Acampamento de Férias- Garotos X Garotas escrita por Meena Swan


Capítulo 13
Declaro Guerra


Notas iniciais do capítulo

Oi galera!!!
Eu sei, eu sei... Demorei muito a posta, sete meses sem capitulos novos, eu sei... Por favor, me desculpem!!!
Mais agora eu postei e me desculpem pelos os erros ortograficos, não tive tempo pra mandar par Beta.
Alias, por favor, Gel Borges me desculpe.



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Capitulo onze: Declaro Guerra

Pov. Edward

Deixar Bella ir foi difícil, porem necessário. Era tarde da noite eu sabia que todos sentiam nossa falta e não era do meu interesse que Bella descobrisse meu segredo antes do tempo. Não mesmo.

Quando tive certeza que ela estava longe o suficiente para não me ver entrando no dormitório desci as escadas com pressa queria chegar na quadra antes que Bella desse por minha falta. Devagar entrei no dormitório quase como se esperasse que alguém estivesse me esperando.

Minha noite com Bella havia sido maravilhosa e estava pensando seriamente em repetir a dose. Tranquei-me no quarto e o mais rápido possível; tirei as roupas do E.C. estava apertando o cinto da calça quando Alice invadiu meu quarto e por pouco não me pega no só de cueca.

Ela deveria ter descoberto o esconderijo da chave reserva a que escondíamos dos responsáveis. Não me conformava com o fato de não ter ouvido o som da fechadura sendo aberta. Acho que a pressa me deixou surdo.

– A banda da Bella vai tocar na festa! – Alice esbravejou com os olhos arregalados.

Fiquei paralisado por um momento. Nunca tinha ouvido Bella cantar e tinha a curiosidade de saber se ela fazia aquilo bem. Olhei em volta me certificando de que não esquecia nada, vi a mascara do E.C em cima da cama.

Peguei-a juntamente com as roupas largadas no chão, não tinha a mínima ideia de onde guardaria aquelas coisas, mas sabia que não poderia deixa-las ao léu. Não mesmo!

– Onde eu guardo essas coisas? – Perguntei.

Alice bufou.

– Me dá aqui essas coisas. – ela fez um gesto com as mãos ao fazer o pedido, entreguei os pertences de E.C a ela – Aff. Tenho que fazer tudo?

Odiava quando ela fazia as coisas reclamando. Era como se eu estivesse pondo uma arma em sua cabeça a obrigando a fazer o que eu queria.

– Se não quiser guarda pode deixar que, eu guardo em qualquer lugar.

– Qualquer lugar? Quer colocar todo o plano pôr água abaixo?

– Não! Mais também não quero que faça as coisas obrigadas.

– Aff. Eu falo isso porque parece que você não sabe de nada e quero que tudo dê certo.

– Eu também quero. – Respondi.

Não tinha como voltar atrás e mesmo se quisesse não tinha como regressar. A ideia de ficar longe de Bella era horrivelmente inaceitável e vi que já era hora de admitir que eu sempre a amei.

– Não me contou o que aconteceu!

– E nem vou contar.

– Como? Edward. Eu quero saber! Eu preciso ficar por dentro.

– Ocorreu tudo bem. Só isso.

– Bem de conversar ou bem de pegação?

Sorri com a variação de expressões no vocabulário de Alice.

– Os dois!

Alice gargalhou pendendo a cabeça para trás.

– Então as coisas foram melhores do que imaginei.

– Nada a declarar! – Falei.

– Vixe a coisa foi seria. – ela fez uma pause e de repente ficou seria – Edward, você não fez nada com ela, não foi. Se é que me entende.

– Não! Tá louca Alice?

– Não é que as coisas parecem ter sido tão boas que cogitei essa hipótese.

– Bem, vamos andando. Não quero perder o show da Bella.

– Ah é verdade! Tinha esquecido com essa conversa toda.

– Então vamos. Quero ver se ela faz um som bom.

– Somo dois.

Alice gargalhou.

Passei o braço em seu ombro e ela enlaçou minha cintura. Saímos gargalhando. Então me veio à lembrança de que as pessoas nos confundiam muito como casal de namorados.

De longe pude ver as luzes intensas da quadra. A cada passo meu coração acelerava, mesmo de longe pude sentir a agitação dos adolescentes. Senti como se algo apertasse meu estomago.

Entramos na quadra por uma frecha vi o rosto aflito de Bella. Cam e outras pessoas montavam o palco e saber que Cam fazia aquilo por Bella me deixava com ciúmes, mas ao me lembrar das palavras ditas por ela tudo ficou mais leve.

Cam se aproximou da frecha e com um meneio de cabeça autorizou que elas subissem no palco. A banda – com exceção de Bella – subiu no palco. Vi Cam estender o microfone para ela, antes de subir no palco ela suspirou fundo.

Bella se aproximou do pedestal onde repousou o microfone. A plateia se derramava em gritos e assobios quase perfurando meus tímpanos. Bella estava sem mascara e isso facilitava para que ela ficasse muito nervosa.

– Boa noite! – ela gritou e a plateia explodiu em assobios e aplausos – Drark Angel. Esperem que gostem.

O primeiro acorde foi dado e a musica entoou pelo ambiente. Os gritos da plateia se intensificaram e os pulos seguiram o ritmo. A voz que ecoava era grave e extremamente melancólica, não se adequava a Bella que conhecia porem, ao mesmo tempo tinha algo naquela letra que lembrava a ela ou pelo menos ela fazia pensarmos assim.

Era impressionante, o modo de ela cantar envolvia mesmo quem não queria ser envolvido, Bella mergulhava na depressão da música quando necessário, mas sabia ser revoltada quando a letra exigia isso.

Eu não tinha percebido que era o único parado da plateia, pois estava encantado demais com o desempenho da garota misteriosa no palco. Percebi ali o quanto Bella tinha mudado, amadurecido. De certa forma ela conseguiu conservar sua inocência infantil, mas com certeza não era mais a garotinha besta de anos atrás.

Esperava que quando ela descobrisse a verdade sobre E.C aceitasse na boa, todavia, havia um receio dentro de mim que lutava contra a possibilidade de revelar minha identidade. Pelo o mesmo motivo de saber que ela tinha mudado eu não tinha certeza se ela conseguiria me perdoar quando descobrisse tudo.

Bella estava empolgada, acho que ela não tinha muita noção do que fazia. Digo isso porque ela chegou bem no finalzinho do palco e tive a impressão que ela pularia dali, porem, imaginei que não fosse tão louca.

As notas foram tocadas e a letra foi entoada logo a musica teve seu ultimo acorde tocado e a plateia explodiu em aplausos que quase me deixaram surdo. Vi quando Bella largou o microfone e se escondeu. Eu queria muito conversar com ela, mas não tinha certeza se ela me receberia bem, pelo menos, não Edward.

Mais uma vez o ciúme me dominou quando Cam a acompanhou, eu queria está no lugar dele. Ele era intrometido demais. Sabe aquele momento que você quer matar alguém, desaparecer ou quando alguém que você gosta está dando mais atenção a outra pessoa do que a você. Bem, era daquele jeito que estava me sentindo.

Decidi ir até onde Bella estava. Caminhei por entre as pessoas, pisando nos pés de algumas pessoas e despois de ouvir os xingamentos e pedir desculpa continuava meu percurso. Foi então que eu paralisei, ao ver o sorriso largo nos lábios da garota mais linda do mundo não consegui mover nem uma unha.

Ela não parava de sorrir e agarrava desesperadamente os braços de suas colegas. Instantes atrás eu sabia exatamente o que dizer, mas agora eu não tinha a mínima ideia do que tinha planejado. Estava de frente as meninas, abri a boca e em vez de falar comecei a gaguejar.

– Aconteceu alguma coisa, Cullen? – Bella perguntou.

– Não... Eu só queria... Hum... É dizer... Parabéns. – Falei com dificuldades.

Alguém começou a gargalhar.

– Não vai conseguir meu perdão assim tão fácil Edward Cullen. – Kate tirou minha atenção por alguns instantes.

Eu a olhei com um misto de raiva e indignação. Ela tinha pedido para eu ser rude com ela.

– Eu não vim aqui pedir perdão a ninguém, vim aqui para dar parabéns a banda. – sem jeito olhei para a Bella – Você canta bem. Parabéns.

Sai com presa e um pouco mal humorado. Não voltaria mais para a festa que ainda estrondava com força total. Tinha consertado o problema do som enquanto as meninas cantavam. Estava sem pique.

Meus passos eram lentos, não conseguia levantá-los como deveriam. Talvez estivesse com sono ou talvez fosse só a mistura do desapontamento e alegria. Parte da minha noite tinha sido maravilhosa.

Entrei no quarto e desabei na cama. Eu tinha que começar a botar meu plano e conquistar a Bella em pratica o problema era que eu não tinha nenhum plano. Eu precisaria da ajuda da Alice nessa área.

– Edward? – O tom doce e fino de Alice era inconfundível. Levantei da cama rapidamente – Está vestido? Não quero ver meu irmão nu.

– Pode entrar! Estou devidamente vestido.

Ouvi os passos lentos e fracos dela. O colchão afundou e percebi que ela tinha sentado no colchão. Seus dedos se perderam no meu cabelo. Seus dedos eram habilidosos.

– O que está acontecendo, meu irmão?

– Não como fazer isso?

– Fazer o que?

– Não sei como fazer ela se apaixonar por mim, ela ama o E.C não a mim.

– Nossa! E quem é o E.C? Pelo o que eu saiba ele é você.

– Ela não me ver da mesma forma quando estou sem a mascara.

– Pelo o simples fato de que você não age da mesma forma de quando está com ela. – Alice argumentou.

– O que sugeri o que eu faça? – Perguntei.

– Nos filmes a garota romântica sempre sonha com um admirador secreto.

– E o que isso se adequa ao meu caso?

– Traga a vida real o que só acontece na ficção.

– Como se faz isso? – Perguntei.

– Se torne o admirador secreto de Isabella Swan.

Sua voz era calma, mas ao mesmo tempo em que era presunçosa. Não sabia se aquela ideia daria certo, todavia, não tinha nada o que fazer.

Pov. Bella

Estava sendo difícil conseguir dormir aquela noite. Estava emocionada demais para aquilo. Todos os acontecimentos ainda se repetiam em minha mente e os gritos ainda ecoavam em meus ouvidos, o pedido de bis da plateia não deixava de se repetir em minha mente fazendo com que um sorriso largo surgisse em minha mente. Sim, estava feliz demais.

Ainda tinha o meu encontro com o E.C. A sensação do seu toque não saia de mim, ainda podia sentir a pressão de seu beijo. A ideia de vê-lo novamente deixava meu coração acelerado. No meu calendário já estava marcado o dia em que E.C teria que me revelar sua identidade. Não deixaria isso passar, afinal só poríamos ter alguma coisa seria quando isso acontecesse.

Precisava esvaziar minha mente para conseguir dormir, estava difícil, mas não impossível se quisesse conseguir acordar de manhã no horário certo precisava dormir. Os minutos passaram e meus olhos começaram a pesar, os ruídos dos grilos se tornaram cada vez mais distantes e logo a obscuridade do mundo dos sonhos tomou minha mente.

[...]

A manhã ainda estava normal, nada de extraordinário tinha acontecido. As pessoas ainda se lembravam da noite anterior e me parabenizavam porem, eu sabia que uma hora aquilo ia passar e as pessoas se esqueceriam do pequeno show que as Dark Angel tinha feito.

Estava caminhando em direção ao meu armário, tinha que me trocar para a aula de exercícios físicos. Tínhamos um vestiário agora onde éramos obrigadas a se trocar. Executei ali o código que abriria a porta, de forma natural abri a porta metálica e com isso algo caiu em meus pés. Era algo leve, pois o veto fez com que sua trajetória fosse longa.

Abaixei-me para pegar o papel, parecia um bilhete. Peguei-o nas mãos e com um estranho nervosismo o abri.

“Não há palavras para descrever o que eu sinto por você. Seu sorriso me fascina e seus lábios me atraem, não sei a quem pertence seu coração, mas saiba que o meu é totalmente seu. Não sou bom com palavras e muito menos com rimas, porem, quero que saiba que Isabella Swan não sai do meu pensamento”.

Do seu admirador secreto S2

Estava surpresa, estarrecida. Nunca imaginei que isso poderia acontecer comigo, pensei que isso só acontecesse nos filmes. Reli o papel ainda aberto em minhas mãos e realmente, a pessoa que tinha escrito aquilo não era bom em rimas, todavia, sabia usar as palavras muito bem.

Olhei para os lados ainda esperando encontrar a pessoa que tinha posto o bilhete em meu armário, no entanto, não encontrei ninguém. Em minha cabeça cogitei a ideia de tudo não passar de uma grande brincadeira. Não tinha certeza de nada, poderia esperar de tudo daquele povo.

Dobrei o papel rapidamente e o guardei em meu bolso. Corri para a quadra antes que a professora rabugenta desse por minha falta.

[...]

O dia estava quase no fim e eu não conseguia tirar o admirador secreto da minha cabeça, quem poderia ser? Minha atenção foi roubada quando um alvoroço se deu inicio. Corri para onde era a origem do tumulto e quão foi minha surpresa.

Não estava acreditando no que estava vendo. O chão pareceu ter desaparecido e tinha a sensação de está caindo por tempo indeterminado.

Aquela surpresa desagradável tinha estragado meu dia, mas não iria deixar ela estragar o resto das minhas férias, nem a pau.

Tânia me avistou entre a multidão de campista e me lançou um sorriso venenoso, se ela estava pensando em me infernizar estava totalmente enganada porque eu não era mais aquela garotinha. Como poderia esquecer aquele sorriso. O sorriso que declarava guerra.

Se for guerra que ela quer? É guerra que ela terá, mas eu não estou nem um pouco a fim de perder.

Eu declaro guerra!!!!


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Notas finais do capítulo

Comentem povo!!!
Eu sei que eu vacilei, mas eu mereço. Também sei que o capitulo não está bom, mas eu passei horas escrevendo esse cap, melhor informando, eu deixei de fazer um trabalho para escrever o cap.
Não tenho tempo para escrever mais.
Biejos.
Comentem ou eu passo mais tempo Sem postar capitulos novos e eu sei que você não vão gostar.
Perdão Gel Borges.