Capitulo Vinte e dois:

Pov. Alice

Todo mundo estava empenhando na tarefa que nos foi dado. Todo mundo estava nervosos e com medo. Edward e Bella tinham se perdido naquele buraco de floresta, o problema é que só viemos perceber isso muito tarde, tipo, quando já tínhamos voltado ao acampamento. Só Deus sabe em qual parte daquele longo percurso eles se separam de nós.

– Se aquele malandro encostar um dedo na minha irmã... As coisas não vão dar muito certo. – Emmett disse dando um murinho na própria mão.

– Como assim Emmett? Eles se odeiam! – Disse confusa.

– Ué! Vocês não estão sabendo?

– Não! – Eu e Rosalie, que se ligou na conversa rapidinho, falamos em uníssono.

– Como vocês são desatualizados.

– Como assim desatualizados? Explique isso melhor, Emmett. – Senti uma pontada de esperança, aqueles dois bem que podiam se entender logo.

– Eles voltaram!

– O QUÊ! – Eu e a loira gritamos surpresas. Foi um choque.

– Isso ai que vocês ouviram. Edward e Bella voltaram a namorar.

– Serio? – Perguntei.

– Hum, hum. Certo que eles brigaram porque o Edward se meteu em um briga com o Cam, mas tecnicamente eles voltaram.

– Edward brigou com o Cam? – Rosalie conseguiu perguntar antes que eu.

– Nossa! Como vocês estão desatualizadas. Comecem a andar comigo que ficam por dentro de tudo.

Meus olhos tombaram sobre a garota de cabelos oxigenados. Tânia estava atrás de Rosálie fingindo que fazia algo e que não prestava atenção na nossa conversa mais eu não acreditava naquela encenação. Fofoqueira do jeito que ela é. Cutuquei Rosálie com o cotovelo e indiquei Tânia com o queixo.

– Vamos sair daqui. Não quero ninguém escutando nossa conversa.

É obvio que Emmett não entendeu o porquê de sairmos tão repentinamente muito menos porque eu falei aquilo, mas Rosálie me poupou ao arrastá-lo consigo.

– Porque estamos nos afastando tanto? Eu até entenderia o porquê se Alice não estivesse aqui. – Emm terminou a frase com um sorriso safado para Rosálie, dei-lhe uma tapa no ombro.

– Deixa de ser pervertido.

Emm estreitou os olhos e sorriu estranho.

– Olha quem fala. Pensa que eu não sei das suas escapadas com o Jasper.

Senti meu queixo cair. Não era pra ninguém saber daquilo. Ninguém. Imediatamente tive a necessidade de está perto de Jasper, só para lhe espancar por ter contado pro bocudo do Emmett do nosso caso.

– Você e meu irmão... – Rosálie pareceu incrédula – Isso explica muita coisa.

– Explica o que? – Disse claramente brava.

– O porquê dele está tão feliz.

Automaticamente um sorriso surgiu em meus lábios.

– Ele está feliz?

– Muito.

Não consegui impedir que aquele comentário me deixasse feliz. Significava que ele sentiu o mesmo que eu.

– Vixe estou vendo que também está arriada os quatro pneus por ele. – a loira pausou e depois abriu um sorriso – Isso é bom. Pelo menos isso dará certo.

– É dará.

– É o amo que mexe com a nossa cabeça e nos deixa assim...

– Rosalie, seu namorado quer estourar meus tímpanos além de está cantando a letra errada.

– Emm, ela tem razão.

– Vocês não têm senso de humor?

– Eu pelo menos tenho. – falei – Só que o meu é sofisticado.

Caminhei em direção a pequena multidão aonde se dividia para as buscas. As pessoas formavam duplas.

– Que tal eu e você?

Ouvi a voz inconfundível de Jasper.

– Não desejaria alguém mais perfeito.

Pov. Bella

Meus olhos estavam fixados nos de Edward, ele enfaixava meu tornozelo com força, pressionando o inchado que se formava, não estava tão ruim, acho que consigo andar só que mancando muito. Ele sorriu torto percebendo meus sentimentos transbordarem dos meus olhos. Por sorte Edward levava uma maleta de socorro.

Edward tinha sido muito fofinho ao me pegar no colo no meio daquela chuva forte, ainda podia sentir seus braços longos e fortes em minha volta. Lá era quente, reconfortante... Eu não queria que ele tivesse tirando seus braços de onde estavam, mas estava assustada com o que podia está acontecendo em oculto.

Tinha deixado o amor por ele dominar novamente meu coração, mas com as ultimas descobertas não tinha certeza se essa tinha sido uma boa escolha. Afinal, eu não sabia o que ele tinha andado falando com a Tânia.

– Consegui se levantar?

– Não sei, acho que sim, mas com certeza vou cachingar.

– Bella! O que eu conversei com Tânia não foi nada demais. Ela estava tentando me convencer a voltar com ela.

Ergui as sobrancelhas.

– O que você disse?

– A verdade! Que não a quero e que e amo você.

Suspirei sentindo suas palavras me penetrarem, mas não deixei que me deixasse melosa ou que derretesse por ele.

– Preciso trocar de roupa. – desgrudei a blusa grudada em minha barriga – Essas estão ensopadas, mas não trouxe roupas extras. – franzi o cenho – Afinal quem em sua sanidade mental perfeita levaria roupas para uma excursão?

Edward sorriu presunçoso.

– Eu.

Ergui as sobrancelhas. Ele era louco e eu nem ao menos sabia.

– Você se auto se denominou louco.

– Eu sei e eu sou louco. Louco por você.

Revirei os olhos, mas não deixei de sorrir.

– Me passa logo essa maldita roupa.

– Não posso lhe dar a roupa toda somente a blusa. Vou vestir o calção.

– Que seja. Dei-me logo essa blusa.

Com um sorriso travesso ele abriu seu pára-quedas, o que ele chamava de mochila. Revirou algumas vezes e então retirou uma blusa cinza com um decote em V. estendi a blusa no ar, era grande. Edward não era alto.

– A blusa vai ficar pelo menos na metade de suas coxas, um belo vestido. – ele murmurou – Com um belo decote. – o sorriso era safado.

– Pervertido! Saiba que não terá nada de mim até segundas ordens.

– Não estou pedindo nada em troca. – Mostrei a língua o fazendo rir

– Bobo.

– Só um pouquinho.

– Besta!

– Se continuar me insultando terá consequências.

Fiquei seria imediatamente. Sem ao menos perceber estava flertando com ele. Amor idiota.

– Vai ficar ai me olhando enquanto eu troco de roupa?

– Bem que eu queria.

– Deixa de ser assim garoto! Ajude-me a me levantar! – Estendi a mão em sua direção.

Ele a segurou com vontade e com cuidado me ergueu no ar e com delicadeza tirou seu braço de minha volta. Sorri.

– Agora se vire! Preciso me trocar.

Com um sorriso sem-vergonha ele virou se de costas. Apoiei o peito do pé doente no chão ignorando um pouco de dor. Rapidamente tirei minha blusa ensopada junto ao meu sutiã e sem delongas vesti a blusa, ela caiu sobre meu corpo. Não tirei o short jeans, sem condições. Minha calcinha com certeza apareceria. Ainda assim com o short a blusa cobriu quase toda a minha coxa.

– Pronto!

Edward lentamente se virou em minha direção e arregalou os olhos quando me viu.

– Está sem sutiã?

– Estou! Estava ensopado.

– Deveria ter tirado o short também.

– Ai já é pedir demais. Aplica-se ao ditado: “Abusar da sorte”.

Ele sorriu.

– Vem! Vamos dormir.

Edward me convidou estendendo a mão.

– Não posso!

– Por quê?

– Quer dizer, não posso dormir com você. Não do jeito que dormimos na dispensa.

– É por causa das ligações com a Tânia? Se for eu já expliquei...

– Não! – O interrompi – Estou sem sutiã se lembra?

O garoto riu alto, pendendo a cabeça para trás.

– Ah tá certo, tá explicado então!

– BESTA! – Gritei.

[...]

A água da cachoeira estava fria, mas eu gostava me relaxava. Brinquei com a água e depois mergulhei. Bati as pernas formando pequenas ondas e ri alto. Meu pé não estava tão dolorido quanto na noite passada, Edward tinha passado uma espécie de folhas pisadas em cima do inchado, o que melhorou bastante.

Senti a água correr cada parte do meu corpo. Estavam completamente nua, minhas roupas estavam próximas da margem. Nadei de costas de forma relaxada, batendo as penas de forma calma e lenta. Meu cabelo encharcado, desde o dia que me perdi naquela maldita mata, o que foi a um dia, mas que parecia a eternidade.

– É bom ver você tão relaxada assim.

Balancei meu corpo de forma brusca ao tentar esconder meu corpo na água e no ato acabei engolindo um pouco de água, tossi, mas me concentrei em cobrir meu corpo, as águas eram claras.

– Seu idiota! O que está fazendo aqui? Certifiquei-me de não ser seguida.

– Não é muito boa nisso.

Abri minha boca em indignação.

– Você andou me bisbilhotando? Escondido para me ver nua?

– Confesso que foi difícil me manter minha vista longe de seu esbelto corpo.

– Edward! – o repreendi – Pare! Isso não é nada legal.

Eu estava desesperada com a possibilidade dele me ver nua, completamente despida. Cobria meu corpo do jeito que podia, mas não era o suficiente. Eu queria que algo me tirasse dali, engolisse-me. Arrebatasse-me.

– Não pode me ver desse jeito. – balancei a cabeça, claramente perturbada – Saia daqui! Por favor.

– Tudo bem! – ele ergueu as mãos vendo meu desespero – Vou virar de costas enquanto se veste. Prometo não olhar.

– Ok. Por favor, não me olhe!

– Quero conversar.

– Vou sair da água e então conversaremos. Vire-se.

Ele então se virou, se afastou da margem, nadei com rapidez para margem e subi em um pulo. Vesti as roupas sem ao menos deixar um pouco da água escorrer, o tecido antes seco grudou em meu corpo agora totalmente molhado.

– Pronto.

Vestia a blusa dele e o mesmo short jeans. Edward lentamente se virou, claramente satisfeito por me ver com sua blusa.

– Sobre o que conversaremos?

Ele sorriu torto.

– Eu e você!

N/A: Povo lindo, desculpe pela a demora! Exatamente um mês ou mais. Não vou mentir que além das minhas obrigações eu fiquei muito focada na outra fic e deixei essa aqui de lado...

Mais voltei determinada a terminar essa fic! Acho que teremos mais quatro caps no máximo!

Gente, tenho uma novidade! LITERATURA BRASILEIRA!

Estou lendo agora bastante livro de brasileiros, um deles foi Insônia da Mari Scotti, O livro é perfeito! Amei muito, ela tem outros livros como o Híbrida que também é demais. Queria muito compartilhar isso com vocês porque é muito chato você entrar em uma livraria e só encontrar literatura estrangeira! Eu sou BRASILEIRA! E QUERO LITERATURA BRASILEIRA COMO OPÇÃO TAMBÉM!

Garanto que não se arrependerão de ler os livros maravilhosos dessa autora! Conversem com ela. Vou passa o link do face dela:

Mari Scotti

Se divirtam como eu me divertir lendo os romances dessa autora doidinha.

Beijos!