Minha Vida Antes... (annabeth) escrita por Marina Leal


Capítulo 13
Capítulo 13: AVISTAMOS TRÊS SENHORAS MACABRAS


Notas iniciais do capítulo

Oi, sei que prometi um capítulo para semana que vem, mas consegui aprontar esse antes, no livro o tio Rick menciona que Thalia vê as Parcas cortando um fio, mas há um detalhe que eu adicionei. Então espero que gostem. Beijos e boa leitura. Beijos e até o próximo capítulo.



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“Vamos pegar um ônibus para Manhattan, de lá vamos arranjar um meio de chegar ao acampamento. Passaremos pelo Brooklyn e seguiremos para o estreito de Long Island. Estaremos seguros lá e o caminho é mais curto.” Grover falou olhando para os lados com preocupação, como se estivéssemos a ser atacados novamente, sua voz falhou na palavra ‘seguros’, estranhei a forma como ele ficava repetindo nosso destino, mas não comentei nada.

“Ah, Grover, não temos dinheiro. Como vamos comprar passagens de ônibus?” Thalia falou ao fazer Aegis voltar a ser pulseira enquanto eu guardava minha faca. “Por acaso está pensando em roubar?”

“Quíron me deu algum dinheiro.” Ele falou parecendo indignado com as palavras de Thalia. “Acho que é o suficiente para comprar passagens para nós quatro.”

Olhei para Thalia e ela olhou para Luke que apenas deu de ombros, parecendo entediado.

“Para mim tanto faz.” Ele respondeu, mas percebi que ele não parecia muito contente.

“Então fica certo desse jeito, vamos.” Grover falou voltando a andar apressadamente. “Quanto mais rápido andarmos, mais rápido chegamos ao acampamento.”

“Thalia, você está bem? E você Annabeth?” Luke perguntou quando voltamos a acompanhar o passo de Grover e ignorando o que ele estava falando.

“Estou bem.” Thalia respondeu em tom de tanto faz. “Só alguns arranhões, nada demais.”

“Você está com um corte feio na bochecha.” Ele discordou erguendo uma sobrancelha. “Eu não diria que isso é apenas um arranhão.”

“Para mim é, e já falei que não é nada. Estou bem.” Ela falou novamente limpando o ferimento com as costas da mão e parecendo irritada com a preocupação dele.

Ele olhou por um instante para ela e depois para mim.

“Estou ótima.” Falei com um sorriso antes que ele perguntasse. “Grover me ajudou bastante. E você, como está?”

Olhei para ele atentamente, mas não havia nada. Sua roupa estava um pouco suja de pó de monstro, assim como a minha e de Thalia, mas não havia nada além disso.

“Não posso reclamar.” Ele comentou em um tom estranho e constrangido. “Já estive pior.” Ele falou e Thalia riu.

“Já mesmo.” Ela falou e eu fiquei sem entender até que ela falou. “Uma vez, quando estávamos mais ao norte, nos deparamos com um grupo de gigantes,” ela conteve um sorriso, mas parecia preocupada “ele conseguiu fazer com eles brincassem de guerra de neve, até aí nada demais, mas o pior foi quando um deles resolveu brincar com Luke e tacou uma bola de neve do tamanho de um fogão na direção dele.” Ela riu e Luke ficou vermelho. “Ele passou uma semana resfriado depois disso. Claro que antes fomos embora, ele não queria mais ficar perto deles.”

Ri com ela, realmente Luke deveria ter pensado nas conseqüências ao brincar com gigantes. Ele ficou ainda mais vermelho e mudou de assunto.

Quando chegamos à rodoviária Grover comprou rapidamente nossas passagens, ele parecia ficar mais nervoso a medida que os minutos iam passando.

“Nosso ônibus sai daqui a cinco minutos.” Ele gemeu agoniado.

“O que você tem Grover?” Thalia perguntou assustada pelo tom de voz dele. “Já é a terceira vez que você anuncia quanto tempo falta para o ônibus sair.”

“Nada.” Ele falou, mas pude ver que era mentira pelo tempo que ele demorou para falar alguma coisa.

Abri a boca para fazê-lo falar o problema, mas nessa hora chamaram os passageiros do ônibus que iríamos. Talvez tivéssemos sorte e chegaríamos ao acampamento sem problema algum acontecer. É claro que eu estava errada.

No meio do caminho Thalia resolveu tirar um cochilo ao lado de Grover, que não parecia nenhum pouco calmo e olhava para tudo e para todos com um nervosismo que me deixou com medo.

Virei-me para conversar com Luke, mesmo depois de ter voltado a falar com Thalia ele ainda estava meio distante de nós.

“Está tudo bem?” Perguntei, ele olhou para mim e afagou meus cabelos.

“Não se preocupe Annabeth.” Ele falou olhando pela janela. “Eu vou superar, eu superei.” Ele murmurou. “Durma um pouco, depois daqui vamos voltar a andar.”

Eu assenti com a cabeça, mas sem vontade de dormir, ter pesadelos não era algo legal, mas Luke estava certo, iríamos andar assim que saíssemos do ônibus. Virei de lado e fechei os olhos.

Eu estava andando por algum lugar, então me vi ao lado de Thalia, mas ela estava mais velha e parecia triste, seus olhos azuis se voltaram para meu rosto. E eu recuei de sua expressão de dor e traição.

“Ele nos traiu Annabeth.” Ela falou, mas eu não consegui perguntar quem. “Não confie nele.” Sua voz estava arrastada, como se ela estivesse fazendo força para que eu ouvisse e mesmo assim não fosse suficiente. “Não...”

Então uma voz veio abaixo de nossos pés, interrompendo o que ela falava e me fazendo ter a sensação de algo se revirando ao mesmo tempo em que era congelada dentro de mim.

“Você agora pertence a mim.” A voz parecia pesada e antiga e muito, mas muito poderosa e chegou a mim como se mil facas estivessem sendo arranhadas contra uma lousa. “Thalia.”

Eu queria gritar para ela ficar perto de mim, mas parecia ter perdido a capacidade de fazer qualquer coisa, então Thalia virou de costas para mim e foi sumindo. Juntamente com a sensação de que tinha algo congelando meu estômago ter desaparecido eu percebi que agora podia gritar.

“Não! THALIA!” Gritei antes que ela desaparecesse completamente, ela tinha que me escutar. “Não vá com ele!”

A voz gargalhou, e se dirigiu a mim.

“Ela não vai escutar você.” Falou e em seguida gargalhou. “Ela pertence a mim, talvez ainda não, mas em breve pertencerá.” Então senti como se algo me puxasse para baixo com uma força impossível.

“Annabeth?” Alguma coisa sacudia meu ombro, mas a sensação de ser puxada para baixo ainda não havia ido embora completamente e eu me sentia meio enjoada. “Annabeth?”

Abri os olhos e me deparei com um par de olhos azuis em meu rosto, Luke parecia preocupado.

“O que houve?” Perguntei, imaginei que tivesse falado enquanto estava sonhando, mas percebi que não se tratava de mim e que não estávamos mais em movimento, o ônibus tinha parado.

“O ônibus enguiçou.” Luke falou com preocupação ao olhar em volta. “Vamos ter que descer.”

Olhei para ele e assenti, procurei por Grover e Thalia que estavam bem à nossa frente. Me levantei e fui ficar perto de Thalia, estava preocupada com o que a voz no meu sonho havia dito sobre ela.

“Onde estamos?” Perguntei assim que descemos do ônibus, apertei os olhos para tentar acostumá-los com o escuro.

Thalia, Grover e Luke olharam ao redor. Estava escuro, mas pelo que deu para ver pela luz da lua claramente estávamos em um trecho de estrada rural.

“Não sei exatamente.” Grover falou tentando verificar o mapa com Luke ao seu lado o ajudando a apoiá-lo com as mãos.

Resolvi observar ao redor.

Do nosso lado da estrada não havia nada além de bordos e lixo jogados pelos carros que passavam por ali. Franzi a testa em sinal de reprovação, às vezes os mortais eram tão inconseqüentes com suas ações que não sabiam o mal que faziam a si mesmos. Continuei a olhar em volta, mas tentando prestar atenção em Thalia do meu lado.

Do outro lado, depois de atravessar quatro pistas de asfalto, que tinham luzes amarelas e opacas, havia uma banca de frutas como as de antigamente.

As coisas que estavam sendo vendidas pareciam realmente boas, e eu que estava com fome, ao ver caixas de maçãs e cerejas vermelhas como sangue, senti minha boca encher de água, além do que eu vi de primeiro havia nozes e damascos, jarros de sidra dentro de uma tina com pés em forma de patas, cheia de gelo. Minha barriga roncou.

Não havia fregueses, apenas três velhas senhoras sentadas em cadeiras de balanço abaixo de um grande bordo, tricotando algo que de longe parecia um par de meias bem grandes, mas elas não pareciam velhas comuns e senti um arrepio de medo, algo na minha memória passou rapidamente pela minha mente, mas não consegui identificar o que era.

Ao meu lado Grover ergueu os olhos e arfou de susto deixando o mapa cair no chão, mas ele não pareceu se importar, olhei para ele.

“O que houve?” Thalia perguntou juntando o mapa e o colocando nas mãos de Luke que seguiu o olhar de Grover.

Então Grover fez um gesto estranho: uma garra de três dedos sobre o coração e o puxou para fora, como se expulsasse algo.

“Quem são elas?” Ela sussurrou ao seguir o olhar de Grover assim como Luke havia feito.

Luke olhava para elas como se estivesse vendo uma assombração, ele desviou o olhar e mesmo estando à noite percebi que ele havia empalidecido e de sua testa pingavam gostas de suor, olhei para elas novamente, e senti o medo que ele sentiu, não há palavras para descrever o pânico que eu senti, um tremor passou por mim. Desviei o olhar, elas não pareciam malignas como as Fúrias, mas pareciam mais poderosas e antigas, não monstros (pelo menos eu esperava que não fossem), mas ainda assim tinha algo nelas que era assustador.

“Thalia não olhe.” Ele murmurou assustado, olhei para ela, mas ela não pareceu ter escutado o alerta de Luke e continuou encarando as velhas senhoras firmemente. “Por favor, me escute e não olhe para elas.”

POV: THALIA

Eu não consegui desviar o olhar, é claro que havia entendido perfeitamente o que Luke havia dito para mim, mas mesmo que tentasse me forçar a não ver o que elas estavam fazendo não conseguia virar o rosto, era como se algo prendesse minha atenção a elas, como se eu devesse olhar.

E mesmo assim eu não entendia o motivo do medo dele, de Grover e Annabeth, eram apenas três senhoras tricotando, que mal poderiam fazer a nós? Tudo bem que aquelas meias eram grandes o bastante para o Pé-grande ou talvez para que o Godzilla pudessem usar, e isso não é algo muito normal de se ver. Tentei apreender mais detalhes. A senhora da direta tricotava uma delas. A da esquerda tricotava a outra. A do meio segurava uma enorme cesta de lã azul-elétrico brilhante, não sei como no escuro eu sabia que a cor da lã era azul, mas não tive tempo para registrar isso em minha mente.

Os rostos delas foi o que prendeu minha atenção: as três pareciam muito velhas, com o rosto pálido e enrugado como fruta seca que foi murchando cada vez mais, cabelo prateado preso atrás com lenço branco, braços ossudos espetados para fora de vestidos de algodão preto desbotado, pareciam estar ali há séculos, talvez mais tempo que isso.

“Annabeth, Luke, Thalia.” Grover murmurou o alerta ao meu lado, sua voz tremia de medo, mas eu não dei importância estava distraída novamente. “Não olhem.”

O mais estranho naquela cena, era que as três pareciam olhar diretamente para mim, como se me conhecessem ou esperassem que eu fosse até lá. Senti que podia virar o rosto e olhei para Grover, que me olhava assustado.

“O que foi?” Perguntei ao ver o medo em seus olhos e ele gemeu.

“Me diga que elas não estão olhando para você.” Ele falou baixinho. “Estão, não estão?”

Eu hesitei, ele parecia realmente assustado com aquilo, mas porquê?

“Estão.” Respondi e voltei a olhar para elas. “Estranho não é? Eu acho que aquelas meias não caberiam em mim, meus pés não são tão grandes.” Comentei seriamente, esperando que algum deles risse, mas não aconteceu.

“Bééééé.” Ele baliu ao meu lado com raiva. “Não brinque com isso!” Ele alertou, mas eu não prestava mais atenção.

A velha do meio pegou uma tesoura imensa, dourada e prateada ao mesmo tempo, com lâminas longas e duplas, como a tosquiadeira mais potente do mundo. Elas ainda olhavam para mim e eu senti um calafrio, algo importante iria acontecer. Então a do meio cortou o fio de lã, e no silêncio que a estrada se encontrava posso garantir que ouvi aquele som chegar a mim.

Grover ganiu como se tivessem batido nele e eu me encolhi ao sentir o vento frio da estrada bater em mim.

Então a mesma senhora que cortou o fio pegou os fios partidos e os emendou novamente, as duas velhas ao lado dela pegaram o tricô e enrolaram. Virei o rosto, não agüentava mais ver aquilo, mesmo que não entendesse o significado, ainda. Mas minha intuição me dizia que aquilo tinha um significado, e um significado muito importante.

“Você sabe o que elas são.” Acusei olhando para Grover enquanto tentava me livrar de um calafrio.

POV: Annabeth

Com essas palavras de Thalia eu olhei para Grover, que mordia o dedo nervosamente e parecia a ponto de engoli-lo. Mas antes que ele pudesse falar alguma coisa o motorista do ônibus disse:

“Tudo em ordem! Todo mundo para dentro!” Ele acenou para os passageiros que entraram em fila parecendo satisfeitos por saírem da estrada.

Seguimos para os nossos lugares em silêncio, todos tensos pelo que havia acabado de acontecer. Thalia foi a primeira a romper o silêncio entre nós quatro depois de alguns minutos de desconforto, ela parecia capaz de derrotar uma Hidra sozinha, o olhar dela fez Grover se encolher no banco.

“O que aquelas senhoras são?” Ela perguntou para Grover que começou a suar. “De verdade.

“O que você viu?” Ele perguntou ao invés de responder a pergunta dela.

Ela estreitou os olhos, mas respondeu um tanto relutante.

“A do meio pegou a tesoura e cortou o fio.” Percebi que ela não estava contando alguma coisa, ela havia desviado o olhar muito rápido.

Ele fechou os olhos e repetiu o estranho sinal com os dedos que havia feito alguns minutos antes.

“Você a viu cortar o fio.” Ele declarou, mas não parecia estar falando conosco. “Isso não é bom.”

“O que não é bom? O que elas são?” Thalia perguntou tentando controlar a voz, mas Grover parecia ter perdido a capacidade de falar qualquer coisa que fosse.

“Thalia,”Luke falou chamando a atenção dela, a voz não passando de um sussurro “elas não são velhas senhoras comuns.”

“Ah, que novidade.” Ela murmurou sarcástica para ele. “Me diga algo que eu não pudesse ter deduzido sozinha.”

“Nós acabamos de ver as Parcas.” Ele murmurou de volta fechando os olhos e eu arfei.

Lembrava das histórias que havia lido nos livros que meu pai me deu antes de fugir de casa. Elas diziam que as Parcas controlavam o destino e podiam cortar o fio da vida de alguém se essa pessoa as visse, se Thalia as viu cortar o fio... Realmente não era um bom sinal.

Olhei para ela e vi que ela havia se lembrado das histórias, e parecia ter ficado mais pálida que Luke ao reconhecer as velhas senhoras.

“Isso significa que eu vou morrer?” Ela perguntou baixinho, o sangue ainda não havia voltado para seu rosto completamente.

“Temos que chegar logo ao acampamento.” Grover falou após a pergunta dela. “É só sermos cuidadosos, preciso levar vocês em segurança até lá, você principalmente Thalia.”

Nós três nos olhamos obviamente sem entender as palavras dele.

“Devemos proteger Thalia a todo o custo.” Falei pensando em meu sonho mais recente. “Por Grover, e por ela mesma.”

“Você tem razão.” Luke falou sem desconfiar de nenhum de meus motivos e Grover concordou com a cabeça.

“Agora todos devem dormir, vamos precisar estar dispostos quando chegarmos à Manhattan.” Grover falou olhando para Thalia com preocupação.

Ela virou de costas para nós no banco e murmurou alguma coisa que me pareceu: “Não preciso de guarda-costas. Sei me cuidar sozinha.”

Sorri para mim mesma e me ajeitei no banco esperando não ter pesadelos dessa vez. Talvez um dia Thalia entendesse o motivo de agirmos assim.

*****

Descemos do ônibus algumas horas depois, todos tensos, mas Grover conseguia bater o recorde entre nós e eu não conseguia me decidir se ria ou se ficava mais nervosa. Ele variava entre balir e olhar para os lados nervosamente. Luke também parecia preocupado, mas mesmo assim nos guiou por todo o caminho, sempre perguntando para onde deveríamos ir. Algumas vezes alguns monstros apareciam em nosso caminho e Luke não deixava Thalia se envolver nas lutas e eu o apoiava, o que a deixava cada vez mais emburrada conosco.

“Sou uma boa lutadora!” Ela se queixou para ele quando estávamos próximos a Ponte do Brooklyn. Grover havia dito que poderíamos chegar ainda naquela noite ao acampamento, ele estava confiante e eu estava ansiosa. “E não importa para mim que as Parcas tenham cortado aquele bendito fio, pelo amor de Zeus me deixem lutar!”

Um trovão ecoou ao longe.

“Não podemos correr riscos Thalia!” Ele falou e ela fechou a cara.

“E se os monstros que você matou vierem atrás de nós?” Ela perguntou. “Pela minha conta vocês deixaram alguns escapar.”

“Duvido muito que venham atrás de nós.” Falei para ela, mas duvidando do que falei.

“Concordo com Annabeth.” Grover falou e Thalia bufou de raiva ao ver que nos uníamos contra ela, mas pude ver que ele também não parecia confiante.

“Não vão conseguir me impedir de lutar para sempre.” Ela falou estreitando os olhos para nós, parecia realmente perigosa e minha resolução vacilou. E se estivéssemos sendo protetores demais com ela? Mas as palavras malignas do meu sonho voltaram a soar nos meus ouvidos e mantive a boca fechada até o fim da travessia.

“Parece que nos encontramos de novo.” Uma voz chegou a nós depois que demos alguns passos para fora da ponte.

Rosnados ecoaram atrás de nós, nos viramos lentamente e quando vi os monstros que nos perseguiam reprimi um grito que ameaçou sair de meus lábios.

As Fúrias não pareciam mais amigáveis que antes, e desta vez elas tinham trazido vários cães infernais e alguns outros monstros que não reconheci, fiquei com raiva de mim mesma, era uma droga não ter lido sobre todos os mitos que precisava para sobreviver agora quando tinha todos os livros sobre eles aonde havia morado.

“O que fazemos agora?” Perguntei baixinho.

“Fugimos.” Respondeu Grover. “Não podemos lutar e vencer, então temos que fugir.”

Luke não parecia concordar com o que ele falou, mas olhou para Thalia brevemente e manteve a boca fechada em resignação e aceitação.

“Estamos seguindo o cheiro de vocês desde Newark.” Disse a Fúria que estava no meio. “Obrigada por esperar por nós pelo caminho.”

Luke olhou para nós como se pedisse desculpas, mas não havia sido culpa dele, se ele não lutasse estaríamos mortos agora.

“Vamos embora!” Grover falou. “Há um atalho por aqui venham!” Ele falou empurrando Thalia e começando a trotar para o lugar que apontou, mas não parecia tão confiante assim.

Luke lançou um rápido olhar para os monstros sedentos de sangue e correu logo atrás de mim tentando ignorar os rosnados que nos acompanharam.


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Notas finais do capítulo

O que me dizem? Preciso saber a opinião de vocês, pois aí eu decido se faço ou não uma segunda temporada. Beijos.



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