Apenas Um Sonho escrita por Rebecca


Capítulo 2
(pergunta típica)


Notas iniciais do capítulo

MUITO OBRIGADO PELOS REVIEWRS! Desculpem por não postar mais cedo. 01:35 da madrugada agora,tenso. CAPÍTULO XOXO DE MAIS, O FINAL É QUE ESTÁ LEGAL. ESTE SÓ MOSTRA MAIS O COTIDIANO... AGUARDEM! (RISADINHA DO MAL)



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Chegamos em casa. Eu saí do carro e fui direto para o meu quarto... Claro, só após adentrar a porta aberta da sala e passar pela cozinha que estava com um cheiro de morango... O que havia me deixado com vontade de ir lá, “Bom, daqui a pouco eu vou lá roubar os morangos que a minha mãe comprou.”

À tarde toda em casa após almoçar, quer coisa mais legal que isso? Puro tédio! A não ser... Ok, eu me lembrei dos morangos da minha mãe e fui lá de fininho roubá-los. Eu, ladra de morangos, estou convencida disso.

- Peguei no flagra. – Alguém falou por trás de mim consequentemente me dando um susto.

- É que eu não resisti. – Falei olhando para minha mãe colocando o prato do almoço na pia.

- Pode comer. Eu já fiz uma vitamina para o seu pai. Se você quiser, tem mais na geladeira. Esses foram os que sobraram. – Amanda.

- Obrigado. Vou comer. – Falei tirando a caixa de morangos que estava no fundo da geladeira.

- Vou ao mercado. – Ela falou ajeitando o cabelo.

- Compra chocolate para mim mãe?

- Vou pensar. Seu pai vai sair. Comporte-se. E, mais tarde, faça tudo como combinado, não deixe seu pai descobrir que eu deixei você ir ao shopping. – Ela falou fechando a geladeira que eu deixara aberta.

Levei comigo a caixa de morangos até o meu quarto. Liguei o computador e fui para o twitter.

Um seguidor a mais... Eu fui ver.

Justin Bieber is following in twitter.

Como assim?

Minha empolgação foi tamanha que o meu último morango caiu no chão “Ei, Justin! Vai ter que me dar outro morango!” – resmunguei enquanto limpava a sujeira.

Ó Deus. Obrigado! – Naquele momento uma lágrima escorreu pelos meus olhos.

Felicidade detectada.

Fiquei muito feliz. Mesmo.

Mandei uma DM para ele.

- Thanks for to be following me. I’m happy. Thanks.

Eu fitava as minhas unhas mal pintadas à espera dele. “Cai na real, ele só te seguiu.” Justin não me respondeu. Mas, o que vale é a intenção e o fato dele estar me seguindo no meu twitter pessoal. Talvez, meus olhos verdes com castanho o seduziu. (Nada a ver!)

Fui assistir a um filme no computador. Pirates of the Caribbean. At worlds end.

Coloquei a legenda e o áudio em inglês, para treinar o meu inglês, eu já fiz curso duas vezes e me formei. Mas, treino pouco.

Acabei dormindo. (Ninguém aguenta ficar esperando os três barcos se chocarem no final, né?)

[...]

“Maldito celular, eu ainda te jogo na parede.”

- Oh my Gosh! I love him, isn’t he perfect? You can be my queen, yeah I show you how work it. – Aquele aparelho telefônico tocou. (não posso xingar, repete comigo… não posso xingar!)

Acordei assustada de mais para desligá-lo. Seis horas da tarde. Shopping, shopping...

Vesti uma roupa e chamei um táxi.

- Pode me esperar aqui rapidinho? Vou buscar a minha amiga. – Pedi ao motorista que tinha uma cara nada agradável. “Rabugento!”

- Tudo bem, mas vá rápido, o taxímetro está ligado. “É você quem vai pagar?”

Entrei na casa dela e de cara, sua mãe estava me esperando sentada no sofá.

- Alice sua mãe deixou você ir ao shopping?

- Deixou sim Fernanda. – Respondi confiante

- Você não está mentindo, né? Porque é até estranho seu pai deixar você ir a esses lugares.

- Alice?! – Estela Pollak

- Vamos, tchau Fernanda.

- Tchau meninas. Cuidado Estela!

- Pode deixar Fernanda. Vamos logo então Estela, o carro está nos esperando. – Falei rápido.

- O quê? – Falou espantada. - Você está namorando? - Fernanda

- Não. Eu falo do cara do táxi. - Respondi

“Depois eu que sou a maluca...”

- Menos mal. – Fernanda.

“O que tem de ruim em eu namorar? Que preconceito, hunf!”

Descemos e entramos no táxi.

Roupas: - Estela e Alice - http://www.polyvore.com/cgi/set?id=24260112&.locale=pt-br

-

- Já podemos ir moço. Topa pro shopping. – Disse

- O que você aprontou?

- Dorme lá em casa? – Mudei de assunto.

- Sim.

Chegamos lá. Dei meu dinheiro ao taxista e ele me agradeceu.

- Agora vamos comprar roupas. – Falei feliz.

- Ok. Mas, qual tipo de roupa? Do Justin Bieber?

- Justin Bieber tem roupa, por um acaso?  -

- Sim. Ele tem. Por um acaso ele anda pelado? - Ironizou

- Cala boca garota!

 “Ela me tira do sério. JESUS!”

   Eu praticamente a obriguei a entrar em uma loja que tinha várias coisinhas atrativas, e adivinha? Tinha coisas do Justin. Deu para perceber que eu já amei a loja... Né? Estela Chata Pollak ficou de ‘nhêco nhêco’ “Que gíria é essa? Eu estou pior que a minha avó, tenho que rever isso aqui hein” com tanta coisa sobre ele. Uma funcionária um pouco mais alta que eu, um tanto simpática, se aproximou de mim e disse:

- Olá, boa noite. Posso ajudar?

- Estou vendo umas coisas legais para comprar, tem como você me falar o seu nome, por favor, no caso de eu gostar de algo, eu poderei te chamar. - Falei

- Laís, qualquer coisa é só chamar. – Falou sorridente.

- Sim. – Estela falou.

   Nós andamos na pela loja igual a umas baratas tontas encantadas com tudo aquilo. Pegamos um carrinho de compras e colocamos tudo que víamos pela frente dentro. Por final, o carrinho estava cheio e naquele dia tudo estava em promoção. Bom para mim, não? Afinal, meu pai não vai brigar comigo, só vai brigar... Se vir o que eu comprei.

 Saímos com várias sacolas de dentro da loja, todos ficaram me encarando. Que foi?

- Nossa! Você vai conseguir levar esse tanto de sacolas?

- Na hora de ir embora eu chamo um táxi, do mesmo jeito que vimos, voltaremos.

- Vai comprar mais alguma coisa?

- Não. – Falei.

 Meu relógio marcara 22h15min. Eu e Estela corremos para fora do shopping. Chamamos um táxi. Chegamos em casa com várias sacolas. Minha mãe ainda não estava em casa. Estranho. Muito menos meu pai. Estela ligou para sua mãe. Eu liguei para a minha, falei que eu estava terminando de fazer meu dever de casa. – Eu sei, eu minto de mais. - Eu fui à cozinha e Estela veio atrás de mim. Fizemos um lanche rápido e ela se lembrou do meu segredo.

- Me mostra agora.

- Tudo bem. Vamos ao meu quarto.

Subimos e eu mostrei o fundo falso que eu tinha em meu guarda-roupa.

Tenho um pequeno esconderijo em meu guarda-roupa, aquilo só serve mesmo para eu me distrair e colocar coisas do Bieber lá dentro, para meu pai não ver.

Estela gostou muito, embora me achasse um pouco exagerada por ter feito tal coisa. Arrumamos tudo lá dentro. Coloquei os objetos e as roupas que eu comprei. – Está faltando alguma coisa aqui. – Comentei.

Liguei o computador. Abri o site do mercado online. Havia várias tentações para eu comprar, entretanto, eu tive que me conter e escolher o que era de extrema necessidade.  Comprei um sofá de dois lugares roxo. No outro dia ele chegaria.

- Minha mãe disse que eu não poderia dormir aqui hoje, só amanhã.

- Puxa. - Fiquei triste – Eu te levo até a porta.

Ela foi-se embora.

   Aquilo se chamava Santuário Bieber, eu não sou normal, então não me culpem por isso.

Abria-se a porta do guarda-roupa com a chave, logo uma pequena portinha se destacava timidamente lá, pela qual que foi aberta pelo Paul Louis. Ele conhece o meu pai, esse garoto tem uma mão de ouro (Paul me dá a sua mão? Quero dinheiro!). Sabe construir diversas coisas. “Por que eu estou comentando sobre ele?”

Entra-se dentro e tem uma pequena sala, como se fosse um esconderijo, um lugar em que eu pudesse viver com o meu ídolo sem ter que me preocupar com meu pai. Embora o que eu estava fazendo podia ser perigoso e me custar um terrível e longo castigo, eu arrisquei tudo só para ficar em um cantinho que fosse só meu. Em meu SB tinha um sofá roxo (iria chegar ao outro dia), uma mesa de centro preta, um tapete de veludo roxo e só.

-

Fui dormir. Minha mãe e meu pai chegaram em casa, mas não perceberam nada.

-

   Eram dez horas da manhã de um novo dia, acordei feliz e disposta para arrumar o meu SB. Tudo o que eu fiz pela manhã foi levantar-me da cama (óbvio) e ir direto ao banheiro escovar os dentes e pentear o meu cabelo, que por sinal, estava muito embaraçado.  Terminei de fazer a minha higiene e fui à sala.

- Bom dia filha.

- Bom dia mãe.

Meu pai entrou na cozinha e deu um sorriso forçado para mim. Mal humorado, é?!

- Mostre-me suas mãos. - Pai

- O que tem nelas? – Olhei assustada.

- Que esmalte é esse, Alice? – Júlio, pai.

- Um esmalte.

- Que cor é essa, quero dizer?

“Ele é daltônico?”

- Vermelho.

- Vai tirar este esmalte cor de vermelho agora.

- Não pai, por quê?

- Porque eu estou mandando! Vá!

   Subi para o meu quarto e tirei o esmalte.

  Olhei para o meu relógio de pulso e vi que já estava perto da hora do montador chegar para trazer o sofá, e meus pais ainda estavam em casa. “Droga, eles não vão trabalhar não? Logo hoje que é segunda-feira.”

- Pai, não vai trabalhar? – Perguntei descendo as escadas e vendo-o ler o jornal.

- Vou sim. Daqui a pouco eu vou me arrumar.

- Hum. Cadê a mamãe?

- Foi à casa da sua tia.

- Que horas ela volta?

- À tarde.

- Vou subir.

- Tchau filha. Vou me arrumar agora, já estou atrasado. Agora que percebi.

   Meu pai subiu e foi se arrumar, enquanto que eu subi e fui tomar banho para esperar o carinha que iria vir trazer meu sofá.

[...]

   Quando meu pai saiu, uns vinte minutos após o carinha chegou. Eu o convidei para entrar. Deu tudo certo.

   Arrumei a casa, como sempre... - Vem cá, eu virei empregada? Acho que não, né? – Peguei meu celular e mandei um SMS para a Estela.

 Oi amiga. Vem para a minha casa agora, se você puder.

Uns treze minutos depois ela já estava em minha porta.

- Oi, entre.

- Oi.

- Venha aqui comigo.

   Eu a puxei até o meu quarto e mostrei à ela o meu SB novamente. Tranquei a porta.

- Oh, meu Deus. Isso aqui está ótimo.

- Ah, obrigado.

– E a tua mãe e o seu pai? Um dia eles terão que saber certo?!

- Sim. Mas, prefiro não pensar nisso agora.

- Verdade, mas... – Interrompida.

- Por que você tem que sempre ser a chatinha da história? Desencana!

Ela me olhou sem graça e franziu os lábios.

- Desculpa! É que você é muito pessimista.

-

   Já eram 3 horas da tarde.

- Que horas sua mãe chega?

- Daqui a pouco, não sei.

[...]

- Narrador de Fora –

   Às horas se passaram ligeiramente. Amanda, mãe de Alice, já havia pegado um táxi pra ir à sua casa. Após chegar lá, primeira iniciativa que a bela moça tomou foi de verificar se tinha alguém em casa.

- Júlio? – Chamou Amanda.

- Saiu. – Alice gritou do quarto.

- Onde ele foi?

- À casa do amigo dele.

- Que amigo?

- Não sei.

- Faz muito tempo que ele saiu?

- Não.

Amanda pegou o celular e fez uma ligação. Após isso foi ao quarto da Alice.

-toc toc-

- O que você está fazendo?

- Jogando videogame com a Estela.

- Tudo bem, fique quieta. Tchau.

Amanda fechou a porta do quarto um tanto que apressada e desceu as escadas contando os degraus.

- Narrado por Alice -

- Eu ganhei. Quer ir outra vez?

- Antes eu preciso comer alguma coisa. – Estela

- Vou buscar refrigerante e biscoito para comermos.

- É Coca-Cola?

- Sim, por quê?

- Vai acabar com o teu fígado.

Revirei os olhos e fui andando até a cozinha, deixando a garota ‘preocupada com o meu fígado’ esperando no quarto. Peguei o refrigerante e fui procurar o biscoito, mas não achei.

“Onde minha mãe guardou os biscoitos?” – murmurei enquanto tateava o fundo do armário com esperança de encontrar alguma guloseima.

Fui perguntar a minha mãe onde estava.

Abri a porta do quarto e...

- Filha?! – Gritou minha mãe assustada cobrindo-se com o cobertor.

- O que significa isso? (pergunta típica)


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Notas finais do capítulo

Obrigado à todas que estão acompanhando a fic.um beijo para: Milinha_Robsten .. sweet_R .. LohAnny .. larisbieber. vocês são de mais *-*VAMOS FAZER UM ACORDO? SE EU TIVER 6 REVIEWRS NESTE CAPÍTULO,EU POSTO ANTES DE SÁBADO! OK? CONTO COM VOCÊS :) BEIJOS LINDAS E OBRIGADO! u.u