Who Owns My Heart. escrita por Kaah_1


Capítulo 29
28


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!
Demorei? Desculpeeeeeem :(
Espero que gostem..nao esta tao bom, mas, até que ficou fofo >< kk
a gente se fala lá embaixo
:3



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- Melanie! Concentração, abelhinha! Está muito distraída! Concentre-se na musica! – Adam segurou meus ombros e gritou a minha frente.

Eu estava eufórica. Andando de um lado pro outro no camarim. Fazia um tempinho que eu não subia no palco e estava com... Medo, admito. Sempre fui muito insegura comigo mesma.

Era meu primeiro show no Madison Square Garden, com sei lá quantas mil pessoas. Admito que eu estava insegura. Segundo Adam, a venda de ingressos foi ótima. Os ingressos não esgotaram em 22 minutos, como aconteceu com Justin, mas, esgotaram-se em pouco menos de uma hora, o que segundo meu empresário, já era algo incrível.

- Mas, mas... E o Justin? Os outros cantores que fazem dueto comigo já chegaram e ele não! Eu não posso cantar Overboard sozinha! – gritei me esperneando, um pouco desesperada.

Aliás, este show tinha que sair perfeito, e isso incluía Justin. Era o show que mostrava que Melanie Johnson estava de volta e com tudo!

- Melzinha! Calma! – Adam me chacoalhou pelos ombros. – Se ele não vier, não tem Overboard! Se acalme! Tem mais de 20 mil pessoas te esperando lá fora! Você tem que arrazar! – Adam praticamente berrou e beijou minha testa rapidamente.

Eu assenti nervosa.

A verdade é que eu queria ele... Queria Justin. Pra me abraçar, me dar um beijo de boa sorte e dizer que eu era a melhor. Queria vê-lo sorrir daquele jeito confortável que me fazia derreter. Me sentia mais confiante com ele. Sem ele, acho que tudo acabaria em desastre. Puro desastre. Ele tem aquele poder de te fazer sentir bem, sabe? Como se tudo fosse possível. Ele me faz acreditar que sou boa. Que posso ser incrível.

Mas, agora, Justin não queria mais nem olhar na minha cara. Depois daquele dia no estúdio, quando eu disse que a musica era dedicada a ele, Justin riu e disse que eu só complicava as coisas. E que eu era mesmo insensível e muito falsa. Não entendi muito bem.

A nossa “conversa” naquele dia, me cortou... Eu o perdi. Eu fui uma burra e indecisa. Uma completa vadia brincando com dois caras.  Agora, eu estava perdida.Acabada e sozinha. Até Taylor estava se afastando aos poucos.

- A menina já está cantando a ultima musica. Você entra em dez minutos. – Adam avistou, enquanto arrumava meus cabelos.

Eu suspirei.

Alexa-de-eu-sei-lá-o-que era quem estava abrindo meus shows. Ela é uma cantora inglesa, que acabou de assinar com alguma gravadora e está tentando subir na vida. É uma loira tingida que tem voz desafinada e acha que sabe cantar bem. Eu não gostava muito dela, mas, Adam disse que tínhamos que lhe dar uma chance. E eu, como uma boa garota, estava ajudando a metidinha da tal Alexa-Good-e-mais-alguma-coisa a se promover enquanto abria meus shows.

- Vamos, vamos! – Adam me apressou.

Eu retoquei o batom e o meu rimel e em seguida sorri confiante para o espelho. Ou quase isso.

Minha roupa era um estilo meio... Despojado. Que eu gostei muito. [http://revistaquem.globo.com/Revista/Quem/foto/0,,48276131,00.jpg] Assim que botei os olhos na jaqueta vermelha, me apaixonei, sério.

Peguei meu celular e mandei uma mensagem para Taylor, pedindo para ele me desejar sorte que eu entraria em minutos.

Ele logo respondeu.

“Boa sorte, Melanie. Aliás, não precisa de sorte. Você é incrível.” – sorri lendo aquilo.

A mensagem de Taylor me fez mais confiante e quando Adam me chamou, eu já estava sorrindo.

Andei com ele até a entrada do palco. Eu entraria... Por baixo.

Fui surpreendida com um abraço apertado. Minha velha e boa Annie.

- Amiga! Mel! Minha diva! Você ta incrível! Eu disse que ficaria incrível! – ela disparou com elogios.

- Obrigada, Annie. Só estou preocupada com um certo dueto. – suspirei.

- Não se preocupe. Justin virá. – ela sorriu.

Assenti.

- Mel, dois minutos. – ouvi alguém dizer.

Fui arrastada para a entrada do palco. Tive que me abaixar.

O modo como entraria no palco era incrível: eu iria subir, dentro de uma gaiola fechada, começando a cantar Can’t Be Tamed.

Adam achou a idéia incrível. Surgir no meio do palco, dentro de uma gaiola, cantando ironicamente que eu não podia ser domesticada. E claro que eu não podia.

Entrei naquela gaiola e Adam me mandou um jóia. Fechei os olhos, ouvindo a batida da musica. Eu começaria a cantar em minutos.

Quando abri os olhos, eu já estava no palco. E ouvi os gritos dos meus fãs. Eu sorri, sorri olhando praquela maravilha. Era tanta gente pulando, gritando... Meus olhos apenas encheram de lagrimas. Eu estava emocionada.

Então, eu comecei a cantar enquanto fazia as coreografias ensaiadas.

Segurei em uma das barras daquela ‘gaiola’ e joguei os cabelos, ergui uma das pernas e balancei meu corpo, de um jeito que Adam dizia ser... Sensual. Não sei se aqueles passos estavam funcionando, mas, eu ouvia gritos e pessoas cantando comigo. Abri a porta da gaiola em um chute e ouvi gritos mais altos ainda.

Minha voz era alta, rouca e... Admito que estava saindo até um pouco sexy. Ou não.

Eu treinei muito. Ensaiei demais. E era tudo incrível.

Estava indo tudo como devia ser.

...

- A vida é o que você faz dela, então... Vamos arrasar! – gritei, antes de sair do palco para trocar de roupa.

Todos gritaram comigo.

Era tão bom.

Eu havia esquecido como era a sensação de estar em um palco, interagindo com seus fãs.

Era incrível.

Quando voltei pro palco, usando um vestido preto brilhante e saltos altos, ouvi a melodia de Overboard começar e fiquei com medo de ter que cantar sozinha.

Respirei fundo e entrei no palco mesmo assim. Com medo e insegura.

Eu comecei a cantar. Suavemente, andando pelo palco, sentindo a luz dos holofotes sobre mim e os fãs cantando junto e levantando luzes de neon. Eu sorri. Passei as mãos pelos cabelos, como um gesto de nervoso, quando eu terminei minha parte.

Fechei os olhos.

Eu ia pagar um mico.

Justin havia me deixado.

Mas, antes que eu improvisasse cantando a sua parte, eu ouvi sua voz. Sua voz rouca e digo... Bem sexy. Todos gritaram.

Eu o procurei, girando pelo palco. O encontrei em uma parte, no meio do palco, cantando de olhos fechados. Eu sorri imediatamente. Eu não agüentei... Eu corri e o abracei. O abracei forte e ele se assustou, me olhando incomodado, mas, continuou a cantar e passou um de seus braços pela minha cintura.

- Achei que não fosse vir. – sussurrei, antes que começasse a cantar junto.

Ele sorriu fraco.

Ainda estava bravo. Mas, eu não deixei de abraçá-lo. Eu não o soltaria. Pelo menos até que a musica acabasse.

E me perdi nele por um tempo, enquanto cantava. Seus olhos cor de mel, brilhantes. O sorriso fraco, a boca rosada, carnuda e tão beijavel... A blusa que marcava seus músculos, o boné que o deixava ainda mais... Perfeito. Os tênis, a calça caída, deixando a mostra sua cueca azul marinha. Eu o observei dos pés a cabeça.

Estava morrendo de saudade.

E por um bom tempo, em vez de olhar pro publico, eu olhava pra ele.

E quando ele me viu ali quase babando, ele riu. Riu alto no microfone, e aquilo fez os outros rirem juntos. Sua risada era contagiável.

- Esse foi Justin Bieber pessoal! Batam palmas pro meu gatinho retardado! – eu ri, enquanto dava um soquinho no seu braço.

Ouvi os meus fãs rirem, enquanto batiam palmas e gritavam eufóricos.

[...]

- Estava incrivelmente sexy, Melanie! – John, meu baterista totalmente abusado, dizia enquanto piscava pra mim.

- Ai, John! Quantas vezes vou te mandar calar a boca? Me poupe comentários! – eu ri, lhe empurrando de leve.

- Você devia dizer um obrigado, princesa. - ele fez bico e eu só ri mais.

- Por me chamar de gostosa? Ah, claro. – bufei, revirando os olhos.

John riu, enquanto me mandava um sorriso pervertido e olhava descaradamente para minhas pernas.

O empurrei mais uma vez.

John tinha 24 anos, e era um bom amigo. Bom, as turnês nunca eram tediosas quando esse cara e Annie estavam juntos. Eles eram hilários, quando se juntavam, mais ainda. Annie ficou com ele uma vez, mas, ela jura que nunca mais teve nada com John e que ele era um pouco velho pra ela.

Acho que ela sente algo.

- AMIGAAAAA! – Annie berrou e me abraçou. Bom, pensando nela... – Você tava linda! Fabulosa, sexy, irresistível! Ah, Justin babou! E não só ele! Todos! Sua voz tava tão linda e... – antes que ela continuasse, tapei sua boca, enfiando um guardanapo.

Isso arrancou algumas risadas de John que estava ao meu lado.

- Chega, Annie! Não é pra tanto... Ta maluquinha? – eu ri.

Ela bufou, tirando o guardanapo.

- Ta rindo de que, panaca? – ela deu um soco no braço de John.

- Calma, nervosinha... – ele riu marotamente. – Você também ta uma gata, Annie. – ele a puxou pela cintura.

- Ai, ai... Vou procurar uma bebida. – me despedi e pude ouvir Annie gritando meu nome enquanto eu me afastava.

Eu apenas ri alto.

Annie e suas loucuras. Realmente acho que Annie e John nunca crescem.

Acabei esbarrando em alguém. E quando olho, era a loira tingida da Alexa.

- Melanie! Eu queria agradecer pela oportunidade e dizer o quanto você estava ótima. – ela sorriu.

- Ta, tudo bem. De nada. –sorri sínica.

Ela sorriu mais falsa ainda e depois saiu rebolando.

Bom, pra explicar, depois de cada show tínhamos uma tradição de fazer uma festinha, com alguns convidados... Na verdade, era mais o povo da minha equipe e quem tivesse por perto. Mas, tinha bebida e pizza! E mais alguns petiscos. Eu amava isso. Gostava ainda mais quando mamãe estava junto e trazia algumas amigas ou algo assim. Infelizmente ela pôde participar do meu primeiro show. Ocupada demais desenhando e organizando desfiles na Inglaterra.

Acompanhei os passos de Alexa e percebi a loira tingida parar em frente ao meu Justin. Ele sorriu animado, quando ela se encostou na cadeira ao seu lado.

Eu bufei, observando aquela cena nojenta.

Justin ainda não tinha sorrido daquele modo pra mim. Ele nem havia falado comigo. Tentei falar com ele depois que o show acabou, mas, não o achei. Não houve nenhum elogio ou algo assim. Ele apenas... Me ignorou.

A loira jogou os cabelos e se inclinou, tentando mostrar o seu decote nojento. E Justin sorria que nem um besta enquanto olhava aqueles seios nojentos. Arrrrrgh!

Peguei uma garrafa de vodka que estava em cima da mesa ao meu lado e a abri.

Tomei um longo gole daquela bebida, fazendo minha garganta arder.

Eu realmente tive raiva.

- Não sabia que se fervia tanto de ciúmes assim, Melzinha. – John apareceu mais uma vez ao meu lado, rindo com deboche.

- Cale a boca! Aquela loira tingida! Eu fui uma burra em concordar com Adam para que essa patricinha abrisse meus shows! – bufei, tomando mais um gole de bebida.

- É... Parece que o Bieber ali adorou a idéia. Olha lá. – John apontou, com o seu sorrisinho maroto.

Olhei pra direção em que eles estavam.

Vi a loira se aproximar dele, colocando a mão na sua nuca. Bebi mais um gole de vodka, enquanto me fervia de raiva. Justin estava me provocando! Ele sorriu travesso, segurando na cintura da vadia. E a tal da Alexa logo se encostou nele, se esfregando no meu homem. Ela sussurrou algo no ouvido dele e Justin riu. Vi ela passar aquela língua nojenta no pescoço dele.

- Ah, não! Não vai ficar assim! Eu não agüento isso, porra! – gritei, entregando minha garrafa de vodka pro John.

John me disse algo que eu ignorei.

Andei pisando forte, quase caindo dos saltos. Aumentei a velocidade dos passos, quase correndo no canto onde os dois nojentos estavam.

Parei ao lado deles sorrindo sínica.

Alexa me olhou desentendida.

- Algum problema, Mel? – ela sorriu falsa.

- Além de uma loira tingida vadia e siliconada estar dando em cima do meu namorado? – disse irônica, enquanto colocava as mãos na cintura.

Vi Justin arquear uma sobrancelha.

Foda-se que tudo isso virasse uma briga e aparecesse em sites e revistas. Eu ia mostrar pra essa vadia de voz desafinada, quem é que realmente manda aqui.

- Namorado? Ahn? Quem é a vadia? – ela pareceu desentendida.

Ah, Deus! Só pode ser loira mesmo.

- Ah, quem?! Quem é a única loira tingida siliconada dessa festinha? Você! Sua vadia! – quase gritei, em seguida dei um chute na sua canela.

A loira nojenta se curvou, colocando uma das mãos aonde eu havia chutado.

- Ele é seu namorado? Justin? Há-há! Piada! – ela debochou. – Ele não estaria tão caído por mim. – ela se gabou e eu já estava a ponto de socá-la.

- Você é uma iludida e invejosa. – a empurrei, a deixando em uma distancia ótima do meu Justin.

- Olha quem fala. Justin? Seu? Conta outra. – ela bufou.

- Olhe e aprenda a ter atitude, querida. – a puxei pelos cabelos para que ficasse ainda mais longe.

E em seguida... Eu me achei uma vadia por isso.

Eu praticamente agarrei Justin.

Digo, eu o puxei e beijei seus lábios em cheio. Minha língua pediu passagem e ele demorou para ceder, acho que ainda estava processando minha atitude repentina.

Mas, assim que sua língua se encontrou com a minha, eu acho que perdi os sentidos.

Senti minhas costas baterem na parede e o puxei pela gola da camisa. Justin me prendeu, segurando fortemente minha cintura. Eu o puxava cada vez mais, enrolando meus dedos pelos fios de seu cabelo. Puxei sua camisa, estourando alguns botões e abrindo a camisa até a metade. Não sei onde achei tanta... Força? Ou coragem?

Passei minha mão pelo seu peitoral, que estava quente e definido. Justin apertou minha coxa e a puxou. Entrelacei minha pernas ao redor da sua cintura, enquanto ele me segurava no colo. Eu já estava sem ar, mas, não queria parar. De jeito nenhum.

Senti uma de suas mãos apertar minha bunda e eu arfei contra seus lábios. Arranhei seu abdômen, contornando seus músculos com as minhas unhas. Parei minha mão no cós de sua calça e fui abaixando vagarosamente a mão, até parar no local onde um certo volume se formava. Acabei apertando seu penis por cima da calça, o que fez com que um gemido rouco e delicioso saísse dos lábios de Justin.

O que estávamos fazendo? Meu deus. Isso... Eu... Estou louca!

Separei nossos lábios. Eu estava arfando... Sem ar. Justin estava do mesmo modo. Com seus cabelos mais bagunçados ainda e os lábios vermelhos pela intensiadade do beijo. Os meus deviam estar do mesmo modo.

Fazia tanto tempo que eu não o beijava.

Eu sorri.

Sorri ao pensar nisso. Neste nosso beijo intenso. No gosto que seus lábios tinham. No seu delicioso hálito de menta. Justin mordeu meu lábio, enquanto eu sorria maliciosa.

Eu senti saudades. Desse seu beijo, do seu amor... Dos seus braços me apertando. Enquanto observava seus olhos caramelados e seus lábios tão convidativos depois de um beijo caloroso eu percebi que ele era o cara com quem eu queria passar a vida toda.

Vi seus lábios se curvarem em um sorriso travesso... Eu poderia passar anos vendo aquele sorriso e mesmo assim não seria o suficiente. Aqueles lábios... Eu queria beijá-los pra sempre.

Meu sonho todo se acabou quando Justin me soltou e se afastou. Ele deu três passos pra trás e seu sorriso diminuiu.

- Jus... – saiu em sussurro. A única coisa que consegui dizer.

Olhei ao redor. A loira me olhava perplexa, de olhos arregalados. Annie parecia animada do outro lado, me mandando vários olhares malicioso, igualmente a John que estava ao seu lado.

Não consegui ver mais nada.

Justin saiu correndo dali. E eu fiquei sem entender.

Passei meus dedos pelos meus lábios e fechei os olhos. Era como se aquilo não houvesse sido o suficiente.

Passei a língua pelos lábios e podia sentir o gosto dos seus. Podia sentir ainda o quão doce eram seus beijos. E eu quis chorar, só de pensar em perdê-lo de novo.

Então, eu corri dali também. Ouvi murmúrios e gente gritando, desentendidos... Mas, não liguei. Eu me foquei em encontrar Justin.

Eu queria mostrar a ele que nunca quis machucá-lo.

Desci as escadas correndo, já que o elevador não chegava. Em seguida, em minutos, eu me vi de pernas bambas, correndo pelo jardim do hotel, a procura do meu garoto.

Tirei meus saltos e fiquei segurando as sandálias nas mãos. Logo avistei Justin. Estava sentado na grama, ao lado de um arbusto com flores, acho que eram tulipas, ou sei lá... Não conheço flores! Enfim, não pensei duas vezes e fui até ele. Joguei minhas sandálias em algum lugar e me sentei a sua frente.

- Justin! Justin! Olha pra mim... – pedi com a voz manhosa. Um pouco chorosa.

- O que você quer? – ele resmungou, enquanto levantava a cabeça.

Percebi seus olhos vermelhos.

Eu nunca havia visto um garoto chorar. E Justin... Bom... Ele estava a ponto disso. Mas, ainda segurando.

- Desculpe... O que eu fiz? – suspirei.

- O que fez? Tudo! Melanie... Eu estou tão... Confuso. – ele ergueu os ombros.

- Eu também estou. – mordi os lábios. – Me diz... O que te confunde tanto? – passei a mão pelo seu rosto frio.

- Eu queria te esquecer. É o que seria melhor pra nós. Eu não te entendo, Mel... Eu não quero te prender. Sei que você gosta daquele Taylor... E eu... Não posso fazer nada. – ele arfou, me olhando nos olhos.

- Justin... Eu gosto do Taylor. Mas, eu amo você. – acabei rindo.

- Como sabe que ama? – ele riu junto.

- Eu só... Sei. – dei de ombros. – Você ainda me ama? – mordi os lábios.

Odeio conversas dramáticas.

- Eu não sei. – ele disse sincero, e eu gelei. – Digo, com você tudo é diferente. Mas, tenho que admitir que nessas ultimas semanas... Eu fiquei com algumas outras garotas pra tentar esquecer você. – ele abaixou o olhar.

Pisquei algumas vezes.

Mano... Já disse que odeio esses tipos de conversas?

- Eu sei, você tem medo. Eu também tenho. Eu não quero partir seu coração... E sei que alguém já te feriu antes. – ergui os ombros, enquanto me ajeitava mais ao seu lado. – Posso tentar aliviar a dor. Sei que te magoei também. Eu estava confusa. Mas, acho que não estou mais. Não vamos desperdiçar tudo isso... Vamos apenas... Viver. Não temos que levar nada a sério demais. – fitei seu rosto e tentei dar um sorriso reconfortante.

- Sem rótulos? – ele sorriu fraco.

- Sem rótulos. – dei de ombros. – Eu senti sua falta Justin. – virei seu rosto para mim, entrelaçando meus dedos nos seus fios loiros.

- Eu sei. – ele mostrou a língua. – Acho que esqueci de dizer o quanto você estava deliciosa naquele palco. – ele mordeu os lábios.

- Eu não sou um alimento Justin! – bati no seu ombro, rindo. – Respeito, garoto! – apontei meu dedo pro seu rosto.

- Nervosinha como sempre... Mas, continua sendo minha nervosinha. – Justin me abraçou pelos ombros.

- Nervosinha?! Eu não sou nervosinha! – bufei. – Você que é um desrespeitoso. – cruzei os braços.

- Senti falta das suas birras, gatinha. – ele me deu um selinho rápido.

- Você é um retardado que dá em cima de siliconadas. – revirei os olhos.

- Adorei te ver com ciúmes. – sorriu maroto.

- Eu não estava com ciúmes, eu só tava... – vi Justin arquear as sobrancelhas e prender o riso. – Ta, ta... Eu tava com ciúmes! – bufei.

Justin riu e deu uma mordidinha na minha bochecha. Mordeu uma parte do meu pescoço e eu me arrepiei. O empurrei em seguida.

- Não precisava estragar minha camisa nova, Mel. Eu podia fazer um showzinho reservado pra você, sabe... Era s– ele sorriu malicioso.

- Muito engraçado. – bufei, enquanto me levantava.

Justin se levantou também e entrelaçou nossos dedos. Eu sorri, olhando pras nossas mãos.

Não sabia por quanto tempo ia durar.

Minutos, horas, semanas...  Sabia que não poderia durar tanto. Íamos nos afastar, conhecer gente nova... Mas, eu queria que durasse.

Mas, nada dura.

E eu percebi isso, assim que Justin soltou minha mão, segundos depois de tê-la pegado.

Sem rótulos... Quando concordei com isso, deixei Justin livre. Certo?

Não éramos um casal.

Não do jeito moderno e correto.

Até porque, a mídia poderia acabar com qualquer coisa que tivéssemos.


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Notas finais do capítulo

Princesinhas, eu queria falar também sobre aquela nova regra do Nyah...Ai, eu nao sei se vai dar pra passar essa fic pros originais... :(( Vou continuando com ela até dezembro, e vejo o que da pra fazer. Se quiserem me dar algumas sugestoes do que fazer, se alguem souber um site bom pra postar fics, me digam tb, ok? mimi porfavor..
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e sobre o capitulo..
Gostaram amoresssss? Ta muito ruim????? O que acham que deve acontecer agora?? Sugestões?? Recomendem a fic?? >< DEIXEM REVIEWS. POR FAVOR, cadê minhas leitoras???
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ATÉ O PROXIMOOOO GATINHAAAAS, NHAC ♥