Minha Vida Antes... (annabeth) escrita por Marina Leal


Capítulo 19
Capítulo 19: FAÇO UMA ESCOLHA NÃO TÃO DIFÍCIL


Notas iniciais do capítulo

Demorei, mas consegui postar. Um aviso, decidi que só postarei o próximo quando tiver pelo menos 3 reviews em cada capítulo.



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Andei pelo túnel por uns dez minutos, e graças aos deuses a chama da vela não se apagou. Imaginei o que meus irmãos estariam fazendo no chalé de Zeus naquele instante, bem, talvez eu não quisesse saber. Em algum momento no meio do caminho as paredes do lugar mudaram de rocha para azulejos e o chão se tornou de mármore. Olhei para trás, o caminho de pedra ainda estava lá, voltei a avançar pelo caminho de mármore. Quando cheguei ao topo de uma escada que levava a duas portas que brilhavam levemente no escuro, eu soube que estava muito perto de encontrar o presente que minha mãe havia escondido no chalé.

Desci os degraus com cuidado, mas rapidamente. As portas eram de bronze polido, como o de uma armadura de combate. Olhei para o lado e a mesma coruja que estava na abertura do túnel estava ali. Voltei a examinar a porta, a única questão que rodava na minha cabeça naquele momento era como eu iria abrir aquelas portas.

Encostei o dedo em uma delas e tudo ficou claro, as tochas se acenderam e os olhos de ônix da coruja pareceram ficar mais brilhantes. Uma mensagem se tornou clara no bronze da porta, eu hesitei, mas cheguei mais perto para ler.

Um homem inteligente sabe como vencer uma guerra, mas um homem sábio sabe como impedi-la. Aquela frase queria dizer alguma coisa e produziu um efeito estranho em meus pensamentos, como se estivesse me preparando para algo importante no futuro.

Murmurei a frase para mim mesma e as portas se abriram sem nenhum ruído, revelando um aposento magnífico, com colunas brancas largas e altas, no canto sul havia uma estátua de minha mãe, com armadura de batalha completa, elmo, e em cada uma das mãos um objeto diferente: na direita havia uma balança e na esquerda um escudo. Havia telas com estratégias de combate, que eu sabia de alguma forma que nunca haviam sido utilizadas, pregadas nas paredes e algo parecido com bússolas em redomas de vidro logo abaixo delas. Havia frases em grego pintadas embaixo das telas, mas eu estava ocupada demais admirando o resto do lugar para tentar decifrar.

A sala era redonda e grande o bastante para um exército ficar dentro, no teto havia uma abóbada azul céu com figuras desenhadas com perfeição de detalhes, estantes de armas e armaduras ficavam ao lado esquerdo da estátua e mais estantes de livros do lado direito. A sala em si era incrível, mas o que mais chamava a atenção era uma bancada enorme que ficava no meio da sala, quando cheguei mais perto achei que parecia um tanque com água, logo vi que a definição não era válida. Olhei o projeto mais atentamente, e encontrei um pequeno painel ao lado do tanque, um pequeno retângulo na parte de cima e um logo abaixo, e ao lado uma série de números, como uma tranca de cofre, tanto do lado direito como do lado esquerdo.

Tentei mover uma tranca, ela saiu do lugar sem nenhum esforço, movi as outras para números diferentes, os números apareceram nos retângulos, então olhei para o tanque novamente, uma imagem se materializou no tanque, passei a mão no desenho, completamente surpresa, mas a imagem parecia feita de névoa. Uma vasta planície com colinas e árvores, o mar, logo na margem direta da imagem, parecia tão real que passei a mão novamente, mas a imagem apenas tremulou, sem desaparecer.

Balancei a cabeça e andei pelo cômodo tentando entender alguma coisa, reparei que em uma mesa no canto havia alguns papéis, remexi em alguns, desenhos de lanças, armaduras, projetos e outras coisas. Em um deles havia um mapa do acampamento, com trincheiras e a data do ano embaixo, 1864. Mas o que aquilo estava fazendo ali?

“Mãe?” Chamei e acabei me assustando com a minha voz naquele espaço silencioso.

Por um momento tenso acreditei que ela não iria me escutar, ou aparecer.

“Sim Annabeth?” Ela perguntou atrás de mim e eu arfei com o susto ao me virar para olhá-la. “Desculpe-me.” Falou e sorriu.

Respirei fundo uma vez e assenti antes de falar alguma coisa.

“O que é esse lugar?” Perguntei finalmente. Ela desviou o olhar e olhou para sua estátua, que não era nenhum pouco, mas nenhum pouco mesmo, parecida com ela. Ela sorriu, como se eu tivesse dito algo engraçado.

“Um presente para meus filhos.” Ela respondeu calmamente. “Como você o encontrou, agora ele pertence a você. Os méritos de dividi-lo serão escolha sua.”

Não pude deixar de notar que ela desviou o assunto, mas não me importei.

“Quer dizer que esse lugar...?” Falei apontando ao redor e ela fez que sim.

“Ele é seu. Todo seu.” Ela sorriu. “Eu sabia que você seria capaz de encontrá-lo.”

“Eu não tinha tanta certeza.” Falei.

“A sabedoria é um dom raro e incompreendido, os conselhos sábios muitas vezes são considerados cruéis, entre outras coisas.” Ela falou para si mesma e eu me perdi totalmente no que ela queria dizer. “Quanto ao que este lugar é.” Ela voltou a olhar para mim, seus olhos cinzentos pareciam se divertir. “Acho que você já pode deduzir sozinha, não é mesmo?”

Olhei e volta e as peças se encaixaram. Eu fiz que sim com a cabeça, eu já sabia.

“É uma sala para estratégias de guerra.” Falei e ela sorriu.

“Eu sou a deusa da sabedoria e da estratégia em batalha, portanto, meus filhos também devem ser bons estrategistas, bons o bastante para derrotarem os filhos de Ares, a inteligência sempre supera, e sempre vai superar a força. Embora eu prefira que eles construam coisas ao invés de destruí-las.” Ela falou.

Franzi a testa, mas não falei nada. Minha mãe suspirou e olhou ao redor.

“Só há uma condição para que esse lugar não desapareça.” Ela falou.

“Qual?” Perguntei com curiosidade.

“Nenhum outro meio-sangue, que não seja um de meus filhos, pode saber da existência desse lugar.” Ela disse com autoridade e não questionei suas razões.

“Tudo bem.” Falei sorrindo. “Ninguém além de meus irmãos vai saber que aqui existe.”

Um trovão sacudiu a sala e minha mãe olhou para o teto com irritação.

“Devo partir agora. Zeus está ficando impaciente com o meu desaparecimento.” Disse.

“Ele não sabe que a senhora veio me ver?” Perguntei.

Ela fez que não com a cabeça.

“Meu pai acha que só devemos falar com meios-sangues quando estamos em guerra.” Ela falou sussurrando. “E muitas vezes nem mesmo ele acha isso.”

“Ah!” Falei. “Então tudo bem. Tchau mãe.”

“Tchau Annabeth, não sei quando a verei novamente. Aproveite bem o meu presente.” Ela falou e desapareceu em névoa.

“Pode deixar.” Murmurei. “Eu irei.”

Sentei no chão por um momento, então algo me veio à cabeça e eu dei um pulo de susto. Quanto tempo eu havia ficado ali?

Corri para as portas e olhei para trás por um momento. Eu não queria ir embora.

“Eu vou voltar.” Falei decidida para mim mesma e abri as portas de bronze.

Não tive que andar tudo aquilo novamente, pois assim que dei um passo para fora da sala eu me vi de volta ao chalé de Atena, senti as pedrinhas dentro do meu bolso.

O chalé ainda estava vazio, como se meus irmãos tivessem saído a pouco tempo, fui até o relógio no beliche de Angel e me surpreendi com o horário ao fitar os ponteiros.

“Não pode ser!” Murmurei perplexa. “Tenho certeza que passei horas lá dentro!”

Não havia se passado nem trinta minutos no acampamento, mas como?

Respirei fundo uma vez.

“Relaxa.” Falei para mim mesma ao me sentar no meu colchão. “Podia ser pior, não podia? As horas podiam ter se passado aqui também e agora eles estariam procurando por mim.”

Deitei-me e fiquei pensando no que iria fazer quando eles chegassem aqui. Minha mãe havia dito que eu poderia mostrar a eles se eu quisesse e eu tive a sensação que ela queria que eu contasse para eles sobre seu presente. E Luke. Não você não pode contar para ele! Meus pensamentos protestaram em minha mente e eu me encolhi ao ver que ele não poderia ficar sabendo. Eu nunca havia escondido nada dele.

Houve uma batida baixa na porta e eu levantei rapidamente. Parei com a mão na maçaneta. Meu coração martelava rapidamente no peito e se fosse o Senhor D.?

“A noite está estrelada.” Falei a senha que havíamos combinado antes, baixinho.

“Mas a lua se esconde ao nascer do sol.” Foi a resposta do outro lado.

Respirei de alívio e abri a porta.

Todos os meus irmãos estavam ali, as Três Marias estavam coradas e Kurt parecia bastante contente. Ivan, Kevin e Giselle pareciam entediados, mas satisfeitos.

“Está tudo bem Annabeth?” Eles perguntaram ao entrar e ver minha expressão.

“Aconteceu alguma coisa enquanto estivemos fora?” Kurt perguntou e eu balancei a cabeça em negação. “Você está pálida, o que aconteceu com você?” Ele falou chegando mais perto de mim, sua expressão se tornou preocupada.

“Nada.” Falei, mas minha voz tremeu. Olhei para eles, então tomei minha decisão e soube que era a escolha certa. “Quero mostrar uma coisa para vocês, mas têm que jurar pelo rio Estige que ninguém mais vai saber.”

Todos olharam para Kurt, mas ele avaliava meu rosto, tentando se decidir.

Ele olhou para os outros, todos assentiram e ele voltou a me fitar.

“Tudo bem.” Ele falou com preocupação. “Nós juramos pelo rio Estige que ninguém saberá sobre o que você vai nos mostrar.”

Um trovão sacudiu o chalé e eu sorri, tirei as pedrinhas do bolso e todos pareceram surpresos, Angel arfou ao reconhecê-las.

“Mas isso são os olhos da coruja da porta!” Ela falou ficando pálida. “A mamãe não vai gostar de saber disso.”

“Realmente, mas me deixa explicar, por favor.” Falei e ela ficou quieta, embora ainda parecesse ansiosa.

Fui até o espaço que a coruja deveria aparecer e as pedrinhas de ônix começaram a brilhar novamente. Dessa vez todos arfaram.

“Mas como?” Kevin perguntou. “Quer dizer, nós moramos aqui há um tempão, como você descobriu tudo isso hoje?”

Sorri travessamente, mas sem revelar a verdade, a mamãe podia não gostar se eu falasse.

“A curiosidade pode ser um defeito, mas às vezes ela pode ser útil.” Falei quando a coruja de pedra apareceu na parede. “No meu caso foi bastante útil.” Encaixei as pedrinhas no lugar e as portas de madeira apareceram novamente, as abri e o túnel apareceu.

Nenhum deles falou alguma coisa, todos estavam perplexos demais.

“Estive aí dentro há pouco tempo.” Falei tentando convencê-los a chegar mais perto. “Não há nada demais. Venham comigo!”

Dei um passo para dentro do túnel e logo eles estavam atrás de mim.

“Não trouxemos uma lanterna, ou alguma coisa para acender.” Lílian se queixou quando as portas se fecharam atrás de nós. “E agora Annabeth? Como a gente faz?”

Sorri. Eu tinha um plano, não sabia se iria funcionar com a gente tão distante, mas não custava nada tentar.

“O homem inteligente sabe como vencer uma guerra, mas o homem sábio sabe como evitá-la.” Falei e as tochas no túnel se acenderam como se fosse mágica.

Todos me olhavam assombrados.

“Como você sabia?” Emily perguntou.

Dei de ombros.

“Já estive aqui antes, há alguns minutos atrás.” Respondi. “Agora vamos, isso não é nem a metade do que tem para se ver, o resto é ainda mais impressionante.” Comecei a andar e eles me seguiram.

Achei que eles estavam assustados demais para falar alguma coisa, mas logo todos estavam comentando alguma coisa sobre o túnel.

“É muito alto!” Exclamou Giselle.

“É incrível!” Kurt falou.

“Pode ser perigoso.” Ivan falou cauteloso.

“Deixa disso Ivan, se a Annie esteve aqui há poucos minutos não pode ser tão perigoso.” Angel falou e eu sorri, eu tinha gostado do apelido.

“Ei!” Emily gritou. “O chão não era de areia?”

Eu parei. Todos me olharam apreensivos.

“Estamos chegando.” Falei e comecei a correr, eles me seguiram.

Mesmo quando cheguei às escadas continuei correndo, os degraus eram grandes o bastante para se fazer aquilo sem que algo ruim acontecesse.

“Nossa!” Meus irmãos exclamaram atrás de mim quando viram as portas de bronze.

“Esse lugar é uma benção de Atena.” Falei com um sorriso. “Para nós, os filhos dela.”

“Como se abre essas portas?” Kurt falou chegando perto para olhá-las. “Mas, espera, isso foi o que você falou na entrada do túnel.” Ele falou ao ver a frase gravada na porta.

“Foi.” Falei em tom de tanto faz. “Porque vocês estão olhando para mim assim?”

“Você tem boa memória.” Kevin falou. “Mesmo entre os filhos de Atena é um dom raro.”

“Tudo bem.” Giselle falou impaciente. “Depois nós falamos sobre o dom da Annie, agora como a gente abre essa porta?” Ela falou.

“É só falar essa frase em voz alta novamente.” Falei com simplicidade.

Kurt ergueu a sobrancelha, mas fez o que eu disse. Estranhamente as portas não abriram.

Todos olharam para mim em confusão e então eu lembrei. Este lugar é seu, você é quem decide se vai dividi-lo ou não. Nenhum deles podia abrir as portas, ou encontrar a sala, sozinhos. Eles precisavam de mim para isso.

“Opa!” Falei sem jeito. “Esqueci de um detalhe.”

Eles iam me perguntar o que eu havia esquecido, mas nesse momento murmurei a frase e as portas se abriram. Eles esqueceram o que iam me perguntar no mesmo momento.

“Isso é incrível!” Disse Ivan e todos concordaram.

Kurt ia dar um passo para entrar na sala quando algo me disse que ele ficaria em apuros se fizesse aquilo. Entrei na frente dele rapidamente.

“Entrem!” Falei o mais natural que pude e eles me seguiram.

“Foi a mamãe que projetou esse lugar!” Giselle falou com firmeza olhando em volta.

Nas estantes de armaduras pude ver Kurt, Kevin e Ivan colocando elmos de guerra e brandindo espadas. Mas estranhamente nenhum deles pareceu notar o tanque no meio do salão. Andei até ele e toquei na beirada de pedra. Todos arfaram em choque.

“O que é isso?” Angel perguntou o que todos estavam pensando.

“Ainda não sei, mas é bem interessante. Venham ver.” Falei e comecei a remexer nas trancas que ficavam ao lado. Todos se aproximaram lentamente de onde eu estava e ficaram ao redor do tanque. A imagem tremulou por um momento até que se definiu.

Parecia uma fazenda, e todas as elevações da terra apareciam em detalhes.

Kurt arregalou os olhos, parecia já saber o que era aquilo, ele chegou ao meu lado e estudou os números por um momento.

“Posso mexer?” Ele perguntou hesitante para mim.

“Pode!” Falei com um sorriso.

Ele remexeu ali por uns momentos, então colocou alguns números lá. A imagem da fazenda se desfez e outra apareceu no lugar: um campo com morangos, uma casa de fazenda azul, doze chalés dispostos em forma de ferradura no bosque.

“Não pode ser!” Murmurei ao reconhecer a imagem. “É o acampamento!” Exclamei.

“Só pode ser brincadeira!” Angel exclamou surpresa.

“Não é.” Kurt falou com um sorriso. “Eu não sei como, mas esse tanque foi criado para projetar o relevo de determinado lugar, tendo as coordenadas geográficas, latitude e longitude nós podemos ver com perfeição de detalhes o que está acontecendo, se pudermos aumentar a proximidade da imagem.”

Ele apontou para as trancas com números diferentes. Minha mente disparou sobre as possibilidades, será que eu poderia...? Olhei para a imagem e me decidi.

“Aproximar do bosque.” Falei e o desenho deu um salto vertiginoso para o bosque do acampamento, vi sátiros e ninfas ali.

“Aproximar da Casa Grande.” Emily falou, mas a imagem não mudou.

Todos pareceram confusos por um momento então olharam para mim.

“Vocês já entenderam não é?” Perguntei e senti meu rosto ficar vermelho.

Eles assentiram com a cabeça.

“Esse lugar é seu.” Lílian falou com compreensão. “É como um despojo de guerra. Você o encontrou, ele pertence a você agora.”

“Na verdade ele é de todos nós.” Corrigi tentando não parecer com vergonha. “Apenas dos filhos de Atena, ninguém mais pode saber. Vocês me prometeram.”

“Verdade.” Kurt falou com um sorriso sereno, como se tivesse total intenção de cumprir a promessa. “Sem falar que vamos ter uma vantagem no Capture a Bandeira de daqui a duas semanas. Realmente não podemos falar para ninguém.”

Nós rimos uns para os outros e olhamos para o tanque. Sim, teríamos uma vantagem no campo de batalha.

“Agora como voltamos para o chalé?” Ivan perguntou antes que alguém pudesse falar mais alguma coisa com relação ao acampamento.

“Venham.” Falei reprimindo um bocejo. “É simples.”

Abri as portas e fiz com que cada um passasse antes de mim, dei o passo que precisava para ir diretamente para o chalé e me juntei a meus irmãos, senti as pedrinhas voltarem para meu bolso assim que pisei para fora da sala.

“Bom trabalho Annabeth, amanhã quero saber como você encontrou aquele lugar.” Ivan falou para do seu beliche e todos piscaram para mim, mas ainda pareciam surpresos.

“Tudo bem.” Falei e me deitei na minha cama do beliche.

“Boa noite Annabeth.” Eles falaram para mim. “Obrigada, por tudo.”

“Boa noite pessoal.” Eu respondi sem jeito e Kurt deu o apagar das luzes.

Eu estava feliz por ter divido com eles o presente de nossa mãe, éramos uma família e agora eu sentia isso de verdade. Talvez eu pudesse ver o Acampamento Meio-Sangue com um lar em breve. Com esses pensamentos dormi rapidamente.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.



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