fiz uma confusão. É que eu vou ao show dele.

- Você gosta dele também?

- Sim. Justin é muito legal.

Aquela mulher era engraçada, mas ao mesmo tempo, estranha. Passamos a viagem toda conversando, e eu até me esqueci de terminar de ler o livro. Mama Jan era muito legal, bonita, elegante e educada.

- Você quer meu telefone? Eu gostei muito de você Alice. – Ela falou estendendo uma caneta para mim.

- Quero sim. Um dia a gente marca de sairmos juntas pelas ruas de Los Angeles.  Você pode me mostrar tudo, porque eu nunca fui lá antes. – Falei anotando o seu número em minha agenda.

- Tudo bem. É só marcar. Acho que chegamos. – Mama Jan apontou para a janela do avião.

- Chegamos! - Alarmei

Saímos juntas do avião, ainda conversando.

- Você sabe onde fica esse hotel aqui? – Estendi o endereço para ela.

- Sei sim. Eu vou para lá... Nossa! Quanta coincidência não acha? – Ela riu. – Vamos juntas.

- Tudo bem. Você é muito divertida, eu te adorei. – Falei estendendo a minha mão para o táxi que passara perto da gente.

Entramos nele e fomos para o hotel.

- Como é este hotel?

- É lindo. Toda vez que eu venho para cá, vou para esse hotel com os meus amigos. – Ela falou olhando para as ruas pela janela do táxi.

- Ótimo. Minha mãe fez uma reserva para mim neste quarto aqui. – Mostrei o panfleto.

- É ao lado da suíte principal. Eu ficarei por ali perto. Podemos nos esbarrar pelo hotel. – Ela riu.

- Sim, podemos. – Olhei para a janela que mostrara um prédio enorme e uma grande multidão alojada ali.

- Nossa. Quanta gente. – Mama Jan falou surpresa.

- Como vamos entrar? – Perguntei assustada.

- Venha. Eu posso conseguir fazer isto acontecer.

Apenas pedi que o cara tirasse as minhas malas e as malas da Mama Jean do carro, eu ia pagar a corrida do táxi, mas ela já havia pagado enquanto eu saíra do carro.

Peguei minhas malas e fui junto com ela até os fundos do hotel.

- Seu nome, por favor, senhora? – Segurança

- Eu sou a Mama Jan Smith, ela está comigo. – Apontou para mim. – O menino já chegou? – Falou baixo, mas pude ouvir.

- Sim. Está esperando a senhora. Pode entrar.

 Nós entramos. Que menino seria esse? O hotel era muito lindo e grande. Lá havia poucas pessoas, já que os seguranças impediam a entrada daquelas meninas desesperados... Agora, o motivo é o que eu realmente não sei.

- Quem é esse menino?

- Ah, meu segurança... – Falou ajeitando o cabelo.

- Tudo bem. Por que toda essa correria dessas meninas?

- Logo, logo... Você vai saber! – Falou procurando alguém com o olhar.

- Você pode me levar até a recepção? Eu não sei andar aqui. – Pedi

- Posso sim.

Fomos até a recepção. Peguei a chave do quarto.

- Vamos subir? Eu já estou com as minhas chaves. – Falei

- Vamos.

Subimos de elevador.

- Aqui é o seu quarto. – Apontou para uma porta.

- Onde é o seu quarto? – Perguntei curiosa.

- É três após o seu para o lado direito.

- Tchau. Tenha uma boa tarde Mama Jean.

Sério... Esse nome não me é estranho.

- Tchau. – Respondeu virando-se em direção ao seu quarto.

Quarto lindo. Joguei minhas malas no chão, e minha bolsa sobre a cama e fui vê-lo. O banheiro era bonito, banheira de hidromassagem, toalhas tão brancas que chegam ser mais brancas que a minha pele. Tudo bem que eu não era cor leite... Mas, minha pele era fofinha, pelo menos em minha opinião. Sou corada, um branco moreno... Até que me acho gatinha ué. (Como eu falo,tsc tsc)

Frigobar no quarto, ali havia muitos chocolates... E bebidas alcoólicas. Vodka, Bacardi, Tequila, Ice... Ice? Peguei uma ice. Eu estava sozinha mesmo. Mas, claro... Só a Ice, porque é fraquinha. Papai não quer mamãe não deixa... (Vá criancinha, fica mesmo cantando isso)... Eu sou estranha, eu sei.

Ouvi uma movimentação no corredor, mas não dei importância.

Tirei minha roupa e fiquei só de short curto e sutiã. Estava sozinha naquele quarto... Então, tá liberado!

Sentei-me na cama e peguei o livro do Justin, afinal... Comecei a ler agora eu tenho que terminar, não acha?

[...]

Havia terminado de ler o livro, então fui procurar algo para comer.

“Tenho que ligar para a minha mãe, avisar que cheguei bem.”

- Ligação Iniciada –

- Alô. Mãe?

- Oi filha. Chegou bem?

- Cheguei, aqui é muito lindo.

- Ah, graças a Deus. Gostou?

- Sim. Amei, embora o motivo que me trouxe aqui não fora tão agradável assim... Afinal, cadê o meu pai?

- Esqueça isso! Ele saiu. Ainda não voltou.

- Tudo bem. Manda um abraço para ele. Vou desligar. Estou com fome.

- Tudo bem filha. Vou colocar um dinheiro para você se manter... Próxima semana eu mando mais, tudo bem?

- Obrigado mãe. Obrigado por tudo. Eu te amo.

- Eu te amo também filha. Beijos.

- Ligação Finalizada –

x

Sempre o velho vício. Sonhando, devaneando, enquanto outras pessoas conversam, gesticulam, vivem de verdade. E é por isso que não havia de passar nunca de uma simples fã. E assim vivia ela dentro do sonho, alheia ao mundo objetivo. Perdia aquilo a que as meninas práticas chamam de oportunidade. Cumpria o seu destino obscuro, contemplativo. De súbito, inexplicavelmente, um apetite devorador a assalta.

x

- Tem uma menina que pediu isso aqui. – Falou o chefe de cozinha para o empregado.

- Ok. Vou lá entregar. Pegou o quarto dela?

- Não. Eu me esqueci.

- Tudo bem... Vou procurá-la.

 O empregado foi procurar a menina nos quartos perto da suíte presidencial.

- Você pediu isso aqui há alguns minutos atrás? – Perguntou o empregado a uma mulher.

- Não senhor. Passar bem. – Fechou a porta.

Então, ele foi até a suíte presidencial.

- Olá. Você pediu isso? – Empregado

- Não. Por quê? – menino na porta

- Uma moça pediu isso e eu estou perdido, por que o meu chefe se esqueceu de perguntar o quarto dela.

- Eu já sei. Pode ir... Eu acho que eu sei de quem é isso.

- Tudo bem. Obrigado.

O empregado foi-se embora.

- Narrado por Justin Bieber –

 Isso deve ser da Mama Jan, eu vou levar para ela.


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Notas finais do capítulo

AS DATAS DA MY WORLD TOUR SAÍRAM!
EU VOU! LÁ LÁ LÁ...
Obrigado lindas, eu me surpreendi com os reviewrs! :)
obrigado mesmo. Até o próximo dia em que eu poderei postar ou próx. sábado pq eu estou de CASTIGO POR UM MÊS desde o dia 18 de Agosto :///
Bjs, amo vcs.