Capitulo dez: Uma noite de surpresas

Pov. Bella

Algo nele era extremamente familiar. Seus olhos cor de esmeralda me hipnotizavam e de alguma forma me impediam de desviar a atenção para qualquer outra coisa. Olhando daquela forma para eles eu tive certeza que o conhecia e isso explicava o porquê dele saber quem eu sou.

O toque delicado em meu rosto causava formigamento na pele, me obriguei a quebrar o contato, pois precisava questionar uma coisa.

– Quem é você? – Não consegui com que minha voz saísse mais do que um fino sussurro.

Ele baixou o olhar e se afastou alguns centímetros e então percebi que ele não responderia.

– Não posso responder a essa pergunta.

Sua voz de repente ficou esganiçada. Como se fosse outra pessoa. Ela também me parecia familiar, porém, com aquela nova frequência tudo de familiaridade desaparecerá.

Aquilo arrancou dos meus lábios um sorriso, e um sentimento de frustração me dominou e era quase como se visse toda a magia ir embora.

– Por favor, não fique assim! – ele falou – Eu só tenho medo que não goste quando descobrir quem sou.

– Não gosto de segredos!

– Não pretendo guardá-lo por muito tempo.

– Não sei... Não era isso que eu esperava.

– Tenho tanto para te mostrar. Dei-me um mês. Um mês e então eu te mostrarei quem eu sou. – Ele disse aflito.

– Por quê? – Sussurrei.

– Tenho medo. Existe um motivo para não querer mostrar o rosto.

– E qual seria?

E.C deu uns passos para trás, seu corpo foi tomado pelas sombras. Podia ver dois pontos esverdeados, eram seus olhos, porém, ele baixou a cabeça e então tudo ficou escuro quase que confundível.

– Quando eu tirar a máscara – ele falou – não será do mesmo jeito. Eu sei quem é você e você saberá quem sou eu, no entanto, você não gosta muito da minha companhia. E eu não quero que isso esteja entre nós.

Eu não sabia o que fazer. O fato de ele não me dizer sua identidade me incomodava bastante, mas o fato de reencontrá-lo fazia meu coração pular e meu estômago revirar, uma estranha felicidade tomar conta de mim.

Não consegui decidir o que fazer, então respirei fundo tentando tomar a decisão certa. Vasculhei minha mente em busca de algum garoto parecido com E.C, mas nenhum vinha em minha mente e a estranha voz que ele produzia não ajudava em nada, no entanto, os olhos... Eles pareciam extremamente familiares.

– Um mês... Somente um mês e nada mais! – Sussurrei.

Depois daquelas palavras senti que tudo voltara ao normal. Eu o esperaria, mas queria que ele cumprisse sua palavra. Um mês eu concederia para que ele me conquistasse apesar de que já sentia algo forte por ele.

Ele se aproximou lentamente quase como se estivesse andando em câmera lenta. Ele sabia como me deixar nervosa, porém, ao mesmo tempo ansiosa; desejos incompreensíveis tomavam conta de mim. Já não mais me reconhecia. Já não sabia quais eram meus escrúpulos em relação ao amor.

E.C ergueu seus braços e posicionou as mãos nas fitas que formavam o laço, no qual, sustentava a minha máscara. Senti quando ele segurou umas das pernas e a puxou lentamente. A máscara afrouxou com paciência, ele a puxou e ela desgrudou. Logo meu rosto estava livre para que eu pudesse encará-lo melhor.

Ele se aproximou e ao longe eu podia ouvir o som da música lenta. Sua mão esquerda segurou a minha direita, nossos dedos automaticamente se entrelaçaram. Ele fez o mesmo com a outra mão.

– Sabe dança?

– Eu preciso responder? – fiz uma pausa e percebi que ele esperava uma resposta – Não sou dançarina profissional, mas dá para o gasto.

E.C me puxou para mais perto em um rompante. Em um passo de tango que fez nossos corpos se chocarem e ficarem colados. Um sorriso tímido surgiu em meus lábios, um que eu sabia o significado. Eu estava apaixonada por ele. Por um lado estava feliz, era um sinal que finalmente estava esquecendo Edward Cullen.

Lentamente entramos no ritmo da música. A noite estava fria, a lua cheia brilhava no céu. Em qualquer outra ocasião eu estaria com frio, no entanto, a cena que estava vivendo fazia com que um estranho calor percorresse todo o meu corpo, ele o esquentava.

Olhava fixamente para seus olhos sem conseguir me desviar da intensidade deles. O amor é tão confuso, complicado de ser entendido. Como podia me apaixonar por uma pessoa, na qual, eu nem conheço? Como esse sentimento tão forte e raro pode ter entrado no meu coração sem que eu percebesse?

Eu não sabia a resposta dessas perguntas, mas já tinha certeza de uma coisa: Eu não conseguia mais ficar longe dele. Isso me machucava, pois eu sabia que em uma determinada hora ele iria embora.

O que me confortava era o fato que ele sabia quem eu era. Eu não poderia ir atrás dele, no entanto, ele poderia vir até mim. E isso era meu único conforto.

– Como descobriu quem sou? – Perguntei.

– Sua roupa. É a mesma daquele dia, então só foi preciso fazer uma pergunta.

– Ah. – Disse surpresa.

Sua voz estava estranha, mas aquilo não me incomodava mais. Era quase como se eu o conhecesse minha vida inteira.

– Pensei que nunca mais voltaria a vê-lo. – Falei – Mais o destino nos uniu novamente.

– Depois daquele dia tentei encontrá-la, mas os dias foram passando e então eu perdi as esperanças.

– Você pensava muito em mim?

– Mais do que deveria.

Um momento constrangedor de silêncio sucedeu, mas ele foi quebrado por sua aproximação repentina. Seus lábios pararam perto da minha orelha, pude sentir a sua respiração quente e irregular.

Passei meus olhos de relance pelo o chão e vi minha máscara caída próximo aos meus pés. Um arrepio se espalhou pelo o meu corpo quando ele começou a falar. Senti minha pele apertar, eram meus pelos eriçando.

– Sempre imaginei o que fazer quando a encontrasse novamente. Pensei em beijá-la com euforia, pensei em abraçá-la e depois beijar-te, pensei em falar frases românticas, pôr uma música lenta para tocar. Mais nada se compara com a realidade porque é tudo mais belo e importante, pois é verdade.

Ouvia tudo com a cabeça apoiada em seu peito, podia ouvir as batidas do seu coração, estava emocionada com suas palavras e então percebi que já estava rendida ao amor.

– Porque demorou tanto a reaparecer? – Sua única resposta foi uma risadinha.

– Bella! Não sabe o quanto esperei por esse momento!

Respirei fundo.

– Tudo que está acontecendo é tão diferente. Tão diferente, mas é bom...

Mais um momento de silêncio.

– Eu posso ficar com sua máscara?

– Por quê?

– Preciso dela para o dia que for revelar minha identidade!

– Como vou voltar ao baile sem máscara?

Ele se afastou um pouco, o suficiente para ver meu rosto, então o acariciou.

– Vá assim mesmo!

– E pode?

– É bom quebrar um pouco as regras. – Ele soltou um sorriso sapeca.

– Wow. Vou ser uma garota má. – Dei o mesmo sorriso sapeca.

– A minha garota má.

– Vixe. Isso é ciúme?

– Talvez. – Ele fez uma pausa – Bem, eu vi você com aquele idiota.

– Ah sim o Cam.

De repente tudo ficou tenso. Por um instante pude senti a distância entre nós. Ele ficou sério.

– Gosta dele?

E.C me olhou fixamente nos olhos. Esperava uma resposta rápida e sincera. Eu sabia o que sentia. Tinha certeza.

– Não. Meu sentimento por ele é só de amizade.

Um sorriso se alastrou por seu rosto, arfava sentindo o alivio tomar conta do seu ser. Sua felicidade me contagiou e um sorriso tomou meus lábios, em um impulso segurei seu rosto tentando fazer com que o momento durasse mais.

Minhas mãos deslizaram para seu peito, senti a palma da minha mão queimar sobre a camisa branca que fica dentro do paletó, ao mesmo tempo em que ele segurou meu rosto e em um rompante tomou meus lábios para si. Reaproximando-se de novo.

O beijo era desesperador, exigia muito oxigênio e minha reserva estava quase no fim, no entanto, eu não queria acabar com aquele momento. Eu queria mais e mais dele. Minhas mãos subiram por seu peito, posicionei uma mão em volta do seu pescoço e a outra entrelacei os dedos em seus cabelos. Aquilo o aproximou mais.

Tentava dividir minha concentração entre o beijo e como respirar. Uma de suas mãos envolvia minha cintura e me puxava para si e a outra em minha nuca em um ato que me impedia de afastar sequer um centímetro. Meu tronco estava curvado levemente para trás e eu sabia que ele estava inclinado.

A mão que estava que estava em minha cintura subiu para minhas costas, o toque de nossas peles me causou arrepios prazerosos que só me fizeram ter mais desejo por ele. Em nenhum momento cortamos a ligação do beijo, porém, eu ficava cada vez mais sem ar. Quando eu não aguentei mais me afastei com relutância, senti tontura e precisei me segura em alguma coisa para me equilibrar.

E.C me segurou antes que eu fosse ao chão. Estava ofegante, respiração irregular, mas mesmo assim o encarei com desejo. Abracei-o tentando fazer com que aquilo me acalmasse. Sua boca ficou perto da minha orelha e as palavras ditas me deixaram sem chão. Uma sensação que nunca havia sentido.

– Eu te amo!

Minha respiração pesou e o sangue fugiu do meu rosto. Um nó tampou minha garganta.

– Não fale nada! Não precisa.

Aquilo parecia uma despedida.

– Não quero que você vá!

– Me verá novamente! Eu não consigo ficar mais longe de você.

– E eu de você!

– Temos que ir já está tarde!

Com relutância nos afastamos. Dei alguns passos e antes de começar a descer as escadas virei-me para uma última olhada, desci as escadas lentamente e voltei para a quadra, às lembranças dos últimos acontecimentos me atrasavam.

Depois de alguns minutos cheguei à quadra, entrei e tudo parecia normal, mas não estava. Nada estava normal porque algo estava faltando. O som estava alto e eu me sentia deslocada. A música era agitada e tinha mixagens, os corpos pulavam ao meu redor, tinha vontade de voltar para o dormitório, pois nada tinha sentido sem ele.

De repente o som que saia das caixas parou, todos olharam em direção ao palco onde o DJ não sabia o que tinha acontecido. Eu tinha acabado de chegar à quadra depois de ter ficado um bom tempo com E.C.

Lentamente todos os rostos viraram em minha direção, não entendi o que aquilo significava até que Cam subiu ao palco.

– O som infelizmente pifou, não temos mais nada para reproduzir o som.

– Então a festa acabou! – um dos adolescentes gritou.

– Bem, temos uma campista que tem uma banda...

– Chama logo ela!!! – Outro adolescente gritou.

Fitava o palco com muita surpresa e medo. Todos à minha volta se afastaram me deixando em evidência, Cam me localizou e fitando-me nos olhos disse:

– Bella, agora é com você. Aceita o convite para tocar na festa?

Ouvir aquilo foi uma surpresa e tanto, senti o sangue fugir do meu rosto e não sabia o que fazer. Uma coisa era cantar para cinco pessoas em uma garagem outra bem diferente era cantar para mais de cem pessoas em um palco de verdade.

Rapidamente ouvi o som do coro das vozes me pedindo para subir no palco. O resto da banda me encontrou e se juntaram a mim na decisão.

– E ai? O que vamos fazer? – Julianne perguntou.

– Não sei. – Respondi.

– Essa é a chance da banda. Nosso primeiro show. – Katy falou – Nunca mais teremos uma chance dessas.

O pior é que ela tinha razão. Mais estava nervosa demais e se travasse lá em cima. Não tínhamos nem ao menos um ensaio. Qual música cantaríamos? Tudo foi muito de repente e eu não sabia se daria certo.

– Temos que aproveitar essa chance! – Katy falou.

Naquele momento desejei que E.C estivesse comigo. Eu poderia pedir um conselho, então tentei imaginar o que ele diria. Respirei fundo antes de responder.

– Vamos fazer o nosso som!

As meninas urraram de alegria. Fiz um sinal positivo em direção ao Cam. Bem, agora não tinha mais volta. Dark Angel (Anjo Negro) iria tocar na festa do Acampamento Pôr do Sol.

Andamos por entre as pessoas que abria caminho para nós. Meu coração estava acelerado e o nervosismo ficava cada segundo mais intenso. Olhei de relance para o relógio em meu pulso. Eram exatamente 00h: 30min por incrível que pareça passei mais tempo do que pensava com o E.C. Horas pareciam ter sido minutos.

– Vocês esperam alguns minutos enquanto ligamos os equipamentos? – Cam falou no microfone para a multidão que respondeu com gritos e assobios de aprovação.

Subimos no palco, virei para as meninas e perguntei: - Que músicas vamos tocar?

– Que tal Going under da Evanescence? – Julianne sugeriu.

– Não é muito pesado?

Particularmente eu adorava as músicas da Evanescence, mas talvez nem todos gostassem.

– Que nada! Os campistas são rebeldes. – Carol falou apoiando a ideia.

– Que é a música que ensaiamos mais antes de vir para cá. – Yasmim falou.

– Ok. Tá decidido. Tocaremos Going Under.

Esperamos eles montarem os instrumentos enquanto isso eu aquecia minha voz. Era uma musica difícil e eu me sentia privilegiada em conseguir alcançar o tom da Emy Lee. Era uma honra.

Os minutos passaram, a roupa que usava não tinha nada haver com a música, mas não tinha como trocar, era a única sem máscara, no entanto, em vez de ser uma coisa bizarra acabou sendo uma curiosidade.

Com um meneio de cabeça Cam nos avisou que podíamos subir, as meninas entraram no palco na minha frente recebendo os aplausos. Cam estendeu o microfone na minha direção, aproximei-me da luz e peguei o microfone, com um suspiro fundo entrei no palco. A multidão explodiu.

Foi muito bom saber que Cam sabia que eu precisaria de Back Vocal, microfones estavam apoiados em pedestais assim facilitando as meninas a me ajudarem.

– Boa noite. – Gritei no microfone, a plateia me respondeu com um grito – Dark Angel. Espero que vocês gostem.

O som da guitarra que iniciava a musica se fez. Agarrei o microfone que estava no pedestal com duas mãos e comecei.

Now I will tell you what I've done for you

Fifty thousand tears I've cried

Screaming, deceiving and bleeding for you

And you still won't hear me

Going under

(Agora eu vou lhe dizer o que fiz por você

Eu chorei cinquenta mil lágrimas

Gritando, enganando e sangrando por você

E você ainda não vai me ouvir

Afundando)

Eu tentava imitar já que eu sabia decorado. Olhava para a multidão de forma intensa, imitando o olhar da cantora no clipe, mesmo que nessa parte ela esteja se maquiando.

Don't want your hand

This time I'll save myself

Maybe I'll wake up for once

Not tormented daily

Defeated by you

Just when I thought I'd reached the bottom

I'm dying again

(Não quero sua mão

Desta vez, eu me salvo sozinha

Talvez eu acorde enfim.

Sem ser atormentada diariamente

Vencida por você

Bem quando penso ter alcançado a superfície.

Eu estou morrendo de novo.)

Aquele era o ultimo verso antes do refrão, era a parte onde eu deveria me soltar mais, ter mais expressões até porque ela estava quase desesperada.

I'm going under

Drowning in you

I'm falling forever

I've got to break through

I'm going unde

(Eu estou afundando

Me afogando em você

Eu estou caindo para sempre

Eu tenho que me libertar

Eu estou afundando)

Essa era a parte boa da música, agora eu podia me soltar para expressar o sofrimento que a letra transmitia. Eu adoro cantar e depois de um minuto eu já estava conforme o ritmo da música e tudo que fazia era naturalmente.

Blurring and stirring the truth and the lies

So I don't know what's real and what's not

Always confusing the thoughts in my head

So I can't trust myself anymore

I'm dying again

(Obscurecendo e confundindo a verdade e as mentiras

Assim, eu não sei o que é real e o que não é

Sempre confundindo os pensamentos na minha cabeça

Desse modo, não posso confiar em mim mesma

Eu estou morrendo novamente)

Mais uma vez a música me obrigava a ficar calma... O trecho era obscuro, pesado, depressivo. Cantava com todo o meu coração, eu sentia a dor que ela sentia como se eu estivesse passando por aquilo. Eu não sabia mais aquela música iria parecer muito com a minha vida, porém, isso vai demorar um pouquinho para acontecer e eu contar para vocês.

I'm going under

Drowning in you

I'm falling forever

I've got to break through

I'm going unde

(Eu estou afundando

Me afogando em você

Eu estou caindo para sempre

Eu tenho que me libertar

Eu estou afundando)

Bem, aquela era a parte que ela pulava na plateia eufórica, não podia fazer aquilo ali então eu improvisei, mas fiquei me perguntando se Julianne teria coragem. Ela sempre disse que um dia faria aquela loucura.

Caminhei em direção à multidão, fiquei na ponta do palco, sabia que alguém acreditava que eu cairia mais estava improvisando, pois não poderia cair dentro d’água cercada por águas vivas cantando.

Encarei a plateia que pulava dando urros de euforia, fiquei feliz em saber que eles gostavam do nosso som, mesmo a música não sendo nossa. Enquanto cantava curvava o corpo para frente, a expressão forte no rosto, estava ansiosa para o solo de guitarra.

So go on and scream

Scream at me I'm so far away

I won't be broken again

I've got to breathe

I can't keep going under

I'm dying again

(Então, vá em frente e grite

Grite para mim, eu estou tão distante

Não serei magoada novamente.

Eu tenho que respirar

Não posso continuar afundando.

Eu estou morrendo novamente)

Enquanto cantava fazia algumas performances que memorizei ao ver algumas cantoras no palco. Quando terminei o verso pude ouvir o solo de guitarra que Julianne se garantia em fazer, pois passará muito tempo treinando. A plateia explodiu em assovios e gritos.

Dei espaço a guitarrista que curvava o corpo para trás enquanto deslizava os dedos nas cordas. Senti a emoção do primeiro show mesmo que já estivesse no fim estava adorando aquilo tudo. Não sabia se na música original tinha o som do teclado mais na nossa Katy era indispensável.

Uma gota de suor escorreu por meu rosto antes que eu voltasse a cantar em um ritmo bem lento inicialmente...

I'm going under

Drowning in you

I'm falling forever

I've got to break through

I'm going under

I'm going under

I'm going under

(Eu estou afundando

Me afogando em você

Eu estou caindo para sempre

Eu tenho que me libertar

Eu estou afundando

Eu estou afundando

Eu estou afundando)

Julianne deu o último acorde e então a música tinha acabado. Eu estava ofegante e muito emocionada ao ver a plateia explodir em assobios e aplausos.

http://www.youtube.com/watch?v=CdhqVtpR2ts&ob=av3e (Going Under - Clipe Oficia)

Próximo capítulo...

Pov. Edward

Minha noite com Bella foi maravilhosa estava pensando seriamente em repeti a dose. Tranquei-me rapidamente no meu quarto e, o mais rápido possível, tirei a roupa do E.C.

Estava apertando o cinto da calça Alice invadiu o dormitório por pouco ele não me pega só de cueca.

– A banda da Bella vai tocar na festa! – Alice Esbravejou com os olhos esbugalhados.

Pov. Bella

Não estava acreditando no que estava vendo. O chão pareceu ter desaparecido e tinha a sensação de está caindo por tempo indeterminado.

Aquela surpresa desagradável tinha estragado meu dia, mas não iria deixar ela estragar o resto das minhas férias, nem a pau.

Tânia me avistou entre a multidão de campista e me lançou um sorriso venenoso, se ela estava pensando em me infernizar estava totalmente enganada porque eu não era mais aquela garotinha. Como poderia esquecer aquele sorriso. O sorriso que declarava guerra.

Se for guerra que ela quer? É guerra que ela terá, mas eu não estou nem um pouco a fim de perder.