Apenas Um Sonho escrita por Rebecca


Capítulo 15
Quem ela pensa que é?


Notas iniciais do capítulo

1 - DESCULPEM MESMO PELO CPT ANTERIOR, AQUELAS PALAVRAS OBSCENAS!
2 - CAPÍTULO DE SÁBADO.
3 - ESSE CAPÍTULO ESTÁ UM POUCO CONTRADITÓRIO, MAS A FESTA ESTÁ POR VIR E VAI DAR TUDO VERTO /OU QUASE, HUNHUN 6'
4 - CADÊ AS LEITORAS DO COMEÇO DE TUDO?
5 - OBRIGADO POR VOCÊS AINDA ESTAREM AQUI.



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- É um guarda! Fodeu! Fodeu! – Aqueles palavrões não lhe caiam bem, mas fora cômico.

Tentei me esconder, abaixando-me.

- Boa noite. – Ouvi uma voz grossa diferir no silêncio, assim que bateu duas vezes de leve no vidro. Justin abriu a metade dele e tentou parecer simpático. – Boa noite.

- Posso saber o que o senhor faz aqui a essa hora? – O segurança falou-lhe.

- Vim respirar um ar fresco.

- Com a janela do carro fechada?

Justin, seu idiota! Aprende a mentir!

- O que houve? – Mudou de assunto.

- Eu vim avisar-lhe que aqui é uma propriedade particular.

- Ok, obrigado por me avisar. Já estou indo.

- A propósito, seu farol dianteiro está ligado, te percebi por isso.

- Tudo bem. – O silêncio lhe caiu.

O segurança, ereto, na mesma postura, lhe perguntou:

- Não vai se retirar?

- É melhor o senhor fazer isso primeiro. – Balbuciou receoso.

- Tenha uma boa noite. – retirou-se.

TERIA UMA, SE NÃO FOSSE POR VOCÊ!

- Ufa! Foi por pouco.

Sua mão estava sobre o centro de suas pernas, tapando algo que o guarda com certeza não queria ver.

- Seu fecho éclair está aberto. – Ri pelo nariz.

- Pode levantar, ele já se foi! – Falou, rindo e fechando a calça.

[...]

O corredor estava silencioso e vazio, nada atrapalharia a solene noite lá fora; silenciosa e mútua.

- Psiu, meu beijo! – sussurrou.

- Quem sabe amanhã! Tchau Justin. – Mandei-lhe beijos no ar, afastando-me e fechei a porta do meu quarto.

O que eu quase havia feito?

Não me respondam, porque eu sei.

[...]

Eu precisava do Justin comigo naquela cama, mas o beijo do Ryan não me saía da cabeça: Por que ele fez isso?

Sim, eu estava muito: “dada”, “fácil”. Tinha que me valorizar ante aqueles dois. Como eu pude deixar o Ryan me beijar? Como eu pude deixar o Justin me excitar?

Decidido, nada de “carinhos” com o Justin enquanto não  tivéssemos algo sério. Nada de aproximação íntima do Ryan.

Arrependimentos não mudam os fatos, mas reflexões podem diferenciar suas consequências.

[...]

Minha mala estava espalhada no chão, em meio a tantas outras coisas. Tateei a bolsa enorme e puxei uma blusa e um short. Era manhã, o sol cortava o ar através do retângulo da vidraça transparente, o ar úmido invadia o cômodo, havia chovido a madrugada quase toda, a não ser pelo seu início, onde a Lua se refugiava em companhia das estrelas, enfeitando o céu escuro e opaco.

- Yeah, yeah, yeah, girl I wanna... – Algo vibrou em meu bolso.

Meu celular. Justin.

- Alô. – Proferi calma.

- Oi Alice. Tudo bem?

- Estava. O que houve?

- Eu só queria ouvir sua voz.

- Já ouviu?

- Nossa! O que eu te fiz? Tivemos uma noite tão “legal’ ontem.

- E?

- Eu te fiz alguma coisa?

- Vem aqui no meu quarto á 10 minutos.

*tu tu tu tu*

-

Alice jogou o celular na cama, após desligá-lo na cara do Justin. Entrou no banheiro e foi tomar banho.

Alguém bateu na porta.

- Entra! – Berrou do banheiro.

Era Justin.

Ele adentrou o quarto observando tudo, nada lhe escapou da percepção, inclusive aquela blusa jogada à frente da porta do banheiro. Agachou com calma e a recolheu. Um barulho do banheiro ecoou em seus ouvidos, afastou-se um trisco da porta e viu a maçaneta girar.

- Droga! Cadê a minha blusa? – Olhou para a bancada. – Deve ter caído. – Afirmou para si.

Girou a maçaneta e esquecera-se de que o Justin estaria ali.

- Ai! Que susto! – Levou a mão ao coração.

- É a quarta vez que eu te vejo de sutiã! – Sorriu, maliciosamente.

- Minha blusa! – Olhou, pedindo-a.

Era a blusa que eles haviam trocado.

- Resolvi querê-la de volta.

- Não! Nós fizemos uma troca.

- Mas, agora é minha de novo. – Falou o Justin.

- Devolve?! – Inquiriu, Alice.

- Você fica linda assim.

- Jura? Não quero saber, me dá a blusa! – Avançou dois passos em sua direção.

- Vem pegar, mal humorada. – Suspendeu a blusa no ar.

- Me... Dá... – Seus lábios estavam perto dos de Justin, suas mãos tentara, segurá-la para lhe dar um beijo forçado.

- Se você fizer isso, vou quebrar as suas pernas!

Sua mão a largou e foi direto à sua cintura, enquanto jogou sua blusa na cama.

- Se um dia eu quebrasse as minhas pernas, eu me arrastaria até o fim do mundo pra te fazer feliz. – Em seguida, ele a puxou para si, colando seus lábios.

Suas mãos já foram de tentativa em terminar o ‘trabalho’ começado na noite passada. Seus dedos rodiaram sua costa e tentaram puxar o zíper do sutiã de Alice para baixo, tentando tirá-lo.

Foi tudo tão rápido, pois Alice os separou, de súbito e declarou revolta.

- O que fizemos ontem foi errado, eu odiei saber da ideia que Deus ficou triste comigo.  Tudo bem, eu não sou mais virgem, porém, eu não gosto muito de xingar, muito menos de transar com alguém que eu não tenho um relacionamento sério no banco de trás de um carro, isso é ignóbil.

- Você segue muitas regras! – Se aproximou dela.

- São elas que me limitam a fazer o que é certo, apartando de mim as coisas más. – distanciou-se.

- Fazer sexo comigo é algo mau?

- A meu ver, não. Ao de Deus, sim. Não somos casado, e óbvio que não seremos. Justin, eu só não quero fazer as coisas erradas dessa vez. Nós só nos beijamos uma vez! Tem noção? Você não sabe da metade das coisas que eu já passei, então é melhor ficar quieto! – Impôs moral.

- Achas que eu vou te pedir em namoro só porque você está de frescura em não fazer sexo comigo? Aliás, nem deveríamos discutir sobre isso.

- Você deveria me pedir, sim.

- Todos nós somos falhos, Deus sabe muito bem disso. Por quê?

- Eu não quero! Nós nem nos conhecemos direito, aliás, você é quem não me conhece.

- Você acha que Deus se importa em fazermos sexo com amor ou não?

- Se não há amor, não há vida. Se não há vida, pra mim você é algo morto. – O encarou, de improviso.

- Lembre-se: Eu não vou te pedir em namoro! – Riu pelo nariz, alimentando raiva.

- Se é assim, cai fora! – Alice apontou pra porta com o dedo indicador, enquanto seu olhar fixava-se profundamente ao do Justin.

Biebs deu meia volta e bateu a porta do quarto, bufando.

Alice pega a blusa com raiva e rasga. Odeia a ideia de perder o amor de sua vida, ou pelo menos, é o que aparenta ser.

Deitada de costa com a parede, sentada no chão, Alice chorava sem parar. Não gostava de ser objeto de desejo pra ninguém.

- Narrado por Justin Bieber –

Quem ela pensa que é?

Encontrei com Mama Jan Smith no corredor do hotel.

- Justin? O que houve?

- Nada, está tudo bem. – Disfarcei.

- Bom, amanhã, à noite vai ter uma festa super badalada. Você quer ingresso? Eu tenho alguns. – Jan inquiriu.

- Quero. Dê-me dois. Um pro Ryan também.

- Narrado por Alice -

Já havia anoitecido a Lua lá fora, dava um ar calmo e prazeroso.

Quatro batidas lentas na porta, foi capaz de me despertar do transe: Justin.

Levantei-me da cama e fui atender a porta.

- Olá sumida. Como vai Alice? Posso entrar? – Jan Smith

- Claro! Estou levando a vida e como você está?

- Estou bem. Vejo que estás um pouco para baixo. Que tal irmos a uma festa amanhã?

- Amanhã? Não sei, não estou com muita cabeça para isso.

- Vamos! Anime-se! Será divertido. Você vai poder conhecer gente nova, além do que, vai estar comigo, como uma das minhas convidadas. Você vai poder conversar com alguém que não seja as mesmas pessoas de sempre, anime-se!

- Tudo bem, já que insistes.

- Aqui está o ingresso. Iremos juntas. Eu vou passar aqui para irmos. Ok? – Jan sorriu.

- Certo. Obrigado.

Nada como um dia após o outro, mas nada se compara ao amor de sua vida está de bem como você.

A noite chegara, Alice tomava seu banho em paz. No dia passado, não saíra mais do quarto. Apenas, pediu comida em domicílio, que nem sequer era do próprio hotel em que se acolhia.

ALICE QUARTEROLLI: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=34924140

Estava com uma taça na mão, mas era apenas um refresco. Não queria beber, não por agora. Encontrara várias pessoas legais ali. Naquele instante, Jan Smith a deixou curtir a festa sozinha e foi cuidar de cumprimentar as pessoas que chegavam, pois era um pouco conhecida ali.

Olhou para o lado e viu alguém cortar a sua visão rapidamente. Não deu importância e virou-se novamente para frente.

A música era alta e agitada, tocava estrondando tudo.

MÚSICA: http://www.youtube.com/watch?v=sTbd2e2EyTk&feature=related

Seu corpo se remexia de lá pra cá. Tinha vergonha das pessoas desconhecidas ao seu redor.

- Oi gata. Como vai?

- Oi. Bem. – Tentou não ligar para a presença do garoto de olhos castanhos claros ao seu lado.

- Você está acompanhada? – Puxou sua mão e deu-lhe um beijo leve lá.

- Não...


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Notas finais do capítulo

6 - MÚSICA FODA, NÉ? ANSIOSOS PELA FESTA?
7 - GABARITEI A PROVA DE MATÉMATICA /tava fácil, kk
8 - DOMINGO = COPACABANA /BIEBER PARADE
9 - JÁ TENHO LEITORAS PARA AGARRAR O RYAN B, RYAN G E O JINSU. HAHA QUEM AGARRA O ZAC EFRON CMG? /ñ curto mt, + tranquilo
10 - MUITO OBRIGADO MESMO POR VOCÊS ESTAREM SEMPRE COMIGO! JURO QUE POSTO MAIS UM CPT ESSA SEMANA!
11 - BIEBER, UM GAROTO MALVADO! ALICE, UMA RAPARIGA INSANA! RYAN, UM MENINO GAITEIRO. QUER MAIS? SIM! SELENAAAAAAAA... em breve