As Memórias de Lílian Evans escrita por Holliday


Capítulo 24
O Último Aviso


Notas iniciais do capítulo

Geeente, me deu um surto de inspiração para escrever As Memórias de Lílian Evans e espero que vocês gostem e façam proveito desse surto kkkk
Bom, tenho algumas coisas para dizer:
1) Bom, agora essa fic voltou a ser inteiramente minha, a Kalini linda, fofa e maravilhosa nçao está mais aqui u_u
2) AAAAAAAAAAAAAAAAAAAA esse capítulo é inteiramente para a fofa e divônica da Hoppe pela linda, perfect sensacional...recomendação que ela fez, obrigada linda eu ameei.
3) Gente, eu estou passando por uma situação difícil e não sei se vou poder postar sempre (nas outras fics tb) mas eu não vou desistir de nenhuma ok



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POV Lily

Cada vez mais os dias pioravam. Os N.I.E. M’s estavam próximos e eu não conseguia me concentrar nos estudos.

Hoje por algum milagre de Merlin, o dia estava ensolarado e todos brincavam ás margens do Lago Negro. Menos eu claro, a nerd Lílian Evans estava trancada na biblioteca aparentemente “estudando”.

Eu estava no canto mais afastado e escuro da biblioteca. Assim caso as lágrimas insistissem em escorrer, ninguém me veria chorando.

Os N. I. E. M’s seria daqui uma semana e pela primeiríssima vez eu não sabia absolutamente nada. Meu rosto estava enterrado num livro velho de poções e quem me visse naquele momento, diria que eu estava em uma leitura muito importante e não ousaria me incomodar.

Mas a verdade era que a minha mente vagava em outro lugar. Eu estava pensando nas últimas “previsões do futuro” que a fantasma me mostrara.

Ela só me mostrava morte, tortura, e finais nada felizes.

Por causa desses malditos sonhos faziam 24 horas que eu não dormia.

Meus olhos estavam pesando e eu não sabia de onde tirava forças para ficar de pé nos últimos dias onde meu sono (e minha felicidade) foi afetado.

Eu tinha medo de dormir, mas também tinha medo de não dormir e desmaiar no meio dos N.I.E.M’s .

E foi com esse pensamento que finalmente meus olhos cederam e eu adormeci.

- Lílian, seja forte querida – foi a primeira coisa que ouvi, aquela voz maternal que em dias tornara-se tão conhecida.

Abri os olhos e vi que estava na biblioteca. Uma versão da biblioteca de Hogwarts muito mais sombria, assustadora e mal tratada.

- Chega! Eu não quero ser forte, eu não quero mais ver essas previsões. Eu quero que as coisas aconteçam naturalmente sem você ficar interferindo. Eu não quero saber de mais nada – eu disse para a fantasma de uma vez só com a voz cansada.

Mas aparentemente para ela aquilo não significara nada. Tudo girou como sempre acontecia e eu fui mais uma vez parar num triste futuro.

Foi ai que me dei conta que a cena passava-se na mansão dos Black. Na sala de visitas mais precisamente.

E mais uma vez era eu quem estava sendo torturada, e dessa vez mais brutalmente. Eu recebia a maldição cruciatus de vários Comensais da Morte de uma só vez.

Mas uma coisa estranha aconteceu, uma coisa que nunca acontecera antes em todos esses sonhos. Eu também comecei a sentir a maldição cruciatus me atingindo, e não só no meu eu futuro.

Eu cai no chão de joelhos. A dor era insuportável era como se mil adagas invisíveis estivessem me atingindo com total brutalidade, era agoniante. Eu já estava no chão me contorcendo pedindo por ajuda.

Foi ai que a pior dor de todas chegou. Voldemort finalmente resolveu tomar conta da situação. Com um feitiço não verbal ele fez dois cortes profundos na minha garganta e outros dois profundos em meu peito.

Era realmente horrível, eu coloquei uma mão na minha garganta e outra no meu peito gritando. Mas a dor não parava, e ninguém me ajudava.

Então eu coloquei as duas mãos no meu pescoço tentando me matar, tentando ver se a dor passaria mais rapidamente. Mas nada acontecia.

Eu me lembrei que a fantasma ainda estava comigo e olhei para ela suplicante. E ela pela primeira vez me dirigiu a palavra com uma frieza assustadora:

- É a última vez que lhe direi isso Lily Evans. Não se apaixone por ele. Se eu perceber que o seu futuro vai continuar na mesma direção, eu irei agir por conta própria.

- Quem é você? – juntei minhas últimas forças para fazer a pergunta. E para minha surpresa ela não dera a resposta de sempre.

- Eu sou Mérope Gaunt – ela me disse friamente antes de tudo ficar escuro e eu apagar.

POV James

Eu estava sentado na poltrona preferida de meu Lírio na Sala Comunal. Peguei um Profeta Diário que estava largado em cima da mesinha de madeira em frente á lareira.

Tudo era tragédia, nos últimos tempos Voldemort e seus Comensais da Morte estavam causando muito desespero.

Em todas as páginas do Profeta lia-se apenas mortes de famílias trouxas e desaparecimentos de bruxos que trabalhavam no Ministério. Em especial dos que participavam do Departamento de Mistérios.

Eu estava concentrado lendo sobre mais desaparecimentos quando Amanda entrou desembestada pela Sala Comunal empurrando um grupo de primeiranistas que conversavam animadamente.

- Jay, é a Lílian... eu não... vem! – Amanda disse tudo isso ofegante. Aparentemente ela viera correndo por Hogwarts inteira atrás de mim. Eu não entendera nada do que ela disse, mas só por ter mencionado Lily eu segui ela que saiu correndo.

Ela só parou de correr quando chegamos à biblioteca. Entrei correndo e ela me levou até o canto da sala em uma parte afastada. Justamente lá, Lily estava caída no chão, de olhos fechados, com as mãos na garganta pedindo pela morte.

Eu me joguei ao lado de meu Lírio e logo percebi que ela não estava acordada. Tentei afastar os braços dela, mas ela era muita forte, e estava cravando as unhas no pescoço de tal maneira que estava ficando com pequenos cortes.  “Por favor, me mate, eu suplico não me deixe passar por isso, dói tanto!” ela dizia ainda dormindo.

- Não precisa morrer meu Lírio, eu estou aqui com você e nunca vou deixar você passar por dor nenhuma. – logo que eu terminei de falar Lily relaxou, parou de se contorcer, suplicar por morte e cravar as unhas no pescoço.

Quando vi que ela relaxou eu também relaxei. Eu não sabia o que ela havia sonhado mas obviamente não era coisa nada boa. Peguei-a no colo e levei ela até a Ala Hospitalar com Amanda em meus calcanhares. Quando cheguei na Ala, madame Pomfrey não estava lá.

Deitei Lily em uma cama, confortavelmente e peguei uma cadeira para me sentar ao seu lado. Não importava quanto tempo demorasse para Madame Pomfrey chegar, ou quanto tempo demorasse para Lily se recuperar, mas eu sempre ficaria ao lado dela para garantir que aquela terrível dor que sonhou sentir, nunca chegasse á tornar-se realidade.

Entrelaçei os meus dedos nos dela, cheguei próximo ao seu ouvido e susurrei mesmo sabendo que ela estava inconsciente e não poderia me ouvir:

- Eu te amo Lilían Evans, e sempre estarei aqui com você para o que der e vier. - quando disse isso vi sua respiração que antes estava absolutamente acelerada, se acalmar. Como se aquelas  minhas poucas palavras finalmente fossem importantes para ela.


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Notas finais do capítulo

OMG me digam pelo amor das meias de bolinhas verdes de Merlin o que vocês acharam *O*
Gostaram?? Detestaram?? Mereço review?? Recomendações?? EU ESPERO QUE SIIIIIM
Beijinhos minhas amorinhas ♥



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