Apenas Um Sonho escrita por Rebecca


Capítulo 21
NÃO! Não queria lembrar-se de seu nome.


Notas iniciais do capítulo

1 - Mariah Yeater é uma vadia feia pra krl!
2 - OBRIGADO LINDAS pelo 13 reviews, que não foram 15, mas foram de coração!
3 - Fiquei com pena de vocês e vim postar! A Fic está no fim...
4 - Estou triste!
5 - Nova história em breve... É sobre uma garota que se comunica com o Justin por sonhos, mas ela o odeia!
OBRIGADO BELEBIEBERS LINDAS e quem não é também ;)



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Definitivamente Ryan e Justin não trocavam nem um olhar mais. Se antes eles estavam apenas no “bom-dia”, agora não mais desejavam estar no mesmo país.

A vicissitude das coisas que se sucediam era assustadora.

“Já que tive que seguir em frente mesmo sem saber onde iria chegar, arrisquei. Foi difícil, mas nem por isso eu parei.” – Pensou Alice.

Um novo lugar, tudo diferente. Aquilo era um novo mundo.

- Olá Srta. Quarterolli. Bom-dia. – Apressou-se em dizer, a dona do lugar.

- Bom-dia dona Mandy.

- Apenas Mandy, pra você, por favor.

Tudo ocorrera muito bem. Só teria que passar a noite e a manhã no hotel, consequentemente, veria menos o Justin e se focaria nos seus estudos.

Era apenas uma escola, mas talvez, poderia salvá-la dos seus problemas. Talvez, também, essa possibilidade seja vã.

Era o seu intercâmbio.

Todos percebiam que ela embarcava numa luta para achar um sorriso verdadeiro no meio de todos os teus choros. Ela deveria ser forte, mas sua força havia ido embora há muito tempo. Alice não era de ferro, muito menos resistente. Queria dar um tempo com tudo e finalmente poder colocar as coisas em seus devidos lugares. A mesma tentava reconstruir a si própria. Era movida por lembranças e recordações de algo que nunca mais vai voltar. Sua felicidade? Provavelmente. Ela estava esgotada e não via graça em nada. Era como se o vento pudesse lhe derrubar. Era exatamente assim. 

- Aqui vai ser seu quarto, mas como você dorme em hotel, né? Quase não ficará conosco. Passará apenas o período da aula em nossa escola. Eu te coloquei com a melhor aluna que nós temos para dividir o quarto com você.

- Obrigado. Quem é? – Temia.

- Jas Marie. Mas, nós a chamamos, geralmente, de Jas.

- Tudo bem. – Assentiu contente, aliviada.

Mal Alice sabia que viria problemas pela frente. Jas, a modelo com quem Justin teve um caso.

Jas Marie ficava naquela escola pelo mesmo período de tempo que Alice ficaria. Afinal, também morava em LA, não era turista.

As aulas foram animadas, mas Alice não havia visto ainda essa tal de Jas.

Tateou singelamente seu bolso e mandou uma mensagem ao Ryan Butler.

“Venha me buscar no [endereço], aliás, precisamos terminar a nossa conversa. Esperando-te. A”

A menina adentrou o quarto pela derradeira vez, apenas para pôr lá, suas apostilas ganhas.

Alice olhava a tela do celular. “Mãe”. Atendeu.

- Oi mãe. Benção?

- Deus te abençoe. Como foi?

- A aula foi descontraída. Não quis me destacar tanto, respondendo coisas óbvias que a professora perguntou para a turma. Mas, eu preciso conversar com a senhora.

- Sim, filha. Diga.

- Por que a senhora traiu o meu pai? – Foi direta.

- Por quê?

- Sim, eu quero saber. – Suspirou.

- Há dois meses, seu pai viajou para negócios. Eu fiquei aqui em casa, enquanto você estava passando uns dias na casa da Estela, sua melhor amiga. Resolvi ligar para o seu pai, só que quem atendeu não foi ele. Eu sei que Deus abomina traições. A pessoa quem falou “alô” do outro lado da linha foi uma americana ou sei lá o quê. Eu conversei com a mesma e ela me contou que estava dormindo com o seu pai desde que ele havia chegado a Los Angeles, cerca de uns dois dias. Tudo o que eu consegui descobrir, sem me identificar como esposa do Júlio, foi que essa mulher se chamava “Mandy” e tem uma filha chamada “Gomez”. Fiquei completamente magoada e com raiva. Só depois de ele voltar ao Brasil, eu tomei uma decisão: traí-lo também. Eu te pedi – Amanda suspirou – para não contar para ninguém, pois se a nossa família soubesse, eu não teria para onde ir com você. Quando eu me casei com seu pai, meu pai, seu avô, não me apoiou. Ele mandou-me escolher entre não me casar ou ir ficar com o Júlio, sem voltas. Eu não me arrependo, pois tive uma filha linda, você. Só que a nossa riqueza pertence ao seu pai, ou pelo menos, boa parte dela. Se morássemos sozinhas, você não teria luxo algum. Minha relação não é tão boa com seu avô desde a época em que eu conheci seu pai. Isso me magoa tanto. Eu não tenho apoio familiar. Somos eu, você e seu pai. Aliás, eu e você. Vou te contar uma coisa que me decepciona muito: seu pai resolveu beber depois que chegou de LA. Ele bebe escondido dentro do seu próprio carro, para que ninguém descubra. E outra, nosso dinheiro está indo embora com o vício desse homem. Minha situação não e nada fácil. Só Deus é quem me ajuda, me compreende e me dá forças para continuar. Ele não sabe que eu o traí. Apenas você. – Deu um suspiro profundo e lágrimas rolaram sobre sua face.

Respira fundo, garota! Engole o choro, sorri. Você consegue, repete comigo. – Repetia Alice, em pensamento.

Quarterolli ficou estática. Por isso o cheiro de bebida no carro do pai quando iam para o aeroporto.

“- Você está feliz? - Sim, muito. Quem diria né! Aliás, que cheiro é esse neste carro? - Que cheiro minha filha?

- Parece de álcool, bebida alcoólica. – fiz careta. - Você já cheirou bebida alcoólica, Alice? – Indagou mudando de assunto - Não pai. Mas... –interrompida-, - Estamos chegando ao aeroporto já.”

- Eu quero que você seja o oposto do seu pai... E de mim!

Alice prendeu a respiração por alguns momentos, para não chorar.

- Filha! Eu juro pra você! Eu juro tá? Eu não vou fazer mais aquilo com ninguém, foi a única vez. Eu sei que você pode sentir isso, pode sentir o que eu senti, porque você já passou por isso. Não de forma tão suave como a minha, sua vez foi de forma intensa. Mas, você sabe o que eu passei. O que eu senti. O que eu sinto. Você é a única pessoa com quem eu posso confiar. Por favor, filha. Não me julgue. Eu compreendi que o seu pai só concordou em te deixar ir para LA, porque ele provavelmente tinha planos de ir te buscar e se encontrar, aproveitando, com essa tal de Mandy. Filha, eu te amo... – Fungou, limpando os olhos.

- Mãe, eu te amo! – Alice desligou o celular.

Sua cabeça dava voltas impetuosas. Não conseguia raciocinar. Por que tantos problemas? Por que tantas coisas numa hora só? Sua respiração estava afoita e a mesma mordia sua própria almofada para não fazer algo drástico. Não acreditava. Por que com ela? Por quê? Queria entender qual o motivo que o mundo tinha contra a mesma. Não entendia. Nunca seria uma garota normal. Aliás, nem se quer considerava-se uma. Era do tipo sentimental, do modo médico, desequilibrada. Pensava em fazer uma besteira ali, mas não deixaria sua mãe sozinha. Sentia-se um lixo por julgar sua mãe. Tinha repugna de seu pai.

Alice respirou fundo e limpou as lágrimas. Ficou cerca de três minutos com a mão nos olhos, com os mesmo fechados, observando a escuridão do desconhecido. Seus braços apoiavam sua cabeça e seu cotovelo incomodava o osso de sua coxa que sentia o peso de tudo sobre si. Respirava pela boca. Por quê?

Mal Alice pôde pensar em começar a fazer algo sensato, dois vultos místicos adentraram o quarto. Alice mordeu os lábios, a fim de engolir o choro e respirou fundo, ainda de cabeça baixa. As risadas cessaram subitamente. Os passos se tornaram mais lentos. Alice temia estar sendo vigiada, mas levantou o olhar.

- Oi. – Arriscou Selena.

A menina não entendia. Jas Marie, provavelmente seria aquela garota ao lado de Selena. Por que elas estariam juntas?

- Olá. – Olhou da branquela para a morena ao seu lado.

- Você é a menina nova? – Jas inquiriu insatisfeita notando os olhos vermelhos de Alice.

- Sou. Prazer, Alice. Você é a Jas, não é? – Colocou um sorriso falso no rosto. Jas assentiu.

O pior momento de sua vida é quando tudo está desmoronando ao seu redor e você ainda tem que colocar um sorriso no rosto, para parecer feliz e forte.

- E você? – Virou-se para Selena. Sabia seu nome, mas não demonstraria inferioridade.

- Selena!

- Você também estuda aqui?

- Eu sou a Selena Gomez, minha mãe é a Mandy, a dona e diretora daqui. Eu só vim ficar um pouco com a Jas.

- Mandy? – Queria que ela confirmasse.

- Sim, Mandy Gomez. Problemas? – Arqueou uma sobrancelha.

- Nenhum. Vocês são amigas?

- Somos. – Jas abraçou Selena. – Mas é uma pena que eu vá à Austrália e tenha que ir pra minha casa logo, arrumar minhas malas, senão eu ficaria aqui, te perguntando o que você fez pra sair com o cara mais famoso da atualidade. – Zombou.

Selena não prestara atenção.

- Você é modelo? – Mudou de assunto, não dando confiança para a afronta da garota.

- Linda como eu, impossível não ser.

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Agora Alice entendia.

Aquela era a Jas, a modelo que transou com o Justin durante a festa que a Mama Jan a convidou. Foi ela quem estragou boa parte das coisas. Sentia uma raiva enorme tomar mais conta de si. E a Selena? “Mandy” “Gomez” “Los Angeles”. Ela era a filha da cachorra que dormira com seu pai. Mandy, sua mãe, que dormira com seu pai, perdendo seu respeito e caráter.

Não podia ser. Não queria estar no mesmo ambiente que aquelas cobras.

Jas Marie: A filha da puta que fez sexo com o Justin. Justin Bieber: O canalha que cuspiu grosserias e humilhações para Alice. Erick: O garoto mais idiota do planeta e que merecia sofrer por amor. Ryan Butler: Não ouve explicações e sai do quarto dos outros rebolando feito uma bichinha emburrada. Alice Quarterolli: A menina errada e burra, mas também frágil e iludida.

- Hey! Eu estou falando com você! – Selena a sacudiu de leve.

- Desculpe. – Tirou sua mão de seu ombro com nojo de sua origem, sua mãe.

- Que foi?

- Não toca em mim. Não gosto. – Levantou-se da cama e antes que pudesse sair do quarto, Ryan o adentrou curioso.

- Oi A. Oi Jas. Oi Selena. – Chegou abraçando Alice e depois as olhou.

- Oi Ryan. – As duas responderam. Selena com normalidade, mas Jas com surpresa dos dois estarem juntos.

- Finalmente você chegou. – O abraçou novamente. – Vamos, temos muitas coisas para fazer. – Alice olhou dos azuis hipnotizadores dos olhos do Ryan as meninas, ainda abraçadas.

- Vocês são namorados? – Jas perguntou.

Butler e Alice se entreolharam e ela interrompeu.

- Tchau Selena. – Acenou chacoalhando os dedinhos no ar, com pose de patricinha.

Ryan soltou-se de Alice e foi cumprimentar as duas.

- Até logo. – Soltou.

Alice procurou as mãos dele e entrelaçou-as nas suas. O puxou até perto da cama e pegou sua bolsa, com ele esperando-a.

Foram embora, deixando as duas em cochicho total.

- Tchau querido. Vejo você amanhã, tudo bem? – Mandy apressou-se em apertar a mão da aluna.

- Ótimo. – Falsificou uma voz de empolgação.

Entendia também, somente agora, que para ela, era apenas ‘Mandy’ porque seu pai deveria ter contado a mesma que Alice era sua filha.

Dentro do estabelecimento, havia duas garotas que não calavam a boca.

- Como ela consegue? Primeiro, o Justin. Agora, o Ryan. – Jas andava de um lado pro outro.

- Como assim “Justin”?

- Você não sabia? – Perguntou incrédula.

- De quê? – Arqueou as duas sobrancelhas.

- Eles estavam juntos. Eu até tive um lance com o Bieber, dando como resultado, a briga e separação dos dois. – Gabou-se, fitando suas unhas enfeitadas.

- Agora eu entendo. Calma, calma. Não pode ser. Ela não pode ficar perto do Justin. – Andava agora, junto da Jas, de um lado para o outro. – Ela tem que ficar com o Ryan!

- Não! Eu quero o Ryan! Você acha que o Ryan vai me deixar assim pra ficar com ela?

- Isso já faz tempo, Jas!

- Não! Faz meses. Você se lembra quando ele era o maior galinha? Pediu-me em namoro e no outro dia já estava pegando outra? Lembra-se como ele me iludiu?

- Eu me lembro. Mas, você vai pra Austrália daqui a dias. Não vai poder ficar com ele.

- Não importa! Eu quero ao menos a minha última noite.

- Depois disso, o que você vai fazer?

- Esfregar na cara dessa tal de Alice que quem manda é eu.

- Mas, daí ela vai correr atrás do Justin!

- Ela não quer mais saber do Justin! Você acha que se ela não quisesse, já não estaria com ele há muito tempo? – Riu nasalmente.

Selena calou-se, receosa.

- Eu vou ter a minha noite com o Ryan, depois disso, vou falar pra Alice. Só por maldade mesmo. Quero que todos se lembrem de mim, mesmo após eu sair de LA. – Jas planejava tudo.

- Você é quem sabe, mas se ela for atrás do Justin, eu te esgano!

 - Hoje. Essa noite vai ser o meu dia. – Ria vencedora.

- Débil! – Selena pegou sua bolsa e a arrastou Jas para fora daquele lugar.

Ryan e Alice adentraram o hotel juntos.

- Pode começar. – Deitou-se na cama e esperou que Ryan principiasse a conversar.

- Bom, ele é mesmo seu namorado? – Esperava ouvir “não”.

- Digamos que não.

- Então, porque ele sabe de coisas íntimas suas?

- Posso confiar em você?

- Pode. – Ele sentou-se ao seu lado.

- Quando eu estava no Brasil, eu fui pedida em namoro pelo Erick. Ele fazia de tudo pra me conquistar. Eu até gostava dele. Na verdade, eu o amava. Daí, eu aceitei. Ele todo dia queria que nós fizéssemos sexo, mas eu não estava pronta. O garoto todo dia dizia que me amava. Todas as pessoas a minha volta, me diziam que ele estava me traindo e que estava apenas me usando. Eu não acreditei, afinal, era apaixonada pelo mesmo. Uns dois meses de namoro, eu cedi. Nós transamos. Eu me senti a garota mais especial do mundo, pois Erick era o meu namorado, e no momento, dizia-me que me amava e que eu era a única garota que ele tinha se apaixonado verdadeiramente. O Erick tinha fama de “garanhão” na escola, mas pra mim, ele não era aquilo. Eu dormi na sua casa esse dia. Havia falado pra minha mãe que iria pra casa dele, mas pro meu pai, que eu iria pra casa da Estela, minha melhor amiga. Nós, nos dia seguinte, fomos juntos para a escola. Na hora da saída, eu o vi, beijando a garota mais popular da escola. Foi então que eu acreditei que o Erick tinha me usado e que mentia pra mim, que na verdade, eu não significava nada pra ele. Eu o esperei terminar de beijar a tal garota, atrás do mesmo. Quando ele se virou, me viu e ficou assustado. Seus amigos estavam perto de nós. Foi mais ou menos assim: “É assim que você me ama?” “Amo? Eu não te amo.” “Ã? E ontem? E o nosso namoro?” “Eu só queria provar pros meus amigos que eu conseguiria qualquer mulher, qualquer uma.” “Eu sou qualquer uma?” “Eu sou responsável pelo que eu falo não pelo que você entende!” Daí, o mesmo sorriu sarcasticamente e fez um ‘toque’ na mão do amigo, zombando de mim. “Você me enganou?” “Você acha que eu sou de só uma? Sou indomável. Aliás, você estava ótima ontem à noite, me deu prazer como ninguém” Todos começaram a rir. A garota que o beijou, também ria de mim. Foi horrível. Eu saí dali chorando e contei tudo pra minha mãe. Ela nunca me julgou, e eu, recentemente a julguei. Eu me sinto tão culpada. Hoje em dia, ele corre atrás de mim. Não ligo mais, mostra o quanto eu fui forte, que dei a volta por cima e o fiz voltar correndo, mas dessa vez, fui eu quem o traí. Eu saí de lá o namorando. Mas, você acha que eu levo isso a sério? Não. De jeito nenhum. Eu sou a melhor. Eu dei a volta por cima. Mas, acima de tudo, ainda tenho medo de entrar num relacionamento e acontecer o mesmo que houve com o Erick, e agora, Justin.

- Fica tranquila, eu posso ser o seu melhor amigo, acima de tudo. Eu tenho a pior fama possível, eu já pensei em ficar com alguém enquanto estou com você. Não sei dizer bem o que te dizer agora. Eu sei que é um momento difícil, cheio de problemas à tona, mas eu não quero namorar você, pois por mais que eu tente, eu não consigo ser só de uma. Desculpe A – limpou suas lágrimas, pela primeira vez chorou em sua frente – você já sofreu tantas coisas. Eu me arrependo por ter estragado sua vida, se não fosse por mim, você estaria feliz com o Justin até hoje, minha linda. – acariciou seu rosto e sorriu – Perdoe-me. – Por fim, abraçou Alice.

- Quer saber Ry? Eu sempre soube que entre nós não sairia nada como um namoro. Você não é o meu padrão de garoto. Eu já sofri tanto em relação a relacionamentos. E sabe o que mais me encanta em você, nesse momento? Sua humildade de consertar um erro antes de cometê-lo, admitindo sua fraqueza pra mim e me evitando mais sofrimentos. Não há o quê te perdoar, você foi ótimo pra mim nesses dias. Nós podemos ser ótimos amigos, seremos melhores amigos se você quiser. Desculpe por te encher o saco com os meus problemas, desculpa por tudo. – Não saiu de seu abraço.

- Desculpa por ter falado coisas ruins pra você no dia em que o Erick te ligou e eu atendi. Desculpe por atender suas ligações sem sua permissão. Desculpe por ser tão imaturo e te roubar do meu melhor amigo. Desculpe! – Ryan saiu de seu abraço e Alice passou a costa de sua mão no rosto do garoto, limpando seu arrependimento em forma de lágrimas.

- Desculpado. Somos melhores amigos agora? – Alice.

- Claro! Perdi um melhor amigo, mas ganhei você, minha nova melhor amiga. – Sorriu e a abraçou.

- Como foi seu dia hoje?

- Normal. O Justin não fala mais comigo, Selena estava lá na suíte conosco. – Revirou os olhos – Acho que só. Depois disso, eu fui a um clube encontrar alguns amigos e é isso.

Agora, eles não mais estavam juntos como algo a mais de “melhores amigos”.

- A melhor coisa é quando um relacionamento acaba em amizade. – Alice sorriu e disse suas últimas palavras, antes do Butler sair de seu quarto, contente.

Alice deitou-se novamente na cama.

Agora ela podia chorar de verdade, sem ter medo de alguém vê e julgá-la sem saber de nada.

Lembrava-se do quanto o Erick tinha sido canalha com ela. Agora, a mesma estava no topo.

Alice foi traída pelo Erick, depois se vingou do mesmo. Sua mãe foi traída pelo seu pai, e agora, vingou-se do mesmo.

Deus me diga: Por que eu julguei a minha mãe? Se eu ainda faço a mesma coisa que ela fez?

Traíra Erick com Justin e Ryan. Ao se lembrar disso, riu vitoriosa. Ninguém a colocaria para baixo, tão baixo, mas baixo mesmo, como o Erick fez, novamente.

Pegou seu celular e mudou seu toque. Sentia-se inspirada ao ouvir aquela música.

“Skyscraper”. Demi realmente era uma grande mulher dentro de uma pequena menininha.

Acabou adormecendo pensando em sua vida. Na quão vadia Mandy era. No quanto Erick mudara depois de tudo, agora era ele quem ligava e enchia o seu saco. Como Jas era soberba. O quanto Ryan se mostrou um garoto legal e compreensível, apesar de seus defeitos. O que o Justin... NÃO! Não queria lembrar-se de seu nome.

Apenas sentia-se uma criatura má por julgar sua própria mãe.

“Em paz me deito e logo pego no sono, porque só tu Senhor, faz-me repousar segura” Salmos 4:8

Estas foram as últimas palavras ditas por Alice antes de cair em profunda imensidão aleatória, mais conhecida como sono.


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Notas finais do capítulo

Pras fantasmas, copiei uma coisinha da Luiza Blasi.
B de Bom, R de ruim ou Continua!
Vocês que não tem criatividade para fazer review, pode comentar isso. Serve pras garotas que não gostam de comentar nas FICs! Eu era como vcs, mas hoje eu vejo que é feio fazer esse tipo de coisa, se eu leio, eu tenho que dizer o que eu achei!
Beijustin :*