Apenas Um Sonho escrita por Rebecca


Capítulo 20
Objeto de Desejo


Notas iniciais do capítulo

Eles não são perfeitos? http://24.media.tumblr.com/tumblr_lqxm6pmXoR1r0knr1o1_500.jpg
Obrigado a todas. *-*
ERICK = PERSONAGEM NOVO!
ATUALIZADO: Capítulo inspirado nas músicas de: Paula Fernandes, Luan Santana, Banda Calypso.



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Jan pega o celular e sai acompanhada da garota de cabelos extensos. Alice tenta parar de pensar no Justin e no Ryan, mas é impossível. Smith a convida para se sentarem-se à mesa ao seu lado, se encontrava em uma lanchonete agora, longe do hotel.

- Como andam as coisas Alice?

- Bom, pra começar, eu principio meu intercâmbio logo, logo.

- Um mês? – Inquiriu Jan contente.

- Um mês. – Deu um sorriso cândido.

- Viu seu ídolo por aí?

- Não me diga. Eu o conheço agora. Acredita que ele está no nosso hotel? Eu nem tive tempo de te contar.

- Sério? – Fingiu espanto – Ele é legal?

- Acho que eu posso confiar em você, né?

- Totalmente.

- Nós nos conhecemos por acaso, acabamos saindo algumas vezes e quase rolou um beijo, mas um dos seus amigos, o tal de Ryan, o de olhos azuis, que de início, pensei eu, ser castanho. Chegou a Los Angeles e começou a me flertar, sendo que estava quase tudo certo entre eu e o Justin. O meu problema é ter dado confiança e até liberdade para o Ryan e acabar me ferrando!

- Que houve? – Enfiou rosquinhas na boca.

- Ele me beijou, mas o Bieber não ficou sabendo. Nessa mesma noite, o Bieber me levou para sair e até rolou o nosso primeiro beijo – pausou – e um ‘quase pouco a mais’. Entendeu?

- Sim, você tem 16. Pior se tivesse 12.

- Bem, na festa que você me convidou para ir, o Ryan, que eu não sabia que estava lá, me cortejou e acabou me beijando novamente, porém, o Bieber apareceu bem na hora. Foi um fuzuê danado! Desde então, o Justin me odeia. Eu ainda o amo. Não teria dedicado parte dos meus atos a ele, se eu não o quisesse perto de mim de verdade. Eu o amo muito, e o pior de tudo, não mais como Belieber, e sim como... – Não completou, levou suas mãos ao rosto e o tapou. Desatou a chorar discretamente.

Sabe quando você ama uma pessoa e não consegue parar de pensar nela? Sabe quando esta pessoa te da um simples ‘oi’ e você fica sorrindo feito um bobo durante um bom tempo? Sabe quando essa pessoa não está bem e a partir dali, você também não se sente bem, pelo simples fato dela não estar bem? Sabe quando você está mau e fica super bem só por aquela pessoa está bem? Sabe quando você vê aquela pessoa e seu coração bate tão forte que sentes as batidas dele sem colocar a mão no peito? Sabe quando você a abraça e não quer nunca mais soltá-la, quer ficar ali abraçado com ela pra sempre? Sabe quando você sonha com ela e seu dia já começa ótimo? Sabe quando você ama cada pedacinho dela? Sabe quando parece que o seu amor por ela cresce ainda mais a cada dia? Sabe quando você está apaixonado e não consegue mais se imaginar sem aquela pessoa? Sabe quando você sente que aquele amor vai durar pra sempre? Sabe quando você a ama e não consegue mais imaginar nenhuma do seu lado ao não ser ela? Sabe quando você a ama todos os dias da sua vida e sentes que ela não te ama? Alice sabia.

- Você explicou o que houve para ele?

- Duas vezes. Humilhei-me, praticamente, na frente daquele garoto. Justin me disse coisas terríveis. Tudo bem, eu também tenho culpa nessa história, mas eu não merecia ser tratada daquela forma.

- Daí, o que você fez?

- Como o Justin me odeia e não quer me perdoar, eu estou com o Ryan, por enquanto.

- Vocês estão namorando?!?!

- Não! Conhecendo-nos. Ele não é o meu cara certo. Apenas, o tipo certo de garoto errado.

- Você deve apenas seguir seu coração, toda vez que alguém te derrubar, levante-se. Mesmo que doa, mostre indiferença. Quem sabe, você ainda deve ter razão nessa história complicada.

- Difícil! O Bieber se acha o dono da verdade. O pior é que agora, ele está com a Selena.

- Selena Gomez?!

- Sim.

- Complicado!

Alice não se achava boa o suficiente para competir com essa tal de Selena.

Scotter sacode o aquário e o peixinho se agita. Olha confuso para o Justin e diz: “Você realmente acha que está certo? Não está sendo severo de mais com a garota? Ela me parece gostar realmente de você, veio até deixar o dinheiro dos ingressos que você deu pra ela. Justin, você não está escondendo nada? Não precisa falar! Apenas pense e reflita. Você pode estar jogando fora a oportunidade de estar com uma garota incrível como aquela ao seu lado. Apesar de não conhecê-la bem, a garota veio a mim com olheiras. Andou chorando por você!”

- A maioria das garotas chora por mim. – Disse indiferente.

- Você já beijou e teve um rolo com a “maioria das garotas?” – Scotter alarmou.

- Não. - Concordou, derrotado.

- Faça o que quiser.

Scotter sai injuriado do estúdio.

Ryan leva a colher de sorvete a boca e observa Kenny falar.

- Ela deve ter uma explicação.

- Alice omitiu. – murmurou.

- Ela tem que ter um motivo.

- Acho que não é o suficiente.

- Ryan, você praticamente a tomou do Bieber, e agora vai jogá-la fora?

Tratavam de Alice, como se ela fosse apenas um brinquedo, um objeto.

- Ela quem não quis o Justin, não roubei ninguém.

- Alice é verdadeira. Eu nunca a vi contar uma mentira. Há um motivo para essa confusão. Certeza.

Pela primeira vez, Kenny mostrava seu afeto pela menina.

Uma bela manhã com Jan Smith. Foram ao zoológico juntas.

Alice agora se esticava na cama e fitava a tela do Macbook. Sentia falta de sua mãe e seu pai. Fecha os olhos e sussurra com a mão no coração.

“Deus, obrigado pela minha vida. Perdoe-me por ser tão falha contigo, perdoe-me por me esquecer de te agradecer pelas pequenas coisas que consigo na vida. Toma direção dos meus atos, sonda-me e me conhece. Quebranta o meu coração. Transforma-me conforme a tua palavra para que eu seja uma boa pessoa que possa radiar amor ao meu próximo. Enche-me até que em mim, se ache só a ti. Amém.”

Ele se coloca em frente à porta e bate três vezes distintamente.

Alice levanta-se devagar e abre a porta a porta.

- Como vai? – O garoto perguntou com a cara mais lavada do mundo.

- Justin?! – Estava estática.

- Posso entrar? É pra você. – Entregou-lhe uma caixa dourada.

- O que é?

- Bombons.

- Obrigado. – Colocou a caixa no criado mudo – Pode entrar Justin. – Correspondeu as suas expectativas.

- Podemos conversar? – Adentrou o quarto.

- Ao contrário de você, eu aceito conversar.

- Eu to com saudades da nossa amizade, dos dias em que a gente amava se vê. Sou um humano, aqui, na sua frente, a se arrepender. – Disparou.

- Arrepender? – Alice recuou dois passos após Justin aproximar-se em um.

- Sim. Eu não deveria ter te dito aquelas coisas ignóbeis.

- Pois é. E como você percebeu isso?

- Com a sua ausência. Sua presença em minha vida, embora fora apenas em dias, me fez notar algo que eu nunca senti por fã nenhuma.

- E o que foi? – Recuou novamente.

Não se entregaria.

- Eu estou apaixonado por você. Não queria assumir isso, ainda não quero, pra falar a verdade, mas é inevitável não pensar que você está com o meu melhor amigo por culpa minha.

- Culpa sua? – Arregalou os olhos.

- Quando você me contou que ele havia te beijado duas vezes, era pra eu te proteger, ser um cara compreensível, cuidar de ti, fazer você me amar mais do que me ama, a ponto de não existir ninguém no mundo além de mim.

- Sempre foi assim, você é quem não percebeu. Foram anos de amor não correspondido. Mas, quer saber? Agora não dá mais, não quero mais te ver, mesmo que meus pensamentos te pertençam. O amor que existia acabou, então não peça pra voltar, te dei amor, te dei carinho, você não me deu valor. – Limpou as lágrimas que tinham o mesmo saber das de manhã, amargura, ódio, pena.

Justin deu dois passos para frente e segurou com sua mão esquerda, a mão direita de Alice. Sua outra mão possuiu seu pescoço em um leve aperto. Biebs olhou em seus olhos e sorriu sem graça. Sentia-se péssimo.

- Se entrega pra mim, como na primeira vez, como se fosse a primeira vez – aproximou seus lábios de seu ouvido e sussurrou, tirando sua mão de seu pescoço – vai delirar de amor, sentir o meu calor, vai me pertencer – puxou seu cabelo muito de leve e roçou seus lábios sobre suas bochechas úmidas pelas lágrimas – meu coração independente por você corre perigo – seu hálito era sentido pela garota, suas mãos seguravam não mais sua mão direita, e sim sua cintura, apertando-a contra seu corpo.

- Pára! Você agora tem a Selena. – Deu ênfase para “Selena” em forma de mau gosto.

- Você tem ao Ryan e eu não estou comentando sobre isso. – Falou indiferente.

- Eu não te quero nunca mais.

- Nunca diga nunca. – Riu nasalmente.

Alice apertou os cílios e prensou os lábios, ao ouvir aquelas palavras ecoarem pelo quarto.

- Me larga! Eu não quero! – Alterou o tom de voz, mas continuou estática.

- To a fim dos teus segredos, de tirar o seu sossego, ser bem mais que um amigo. – Ele roçou seus lábios aos dela, que não fez nada para interromper.

- Mas, eu não!

- Não diga que não. – Alice sentiu sua blusa ser levantada. – Não negue a você! – Seus lábios foram para o pescoço da garota frágil que estava a ceder – Eu sou o teu corpo inteiro a se arrepiar – suas duas mãos agora estavam por dentro da blusa de Alice, preparando-se para despi-la, enquanto o braço da menina estava envolvendo o pescoço de Justin. – Eu sou o teu desejo mais oculto. Eu sou tua saudade reprimida. – Roçou seus lábios novamente aos dela, logo dando um selinho em Alice.

Ela havia cedido, não conseguiria voltar atrás. Ele era seu ponto fraco.

- Pensando bem, eu gosto mesmo de você e amo ter te conhecido. Sei que nem chegou a imaginar que eu pudesse estar tão ligado a você. Agora, me diz o que é que a gente faz? – Deu espaço para a garota responder.

- Você vai embora e eu finjo que nada aconteceu. – Sugeriu, tentando não se entregar de primeira.

- Eu fico aqui e te possuo.

- Não me ilude. Por favor, sai daqui!

- Você me beija ou você me beija.

- Eu fico com o “ou” e você fica com a parte de sair do meu quarto.

Ele havia humilhado-a. Havia sido horrível, não podia perdoá-lo facilmente.

- Bobinha. – Riu pelo nariz e a tomou por um beijo lento.

Sua língua não tinha permissão para entrar, mas ela logo cedeu. Seus lábios eram quentes, o que proporcionava uma sensação de prazer única a Alice.

As mãos do garanhão apertaram à costa de Alice, aproximando-a a sua pessoa. Quarterolli envolvia-se, mas saiu de seu desanuvio quando uma voz sibilou no cômodo.

- A? Justin?

Ryan ainda possuía a chave da suíte da garota com quem estava ligado. Seus olhos se arregalaram ao ver o seu melhor amigo beijando a “sua” garota.

Alice rapidamente se desgrudou de Justin e ficou sem fala.

- Você vai me deixar pra ficar com ele? – A voz de Justin ecoou pelo lugar.

 A garota confusa olhava de um para o outro.

- Por Deus! O que fazes aqui Ry?

- Ry? – Perguntou Bieber, furioso com o apelido.

- Eu vim conversar com você. – Levou a mão ao topete e o bagunçou de leve.

- Comigo? Mas, foi você quem saiu daqui furioso por uma coisa que eu não tive culpa.

- Por isso mesmo, você não teve culpa alguma. Eu quem fui o grosso da história.

Justin observava atento, tentando descobrir do que se tratava.

- Ora, ora, ora. Ryan Butler apaixonado uma por uma garota? – Colocou-se no meio dos dois batendo palmas em deboche. – Logo, você! O garanhão! O menino mais galinha de todos nós? – Riu pelo nariz, de costa para Alice.

- Não mais que você! E a Jas? Hum? A modelo?

- Modelo? Do que você está falando? – Alice perguntou.

- Ryan, não! – Lançou-lhe um olhar de “não conta, por favor,”.

- A garota com que você transou na festa, antes mesmo de eu me encontrar e beijar a Alice.

- Como é que é? – Alice proferiu indignada, dando-lhe um puxão, a fim de que Justin se virasse e olhasse em seus olhos.

- A... É... – Não tinha o que falar, pois era verdade. – Desculpe. – Abaixou a cabeça.

- Ry, pode nos dar licença? Eu te ligo.

- Tá! – Saiu, fechando a porta atrás de si num estalo.

Alice respirou fundo.

- Pode iludir suas meninas com poucas palavras. Pode ser o melhor da vida delas e não querer nada sério. Faça-as acreditarem que você vai mudar, que você vai deixar de querer todas e vai querer só uma. Mas vem me contar depois. Deixa eu te explicar que elas sofrem por serem mulheres e que um dia você vai achar uma que não seja tão superficial. Será que você não consegue entender o sentimento de uma garota? Dá pra me entender? Eu nunca pedi mais que isso, na verdade eu nunca pedi nada. Eu só me fiz presente e fiz falta pra deixar você existir melhor que qualquer um.

Justin tentou interromper, mas a garota fez sinal de silêncio com um superior “shiu”.

- Por tantas verdades inconstantes, por esses rumos nada-certeiros, eu lhe encontrei. Não foi a maior virada de sorte que poderia me acontecer. Assumo isso; como também assumo que em nada me agrada essa situação. Sabes bem de qual situação eu falo. Eu me deixei levar, e eu ando por aí sendo levada. Se não é desesperador? Claro que sim, amor, é a coisa mais desesperadora que já passei.  – Ironizou com o “amor”. - Imagine ser guiado por braços que não passam calor. Eu morri de frio querido. Congelei-me uma noite dessas e me peguei em uma espécie de autodestruição. Foi exatamente isso. Eu me autodestruí. Deixei que os teus olhos castanhos tivessem mais poder sobre mim do que eu mesma, e querido, isso foi caminhar diretamente para o abismo.

Tomou fôlego, Alice.

Olhou de um lado para o outro e fitou o garoto estático, prestando atenção em suas palavras.

- Você sente? Você me sente, amor? Eu te sinto. Em todos os momentos, desde quando abro os meus olhos até os instantes finais de meu dia. Sinto-te durante cada respiração e como dói. Sinto-te durante cada piscar de meus olhos e durante cada passo que dou. Sinto-te pelas ruas, te sinto por aí. Mas eu te sinto aqui dentro, querido, como um fantasma que nunca desistiu de me atormentar. Garoto corajoso está me desafiando, não é? Está tentando medir o quanto eu aguento. Está tentando ver quanto tempo eu levo até que um surto maior me envolva; até que eu saia correndo desesperadamente e te perdoe como se nada tivesse acontecido só porque supostamente, você me acha uma belieber insana. Eu só irei acalmar meu coração com o mesmo remédio de todas as noites; saudade, saudade, saudade. É que eu repito isso ás vezes. Não, não é loucura. É apenas intensidade. Já sentiu tanta saudade ao ponto do coração encolher e chorar baixinho? Sinto todas as noites. Sinto saudade. Sinto você. Eu fecho os olhos pensando que meus problemas vão sumir, e quando os abro, eles estão lá, esperando-me para continuar a me assombrar.

Justin sentia seus olhos marejarem.

- Quando você entrou por essa porta hoje, eu sorri. Era só um sorriso. Não era sinônimo de alegria. Era só uma resposta falsaNão significa que eu esteja bem.E era só um sentimento. De maneira alguma eu permiti que crescesse e tomasse conta do meu coração, e muito menos o destruísse depois. Você! Só você é o culpado disso tudo estar acontecendo! – Limpou as lágrimas com a manga da blusa.

- Me perdoe. – Era só o que ele tinha pra dizer.

- Quem diria, hein? – Gargalhou em meio às lágrimas.

- Nós podemos ficar juntos!

- Iria me enganar?

- Não! Eu ia te contar!

- Quando? Parou. Reflexiva.

Nada o garoto respondeu.

-Falou que eu era uma vadia, disse que eu provavelmente já tinha dormido com o Ryan. Você se achou o dono da razão, como se você fosse o garoto mais certo da Terra e não cometesse erros. Humilhou-me verbalmente, machucou meus sentimentos, brincou com o meu caráter e ainda me tratou como se eu fosse uma prostituta, que só que saber de se deitar com homens. Bem que alguém me falou “vai ver você ainda tem razão nessa história complicada”. O pior é que eu estou tendo certeza disso. Você é o Justin Bieber? Hm, legal. Como tal, você é ótimo, mas como o Justin Drew Bieber, decepcionou-me. Qualquer garota no meu lugar, sendo uma belieber, teria se cortado ou entrado em depressão. E quer saber por quê? Porque você machuca as pessoas. Eu sou diferente de todas, pois eu sirvo a Deus. Se Deus é por mim, quem será contra mim? – Limpou as lágrimas e apontou o dedo na cara do garoto que estava parada, sentado, em sua cama – Você? É você? – Gargalhou – “Ele me invocará e eu lhe responderei, estarei com ele na angústia” Já ouviu essa frase, não é? É da bíblia! Sabe quem esteve aqui quando tudo dizia que não? Deus! Ele me encorajou a prosseguir. Eu não tinha se quer vontade de sair desse quarto com medo de esbarrar com você e a Selena no corredor, juntos, como um casal perfeito e feliz.

Sentou-se no chão e pegou uma tesoura perto da mesa de centro.

- Sabe que eu quase te perdoei agora? Se não fosse o Ryan pra me contar a verdade, você nunca faria isso. Sabe isso aqui? – Passou a ponta afiada da tesoura no pescoço e impulsionou, quase se furando – E se eu fizesse isso? Você faria o quê? NADA! Não é? Eu morreria e não faria falta pra porra de ninguém – soou dramática – Aliás, Eu não quero mais você.

Justin levantou-se subitamente e segurou em seus braços.

- Sai fora, me larga. Não quero olhar em sua cara. Você já tem uma mulher. Por que não me falou que só estava afim de mais um caso? Eu juro que jamais ia querer, nem mesmo aquela noite de prazer. Acreditei nessa paixão, mas percebi que fui só um troféu que vai ficar em sua coleção. Me esqueça! Se manda de uma vez, desaparece! Você se enganou ao meu respeito, pensando que eu ia ser mais uma em sua mão quando você resolvesse me querer de volta. Sai fora! Não quero fazer parte dessa história! Não sou seu objeto de desejo, fique longe de mim, esqueça o meu coração. Você nunca vai ser homem pra mim!

Justin a soltou e ficou pasmo. Ela o olhou fuzilando-o. Ele foi-se embora.


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Notas finais do capítulo

só vou postar o ano que vem se eu não receber 15 reviewrs. VOCÊS SÃO 31, ok?
Estou tirando meu tempo do inglês e estudos para a prova que virá por todas, mas não tenho reconhecimento.