Capitulo seis: Surpresas... As meninas da banda?

- Do que você está falando? – Cam parecia surpreso.

- Na noite que fizeram aquela sacanagem comigo um rapaz me ajudou voltar para o dormitório. Ele dizia ser meu amigo e eu acho que ele é você.

- Não!

- Fala a verdade, por favor. – fiz cara de gatinho do Shrek. Mas eu tinha que saber a verdade.

- Ah Bella! Era eu sim.

- Oh. – Eu o abracei. Cam pareceu surpreso mais logo o retribuiu. – Obrigada. Você me fez muito bem naquela noite.

- De nada.

O tempo do abraço se esgotou e então eu o soltei, o sono já havia chegado até mim. Agora minhas pálpebras pareciam pesar muito. Quase não conseguia mantê-las abertas.

- Acho que está na hora de dormir! – Disse com dificuldade por causa do bocejo.

- Ok! Já está mesmo tarde!

Inventei para voltar para meu dormitório. Cam fez questão de me acompanhar. Não fiz muita birra afinal eu não queria voltar pelos os caminhos escuros sozinha.

- Cam, o que vai ter amanhã?

- Não sei bem, mas acho que exercícios.

- Estou ferrada tenho a maior preguiça para essas coisas. Sou extremamente sedentária.

- Acho que vai sofrer um pouquinho por isso.

- Por que Deus? – Choraminguei.

- Não lembrava que era tão dramática.

- Tive uma ótima professora.

- Quem?

- Uma amiga minha. O nome dela é Katherine, mas todos a chamam de Katy. Ela é um tipo de patricinha meio roqueira. Você tem que conhecê-la.

- Ela dever ser uma figura!

- Oh se é. Ela é hilária. Nunca conheci ninguém como ela. Cam; já vou indo. Já está tarde.

- Tchau Bella!

- Tchau! – Entrei no dormitório, olhei o relógio eram meia noite e vinte minutos.

Droga! Vou ter que acordar cedo amanhã! Isso é uma merda!

Deitei-me na cama e me enrolei com os lençóis. Fechei os olhos esperei o sono tomar conta de mim. Em questão de minutos já estava dormindo um sono profundo e gostoso.

Um som estridente ameaçou perfurar meus tímpanos.

Cara, eu acabei de deitar para dormir!

- Bella! – Alice gritou em meu ouvido.

- Ai Alice. Vai dormir.

- Bella são sete da manhã.

- Não! Eu acabei de deitar.

- Mentira! Bella que horas foi dormi?

- Meia noite.

- Oh Bella! O que ficou fazendo durante duas horas? Formos deitar dez horas.

- Nada só fiquei sem sono. Sai Alice quero dormir.

- Você é quem sabe. Não sou eu que vou levar o castigo!

Virei para o lado e me enrolei nos lençóis. Eu estava morrendo de sono.

- Bella! Acorda! – Ouvi Alice gritar mais uma vez.

- Calminha. Eu vou acorda ela em instantes. – Ouvi Jane falar. Deduzi que estava com o seu sorriso irônico nos lábios. Senti grandes gotas de água cair em meu rosto. Coisa que me fez acordar.

- Está ficando louca? – Esbravejei limpando a água do meu rosto. Vi Jane com um borrifador nas mãos.

- Gostou do banho? – Jane zombou de mim.

- Sua louca!

- Devia me agradecer se eu não a acordasse você iria para o castigo. Vai ter que se acostumar a acordar cedo. A vida aqui é dura.

- Sabe; você parece muito com uma amiga minha.

- Duvido!

- Não duvide! Cantor ou cantora preferida?

- Avril Lavige.

- Hum... rouqueira?

- Nem tanto.

- Emo?

- Talvez.

- sim, você parece com minha amiga.

- Que bom.

- Eu sou a ultima da fila?

- Claro!

- Deveria ter adivinhado.

- Você é a novata!

- Calma Bella por enquanto você é a novata já, já vai chegar varias novatas. – Kecia me confortou.

- Hum... É verdade!

No quarto havia cinco camas ocupadas e quatro que ainda esperavam as suas donas.

- Por que elas ainda não chegaram?

- Não sei, pergunta a elas quando elas chegarem! – Jane a arrogante falou.

- Aff! – Resmunguei ao me levantar.

- Jane, você poderia ser mais bem humorada. – Alice disse.

- Eu sou assim! Os incomodados que se retirem. – A única ação da Alice foi mostra a língua.

- Vão logo se arrumarem, pois quero ver quando as novatas chegarem! – Rose disse.

- Coitadinhas! – Suspirei lembrados pelo o que elas teriam que passar.

- Todos têm que passar por isso. Ainda bem que é só uma vez.

- Vão logo! – Rose quase gritou.

Assim todas formaram uma fila no banheiro, claro que eu era a ultima. Uma hora depois estava no banheiro tomando meu banho. Depois de sair do meu tão esperado banho fui pentear os cabelos. Eu tinha que cortá-los assim que saísse daqui, dava muito trabalho para penteá-lo. Meu braço ficava cansado. Quando finalmente fiquei pronta pude ir para o refeitório juntamente para as demais.

A fila estava enorme, entramos na fila torcendo para que ela andasse rápido. Não sabia exatamente quantas pessoas viam para cá mais sabia que cada dormitório era dividido por blocos. O meu bloco era o C o dos meninos o E, cada bloco ficava um pouco distante um do outro. Distante o suficiente para que um não soubesse o que o outro fazia.

- Isso vai levar uma eternidade. - Resmunguei.

- A culpa é de vocês ficaram lá fazendo hora. – Rose resmungou.

- Quem faz hora é relógio. – Jane implicou com Rose.

- Não se mete garota. – Rose disse sem paciência.

Jane não parecia má como parece. Só que ela fala coisas duras demais, mas sabia que ela uma ótima pessoa, sabe; quando você sente isso? Eu só não sabia o motivo dela ser tão arrogante.

- Jane! – Um rapaz – que eu não conhecia – a chamou.

- O que é Alec? Eu não vou colocá-lo na minha frente. – Ela disse emburrada.

- Isso é que irmã. – Ele reuniu todo o sacarmos em sua voz – Nem para ajudar o próprio irmão.

- Não cegou cedo porque não quis. – Ela falou ríspida.

- Eu também te amo irmã. – Ele disse saindo. Só então percebi que os outros estavam com ele.

- Ele é seu irmão? – Perguntei automaticamente me arrependi percebendo a burrice que disse.

 Não! Ele é o avô dela. Ele acabou de dizer que a Jane era sua irmã. Como eu sou burra.

Esperei que ela me respondesse com arrogância.

- É. Meu irmão gêmeo. Argh o que me dá raiva é que ele sempre se escora em mim. Ele fica frescando com esses meninos e depois que eu faço as coisas pra ele. – Ela disse encarando os meninos que estavam no fim da fila. Fiquei surpresa com sua resposta sem um pingo de arrogância.

- Eu sei mais ou menos como é isso. Meu irmão é um perturbado. Sempre deixa o lado masculino vencer, eu tenho ódio quando ele deixa os amiguinhos dele mexer nas minhas coisas.

- Ainda bem que eu sou filha única! – Kecia disse – Mais isso também tem seu lado chato.

- Eu não me importaria de ser filha única. – Alice disse.

- Você diz isso porque não sabe como é se soubesse não diria isso. É bom por umas partes, mas ruim por outras.

Ficamos conversando por um bom tempo até chegar a nossa vez. Pegamos nossas merendas e caminhamos até uma das varias mesas que tinha ali. Eu seguia as meninas. Sentamos e comemos, era umas oito e meia e ficaríamos sem comer até meio dia. Não era a toa que a comida era pesada.

“Campistas ás 09h00min teremos exercícios na quadra.”

O auto falante nos avisou. Teríamos meia hora de descansar já que passamos quase meia hora comendo, como o acampamento queria pregar bons modos às meninas iriam para os exercícios primeiro logo depois os meninos.

Voltamos para o dormitório de barriga muito cheia. Eu andava como uma lesma de tão cheia que estava. Chegando ao dormitório desabei na minha cama, uns vinte minutos se passaram e então pode-se ouvir um alvoroço no lado de fora.

Alguém bateu com força na porta, uns gritos de “As novatas chegaram!” puderam ser ouvidos. Corremos para fora do quarto e acompanhamos a multidão que inicialmente era só de meninas, isso até passamos pelo dormitório masculino.

Chegamos ao portão do acampamento, onde eu havia estado ontem. Uma multidão de pessoas estava na minha frente e me impedindo de ver quais as meninas que estavam no meio do circulo.

- AHHH... Me larga! – Aquela voz me parecia familiar.

- AHHHH... – Esse grito tinha uma grande semelhança com a voz de uma amiga minha.

- Oh my god! – Aquela voz era quase inconfundível mais não tinha como ser dela.

- Não me toquem seus doidos! AHHH... Larguem-me!

Aquelas vozes pareciam conhecidas, mas eram de pessoas que não poderiam estar aqui. Como podiam ser elas? Como as meninas da banda poderiam estar aqui?

A multidão caminhou e eu fui atrás dela. Procurava ver os rostos das vitimas mais não pude. Depois de alguns segundos ouvi o sim das garotas caindo na água. Então multidão começou a se dissipar. Assim podendo ver as meninas na água me aproximei delas enquanto subiam na plataforma. Elas ergueram o rosto e logo ficaram surpresas como eu.

Eram elas mesmas?

- BELLA?!

- MENINAS?! – Falamos ao mesmo tempo.

- O que estão fazendo aqui? – Falamos a mesma frase e ao mesmo tempo. Fechei os olhos e balancei a cabeça assustada com a cena.

- Eu perguntei primeiro! – Disse apontando para mim mesma.

- Nós perguntamos primeiros! – Elas disseram apontando para elas mesmas e mais uma vez falamos ao mesmo tempo.

- Vocês se conhecem? – Alice perguntou.

- SIM! – Um coro de vozes respondeu.

- Cara; como fazem pra responder tudo ao mesmo tempo? – Reconheci a voz. Era Emmet.

- Sei lá! – Mais uma vez o coro de voz e fez.

- Ok! A situação está ficando sinistra. – Kecia falou assustada com nossas respostas iguais e ao mesmo tempo.

- Então vocês são as novatas! Bem vindas! – Rose que até então só observava a cena se pronunciou.

- Vamos voltar pro dormitório? – Propôs quando percebi que estávamos cercadas por pessoas.

- Pensei que nunca fosse falar isso! – Katy disse tirando o excesso de água dos cabelos. Começamos a caminhar rumo ao nosso dormitório. Chegamos nele e Alice logo me encheu de perguntas.

- De onde se conhecem? – Ela nos encarou troquei olhares com as meninas. Alice não iria aguentar a verdade.

- É melhor sentarem! – Disse para Alice e Rose. Elas sentaram com a expressão preocupada, respirei fundo. – Nós formamos uma banda!

- O QUÊ?! – Alice, Rose, Jane e Kecia gritaram surpresas. Alice estava pálida de puro susto.

-É isso mesmo. Eu e elas formamos uma banda. Eu sou a vocalista oficial, mas ás vezes a Julianne canta as músicas.

- Eu não credito nisso. Caramba Bella. Quando mudou assim? – Rose falou. Eu não entendia porque elas insistiam em me perguntar a mesma pergunta. Sempre perguntando quando eu mudei. Hello ás pessoas mudam todo dia.

- Nem queira saber!

- Você se tornou uma macho-fêmia! – Alice disse horrorizada, suas pequenas mãos cobriam a boca e seus olhos estavam arregalados.

- Deixa de falar besteira. Eu continuo sendo a mesma só que com novos hobbys.

- Desde quando ser faixa preta em muay thai é normal para uma garota?

- Alice deixa de ser preconceituosa. Só porque tenho uma banda e sei lutar uma luta de defesa não quer dizer que eu não seja feminina. Exemplo vivo disso é a Katherine. – Apontei para uma das meninas da banda – Sabe; ela é bem parecida com você. Adora uma volta no shopping.

Alice parou analisou Katy dos pés a cabeça e então soltou um sorriso e disse: - Ok!

- Bem, me deixa apresentar as minhas amigas. – Puxei uma das meninas – Essa é a Yasmim. Ela toca bateria na banda.

Yasmim era uma garota de poucas palavras. Tímida, mas quando se acostumava com as pessoas ai começava a falar. Seus cabelos eram meio ondulados e sua pele era moreninha mais não muito. Seus cabelos vinham ate seu ombro e tinha uma ondulação de causar inveja. Eles já foram enormes, até a cintura se não me engano, mais como nós adolescente  somos imprevisíveis, com nossas vontades malucas ela cortou o cabelo na nuca. Nem preciso dizer que eu quase a matei quando a vi. Hoje eles já estavam um pouco maior.

- Essa é a Carol. É nossa tecladista.

Carol era meio louquinha e amava loucamente o inglês apesar de ser brasileira. Sua história é longa. Seu pai é do EUA e sua mãe uma brasileira linda e gaucha. Seu pai foi visitar uns parentes que têm no Rio Grande do Sul e acabou se apaixonando pela a dona Paola. Eu sei, eu sei. Uma linda história de amor, não? Eles se casaram e nasceu essa garotona. Vivera, no Brasil até Carol completar dez anos e voltaram para o EUA. Ela sempre usa bordões ingleses como: Oh my god, help, what? e por ai vai. Fala pra caramba. Nunca encontrei ninguém que falasse mais que ela. Não gosta de ir ao shopping e quando vai é arrastada por Katy. Adora ler. Ler muito mesmo.

Seu estilo musical é bem variado até clássica ela gosta. Escuta musica o tempo todo, sempre temos que cutucá-la para ela nos ouvir. É tímida com estranhos mais se solta quando está no meio de conhecidos.

Ela é ótima em desenhos, poderia seguir carreira de desenhista. São incríveis seus desenhos. Ela até já fez uma história em quadrinhos.

Em uma coisa ela era bem parecia comigo. Ela é muito rancorosa. Se ela tiver raiva de alguém é muito difícil ela voltar a falar com ela. Tudo que era relacionado a Carol fazíamos pisando em ovos.

Era alta, branca e seus olhos era claros.

- Essa é Julianne. Ela é nossa guitarrista. – Jane olhou-a surpresa, encarei Julianne e percebi que ela usava uma blusa igual a da Jane, a blusa tinha a estampa da Avril Lavigne. – Eu disse que eram parecidas.

Julianne era mais louca da banda. Chegou um dia que ela disse que teria coragem de pular do palco em direção a multidão. É muito louca. Nunca que eu faria isso, nunca na minha curta vidinha. Uma coisa que ela nunca faria era por os pés dentro de um shopping com a Katherine, pois sabia que ela tinha uma grande parte patricinha. Seu estilo era igual ao meu. Um All Star com uma calsa bem justa e uma blusinha leve mais na muito curta. Era apaixonada por caveiras e de vez em quando usava sapatilha – Tinha que ser uma ocasião muito importante – sua cor preferida era preto e branco. Claro que ela não seria musicista se não amasse a música.

Viciada em computador, uma coisa em comum entre eu e ela era o amor pela a escrita.

Seus cabelos eram loiros, seus olhos de um cinza misto com um verde formando uma cor jamais vista. Uma coisa que ela não faz é prender os cabelos, nem por um Milhão de euros. (É que o dólar não está valorizado)

Julianne é goleira em handebol e futsal apesar dela não gosta de futsal. Eu sei. É muito contraditório. Ela é bem esportiva. Caminha, anda de bicicleta e faz academia. Adora jogar basquete, vôlei e lógico handebol.

Seu maior sonho é viajar pelo o mundo. É simpática, brincalhona, louca, preguiçosa, bagunceira, - Precisam ver a bagunça do quarto dela – amiga, medrosa e em certas horas corajosa.

Como já perceberam ama a Avril Lavigne mais também a Taylor Monsen, The Pretty  Reckless, Evanescence, Taylor Swifte e varias outras.

- Essa é Katherine, mas a chamem de Katy. É nossa baixista.

Essa era uma Alice da vida real. Sua vida era festas e fazer compras e todas nós sabíamos disso, por isso, nunca a acompanhávamos no shopping, pois tínhamos consciência do seu gênio.

Seus cabelos cacheados e com um tom avermelhado fazia contraste com seus olhos cor de mel. Sua pele branca, não tanta como a minha, realçava seus lábios vermelhos e meio cheios.

Katy era bem alta, parecia uma modelo, mas não tão magra como uma. Era meio patricinha mais também adorava a música.

Realmente nosso ponto em comum era o amor pela a música. Éramos inseparáveis. Fazíamos o segundo ano na mesma escola e em muitas aulas ficávamos na mesma sala e pode ter certeza de uma coisa: Essa aula era pura zoação!

- Quando você mudou tanto? – Alice estava me casando sempre me perguntando isso, Argh realmente ouvir a mesma coisa mais de uma vez cansa.

- Eu não sou mais aquela criança. Faz quatro anos que você não me ver! Eu mudei durante esse tempo. Eu cresci e gosto do que faço.

- Detesto interromper esse momento descobertas, mas está na hora de irmos para a quadra. Seqüência de exercícios antes do lazer. – Jane falou.

- Não! Eu tenho que tirar essas roupas molhadas. – Yasmim falou.

- Todas nós temos. – Julianne disse dando um passo a frente.

- Pois vão logo porque se chegarem atrasadas... Não vão gostar do que vai acontecer.

- O pior é que só tem um banheiro. – Falei.

- Oh my god. Eu só queria saber onde minha mãe estava com a cabeça quando me colocou aqui! – Carol falou.

- Eu não vivo sem Tumblr! – Katy se lamentou.

- Alice, cuida da sua irmã gemia! – Jane tirou piada da situação.

- Meninas! Vocês estão perdendo tempo! – Kecia reclamou.

- Vamos fazer assim: Ás meninas que precisam trocar de roupa ficam aqui dentro se trocando enquanto as outras vão para a quadra, eu vou ficar esperando elas lá fora para levá-las para a quadra! – Rose falou.

- Muito bem. Ótima idéia Rose. – Alice falou.

- Eu sou loira mais não sou burra,

- Claro o seu loiro vem da farmácia mais especificamente dentro de uma caixa. – Jane falou arrancando risadas de todas menos de Rose.

- HÁ, HÁ, HÁ, HÁ. – Ela riu forçada – Esse loiro é natural.

- Isso é o que você diz.

Rose já iria abrir a boca para responder, porem a interrompi.

- Está bom de discussões. Vamos fazer o que a Rose falou.

E assim fizemos. Eu, Alice e Kecia; formos para a quadra e esperamos nas arquibancadas. Uns minutos se passaram se passaram e finalmente elas chegaram. Enquanto elas não chegaram, eu fiquei com o coração na mão. Olhava de um lado para outro. Estava com medo que a aula começasse sem elas. Levar castigo logo no primeiro dia é sacanagem.

Assim que elas sentaram ao nosso lado o som de apito soou nos assustando, logo entende o que aquilo significava. Todas as meninas formaram uma linha de frente e podia notar certo medo nos rostos de algumas delas.

- Vinte poli chinelos! – A mulher falou com voz ríspida. Imediatamente todas a obedeceu – Eu não quero moleza. Vamos mais rápido.

Em pouco tempo já havíamos terminado os poli chinelos assim a tortura continuou. Fizemos trinta abdominais, corremos por vintes minutos, - Na verdade andamos em circulo, pois todas estavam exaltas- Vinte apoios de frente vários outros exercícios que faço questão de nem lembrar no final de tudo todas estavam cansadas e a arrogância daquela mulher só piorou as coisas.

  Quando a tortura acabou, olhei o relógio era 10h30min. Nem acreditei que passei uma hora e meia fazendo exercícios físicos. Quando nós saiamos da quadra os meninos entravam com um professor LINDO. Tive que parar admirar tamanha beleza;

Porque ele não podia ser nosso professor. O cara era alto pra caramba, seus olhos eram azuis bem fortes e sua pele branca como a minha seus cabelos eram dourados e seu corpo – apesar de estar coberto – era bem definido. Aquele homem era um deus grego.

- Bate uma foto que dura mais. – Edward me tirou do transe só me aborrecer. Revirei os olhos e o ignorei voltando a admirar o gato do professor.

- Ele é lindo, não? – Rose sussurrou perto de mim.

- Lindo é apelido.

- Continuei meu caminho junto ás meninas. Chegamos tomamos banho. Quando todas já estavam banhadas era quase meio dia, aproveitamos o tempinho que tínhamos para conversar, formos para uma sombra de uma arvore, pois o dormitório era quente.

Conversamos sobre diversas coisas quando Cam chegou. Katy estava de costas para ele.

- Oi Cam. Que diria que as minhas amigas eram as novatas que iriam chegar.

- Ah que legal é aquelas que me contou ontem? – então as apresentei apontando para cada uma.

- Sim. Olha essa yasmim.

- Prazer! – Ela falou tímida.

- O prazer é meu!

- Essa é Julianne.

- Oi Cam.

- Oi.

- Essa é a Carol.

- Prazer em conhecê-lo.

- O prazer é todo meu.

Cam era encantador. Sempre gentil e muito educado. Sempre mantinha um sorriso no rosto.

- E essa é...

- Bella, deixa que eu me apresento.

Katy se levantou sorrindo e letamente virou em direção ao Cam conseqüentemente de costas pra mim. O sorriso no rosto de Cam sumiu ao contemplar o rosto de Katy.

- VOCÊ! – Os dois gritaram ao mesmo tempo. Caminhei para um angulo no qual pudesse ver o rosto dos dois.

- Vocês se conhecem? – Perguntei surpresa.