Acampamento de Férias- Garotos X Garotas escrita por Meena Swan


Capítulo 22
Imprevistos


Notas iniciais do capítulo

Olá gente!
Eu aqui de volta com o novo capitulo, não tenho certeza se demorei... Pelo menos eu acho que não, não sei se vocês acham isso também.

O cap não ficou tão grande....

Espero que gostem.



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Capitulo vinte e um: Imprevistos

Meus pés latejavam toda vez que dava mais um passo. Não aguentava mais dar mais um passo imagine correr como Edward queria. Ele por sinal me esperava impacientemente no arvore bem longe de onde estava.

– Você parece que vai morrer a qualquer momento! – seu grito ecoou de onde estava até mim.

– Não testa minha paciência seu cara de fuinha. – Tentei ao máximo que minha voz saísse alta mais ela passou pouca coisa de um sussurro, estava ficando rouca.

Ele voltou o percurso quando percebeu que eu tinha estancado no lugar. Passou o braço esquerdo por minha cintura, encaixei um dos meus braços em seu pescoço.

– Isso é tudo culpa sua seu boi.

– Boi? Isso é xingamento?

– Obvio, acabei de te chamar de gordo.

– Eu não sou gordo, diria que estou no meu peso ideal.

– Isso é o que você pensa.

– Hum... Sei. Não sou mulher, esses jogos psicológicos não me acertam.

– Vá ver se eu estou na esquina vá!

– Em qual delas.

– Em todas.

– Vixe. Eu aqui te ajudando e você me maltrata desse jeito?

– Estou nessa situação decadente por sua causa.

– Minha causa? O quê foi que eu fiz?

– Ainda me pergunta? Ficou me assediando no meio do nada fazendo a gente se perder das únicas pessoas que poderiam nos levar de volta pro acampamento. Acha pouco?

– Bem que você gostou do assedio.

– Eu estou perdida no meio do nada, o que você acha?

– O drama nasceu em você e ficou.

– Eu quero água.

– Não tem. Você já bebeu tudo.

– O que?! Sem água? Oh my god, vou morrer desidratada. Esse vai ser o meu fim?

Edward revirou os olhos.

– Não, você não vai.

Tudo bem! Eu sou muito dramática, mas devo admitir que não estaria em melhor mais senão nas de Edward e querendo ou não um sentimento de alivio de está perdida com ele e não com outra pessoa me tomou.

Caminhamos mais um pouco. Estava agarrada ao Edward.

– Espera! Nós já não passamos por essa arvore? – Murmurei parando automaticamente.

– Não tenho a mínima idéia!

– Tenho quase certeza que sim. Espera, vou marcar essa arvore.

Peguei alguns gravetos que estava por perto e coloquei todos próximos a árvore fazendo um amontoado proposital já pra eu perceber que aquela era a arvore marcada.

– Pronto. Saberemos se passarmos por aqui de novo.

Voltei a grudar no Edward que por sua vez levantou as sobrancelhas me questionando.

– O que? Eu estou cansada, meu amor. – Disse sarcástica.

– Tirando todo esse sarcasmo adorei o “meu amor”.

Semicerrei os olhos pra ele enquanto caminhávamos sem rumo. Não demoramos muito andando até que eu voltasse a reconhecer o lugar, o mesmo ninho de pássaros no topo de uma arvore robusta que ficou familiaridade. Mais alguns passos e eu vimos o maldito amontoado de gravetos próximo a maldita arvore que passamos por milhares de vezes sem ao menos perceber.

– Eu não disse! Estávamos andando em círculos esse tempo todo, seu peste desgraçado.

Quase gritei me separando dele.

– Bella, não foi minha culpa. E cuidado com suas palavras elas podem me machucar, sabia.

Cruzei os braços e fiz bico.

– Desculpa! Mais essa idéia de estarmos perdidos, sem a mínima idéia de onde estamos esta me deixando louca.

Minhas mãos agarraram meus cabelos enquanto girava no meu próprio eixo. Estava parecendo uma louca.

– Calma Bella! Vamos dar um jeito nisso! Não é como se estivéssemos em outra cidade ou País, não saímos do acampamento.

Ele me envolveu com seus longos braços me dando um abraço reconfortante.

– Eu estou com você e não vou deixar nada de ruim acontecer. Vou cuidar de você.

Ele beijou meus cabelos e apertou mais o abraço me reconfortando. Retribui o abraço me sentindo um pouco mais aliviada.

– Obrigada. – Murmurei contra sua pele.

– De nada pequena.

[...]

A noite tinha caído mais rápido do que imaginava por algum motivo ou apenas falta de sorte mesmo caia um dilúvio lá fora, por um milagre tínhamos encontrado um abrigo, uma cabana velha, caindo aos pedaços mais que serviria pra alguma coisa durante aquele momento constrangedor.

Qual é? Era verão, nessa estação do ano não chove, é pura seca.

Estava entediada olhando, os pingos grossos caírem sobre o vidro que parecia frágil da janela. Edward tinha sumido temporariamente, ele disse pra onde ia mais não me lembro bem, na minha mente ele havia dito que tinha ido urinar.

Nossos celulares não tinham sinal, meus olhos caiam de sono mais estava com medo de dormir sozinha. Não sei se por conta do sono ou o que mais por um momento eu vi a luz do celular de Edward acender. Em um movimento rápido o peguei em minhas mãos então percebi que tinha sido só efeito do sono mesmo. Uma frase ocupa o campo onde os pauzinhos do sinal deveriam ocupar: “Sem sinal”.

Bufei e revirei os olhos com minha alucinação. Um sorriso malicioso tomou meus lábios enquanto a idéia de fusar as ligações e mensagens; tombou em minha mente. Meus dedos foram rápidos ao seguir o caminho da caixa de entrada só para sentir o meu sorriso ser arrancado.

O sono foi embora e o ódio tomou cada parte do meu ser, três mensagens daquela vaquinha, não me dei ao trabalho de ler. Agora meus dedos voavam ao apertarem o caminho para as chamadas. Uma ligação da Tânia que durou meia hora. Foi à gota d’água.

Respirei fundo cancelando tudo e trancando o teclado devolvendo ao mesmo lugar, o celular de cor prata. Eu não surtaria imediatamente, não sou tão burra, não daria a chance dele mentir.

– Cachorro! Sem vergonha, cafegeste.

Sabia exatamente o que tinha acontecido, sabia que aquilo era coisa da Tânia, que ela queria me envenenar, no entanto, por mais que eu quisesse que essa parte assumisse o controle ela não vencia o medo de viver o meu passado de novo.

Edward entrou pela a porta balançando seus cabelos de cor bronze que estavam molhados com a água da chuva. Ele sorria mal sabendo que tinha descoberto tudo.

Sínico!

– Você está bem? – ele perguntou franzindo o cenho.

– Defina bem.

Seu rosto tomou uma expressão confusa.

– Me reponde Edward, você voltou a falar com a Tânia depois daquele dia?

– Não.

Ele respondeu de imediato deixando em cima de uma mesa velha umas frutas.

– Ah.

O fitei pelas as costas com um olhar mortal, quase como se ele percebesse ele se virou lentamente com uma expressão assustada e culpada ao mesmo tempo.

– Você mexeu no meu celular, não foi?

– O que você acha?

Cruzei os braços e movi os pés de forma rápida em direção a porta. Apertei os lábios quando meu corpo atingiu a chuva grossa. Corri com ritmo acelerado sem rumo, exatamente há quatro anos. Como naquele dia, ele gritava meu nome mais eu não atendi.

Eu só queria que ele tivesse sido sincero, que tivesse me contado a verdade, mas ele não fez. Ele omitiu. Não sabia exatamente por onde estava andando e pelo o que parecia meu cérebro não estava com a menor intenção de registra isso.

– BELLA!

O grito foi de suplica, preocupação e desespero.

– O quê?!

Parei subitamente me virando em direção a ele. Só então percebi que estava à beira de uma ribanceira. Não deu tempo fazer muita coisa, o chão sob meus pés cedeu. Meu pé esquerdo torceu o meu corpo pendeu para o lado bolando sobre a inclinação.

Não dava pra ver muita coisa, só sentia muita dor, os gravetos jogados pelo o solo me cortavam a pele fina e branca, meus olhos só captavam imagens pretas então fechei meus olhos. O terreno se tornou plano e finalmente meu corpo parou agradecendo a Deus por não tem um tronco ou algo do tipo no meu caminho.

Eu não estava inconsciente mais também não estava lúcida. Não demorou muito até ouvir gritos chamando por meu nome ao longe, um som distante e sem qualidade sonora. Meu olhar viu o vulto de um garoto, ele estava desesperado, assustado e preocupado. Seu cabelo cor de bronze se destacava em meio o ambiente verde.

– Bella, não me deixa, fique acordada.

O pedido era urgente e eu queria muito atendê-lo mais era mais fácil ficar quieta e deixar a inconsciência tomar meus sentidos pouco a pouco.

– Eu vou ficar bem. – Disse fraco – Só preciso tomar um cochilinho.

– Não! – ele balançou meus ombros, chacoalhando-me – Você tem que ficar acordada, bateu a cabeça forte, não pode dormir agora. Pelo o amor de Deus, fique acordada.

– Tudo bem.

Murmurei forçando meus olhos a se abrirem. Gemi sentindo dor.

– Isso, olhe para mim.

Fiz o que ele pedia o encarei com força assim expulsando a sonolência.

– Meu tornozelo está doendo.

Rapidamente Edward examinou o próprio, o qual, já estava inchado.

– Acho que só foi torção, mas é difícil afirmar.

– Hum... – Movi meu corpo, tentando me levantar. Minha cabeça doía muito.

– Eu te ajudo.

Alguns pensamentos se formaram em minha mente, bem, eu pensei que ele me ajudaria a levantar, mas ao invés disso, seus braços definido passaram pelo o meu corpo me erguendo. Meu corpo balançou e logo depois senti o cheiro forte do aroma natural da sua pele. Reprimi o desejo de mordê-lo.

Bizarro, eu sei! Mais às vezes sinto desejos insanos como esses.

As gotas grossas não chegavam com tanto efeito em nós por conta das copas das enormes arvores, mas logo isso mudou quando saímos da área por qual as arvores faziam sua proteção.

As enumeras gotas se aglutinavam formando um canal que se movi do seu coro cabeludo até a sua blusa, grudada a pele fazendo parecer que até fazia parte dela. Ainda hoje procuro entender o que aquele garoto exerce sobre mim, é como se uma chama sempre se acendesse toda a vez que estou perto dele.

– É tudo culpa sua Cullen. – sussurrei próximo ao ouvido – A situação ficou mil vezes pior.

Ele riu baixinho, um riso delicado onde percebi rastro de preocupação. Ele parou subitamente.

– Não se preocupe, meu amor – ele sorriu – vou cuidar de você.

Com isso ele voltou à caminha entre as gotas da chuva forte que caia do céu como um ingrediente final para uma saborosa refeição.

N/A: Tá gente, não foi porque eu quebrei a perna que eu escrevi a Bella machucando o pé. Eu já tinha pensado nisso há meses, na verdade anos... Faz mais ou menos três anos que posto essa fic... Eu sei... Tempo demais.

Já responde quase todos os comentário, vou terminar agora.

Espero que tenha gostado.

Quem vai assistir em chamas? Estou louca pra ir!

Beijos.


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Notas finais do capítulo

Boa noite.



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