As Memórias de Lílian Evans escrita por Holliday


Capítulo 25
Nossa Lily Evans


Notas iniciais do capítulo

LEIAM POR FAVOR
POR FAVOR ME DESCULPEM DE VERDADE MESMO PELA DEMORA, NÃO SÓ POR ESSA MAS POR TODAS AS OUTRAS FICS (quem acompanha outras minhas) GENTE ME DESCULPA MESMO, ESSA DEMORA TODA NÃO FOI POR MAL, EU NUNCA DEIXARIA VOCÊS ASSIM NA MÃO...É QUE EU FIQUEI COM PNEUMONIA, FIQUEI MAL PRA CARAMBA E NÃO ESTAVA EM CONDIÇÔES DE IR NA ESCOLA, MUITO MENOS DE ESCREVER, EU FIQUEI MAL DE VERDADE E DEPOIS AINDA TIVE QUE ESTUDAR PRO SIMULADO, ME DESCULPEEM!!
1) Esse cap eu tentei fazer mais Jay & Lily para deixar vocês alegres (se é que alguém ainda lê a fic)
2) Tentei caprichar de verdade no cap viu gente, por mais que tenha ficado chatinho, mas agora vai ficar mais emocionante.
Então é isso boa leitura meus amores



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/153260/chapter/25

"Eu te amo Lilían Evans, e sempre estarei aqui com você para o que der e vier"
Não sabia quem havia dito aquilo, mas pelo simples fato de saber que alguém estava lá comigo e me amava, minha respiração voltou ao normal e eu fiquei mais relaxada...

Todo o meu corpo doia, sentia como se tivesse me atirado da Torre de Astronomia, não que eu já tenha tido a experiência. Mas aposto que se algum dia uma pessoa se atirar de lá essa vai ser a sensação dela.

Para abrir os olhos foi um esforço enorme, mas preferia tê-los mantido fechados. A primeira visão que tive por incrível que pareça me agradou, e isso era extremamente errado.

Os olhos dele brilharam, num misto de alegria, conforto e alívio, por mais que pudesse ver que eles também escondiam o cansaço. Ele entrelaçou nossos dedos e disse-me carinhosamente:

- Graças a Merlin você está bem meu lírio, fiquei tão preocupado, você assustou a todos nós. O que aconteceu?? - era o Potter.

- Eu...eu...eu não me lembro - franzi a testa em um gesto claro de preocupação, eu não estava dizendo aquilo para não contar a verdade ao Potter, ao realmente não sabia "o que" era a verdade, não me lembrava de nada.

Ele me observou atentamente compreendendo que eu realmente não me recordava de nada. Ficamos alguns minutos em silêncio, eu tentando forçar minha mente a lembrar dos acontecimentos de...afinal, eu não sabia que dia era hoje!

- Potter me diga, em que dia da semana estamos? - ele torceu o nariz, mania que tinha sempre que pensava em alguma coisa...epa, desde quando eu sabia sobre as manias do Potter??

- Estamos no domingo - ele disse finalmente tirando-me de meus devaneios.

- Eu fiquei desacordada por dois dias?? - perguntei perplexa. Ele apenas acenou positivamente com a cabeça.

O silêncio tomou conta da Ala Hospitalar novamente, até que algo me fez "acordar". Olhei para minha mão direita, ainda estava entrelaçada na de Potter. Puxei minha mão rapidamente e coloquei-a embaixo das cobertas. E desde quando eu fico por mais de cinco minutos sem berrar com ele? Acho que eu estava precisando de algum remédio.

Parecendo ler minha mente, Madame Pomfrey adentrou na Ala Hospitalar com um remédio conhecido por todos os jogadores de Quadribol da escola, o pior remédio de todos. Nunca cheguei a bebê-lo, mas por ser tão horrível passou a ser conhecido.

Era usado quando os jogadores batiam a cabeça e ficavam desacordados por muito tempo ou coisa parecida.

Só o seu recipiente tinha uma aparência velha e horrível, não queria nem pensar no que tinha dentro.

- Potter! Eu pedi para avisar quando a srta Evans acordasse, aliás acho que mandei que você fizesse isso, caso quisesse realmente ficar aqui cuidando dela. - Madame Pomfrey olhou severamente para o Potter com as pequenas mãos gorduchas na cintura.

- Claro madame, peço que a senhora me desculpe, mas a moçinha acordou não faz muito tempo - Potter disse fazendo uma reverência exagerada e se oferecendo para colocar o remédio em um copo.

- Como está se sentindo querida?? - Madame Pomfrey perguntou enquanto pegava o copo já cheio com um líquido escuro e gosmento, aparentemente o tão temido remédio.

- Ela está melhor, mas não se lembra de nada que aconteceu - Potter respondeu por mim entrando no meio da conversa.

- Com licença senhor Potter mas a pergunta foi direcionada á srta Evans - ela olhou para mim esperando como todos sempre esperam, que eu começasse a desdenhar o Potter, mas o pobre coitado só disse a verdade:

- Não, na verdade ele está certo. - eu disse dando de ombros sem perceber que aquelas poucas palavras fizeram o dia do Potter.

Madame Pomfrey colocou o copo em minha mão e eu olhei para ele com total repulsa, mas quanto mais rápido eu tomasse, mais rápido a "tortura" seria, então decidi tomar de um gole só.

Tomar aquele remédio só provou que eu era louca. Todas as pessoas imagináveis no mundo que provaram daquele remédio colocaram a lígua embaixo de uma torneira ou quase ficou incapacitado de tomar qualquer coisa por puro trauma.

Mas eu gostei daquele remédio, por ser um gosto único, ele tornava-se especial digamos assim, por ser assim, um líquido exótico que "explodiu" em acidez ao entrar em contato com a minha boca ele tornou-se maravilhoso.

Quando eu terminei de tomar e ainda tive a capacidade de perguntar se poderia tomar mais alguns goles para Madame Pomfrey, acho que ela ficou inconformada, pegou o recipiente do remédio e pude ouvi-lá murmurar "foram feitos um para o outro", o que me deixou confusa.

Potter pareceu notar a minha cara estática procurando por resposta e simplesmente disse:

- Ela está referindo-se a nós dois, até hoje eu era a única pessoa que simplesmente amava esse remédio e sempre inventava desmaios "cômicos" para vir tomá-lo...parece que agora somos dois loucos - ele disse dando o meu sorriso predileto, aquele torto que mostrava todos aqueles dentes tão brancos que me deixavam ofuscada, mas espere ai, desde quando eu tenho um sorriso preferido do Potter??

Aquilo só podia ser alucinações causadas pelo remédio. Levantei-me da cama, como Madame Pomfrey não dissera nada sobre eu poder sair ou não eu resolvi burlar as regras.

Potter ficava em meus calcanhares, aparentemente esperando que eu fosse cair a qualquer momento ou coisa parecida, ele e sua irritante mania de achar que eu sou mais delicada que uma pétala de flor e mais atrapalhada que Pedro Pettigrew...

Mas tratei de "calar" os meus pensamentos quando eu consegui tropeçar em uma armadura no caminho da Sala Comunal e Potter me segurou pela cintura para eu não me quebrar inteira no chão.

Ainda me segurando, Potter olhou no interior de meus olhos, quase como se tentando enxergar minha alma. E eu olhei no interior dos olhos dele, aqueles lindos e reconfortantes olhos castanhos esverdeados que por algum momento estavam mexendo comigo.

Por um pequeno momento ele olhou meus lábios e faltava um curto espaço para ser preenchido entre nós dois, nossa respiração misturando-se como uma só. Até eu me soltar abruptamente dele e sair andando até o último lançe de escadas que faltava até a Sala Comunal.

Eu só podia estar enlouquecendo, nunca houve nada entre mim e Potter além de ódio. Tudo bem que desde o quarto ano ele afirma ser totalmente apaixonado por mim mas eu não era burra, sabia que ele só queria ficar comigo por eu ser a única garota que não gosta dele.

Mas ultimamente eu estava pensando que eu poderia estar mais enganda do que imaginava.

"Torta de Limão" eu murmurei para o retrato da mulher gorda, que abriu-se mostrando uma Sala Comunal totalmente monótona.

Em um canto numa mesinha antiga porém simpática de madeira um grupo de terceiranistas conversavam alegrimente enquanto comiam sapos de chocolate.

E em outro canto, mais precisamente no centro da sala onde encontrava-se a lareira estavam Sirius, Remo, Pedro, Amanda e Alice...cada um com sua expressão pensativa.

Amanda ficava olhando diretamente para a lareira que crepitava enquanto passava os dedos pelos pouco cachos que ela tinha no final do cabelo. Sirius ficava imóvel feito uma estátua, parecia a escultura de um deus grego. Alice deixava algumas poucas lágrimas cairem enquanto ficava maexendo em seus próprios dedos. Remo segurava um livro aberto em uma página qualquer, mas o seu olhar nem ao menos era redirecionado á ele, e por fim tinha o Pedro que estava comendo chocolate observando atentamente a expressão de todos.

Agora era a hora que eu teria que decidir entre ir direto para o meu dormitório ou voltar ao normal com os meus amigos. Acabei decidindo por voltar ao normal, afinal eu devia isso á eles, todos estávamos passando por um momento difícil.

Entrei na Sala Comunal, saindo da penumbra mas ninguém direcionou o olhar á mim além de Pedro, que cutucou Remo que nem se deu ao trabalho de olhar.

Eu fingi uma tosse para atrair a atenção deles, mas não adiantou de nada. Então decidi me fazer de descontraida.

- Puxa acho que me enganei, esses não são meus amigos, são estátuas em uma réplica perfeita, tsc tsc, que peninha...

Pouco a pouco, eles começaram a levantar os olhos e direcioná-los á mim. Pude ver nos olhos de todos - incluindo Pedro que já havia me notado- a felicidade e o alívio, mesmo que não sendo na mesma intensidade que os olhos de Potter demonstraram.

Juntos, eles me deram um abraço em grupo e eu me senti confortável pela primeira vez em dias, foi como abraçar membros da família com os quais eu não convivía á muito tempo, aquele abraço foi o mais reconfortante de todos os tempos.

- Lily, como você está o que aconteceu?? - Alice precipitou-se a perguntar.

- É o seguinte gente, eu realmente não me recordo de nada, eu já até tentei lembrar mas isso só deixa minha mente mais esgotada e ainda assim não consigo lembrar de absolutamente nada. - eu disse olhando atentamente para todos que me ouviam pacientemente.

- Nós entendemos, mas o mais importante é que você está bem, isso é o que realmente importa! - Amanda me disse enquanta beijava minha testa, em um gesto de proteção.

- Acho que a Lil's deveria dormir um pouco sabem, agora que ela está melhor é bom que durma um pouco para organizar a cabeça - Potter disse entrando na frente da Amanda - Durma bem meu lírio - ele disse acariciando minha bochecha.

E por incrível que pareça eu não fiz nada além de ficar corada, mas antes de levantarem quaisquer suspeitas "desagradáveis" eu murmurei "é, irei dumir bem contanto que esteja bem longe de você Potter", e subi as escadas em direção ao dormitório feminino.

Mas antes pude ouvir um suspiro do Black e ele dizer "é, acho que temos nossa Lily Evans de volta", seguido dos risos de todos.

"Acho que temos nossa Lily Evans de volta" assim espero, eu pensava.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Se alguém ainda lê a fic por favor comenta, nem que seja pra me xingar pra caramba pela demora, Beijos meus amores ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "As Memórias de Lílian Evans" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.