Apenas Um Sonho escrita por Rebecca


Capítulo 23
Namorada.


Notas iniciais do capítulo

OBRIGADO BELIEBERS E AFINS PELOS REVIWRS :)
Sejam bem-vindas, novas leitoras.
Estou pensando em escrever mais caítulos.. enfim.
Boa leitura, crianças.



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Do outro lado da situação, havia uma garota que lia a bíblia e refletia sobre seus atos.
- Eu faço tudo errado. – Penalizou-se. – Como posso ser tão tola?
Estava em adultério. Namorava um garoto e o traía. Por mais errado que ele fosse não podia. Não segundo as ordens de Deus. Tinha que consertar aquela situação.
Pegou seu celular e digitou uma mensagem ao celular do Erick.
“Estamos terminando. Não me ligue mais. Eu não gosto de você. Saiba que eu te traí, assim como você fez comigo. Adeus. Até nunca mais. ALICE”
Enviou. Aliás, comentando sobre mensagens, lembrou-se de sua melhor amiga, com quem nunca mais tinha se comunicado.
“Oi Estela, que saudades, amiga. Olha, logo, logo estou voltando para o Brasil, ok?! Eu te amo”
Quarterolli jogou o celular longe e se deitou na cama. Lembrava-se claramente da hora em que abriu aquela maldita porta e viu sua própria mãe com outro homem.
E aquela Selena Gomez? Agora, talvez, a atual namoradinha, segundo Alice, do tal Justin. Não gostava dela. Não por isso, óbvio. Imagina se ficaria de ciúme bobo por causa daquele garoto. Imagina! Alice a odiava por ela ser filha da Mandy, aquela biscateira que ficara com seu pai entre lençóis. Nojo!
Subitamente, rememorou-se de Jas. Ah! Pra quê falar dela? Se a mesma estava na Austrália já? Não valia a pena.
Ryan... Bom, não ligava mais pra ele. O mesmo poderia transar com a metade daquele hotel, que Alice não daria a mínina.
Sua mãe, sua protetora... Sentia sua falta.
Tentava esquecer o que seu pai fizera com a coitada da sua mãe, que agira por pura defesa. Ó mulher inocente!
- Quê que eu to fazendo? – Alice repreendeu-se por estar criando um teatro em sua mente, com vários personagens, dos quais ela os julgava sem clemência.
“bip”
Levantou-se correndo e quase se jogou no chão em busca do celular repousado ali, no tapete. Era sua mãe. Uma mensagem dela.
“Olá filha, estou com saudades. Eu tomei coragem e vou conversar com o seu pai. Seja o que Deus quiser. Eu te amo, cuide-se. Amanda”
Sorriu ao ler que sua mãe havia tomado uma decisão definitiva. Aquela conversa mudaria a vida de Alice para sempre. Ela poderia continuar rica, com seu pai e sua mãe juntos. Ou com a hierarquia inferior, sujeitando-se a perder todos seus luxos que sempre se acostumou a tê-los. Mas, sabe qual era a parte legal de ficar pobre? Ainda teria sua mãe lá, junto com ela.
Alice estava jogada na cama, pensando sobre seus pais, quando alguém esmurrou a porta.
Levantou-se e colocou um roupão, afinal, estava apenas de sutiã e calcinha transitando pelo cômodo.
Abriu a porta de uma vez e deparou-se com ele.
- Ah! – Bufou visivelmente chateado – Pensei que eu iria te encontrar de calcinha e sutiã de novo. – Fez bico e olhou para Alice.
- Perde os dentes, mas não perde a graça não é garoto?
- O que é perder os “dentes” com um soco seu, sendo que o meu “coração” você me roubou apenas com um sorriso?! – Adentrou o quarto da mesma, sem ser convidado.
Alice não respondeu. Apenas o observou, queria ver o que o garoto ia fazer. Ela parecia menos severa.
- Não vai me expulsar? – Justin sentou-se em sua cama, observando a bagunça de livros abertos ao redor dela.
- Que você quer? – Soou seca. A mesma fechou a porta do quarto e juntou-se ao seu lado.
- Adivinha com quem eu estou falando?
- Comigo? Agora? Dã? 
- Não nesse sentido. Eu voltei a falar com o Ryan. – Deixou, “sem querer”, sua mão escorregar e ir se repousar sobre a mão de Alice.
- Ótimo! – Falou indiferente, mas por dentro, sentia-se feliz pelos dois voltarem a ser melhores amigos. Tudo como antes, antes dela chegar e estragar tudo.
- E sabe quem vai comigo tomar um sorvete? – Justin entrelaçou sua mão a dela, ainda não olhando em seus olhos, apenas fitando o ar em sua frente.
- Sua vovozinha?
 - Não! Você. – Agora, olhou em seus orbes.
- Quem te enganou? Eu não quero sair. Eu tenho que estudar. Tchau. A porta é ali. – Soltou sua mão da sua e saiu andando.
Justin não desistiu, alço-se ligeiro e surpreendeu a garota por trás, agarrando-a pela cintura e juntando-a ao seu corpo quente.
- Tem certeza que você quer isso? Quer que eu vá embora? – Sussurrou em seu ouvido.
Alice hesitou em afastá-lo.
- Não vai se virar? Pra poder olhar nos meus olhos e falar que me odeia? – Rastejou as palavras. – Não é assim que você mente? Não me olhando nos olhos? Hum? – A provocou. Queria que ela se virasse para poder beijá-la.
- Eu não te odeio.
- Então você confessa que me ama? – Justin falou sorrindo de leve em seu ouvido, apertando-a mais, querendo sentir seu corpo protegido em seus braços.
- Eu não te odeio, mas também não te amo. Você é indiferente pra mim. – Mentiu.
Na verdade, Alice o amava de todas as formas conhecidas. Todas as brigas fora apenas uma coisa passageira de seu relacionamento com o garoto. Apenas, não gostava de assumir que já estava na dele de novo.
- Já que você pensa assim, então se eu te beijar, também não vai fazer diferença. - Levou sua mão ao seu rosto, virando-a para sua direção.
Justin a apertou contra si e passou seus lábios em seu pescoço, fazendo a menina fechar os olhos de estímulo. As mãos de Alice se abaixaram para o bumbum do garoto. Bieber riu nasalmente com o aperto forte que sua garota dera em seu bumbum e fez o mesmo, apertando-a contra si.
 - Direitos iguais. – Daí, a garota não pôde rebater, pois seus lábios não eram mais seus, já pertenciam ao garoto que sempre foi o dono do seu coração.
 Bieber levou sua mão até sua cintura, por dentro do roupão, não deixando Alice liberar espaço entre eles. Ele separou seus lábios e os desceu até o pescoço da garota, novamente. Mas, agora, percebera que sim, ela estava de calcinha e sutiã, como na maioria das vezes acontecia. Deu beijinhos em seu ombro, após despi-lo, retirando uma pequena parte de seu roupão que tapava aquela área. Alice iria se entregar, mas aquelas malditas palavras vieram ao seu sentido: “Você é uma vadia que só quer transar. Quando nos beijamos, você quase me chupou e, se bobear, eu iria “comer” você no banco de trás do meu carro importado.”
- Sai! – O empurrou com força.
- Fiz algo de errado?
- Sai do meu quarto, por favor! – Lágrimas queriam sair, expressando sua dor em ter aquelas lembranças, mas Alice era mais forte, pelo menos naquele momento.
- Desculpa! – Ele deu passos para trás, e logo, indo embora.
Alice não mudara seu coração, ele ainda era parelho a antes. Só que sua consciência insistia em atrapalhar.


Alguns dias depois do ocorrido, única coisa que restava em lembrança para a Alice era “sendo que o meu “coração” você me roubou apenas com um sorriso?!”. Justin ainda estava com Selena. Ele parecia querer brincar com os sentimentos de Quarterolli, o tal motivo concreto, para que a mesma não querer se aproximar dele.
Encontrou-se com o Butler alguns dias também, queria alguém para conversar, já que Mama Jan tinha sumido do hotel, não tinha nem sinal dela.
“Por que ele não termina com a Selena, se o mesmo diz que me ama?”
Era assim. Lamentava-se. Mas, quando o mesmo vinha, o mandava embora. Agora, era Alice quem comandava.

Luzes coloridas cortavam o ar, iluminando algumas dançarinas que faziam pole dance no palco. Mama Jan segurava um copo de uísque na mão e balançava o corpo timidamente, mexendo os quadris enquanto seu cabelo curto se remexia de lá pra cá. Alice mantinha-se sentada numa cadeira, de frente ao barman. Ela apenas observava de longe, todas aquelas mulheres com os seios de fora e shorts minúsculos, que se esfregavam num cano de ferro. “Parecem até funkeiras” – Riu de seu pensamento.
A festa estava animada. Graças a Deus tinha saído um pouco do hotel pra curtir a noite. A fumaça do recinto a deixava u pouco confusa à aparência das pessoas que dançavam ao som de Did It On ‘Em com a voz polêmica de Nicki Minaj. Quarterolli afastou-se de Mama Jan, que agora recebia cantadas de um moreno claro.
Alice saiu pela multidão, dançando como ela. Precisava se enturmar. Algumas garotas olhavam de esgueira para a mesma, talvez porque Quarterolli não estivesse com cigarro ou bebida alcoólica na mão, aliás, não se enturmaria nesse jeito. Ouviu uma voz longínqua chamando por seu nome.
- Oi! – Justin a puxou pra um canto vazio e menos barulhento da boate.
- Até aqui você me persegue?
- Culpa do Ryan, foi ele quem me contou sobre a festa. – Sorriu.
- Ok. Você já me viu, agora já pode ir procurar alguma stripper pra se divertir. – Na verdade, ela não querida ter dito aquilo.
- Se é assim... – Justin deu meia volta e começou a andar. Sabia que ela interviria, notou pela imprecisão do olhar de Alice.
- Fica! – Deu um passo ao seu encontro – Ou melhor, se você quiser pode ficar aqui - abaixou o tom de voz inicial – mas sem gracinhas! – alertou, recuando.
Justin riu e ficou ao seu lado, observando-a, após ter se virado e voltando pro mesmo lugar que tinha saído.
De súbito, o celular de Alice começou a tocar Monalisa do Panic at the Disc. Era o toque especial para quando Estela, sua melhor amiga, ligasse, pois era sua música preferida.
“Droga” Alice sussurrou rejeitando a ligação.
“Não posso atender agora, depois eu te ligo. Te amo xoxo” Enviou a SMS e colocou o aparelho no bolso novamente.
Quando Alice olhou para o lado, viu Justin bebendo batida de maracujá, logo fez careta.
- Não gosta? – Agitava a bebida com o canudo.
- Não! – Se afastou.
Justin não ligou. Contrariada, Alice sorriu para um rapaz negro, com músculos definidos e sorriso sedutor. O tal cara foi ao encontro de Alice, já que ela sorriu para ele. Justin estava entretida com seu copo e não percebeu o homem se aproximar.
- Oi linda, como é o seu nome?
- Alice e o seu? – A garota correspondeu.
- Julian. Meu Deus! Você é daqui? Eu nunca vi uma norte-americana tão... Tão... – passou a língua nos lábios e os mordeu em seguida – tão perfeita!
- Na verdade, eu sou Brasileira, mas de qualquer forma, obrigado. Você quem é bonito. – deu corda, gostando do assunto.
- Só podia ser! As Brasileiras são as mulheres mais bonitas do mundo. Eu já visitei o Brasil.
- Que interessante! Sabe falar alguma coisa em português? – Curiosa.
- “Brasileiras é Gostosa” – Se embolou e errou na concordância das palavras.
Alice riu do sotaque do rapaz. Cômico. Justin percebeu a agitação e deixou seu copo de lado para ver o que estava acontecendo ali. Um cara dando mole pra sua garota? Não podia!
- Com licença! – Entrou no meio dos dois e abraçou Alice pela cintura, colando seus corpos. – Algum problema com a minha namorada?! – Olhou dos pés a cabeça o cara e fez uma cara de nojo.
O tal de Julian não se intimidou.
- E se tiver o que você vai fazer? – Estufou o peitoral e tentou olhar fundo nos olhos do garoto.
Justin tirou o boné de marca da cabeça e não se deixou levar pela audácia.
- Você não vai querer arrumar briga com o JUSTIN BIEBER, não é? – Esse era o lado bom de ser famoso.
Julian fitou Justin por alguns segundos e logo saiu de seu campo de visão. Ao menos uma coisa, o tal de Julian conseguiu: conheceu o Justin Bieber, que tal?
- ONDE JÁ SE VIU UM NEGÃO FORTE DAQUELE JEITO “PEIDAR” PRA UM MOLEQUE COMO VOCÊ? CADÊ OS MEUS DIREITOS DE PAQUERAR? DESDE QUANDO SOU SUA NAMORADA? VOCÊ NÃO MANDA EM MIM, ENTENDEU?
Justin sempre declarou a mídia que quando tivesse uma namorada, se ela falasse de mais, ele a calaria com um beijo.
Bieber deu um passo para frente e a puxou pela cintura novamente, já que Alice tinha se afastado dele para tagarelar. Sua língua a invadiu sem permissão, mas logo ela gostou. Menos palavras, mais atitudes.
Embora Alice não quisesse ceder, Justin já havia arrastado-a para um canto mais “reservado” da boate.


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Notas finais do capítulo

DEEM UMA OLHADA NA MINHA NOVA FIC? POR FAVOR? http://www.fanfiction.com.br/historia/174820/Meu_Sonho É AQUELA QUE EU DISSE QUE A MENINA FALA COM O JUSTIN POR SONHO.
Beijos lindas e até os reviwers :*
NÃO SE ESQUEÇAM: B DE BOM, C DE CONTINUA E R DE RUIM!