Acampamento de Férias- Garotos X Garotas escrita por Meena Swan


Capítulo 5
Á Noite Da Fogueira


Notas iniciais do capítulo

Demorei, eu sei, mas aconteceu algumas coisinhas que me atrasaram.
espero que goste.



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Capitulo quatro: A noite da fogueira

Pov. Bella

– Calma, pai, não é nada demais!

– Então me explica pelo o amor de Deus. O que você fazendo no dormitório masculino?

Eu não conseguia falar, minha mente não conseguia processar nenhuma resposta e eu não podia falar a verdade, meu pai me mataria, melhor dizendo ele viria me buscar, perderia o voo para me tirar daqui e depois me jogaria no convento, simplesmente ele não entende que eu cresci e um dia vou namorar.

Tipo, ele é daqueles pais que pensa que a filha vai deixar de amá-lo pelo o simples motivo de ela está namorando. Nada haver! Eu também acho. Pai é pai. O amor pelo o pai é bem diferente do amor pelo o namorado.

Eu continuava sem falar e meu pai berrava por uma resposta. Edward pegou o celular da minha mão fazendo o meu coração palpitar mais forte, não é nada disso que você está pensando. A causa do batimento forte foi o susto. Nada demais.

O que esse louco vai fazer?

– Senhor Swan – Uma pausa – Edward. – Outra pausa – Não estamos fazendo nada demais é que sua filha é muito orgulhosa para lhe contar a verdade. – Outra longa pausa eu estava prestes a arrancar os cabelos – Bem. A sua filha estava perdida pelo o acampamento. – Mais uma longa pausa – Eu sei que ela já esteve aqui mais o acampamento mudou um pouquinho. Ela é muito orgulhosa para admitir isso. Orgulhosa demais para admitir para o senhor que não sabia onde ficava o dormitório feminino e por engano veio parar aqui.

Eu tinha esquecido que Edward era um ótimo mentiroso.

– Não senhor. Não tem muito tempo que ela chegou, não fez nem cinco minutos que ela chegou e o senhor ligou. Alias estamos atrasados para a noite da fogueira. – Uma pausa e o Cullen tirou o celular da orelha – Ele quer falar com você.

– Obrigada. – Sussurrei.

– Oi pai.

– Bella me desculpe eu não sabia que era uma coisa tão boba.

– Não foi nada pai. Eu entendo. O senhor sempre foi desconfiado.

– Tchau minha filha.

– Um beijo pai.

Suspirei aliviada quando a ligação caiu. Olhei para todos que faziam uma roda ao meu redor.

– Ele acreditou. – Falei por fim acalmando a todos. Todos, menos Edward, voltaram para dentro do quarto. Eu tinha que agradecer, afinal ele livrou meu pai de um AVC.

– Edward! – Falei antes de ele entrar.

– Oi?! – ele falou com um sorrisinho.

– Obrigada. Se não fosse por você nesse momento meu pai estaria a caminho para me levar de volta.

– Ué e não era isso que você queria? – Ele perguntou confuso.

– Eu não quero estragar esse momento que é para pertencer somente a eles. Só a deles e acho que esse acampamento não será tão ruim.

– Que bom que esteja começando a mudar de ideia.

– Como estou muito agradecida eu vou propor uma trégua nas nossas discussões.

– Oh. Uma trégua? – Ele falou zombando.

– É serio Edward.

– Olha ela me chamou pelo o nome e não de foló. Eu ainda nem aceitei essa trégua e já estou gostando.

– Ah. Você aceita ou não a trégua?

– Tudo bem.

Eu estendi a mão, Edward aproximou sua mão direita da boca e se preparou para cuspi-la. Imediatamente soube o que ele iria fazer e o que iria querer que eu fizesse.

– Eca. Não faça isso! – Segurei sua mão. Ele parou imediatamente e me encarou surpreso com minha ação, eu o encarava de volta. Com as mãos ainda juntas senti meu corpo esquentar.

– É... É... O meu modo de fazer um... Acordo! – Ele se defendeu.

– Isso é nojento! Está na hora de mudar os modos.

– Eu sou homem!

– E por isso precisa ter hábitos nojentos? Não! Mulher não gosta desse tipo de coisa.

– Então gosta de homens limpos?

– Ainda pergunta.

– Ok. Então, quanto tempo vai durar a trégua?

– Até você fazer uma coisa que me aborreça muito, muito mesmo.

– Exemplo!

Parei para pensar em algo que ele poderia fazer naquele acampamento. Em minha mente veio milhões de possibilidades.

– Colocar um sapo em minha cama, fazer brincadeiras comigo e principalmente fazer alguma coisa com minhas queridas malas.

– Ops! – O tom dele me fez ficar preocupada.

– Edward! O que foi que você fez coma minhas malas?!

– Foi sem querer!

– O que você fez?! – falei indo em direção à porta.

– Bem... Acho melhor você olhar. – Entrei no quarto indo em direção as minhas malas. Analisei-as.

Oh meu Deus! Como não percebi isso antes?

– Edward como fez isso?

– Eu estava trazendo elas para cá e a alça arrebentou. Foi sem quere.

– Argh. Eu sabia! Emmet leve, por favor, essas malas ao meu quarto.

– Ok. – Ele pegou as malas e saiu do quarto. Aproximei-me do Edward.

– Considere a trégua acabada! – Dei um pisão no seu pé.

– Ai Bella! Tudo bem, você quer que a trégua acabe tudo bem. Agora aguente as consequências.

– Argh. Eu te odeio.

Sai do quarto P da vida. A coitada da minha mala. Gastei uma fortuna com elas. Como ele pode ser tão irresponsável? Estragou a pobre da minha mala. Argh. Eu odeio esse garoto. Como um dia eu pude gostar dele? Como?

Nem percebi que havíamos chegado ao dormitório. Emmet colocou minhas malas na porta.

– Tchau Emmet.

– O que foi Belinha?!

– Ah Emmet me poupe. Você é um deles. Pode ir embora!

– Oh. Belinha sabe que eu te amo! – Ele me deu um abraço de urso.

– Ai Emmet. Você está me esmagando! – Falei com dificuldade.

– INIMIGO! – Ouvi a voz da Alice.

– Calma; calminha gente, eu só vim trazer as malas da Belinha.

– Ah sei... – Olhei para Alice e Rosalie elas tinha uma arma de água nas mãos.

– Pode ir embora! – Alice exigiu.

– Calmas meninas. – Emmet pediu.

– Calma Alice ele já estava indo embora. – Falei em favor do meu irmão.

– Bella, aqui não existe o elo do sangue. São todos inimigos! – Alice falou.

– Vá embora seu come ovo de uma figa! – Rosalie falou.

– Tchau Bells. – Emment deu-me um beijo na testa. Coisa que já estava acostumado. Era como sua marca registrada.

– Tchau!

– Vá logo! – Alice acertando meu irmão com um jato d’água.

– Já estou indo! – Ele saiu em direção ao dormitório masculino com a blusa um pouco molhada.

– Por que fizeram isso?

– Ele é um inimigo! Não podemos deixar um inimigo entrar em nosso território. – Alice falou.

– Bella querida, você não tem a menor noção do que esse acampamento vira depois de alguns dias. É melhor está preparada desde já. – Rosalie me advertiu. Fiquei um pouco preocupada e com medo.

– Belinha, temos novas companheiras de quarto. O acampamento colocou umas camas extras. – Alice disse.

– Oh. Quem será as novatas. – Rosalie falou.

– O que tenho a dize é: Que pena! – Eu disse.

– Que pena?! Não entendi. – Alice falou.

– As coitadas vão ser jogadas no lago.

– Oh é verdade! – Rosalie falou.

– Mais fazer o que? São as regras! – Alice disse

– Regras dos campistas. – Eu a corrigi.

– Argh Bella. Entende uma coisa. Nós viemos a esse acampamento pela a diversão se esse acampamento se resumisse apenas no que os responsáveis propõem vir para esse acampamento iria ser uma merda. – Alice falou.

– Tudo bem gente, tenho novidades.

– Hum... Gostei do seu tom, tem haver com algum garoto! – Rosalie falou.

– Mais ou menos.

– Nos poupe Bella. Sei que tem haver com alguém. – Alice me repreendeu, ela me conhecia bem.

– Bem... Ah é muita coisa para contar.

– Conta do começo ora bolas. – Alice disse impaciente.

– Tudo começou assim: Os meninos, ou melhor, Edward Cullen pegou minhas malas, eu fui buscá-las e acabei descobrindo que todos eles estavam brincando com minhas roupas. Eu os fiz guardar todas elas enquanto eu saia para dar uma volta. Foi ai que encontrei um responsável, super, fofo. Seu nome é Cam só não entende porque é um responsável é tão jovem.

– Oh. Como você o conheceu? – Rosalie perguntou. As duas estavam surpresas. Não me pergunte o porquê. Eu não sei.

– Eu estava sentada na plataforma e ele veio falar comigo.

– Hum... O Cam é uns dos garotos mais cobiçados do acampamento mais ninguém nunca conseguiu algo serio com ele, mas estou achando que alguém conseguiu. – Rosalie continuou tirando sarro da minha cara.

– Calminha aé Rosalie. Nós só conversamos, não tem nada demais conversar com alguém.

– E não tem mesmo se essa pessoa não fosse Cam. O cara é extremamente responsável, nunca o vi conversando com nenhum campista no geral. – Rose falou.

Alice me olhava com uma expressão estranha. Era tristonha.

Por que será que ela está assim?

– Mais porque ele é um responsável é tão jovem.

– Fácil. Ele é um responsável porque é filho do dono deste acampamento. – Rose falou me deixando surpresa.

– Oh e porque ele não um dos campistas comum?

– Porque ele não quer! Vai entender a cabeça dos homens. – Alice disse, ela continuava tristonha.

– Alice porque está assim? – Nem parecia à mesma Alice de minutos atrás.

– Não é nada não Bella.

– A causa dessa tristeza toda tem um nome. Jasper! – Rosalie falou.

– Você gosta dele?!

– Shiii fala baixo doida. Responde-me uma coisa. Jasper estava no meio dos meninos que mexeu em suas coisas?

Começamos a caminhar para dentro do quarto.

– Não! – Ela suspirou aliviada.

– Então porque ele ainda não veio falar comigo? – Ela choramingou.

– Calma Alice dá um tempo pro meu irmão.

– Espera um instante. Você já o namorou? – Perguntei já entrando no quarto.

– Não!

– Já “ficou”?

– Não! – Cocei a cabeça confusa.

– Então qual é o tipo de relação entre vocês dois?

– Amizade. – Ela se lamentou

– Ah amor platônico.

– Será que ele está com uma dessas campistas? Porque Deus.

– Nossa Alice você é muito dramática. – Falei sentando na cama sendo acompanhada pelas as duas.

– Bella, eu sou feia? – Alice disse pondo-se de pé.

– Alice me poupe.

– Rose eu sou feia? – Ela me ignorou.

– Não.

– Então isso só acontece comigo? – Ela choramingou.

– Alice você vai borrar sua maquiagem se chorar desse jeito. Quer mesmo que ele te veja assim? - Falei

– Não! – Ela parou de chorar imediatamente, limpou as lagrimas e sorriu.

Campistas, por favor, comparecer ao local da fogueira.”

– Vai começar a chatice. – rose falou.

– Estou exausta. Quero dormir!

– Bella. Tem que acorda às sete da manhã ou receberá um castigo horrível.

– Que tipo de castigo? – Perguntei ainda com os olhos fechados.

– Sei lá nunca recebi mais me disseram ser horríveis.

– Tudo bem vamos para a fogueira antes que percamos a hora. - Disse me levantando de má vontade.

Elas saíram e eu as segui apesar de tudo eu não conhecia nada ali. O caminho era escuro e eu não enxergava nada. Alice tinha uma lanterna e Rosalie outra eu não tinha lanterna já que não sabia como esse acampamento estava e meu irmão bocó não me avisou. Pensei que tivessem colocado luz. O único jeito era o celular nem preciso dizer que a iluminação era péssima.

Ao chegamos ao local procuramos um lugar e nos sentamos. Meninas do lado direito e meninos do lado esquerdo.

Nossa o povo daqui faz muita questão de separar os meninos e as meninas.

Agora a única coisa que não sabia era se eles obedeciam quando ninguém estava olhando. Essas férias pareciam que seriam loucas e estava com medo do que me aguardava.

Os campistas ainda chegavam e ainda tinham muitos lugares vago. Imaginei quantas pessoas passava as férias ali. Eram muitas pelo o visto. Vi Edward e seus amigos caminharem para o lado deles. Edward caxingava de um pé.

Ops acho que coloquei muita força no pé do coitadinho.

– Nossa o que aconteceu com meu irmão? – Alice disse. Depois me encarou juntamente com Rose.

– O que foi? Eu só dei um pisão no pé dele. Não foi nada demais.

– Bella! Ele está caxingando.

– Que seja. Quem mandou quebrar minha mala.

– Hã? Acho que não contou tudo para a gente! – Alice disse brava.

– Depois eu conto tudo nos mínimos detalhes. Eu prometo.

– Olha promessa é divida. – Rose falou.

– Nossa! Como vocês são fofoqueiras.

– Bella! – Elas falaram ao mesmo tempo.

– O que foi?

– Bella! – Ouvi uma voz masculina. Vire-me automaticamente com o som do meu nome.

– Cam! O que está fazendo aqui?

– Não posso vim dar um oi? – Ele perguntou irônico.

– Se você dê um olho vai ficar caolho. – Ele riu.

– Então você está se adaptando ao local.

– Bem, estou fazendo o que eu posso, mas as coisas parecem ser legais.

– Oh. Então está gostando!

– É por ai as coisas ainda estão estranhas.

– Tomara que goste muito e volte no próximo ano.

– Hum... Fazendo propaganda do acampamento.

– Que é isso. Eu nunca faria isso. – Ele fingiu está ofendido – Deixo sua taxa de pagamento metade do preço se voltar ano que vem.

– Hum... Oferta tentadora, mas vou pensar no seu caso.

Não entedia bem o que se passava comigo. Eu esqueci totalmente da presença das demais pessoas.

– Deixo a do seu irmão também.

– Essa oferta está cada vez mais irresistível, mas para você fazer esse tipo de coisa tem que ser o dono e você é apenas um responsável, certo?

– Você é esperta! Descobriu que sou filho do dono.

– Eu não disse nada. Você que disse que era filho do dono.

– Oh. Você não sabia. Deixe-me contar minha história...

– Brincadeira, eu já sabia que era o filho do dono. Só não entendi o porquê você não quer ser campista.

– É complicado. Eu não sei explicar.

– Já entende. Você gosta de mandar não de obedecer.

– Não é isso. Eu já tentei ser campista só que não me adaptei. Pode acreditar em mim. Ser responsável por esse povo não é fácil.

– Com todo respeito, mas quem vai obedecer você. É um adolescente como nós.

– Pode acreditar têm muita gente que me obedece.

– Tipo elas? – Indiquei com a cabeça para um grupo de meninas que me encarava com um pouco de raiva.

– Não posso negar que minha beleza ajuda.

– Oh convencido.

– Convencido não isso é fato.

– Não acredito que você é um filhinho de papai. O que fez com o Cam que eu conheci há minutos atrás? Você é irmão grêmio dele! – Ele riu.

– Eu não sou filhinho de papai. Eu trabalho duro nesse emprego.

– Certo!

– Bella! – Ouvi Emmet me chamar.

– Oi?

– Pode vir falar um instante comigo?

Ai meu Deus! O que esse doido quer? Só porque eu estava em altos papos com o Cam fofo.

– Não pode ser outra hora?

– Não!

– Ok. Eu converso com você depois Cam. Tchau.

Levantei-me e acompanhei Emmet. Quando estávamos um pouco longe do local ele parou.

– O que é que você quer? Eu estava...

– Flertando como Cam! – Emmet me interrompeu.

– Não! Eu estava conversando com ele.

– Não foi o que pareceu para quem estava vendo.

– Espera um instante. Você atrapalhou minha conversa para me dizer besteiras? – Eu disse furiosa.

– Besteiras não um conselho. Bella esse cara não presta. Ele magoa as pessoas.

– Ai Emmet não se mete na minha vida. Estou cansada disso. Quando é para você ser assim não é. Deixou que eles tocassem minhas roupas.

– Eu só estou te avisando! Não ande com o Cam!

– Agora vai querer controlar com quem eu ando? Eu sou dona do meu nariz. Eu falo com quem quiser.

– Eu sou seu irmão mais velho e eu estou dizendo que não fale com ele.

– VOCÊ NÃOÉ MEU PAI.

– VOCÊ VAI FAZER O QUE EU MANDAR!

– VAI SONHANDO.

Disse virando- me de volta pra onde nunca deveria ter saído. Alguém colocou isso na cabeça do Emmet, ele não viria atrás de mim só pra falar essas coisas se alguém não tivesse o induzindo antes. Mais quem?

Sentei-me no lugar de antes. Cam já não estava lá. Logo um homem começou a falar muitas regras.

Não pode ir ao dormitório do sexo oposto.

É proibido passar das 22h00min acordados com exceção dos dias das festas.

Horário para acordar 07h00min. Passou leva castigo.

Tem que participar de todas as atividades propostas senão leva castigo.

Comer no horário certo.

Não é permitido nenhum tipo de relacionamento amoroso.

E assim por diante. Depois de alguns minutos parei de prestar atenção no que ele dizia. Uma chatice total.

– Como já tenho observando durante esses anos as coisas por aqui; resolvi mudar umas coisinhas. Como todo ano é a mesma coisa; resolvi implantar um novo programa. Nesse ano teremos competição dos garotos contra as garotas, ou melhor, os come ovo contra as chupa manga. Nós faremos atividades que valeram pontos para a competição fora isso não aceitaremos nenhum tipo de confronto principalmente no horário livre.

Sorri mentalmente. Como se alguém fosse obedecer. Aquela guerra já acontecia há tempos. O pai de Cam continuou a falar varias regras que não prestei atenção. Era tedioso demais. Aquilo me fez ficar com muito sono. Meus olhos piscavam direto.

Uma grande fogueira queimava no espaço entre os garotos e as garotas e os únicos sons que se escutavam eram o de grilos, madeira queimando e uma voz estrondosa que vinha das caixas de som.

Quando finalmente tudo aquilo acabou fiquei sentada onde estava enquanto olhava o fogo agora baixo por falta de lenha.

– Bella! – Virei-me para encarar a pessoa.

– Oi Cam. Ah desculpa por ter saído naquela hora.

– Não! Não foi nada!

– Ok. – Olhei para os lados e não vi as meninas – Hum... Podemos conversar outra hora? É que as meninas já foram e não quero ser a ultima a chegar no dormitório.

Tudo que havia falado era verdade mais a única coisa que vinha em minha mente era o caminho obscuro que tinha que percorrer. Era muito escuro, enxergava pouca coisa e nem era muito nítido.

– Bem, eu já vou indo. Tchau. A gente se ver por ai. – Levantei e sai em direção ao dormitório. Percorri o percurso com a iluminação péssima do meu celular. Finalmente cheguei à porta do dormitório.

– Oh belinha você chegou! – Alice gritou.

– Posso sabe onde a senhorita estava? – Rose perguntou.

– Caramba não sabia que minha mãe reencarnou na Rosalie.

–Ah essa é nossa colega de quarto. – Alice falou – Essa é Kecia Carolina.

– Oi. você é novata?

– Não!

– Como não a vi antes?

– Eu cheguei agora.

– Ah ta.

Ouvi um som estrondoso de porta batendo, olhei para a mesma assustada para me deparar com uma menina meio roqueira e muito sinistra.

– Ah essa é Jane.

– Oi!

– Me poupe de sua amizade falsa.

Nossa. O que eu fiz?

– Liga não Bella ela é assim mesmo. Alice falou.

– Não vejo a hora das novatas chegarem. – Rose falou.

– Por quê?

– Quero ver as caretas delas. São engraçadas.

– Engraçada porque não é você sendo jogada no lago.

– Eu sei mais quando acontece isso com outra pessoa é muito legal.

– Uau! – Falei ao sair em direção ao banheiro.

– Ei! Tem gente na fila. – Kecia gritou.

– Você é a ultima da fila. – Rose falou.

– Vou ter que esperar todas vocês tomarem banho.

– São as regras.

– Estou morrendo de sono. – Falei com dificuldade por conta do bocejo.

– Ah. A bebezinha estar com soninho. – Jane zombou de mim.

Oh my god. Eu não preciso de mais uma garota pegando no meu pé.

– Vão logo pra esse banho.

Todas formaram uma fila no banheiro. Uma hora depois e finalmente pude desfrutar de um banho. Logo terminei meu banho e minha higiene bocal.

No quarto todas, menos Jane, conversavam em um canto. Um som de sirene se fez alto. Um som estridente e irritante.

– Hora de dormi! – Alice cantarolou.

Todas se dirigiram para suas camas, a minha não estava tão molhada como antes. Deitei-me e as luzes apagaram. Sente algo gelado rosar em minha coxa. Aquilo me incomodava. Era gosmento e gelado. Passei a mão em cima e o pânico tomou conta de mim ao tocar aquelas perninhas.

– AHHHH... – Gritei feita louca. Levantei de uma vez só pra bater a cabeça na cama de cima.

– O que foi Bella?! – Alice me perguntou preocupada.

– TEM UM SAPO NA MINHA CAMA! – Falei aos pulos.


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Notas finais do capítulo

Oi minhas leitoras lindas. Eu sei que demorei um pouco, mas coisas da vida estão lutando contra mim e fizeram atrazar o cap. pesso que não liguem para os erros, mas é uma longe história, pensei que uma pessoa fosse minha beta, mas eu acabei que entende errado as coisas e despensei um montão de betas. Quero agradecer quem se ofereceu a me ajudar.
bem, acabou que eu fiquei ssem beta e o cap não está corrigido...
Quero informá-las que a personagem Kecia é em homenagem a uma amiga minha que foi embora para outra cidade. Ela era minha melhor amiga. A cidade não é longe, mas sabe como são as coisas...
Algumas leitoras vão virar personagens e apareceram no cap seis.
O/
Binha
Jess
Nicoly
Ghii
Vocês estão na estória.
vou ficando por aqui. não deixem de comentar eu sobrevivo com eles, são meu alimento. A finc só rola com eles. Leitores fantasmas voltem a vida e façam essa autora feliz.
bjjjjjsssss
Seu que escrevo muito... milhões de beijos.