Apenas Um Sonho escrita por Rebecca


Capítulo 3
Próxima piada, ok?


Notas iniciais do capítulo

OBRIGAAAADO LINDAS POR TUDO MESMO! Beijo para a L1neh (amei o "roupas proibidas") para a LohAnny (ansiosinha, né? haha) para a Milinha_Robsten (obrigado mais uma vez linda) SuzyCriis (queria te deixar com vontade de ler mais, puxa) e para a itsdanielleb (obrigado por acompanhar) SÓ UM AVISO: Talvez, talvez mesmo.. tenha sexo na fic, o que vcs acham?



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Ela ficou calada e cobriu o cara que estava ao seu lado.

- Quem é você? – Perguntei apontando para o homem que estava deitado ao seu lado, pelo qual ainda estava desnudo.

- Filha, depois nós conversamos. – Minha mãe falou, e neste momento rolaram-se lágrimas em meu rosto.

“Por que ela está traindo meu pai? Logo ela! Agora não duvido mais de nada, sinceramente.”

Bati a porta do quarto e fui caminhando até o banheiro. A minha visão era turva, se eu batesse em algum objeto, ou até mesmo na parede, seria normal. Abri a primeira porta que eu vi (banheiro) e me tranquei lá dentro. Fui caindo lentamente no chão ao mesmo tempo em que minha costa arranhava-se ao entrar em colisão com a parede.

“Por quê?”

Ouvi a Estela me gritando.

“Idiota!” - murmurei

“Desculpa, você não tem culpa.” – sussurrei para mim mesma enquanto enxugava o meu rosto.

-x-

Saí de lá de cabeça baixa e entrei no quarto, eu ainda segurava a coca-cola.

- Cadê o biscoito?

- Não achei. Você me ajuda a procurar? – Pedi disfarçando.

 - Ajudo.

Então descemos novamente e vi minha mãe fechando a porta da sala.

- Filha, nós precisamos conversar.

Ignorei.

Estela pediu para a minha mãe o biscoito e ela deu. Subimos para o quarto.

- Por que você tratou a sua mãe daquele jeito?

- Nada.

- Nada o que?

- Por nada criatura, se ocupa em comer Estela. – Tentei me segurar para não chorar novamente. – Vou ligar o computador, para escutarmos música. – Liguei o computador. – Vou colocar uma música. – Coloquei quase no último volume a música Don’t Stop the Party.

Fiquei quietinha na minha cama enquanto Estela jogava videogame. Aquilo era confortante. Era bom, ou parecia.

- This is that original, this has no identical, you can't have my digital, future Aboriginal…

- Cala a boca menina, sua mãe vai vir aqui. – Estela

- Não me importo. Quanto mais você se importa, mais você tem a perder.

- Por que você está assim? – Ela pausou o jogo.

- Don't, don't, don't, don't, stop, stop, stop, the, the, the, don't stop the party. – Não prestava atenção no que ela falava para mim, apenas tentava me concentrar na batida da música, o que me deixava com uma dor de cabeça imensa.

Eu ainda estava com raiva, me lembrara daquela cena ridícula. Uma grande ira corria em minhas veias, minha cabeça iria explodir de tantos pensamentos perversos se eu não me acalmasse.

“Eu e o sono temos uma relação muito turbulenta, de noite eu quero ele, de dia ele me quer... tem que ver isso aí!”

Acabei sendo sugada para um mundo surreal, pelo qual nada me afetava, aquilo era apenas um sonho...

[...]

Toc, toc.

- Abre! – Estela sussurrou

Eu acordei assustada, abri os olhos com dificuldade em focalizar e vi minha mãe que tinha acabado de adentrar o meu quarto.

- Filha, eu preciso conversar com você.

- Eu quero dormir, não quero saber de nada! – Falei em um fio de voz falhado.

- Estela eu posso conversar com ela? É rápido.

- Pode sim dona Amanda.

Estela saiu do quarto e foi para sala.

- Filha, eu sei o que você viu no quarto, me perdoe por aquilo, eu peço a você que não conte a ninguém, ninguém mesmo, ninguém da nossa família. Por favor. Pode ser?

- Eu estou muito decepcionada. – Lágrimas ridiculamente se formaram.

- Tem muita coisa que seu pai e a minha família não precisa saber.

- Algo que a senhora não deveria ter feito. – Revirei os olhos

- Eu estou errada.

Eu não a respondi. Engoli seco e novamente fechei os olhos.

- Ei! Escuta... Desculpa Alice.

- É difícil esquecer.

- Por favor.

- Não consigo.

- Se você me prometer uma coisa eu te prometo outra.

- O que é? – Ainda mantinha meus cílios entrelaçados.

- Não conta para ninguém, logo eu farei alguma que você quer muito.

- Não mãe, eu não quero nada.

- Eu sei que você gosta do... Qual o nome dele mesmo?

- O que o Paul tem haver com a situação?

- Estou falando do Jortin, Justêin, Just... – “É Justin.”

- Então! Se você me prometer isso, eu te dou um ingresso para o show dele.

- Não quero ingresso, eu tenho dinheiro, eu posso comprar. O que vai me adiantar isso? Meu pai não vai deixar mesmo. – Arfei injuriada.

- Eu posso fazer isso. Você só precisa depositar um pouco da sua confiança em mim, eu sou sua mãe. Você nasceu daqui – passou a mão na própria barriga – eu te amo mais que tudo, o que eu menos quero é te magoar Alice.

Alice mordeu os lábios um tanto nervosa.

- Justin Bieber?

- Justin Bieber! – Dessa vez ela pronunciou corretamente o nome.

- E quem vai comigo?

- Você vai sozinha.

- Mãe, me deixa dormir. Próxima piada, ok?

- Sério. Eu compro a passagem agora mesmo se você me prometer que não vai contar a ninguém aquilo.

- Mãe, está muito tarde para a senhora ficar fazendo piadinhas, e outra, eu ainda estou com raiva.

- Vou ligar e falar com o seu pai, você vai amanhã mesmo de manhã cedo. Você quer?

Eu apenas a olhei assustada.

- Eu falo a verdade. Você quer ir? Agora ou nunca mais.

- Quero. – Falei incrédula.

- Me espere aqui.

Minha mãe saiu do quarto e pude ver a Estela entrar.

- O que ela queria?

- Ela estava me perguntando se eu queria ir conhecer o Justin Bieber.

- O quê? E o que você disse?

- Nada. Só concordei após algumas ironias, sabe que é o meu tipo, né?! – Falei ainda olhando para porta.

- Você é maluca. Você tem que ir. É o seu sonho. Ei! O que deu nela, afinal?

- Melhor não falarmos sobre isso. Minha mãe está vindo, posso ouvir os seus passos.

Segurava em suas mãos a sua carteira de couro enquanto entrava em meu quarto e exalava seu perfume por cada canto dali.

- Você quer ir mesmo?

Apenas assenti com a cabeça. Estava deitada na cama ainda.

- Vou comprar a passagem agora pela internet.

Não respondi, ainda estava sobre efeito de choque.

Minha mãe ligou o computador e abriu o Mozilla Firefox, clicou no site de viagem e comprou a passagem. Estranho, não sabia que ela tinha facilidades em mexer no computador assim, o pior é que não me pediu ajuda.

- Comprei. – Ela me alertou enquanto a passagem estava sendo impressa.

- Isso é verdade, mesmo?

- É. Amanhã as 10 esteja pronta, pois seu pai te levará ao aeroporto. Arrume suas malas agora.

- E a Estela? – Perguntei

- Tudo bem, amanhã eu vou para casa. - Estela

Eu a olhei assustada. A passagem havia sido impressa, eu a verifiquei e pude perceber que aquilo não era brincadeira da minha mãe.

- Onde eu vou ficar?

- Em um hotel. Já fiz a reserva aqui. Está sendo impressa.

- Bom... – puxei ar e tomei coragem - Obrigado.

Minha raiva havia sumido instantaneamente, mas algo dizia bem lá no fundo que eu estava um tanto alegre.

-

Estela me enchia de perguntas idiotas e expectativas em vãs. Não estava muito com espírito de festa, não naquele momento. Minha mãe estava traindo o meu pai, na própria cama deles. Isso é repugnante.

- Mãe? – Bati na porta.

- Fala, pode entrar.

Eu entrei.

- Estava chorando?

 - Não, eu só estou feliz por você, filha.

- Ah. – Tentei agir parcialmente normal - Eu vou ao show do Bieber... Mas, em que lugar eu vou ficar?

- Você vai ao camarim dele.

- JURA? Ah, desculpa... Jura? – Diminuí o tom de voz ao notar a tristeza estampada em seu rosto rosado e pálido.

- Sim, juro.

- Obrigado.

- Por nada.

Saí do quarto e tomei banho. Fui dormir após tudo estar arrumado. (malas, malas, vocês insistem em parecer menor do que são, né?)

[...]

- Acorda Alice. – Ouvi a voz da minha mãe.


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Notas finais do capítulo

Bom, eu postei hoje... QUINTA-FEIRA porque eu estou de CASTIGO e nesse momento eu estou ESCONDIDO no PC.. culpa de quem? Da : LuizaBlasi . Podem bater nela (eu deixo). Obrigado mesmo pelos revierws, vcs são de mais! Se eu sair do castigo, eu posto esse sábado, se não.. só quando eu escrever o próximo capt (ou o próx sábado) BEIJOS! ♥