Como eu omitiria aquilo do Justin?

- Cadê o Ryan? – Justin abriu uma garrafa de água e a bebeu.

Abaixei a cabeça e limpei a minha boca com a mão, discretamente.

- O que foi?

- Nada! Ele saiu. – Fiz cara de má vontade.

- Ele te faz alguma coisa?

Sim, ele me beijou.

- Não, ele só saiu.

- Ah, bem. Eu estive pensando, quer ir jantar comigo?

- Quando?

- Agora.

Eu não podia recusar, ficaria na cara.

- Pode ser.

- Ok, me espere aqui.

Fiquei o esperando.

- Narrado Por Justin Bieber –

Fui até o Scooter e Kenny, que ainda estavam atrás da Mama Jan para lhe falar algo.

- Eu vou dar uma saidinha. – Falei

- Vai aonde? – Kenny

- Vou levar a Alice para jantar.

- Alice? Aquela menina da cachoeira?

- Sim. Ela sim. Tudo bem?

- Tudo Justin. Cuidado! Você vai precisar que eu te leve e faça a sua segurança? – Kenny

- Não. Eu a levarei no meu carro. Acho que ninguém vai nos assediar ou algo assim. – Discorri

- Você vai levar sua fã para jantar sozinho? Ela não é maluca... Fanática... Ou sei lá o quê?! Por que todas são! – Scooter me alertou.

- Ela não é ‘todas’. – Falei

- A Alice é uma boa menina, Scooter, ela é educada e comportada, não há perigo. – Kenny

- Ok. Vou indo. Até amanhã. Tchau.

- Tchau. – Scooter e Kenny.

[...]

- Chegamos. – Falei abrindo a porta do carro para a Alice.

- Obrigado. Você é muito gentil. – Bom... Já é alguma coisa.

Entramos no restaurante e nos sentamos na parte de dentro, onde era o mais particular. Tinha algumas flores vermelhas e brancas em volta das mesas em belos jarros. Meia luz. Perfeito!

- O que você quer comer? – Perguntei.

- Comida brasileira. – Ela falou envergonhada e rodando um anel que ela tinha em sua mão esquerda.

- Posso ver? – Perguntei em relação ao anel.

- Pode. – Alice tirou do dedo e me entregou.

O anel era simples, mas de prata. Tinha uma rodelinha no meio que fazia um barulhinho engraçado. O olhei por dentro e avistei uma letrinha formando inicial: E. O que será? Não perguntei.

Entreguei o anel a ela e agi normalmente.

- Comida brasileira... Qual?

- Sopa de ervilha. É muito gostosa. Se você quiser, pode comer outra coisa. – Alice arqueou uma sobrancelha.

- O que você comer, eu como. – Falei contente.

Pedi a comida ao garçom e rapidamente nos atenderam. Era uma espécie de sopa verde. Interessante.

- Vou comer para ver se é bom. – Raciocinei apanhando a colher.

Coloquei um pouco de sopa na colher e a levei até a boca.

- É gostoso! – Disse.

Provei a sopa, era gostosa. Comemos tudo.

- Você gosta de brigadeirão? – Alice perguntou

- Não sei o que é.

- É muito bom.

- Você quer como sobremesa?

- Se você quiser... – Alice arrumou o cabelo.

Eu pedi ao garçom que preparasse aquilo... Brigadeirão.

- A Jasmine já pediu que eu comesse brigadeiro, é do Brasil, né?

- Sim. Mas, quem é Jasmine? A Villegas?

- Essa mesma.

- Ah! Legal.

Era tipo um pudim de chocolate... Ou sei lá.

- Isso é muito bom. – Falei tirando mais um pedaço.

- Eu sempre pedia pra minha mãe fazer. – Alice disse.

[...]

Chris Brown - Look at me now

Cara maior que um gorila
Porque eu mato todos os caras que
Se metem nas minhas merdas
Melhor proteger sua mina se tiver com ela, porque posso pegá-la
E ela acidentalmente
Pode escorregar e cair no meu pau
Opa, eu disse no meu pau
Eu realmente não quis dizer no meu pau
Mas já que estamos falando sobre meu pau
Todos vocês invejosos falem "oi" pra ele
Eu acabei

Estávamos no meu carro, parados no caminho.

- Você me parece distante. Se for pelo que houve ontem na cachoeira, perdão! Não pude prever que o Kenny estragaria tudo. Garota – eu coloquei o polegar em seus lábios e massageei – eu estou a fim de você e quero muito te beijar. – Fui direto, não aguentava mais rodeios.

- Eu só sou uma fã. – Ela me afastou.

- Você pode ser mais que isso, shawty. – Falei por falar.

- Narrado por Alice Quarterolli –

- Você pode ser mais que isso, shawty. – Ele encostou sua testa na minha e fechou os olhos enquanto seu polegar acariciava meus lábios.

Deu-me tanta vontade de dizer que eu o amava, mas não era o momento certo, ainda mais depois do beijo do Ryan.

- Vem cá! – O puxei agora, para perto.

- Vamos para o banco de trás? – Assenti.

Passei para o banco de trás com ele. Ele deitou-se e eu fiquei sobre o mesmo.

- Psiu, sabia que você fica linda iluminada pela Lua?

Sorri involuntariamente e o abracei.

- Shawty, você está me esmagando. – Sua mão desceu da minha costa, para o meu bumbum.

- Obrigado pelo elogio. – Abaixei o meu rosto e dei um beijo pesado em sua bochecha. Logo, levantei-me um trisco e umedeci os meus lábios enquanto Justin os olhava e esboçava o seu melhor sorriso.

Eu conseguia sentir algo a mais lá em baixo, e temia pelo o que meus lábios eram capazes de fazer.

- O Ryan tentou fazer alguma coisa com você? – Perguntou calmamente acariciando o meu cabelo.

- Por quê? Parece?

- Não sei. Você é quem deve saber.

“*toc toc* - Quem é? – ciúmes! – pode entrar, você já é de casa.”

O calei com um selinho, a fim de que ele não falasse mais sobre aquilo. Não era o momento certo, não mesmo. Eu havia agido errado em beijar o Ryan, ele era atraente? Sim, porém, muito gaiteiro. O que o Justin queria afinal? Talvez amor, talvez sexo. O que o Ryan queria? Sexo. Eu gosto de correr perigos, mas nada como alguém pra você chamar de seu.

Nossas pernas estavam embaraçadas, pelo tamanho curto do carro. Um barulho longínquo soou, talvez fossem carros deslocando-se pela avenida distante. O automóvel estava parado no meio de um matagal abandonado.

Justin começou a distribuir beijos por meu pescoço após desvincular-se do nosso selinho. Os beijos evoluíram para mordidas e chupões, consequentemente eu arfava. O garoto era bom.

- O que foi? – Inquiri após Justin me empurrar de leve contra seu corpo.

- Vire! – Ordenou.

Com dificuldade, eu me virei e repousei sobre o macio assento do carro que tinha uma cor escura. Justin apoiou o seu corpo sobre o meu com o cotovelo direito, sua mãos esquerda apertou minha coxa e a levantou, concluindo assim, uma das minhas pernas encaixada em sua cintura, com ele por cima de mim. Seu corpo todo foi correspondido pelo meu. Minha intimidade entrou em choque com o seu membro, sendo empurrada com voracidade enquanto Justin me beijava pela primeira vez e sua mão livre apertava o meu seio próximo. Aquilo era bom (óbvio). Sua mão invadiu a minha roupa aniquilando escapatórias. Justin me olhou fixamente e sorriu, tomando meus lábios novamente em um beijo guloso.

- Eu posso? – murmurou em meu ouvido empurrando mais seu membro em minha intimidade, me fazendo revirar a órbita de prazer.

- Fica à sua mercê. – O puxei para mim e o invadi com a língua, o mesmo correspondeu. Minha intimidade latejava, minha calcinha deveria estar úmida.

Seus dedos gélidos ultrapassaram os limites da minha calcinha e pela primeira vez na vida, eu pude sentir que estava prestes a ser correspondida pelo amor da minha vida. Senti um calafrio me percorrer, uma tensão apoderou-se de mim. Percebi que Justin gemia de prazer e eu deveria fazer o mesmo, pois o meu clitóris estava sendo estimulado freneticamente.

- Devagar... – Aconselhei.

Seu dedo agora sozinho fazia questão de me agradar. Eu me locomovia em vai-e-vem para ajudá-lo a me dar ápices.

- Tá bom assim? – Perguntou após chupar o meu pescoço. Havia diminuído a velocidade.

Gemi com vontade, ele entendeu como um ‘sim’ e continuou.

- Você gosta disso? – Introduziu ligeiro o seu dedo indicador em minha intimidade.

- Faz parte! – sorri disfarçando a minha vontade de me contorcer, queria gemer alto de prazer, mas se alguém aparecesse ali? Ou ele me achasse muito escandalosa?

- Você é muito gostosa! – Introduziu seu dedo até o fim.

- Ai, caralho! – Arfei – Desculpe, não queria xingar, escapuliu. – murmurei.

- Vadia, eu vou te comer todinha, vou fazer você deslizar no meu pau. ÔPA! Eu disse “pau”, mas já que estamos falando sobre o meu “pau”, dê um OI para ele. – zombou de mim e logo abriu sua calça com a mão que estava me satisfazendo. – eu estou cheio de adrenalina e você sabe o que isso significa. – Puxou minha mão e a colocou em seu membro que estava rígido, assim empurrando-o em minha intimidade, deixando minha mão prensada entre ambos.

Minha outra mão estava inquieta e passeava por todo o corpo do garoto, até que a mesma parou em um lugar gostoso: seu sexo.

- É grande! – Entusiasmei-me ao vê-lo.

- Pode ser seu! Eu acredito nos seus lábios, eles me dizem que você sabe usá-los.

Fechei o fecho éclair da minha roupa.

- Sente-se! – Ordenei.

Arrumamos-nos no pouco espaço que ali havia e deu tudo certo. Justin estava sentado e eu de joelhos, com MUITAS DIFICULDADES! Eu, sem nem hesitar, apertei seu membro, fazendo Justin gemer. Ainda não havia começado a praticar o que ele desejava, quando vi uma luz forte cortar o ar em segundos e focalizar-se no rosto do Justin.

- É um guarda! Fodeu! Fodeu! – Aqueles palavrões não lhe caiam bem, mas fora cômico.