Sua astúcia e petulância eram notáveis. Sabia que falara coisas erradas, mas agia como “o” correto.
Justin, o magricelo abelhudo, que enfiava sua querida mão por belos lugares do corpo de Alice e ainda soltava um sorriso filho da mãe entre seus profundos beijos com a garota que tinha suas pernas trincadas sobre sua cintura, sentia-se confortável. Aquele certamente era um lugar onde tudo podia fazer. Sem riscos. Sem receios. Sem interrupções. Tudo bem, tudo bem... Era apenas um banheiro qualquer de uma boate rica, mas porque não exagerar na descrição? O local era limpo, embora fosse o banheiro feminino. O espaço não era tão grande, mas o cabia lá.
Bieber sentia seu corpo mole. O efeito das bebidas que ele tomara fazia exibição. O menino não deixava Quarterolli tomar ar, não se desgrudando de seus lábios. Ele a empurrara na parede do lugar, deixando-a confusa.
– Você vai sentir o que é ser mulher de verdade. – Sussurrou em seu ouvido, causando-lhe um arrepio momentâneo, enquanto ele puxava seu cabelo com certa força.
O astro teen estava um tanto agressivo, literalmente. Mas, nunca perdia sua sensualidade. Justin desceu subitamente suas mãos até o joelho de Alice, juntamente acompanhado de seu corpo. Ele se encontrava ajoelhado no chão e suas mãos puxavam, ou pelos menos arriscavam arrancar a calcinha da sua garota.
– Não gosto de reparar, mas essa roupa não combina com você! – Sorriu safado e mordeu sua coxa, logo a apertando.
Justin beijava suas coxas e apertava suas pernas, ela revirava os olhos de prazer e sentia sua intimidade latejar, com tão pouco toque, mas com muito tesão. Uma de suas mãos ia movimentando os dedos sob o clitóris de Alice. A circulação era rápida e forte, fazendo-a tombar sua cabeça pra trás e gemer alto. Quarterolli gemeu bem alto, não se importando se alguém vai ouvir ou não. Aquilo estava gostoso demais pra que ela se importasse com outras coisas.
Bieber introduziu dois dedos em sua intimidade, enquanto sua língua de movimentava de lá pra cá nela. Começou a se movimentar mais célere e mais potente, ele entocava até o fundo, fazendo-a sentir seu corpo tremer e ondas elétricas passarem pelo seu corpo, aumentando o calor cada segundo mais.
Ela fechou os olhos e ofegou baixo, sentiria que se ele continuasse a se movimentar daquele jeito, gozaria fácil. E não queria isso.
Alice sentiu que estava quase chegando ao ápice, enquanto Justin aumentava a velocidade de seus dedos e apertava sua cintura com força com a outra mão, seguramente ficaria um belo roxo ali. Ela sentiu seu corpo ficar tenso, e segundos depois relaxar. Bieber continuava entocando. De súbito, as entocadas ficaram lentas até pararem de vez.
Ele subiu e a puxou mais, colando seus corpos literalmente. Alice passou a ponta dos dedos pela nuca dele, aprofundando o beijo. Suas línguas se movimentavam rapidamente dentro das suas bocas, as mãos dele desciam até seu bumbum, apertando e ela percebeu que ele ainda estava bem excitado.
– Meu sonho tem seu rosto, meu desejo tem seu nome. – Bieber sussurrou.
– Que pena, pois não ficaremos de igual pra igual. – Sua esperteza se mostrava aos poucos.
Mal Justin se levantou, Alice vestiu sua calcinha e o agarrou, beijando-lhe de inesperado.
– Que tal uma vodca? – Sussurrou em seu ouvido, apertando seu pênis por cima da calça.
– Se você cuidar de mim quando eu ficar bêbado, quem sabe. – Pegou a mão de Alice e a introduziu dentro de sua Box, entrando em contato com seu membro.
– Mas você quem é o “Doutor Bieber”! – Ela o alertou, ainda em transe. Ele havia lhe dado muito prazer minuto atrás.
– Esquece “Doutor Bieber”! Hoje eu sou o paciente e você será a minha “enfermeira sensualmente gostosa”! – A ajudou a excitá-lo, conduzindo sua mão a acariciar a glande de seu membro.
Não diria que não havia sentido falta daquilo, porque mentiria. Seu pensamento só conseguia imaginá-los juntos. Para sempre. Mas, o pra sempre, sempre se vai.
– Acho melhor você ir tomar a vodca! – Puxou sua mão de sua calça e sorriu saliente.
Bieber não entendera. Em sua testa, uma interrogação estava cravada como tatuagem. Por que ela tinha que agir conforme máscaras? Pra cada desejo seu, agir conforme algum personagem anônimo? Alice era imprevisível e carregava uma única expressão em seu agir: foda-se.
Ele a puxou de volta pelo braço, logo a segurando pelo cabelo e tentando rasgar sua roupa, a fim de transar logo com a mesma. Estava fora de si, não agia conforme sua ética. Alice tentou empurrá-lo, ainda achando que aquilo era uma brincadeira, mas em vão. Bieber a puxou pelas pernas, colocando-a em sua cintura, logo entrando em contanto com sua intimidade. Justin invadiu sua boca sem permissão. Alice não considerava aquilo uma violência, era apenas falta de vergonha na cara e exagero na bebida alcoólica. O adolescente a fez sentir seu membro pulsante em sua parte íntima. Ele abocanhou seu seio esquerdo violentamente, o chupando, ora passando sua língua por lá, ora beijando-a.
Nada daquilo foi planejado. Alice após receber “carinho” do astro, quis ir embora, deixando-o na mão, assim como ele fez com ela, depois de xingá-la com palavras torpes. Mas, Bieber estava bêbado há tempo e não se controlava. Agia por impulso, fazendo movimentos violentos.
– Pra conquistar uma mulher, use a cabeça de cima, porra! – Alice conseguira desprender-se do garoto e arrumar sua roupa como estava. Sentia-se furiosa. Certamente, caiu em si e percebeu que o garoto estava feroz e fora de si. Apesar de muito querer ficar ali e ajudá-lo a se levantar do chão, já que com o empurrão que dera no menino, o mesmo caiu assustado. Porém, ficou atordoada e saiu do banheiro, destrancando a porta principal.
“Garoto estúpido e idiota!” – remoia-se por dentro.
“Primeiro, esse babaca me impede de conversar com o Julian, depois tenta transar comigo à força!” – Andava apressada, ao notar que Justin a seguia.