Percy Jackson e a Espada Lendária escrita por MandyLove


Capítulo 51
41 – Um Morto Não Tão Morto


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal ^-^. Enfim o último capitulo dessa temporada...
Antes de tudo eu queria dizer uma coisa. Eu acabei me confundido e no capitulo passado, o bônus, eu acabei colocando reviverem em vez de renascerem, me desculpa...
E mais uma coisa antes de lerem o capitulo eu queria agradecer a Niklaus Grace pela recomendação nessa fic e a KingCooky pelas recomendações nessa fic e em FDZ, vocês não sabem como me deixaram feliz com elas. Eu amei, muito obrigada *-*
Ei, vocês ficaram sabendo o ator Grey Damon vai fazer o Chris Rodriguez em MdM. Algum tempo atrás eu tinha chutado que seria o Chris que Grey iria fazer. Thor realmente esta mandando muito bem, estou cada vez mais ansiosa para assistir o filme mesmo que ainda falte mais de um ano para o lançamento -,-
Ok, chega de papo que vocês devem estar querendo ler a fic, pelo menos quem leu essa nota inicial... LEIAM AS NOTAS FINAIS...
Enjoy...



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Eu tinha uma vaga ideia do que poderia ser essa linha branca, mas mesmo assim fiquei com uma mão no bolso da minha calça aonde estava minha caneta/espada e fique na frente de Annabeth protetoramente.

Quando as duas linhas brancas se aproximaram, às aguas se abriram e duas cabeças de corcéis brancos se ergueram das ondas. Um me era familiar que reconheci rapidamente, era Arco-Íris que se arrastava para a areia com meu meio-irmão Tyson montado em suas costas e o outro cavalo-marinho estava carregando...

– Grover. – disse eu feliz assim como Annabeth ao meu lado que estava com um sorriso grande no rosto. Fazia tanto tempo que eu não via o meu amigo bode.

– Oi para vocês. – disse Tyson acenando alegremente em nossa direção descendo de Arco-Íris assim como Grover descendo do seu cavalo-marinho. Os dois se despediram de suas montarias que mergulharam de volta na agua.

– Eu quase tenho um troço por sua culpa Tyson. – gritou Mandy. Isso deixou todos com os olhos arregalados olhando para ela chocados. Tyson parecia que iria chorar.

– Mandy, voc...

Edwin não terminou de falar, pois Mandy sai correndo em direção a Tyson e o abraçou fortemente deixando todos de boca aberta agora.

– Que bom que é você, grandão mais fofo do mundo. – disse Mandy chorando compulsivamente nós braços de Tyson que não sabia o que fazer, ele olhava para todos os lados nervosamente.

– Vou avisando que quero um abraço assim, mas sem a parte do choro. – disse Grover vindo para perto de mim e Annabeth enquanto que Edwin foi até Mandy e Tyson tentando acalmar a namorada e fazer ela se soltar de Tyson.

– Grover, que saudade. – disse Annabeth abraçando Grover.

Grover estava mais alto do que eu me lembrava, concluindo assim, mais alto do que eu. Os chifres dele também estavam enormes. Sua barbicha estava mais cheia e ele somente usava uma camiseta escrita “Preserve o Meio-ambiente”.

– A onde esteve garoto-G? – perguntei fazendo um aperto de mãos com Grover assim que ele e Annabeth se separaram.

Grover contou sobre suas aventuras desde sua viagem para ajudar alguns sátiros em uma busca por meio-sangues até o momento em que foi salvo por Tyson perto de uma encosta.

Esse foi o motivo de Tyson não ter ido junto com os outros na luta no Northerly Island Park e nem ter vindo ao acampamento junto com os feridos. O pedido que meu pai fez a Tyson era para ajudar Grover que tinha se metido em uma enrascada com um ciclope que estava destruindo uma reserva natural em uma encosta do estado de Massachusetts.

Os dois passaram a noite por lá e logo de manhã cedo eles pegaram uma carona com os cavalos-marinhos até aqui, ao acampamento.

Depois que Edwin conseguiu fazer Mandy se soltar Tyson meu meio irmão se juntou a nós enquanto que Mandy e Edwin foram para algum lugar não especificado por eles.

Como sempre ganhei um abraço bem forte de Tyson e quase que Tyson da o mesmo abraço em Annabeth se não tivéssemos avisado que ela estava machucada o que deixou tanto Tyson quando Grover preocupados, mas logo Annabeth explicou tudo a eles.

Tyson e Grover comemoraram e nos desejaram parabéns pela gravidez de Annabeth. Grover logo se prontificou avisando que queria ser padrinho.

Além disso Tyson trouxe com sigo a faca de bronze de Annabeth. Segundo ele, uma dríade estava dando uma volta pelas redondezas e viu a faca e como a achou bonita a levou para o seu rei e sua rainha como presente, ou seja, meu pai e Atena.

Atena identificou a faca como a de sua filha que sempre a usava em batalhas e pediu para Tyson entrega-la quando viesse ao acampamento já que o objeto já tinha um dono, dona no caso. Palavras de Tyson.

Tyson ficou o tempo todo piscando o seu único olho castanho e tentando segurar o sorriso ao contar essa historia dando a entender que essa historia era uma mentira somente para justificar e esconder a historia do real motivo de terem ido atrás da faca de Annabeth. Não era preciso ser um gênio, ou filho de Atena, para entender isso.

Caminhei sozinho até o topo da colina meio-sangue e sentei ao lado de Peleu depois de deixar Annabeth na enfermaria para ela poder descansar, dormir, mais. Eu até gostaria de ficar com Damon, mas ele ainda estava dormindo.

Estávamos por volta das oito da manhã ainda. Esse é um dos maus de acordar cedo, parece que faz uma eternidade que você esta acordado e quando olha para o relógio para ver as horas não é nem meio-dia ainda.

Grover tinha ido ver Juniper, faziam meses que os dois não se viam. Tyson tinha ido para o chalé de Poseidon deixar a bolsa que tinha trazido com sigo e depois iria até Quíron falar urgentemente com ele.

– Tenho que entregar uma mensagem para o pônei. Mensagem sigilosa. – disse Tyson quando perguntei por que ele iria falar com Quríon urgentemente.

Fiquei muito curioso com o que poderia ser essa mensagem sigilosa, mas resolvi não quebrar minha cabeça pensando nisso. Provavelmente se tiver alguma coisa haver comigo serei o ultimo a saber como sempre.

Olhei para o acampamento vendo alguns campistas desanimados andando de um lado para o outro, alguns carregando armas e se preparando para os treinos que só aconteceriam a tarde e outros somente andando pelo acampamento.

Será que algum dia não teremos que pensar em uma guerra eminente a nossa frente? Perder vários amigos em um único dia?

Dias, semanas e meses foram se passando e já estávamos no começo do mês de Dezembro.  Esses últimos meses não foram nem um pouco fáceis.

Eu estava cursando a faculdade de Biologia Marinha. Eu não estava com animo para estudar com tudo que estava acontecendo, mas Annabeth e minha mãe me obrigaram. Ou eu fazia, ou eu fazia, minhas únicas escolhas.

Annabeth também era para estar cursando a faculdade de Arquitetura, mas por causa de seu estado delicado ela trancou sua matricula e só começara no próximo ano letivo.

Minha mãe quase me matou quando soube que Annabeth estava gravida e só não fez isso porque Annabeth interviu e contou que não foi inteiramente nossa culpa e sim de Anfitrite e Oceano que tinham feito alguma coisa para ela engravidar e como reforço Annabeth contou sobre Clarisse que também estava gravida pelo mesmo motivo. Eu ainda não entendia bem essa historia.

Depois de uns bons sermões que eu levei, contei para ela sobre o meu pedido de casamento e eu não precisei explicar que eu não tinha feito isso porque Annabeth estava gravida. Minha mãe era uma das poucas pessoas que sabia do meu pedido e me incentivou dizendo que devemos viver a nossa vida como queremos, mas com consciência de nossos atos.

Minha mãe brincou dizendo que nunca mais iria deixar Annabeth e eu irmos para o acampamento. Cada ano era uma surpresa quando voltávamos, primeiro Damon e agora mais uma bebê para aumentar a família.

Outro que quase me matou foi o pai de Annabeth. Minha sorte foi que contamos para ele através de uma mensagem de Íris. Mesmo se Annabeth intervisse o pai dela iria arranjar um jeito de me esfolar vivo, ele estava quase fazendo isso através de uma MI.

Quando falei do casamento ele se acalmou um pouco e disse que isso era o mínimo que eu deveria fazer depois do que eu tinha feito, como se a gravidez fosse uma coisa que eu tivesse feito sozinho.

Sobre o nosso casamento, Annabeth e eu resolvemos que só seria depois que estivesse tudo terminado e encontrássemos Ashley. Além disso Ashley seria uma das madrinhas de Annabeth e poderíamos realmente comemorar sem ter medo de que alguma coisa acontecesse de repente.

Eu sei que como um meio-sangue muitas coisas podem acontecer de repente, nunca se sabe quando vai dar de cara com um monstro, mas o assunto agora era mais complicado e perigoso do que alguns simples ataques de monstros.

Enfim. Clarisse durante esses meses antes de terminar as férias de verão que fiquei no acampamento deu até pena de ver como ela estava mal por causa de Chris . Ele estava se recuperando do ferimento na coluna que foi bastante serio, mas até do que achei que era.

Ele ficou dois meses na enfermaria, algo que eu nunca vi um meio-sangue ficar antes. Todos já estavam achando que ele iria dessa para o Mundo Inferior, um exagero devo acrescentar, ou ele nunca mais iria andar. Ainda bem que não foi nem um, nem outro desses casos e pela ultima noticia que Clarisse nós mandou Chris já estava andando normalmente sem fazer muito esforço, mas ele ainda dependia das muletas para andar.

Depois de algumas horas de conversa seria, que gerou uma briga entre a gente, Annabeth aceitou ser cuidada por uma medica mortal. Ian, o filho de Apolo que tinha ajudado Quíron a cuidar de Annabeth, estava acompanhando o estado de Annabeth de perto já que ele pretendia cursar ginecologia e se houvesse casos futuros de filhos de dois meio-sangues eles saberiam mais sobre o que deveriam fazer.

No começo não gostei nem um pouco dessa historia de ter um filho de Apolo junto com minha Sabidinha, mas só deixei porque Annabeth me contou uma coisa muito importante que mudou tudo. Ian é gay.

Eu sei, é um pouco estranho pensar em um filho de Apolo gay, mas é verdade e comprovei isso de uma forma não muito legal que prefiro não comentar e ainda por cima tinha um filho de Ares junto que.. Argh, deixa pra lá.

Com permissão de Ártemis Thalia ficou no acampamento por alguns dias além do que podia, até a recuperação de algumas Caçadoras, para ficar com Jason e tentar saber mais sobre a vida dele antes, bom o que dava para saber com o que ele se lembrava.

Ainda era um mistério de onde ele tinha vindo, ou estado, mas as ultimas lembranças que ele teve dão a entender que ele nunca ficou sozinho.

Ele lembra-se de uma loba que fala, algumas pessoas que ele não se lembra do rosto direito e de uma menina, que mais lhe chamou atenção, cercada por dois tipos de lobos estranhos que ele não conseguia “enxergar” direito. Não preciso dizer que Piper não gostou nem um pouco dessa lembrança dele.

Descobrimos quem era o pai da Piper e era ele mesmo que estava com Ashley, Piper teve o mesmo sonho que Nico. Tristan Mclean, sim esse mesmo, o ator que fez um filme sobre esparta, ou coisa do tipo. Confesso que não assisti a esse filme e só sei dele por que ouvi varias meninas do acampamento e da escola comentando sobre ele.

E também, Piper se tornou a nova conselheira do chalé de Afrodite depois que ouve uma pequena confusão no chalé da Deusa do amor. Seja lá oque aconteceu, Drew levou a pior. Ela parecia bem pior espiritualmente do que fisicamente. Ela literalmente estava acabada.

Leo contou que ele podia manipular o fogo e isso gerou algumas controvérsias porque antigamente um filho de Hefesto que tinha esse mesmo poder que ele causou certos infortúnios desastrosos no passado. Mas sobre sua vida pessoal, Leo preferiu desconversar.

Sobre a espada Excalibur, Quíron, pelo menos para mim, não disse nada além de que ela estaria guardada e que ninguém poderia usa-la por enquanto. De alguma forma eu sabia que essa espada poderia trazer vários problemas no futuro e agradeci por saber que ninguém iria ficar com ela.

Nico é outro assunto delicado. Annabeth teve uma conversa seria com ele também depois que ele quase fugiu do acampamento algumas semanas depois do sequestro de Ashley. Ele só não fugiu porque a Sra. O’Leary o encontrou e trouxe ele de volta, não me perguntem sobre como ela sabia ou fez isso, também fiquei a ver navios nessa hora.

Annabeth convenceu Nico a ficar com a gente e a estudar normalmente, já tinham vários campistas, Sátiros, Ninfas e até dríades procurando alguma noticia de Ashley para ajudar ele. Annabeth, assim como várias pessoas que se preocupava com o Caveirinha Junior, tinham medo que se Nico saísse atrás da Ashley ele poderia fazer algo estupido e acabar morrendo sem fazer nada do que queria realmente.

Por falar na minha noiva. Annabeth estava linda com aquela barriguinha de gravida, apesar dela falar que estava gorda e feia, vai entender a mente das mulheres. Elas estão lindos e dizem que estão feias.

Ela já estava com sete meses de gestação e infelizmente sua gestação estava bem conturbada. Ela quase sofreu um aborto espontâneo, acho que é assim que se fala isso, mês passado e depois desse dia os cuidados com ela praticamente triplicaram. Ela ainda estava tendo muitas dores por causa do bebê e isso estava me deixando muito preocupado e nervoso.

Eu não podia fazer nada para ajuda-la a não ser ficar perto dela o tempo todo que eu podia, mas para mim isso não era o suficiente, eu queria poder fazer mais por minha noiva. Principalmente porque Annabeth não me deixava faltar na faculdade, ou no meu novo emprego em um laboratório de pesquisas só para ficar com ela e ela ainda usava a desculpa que já tinha muita companhia perto dela. Bom, de certa forma ela estava certa.

Minha mãe ia ao nosso apartamento varias vezes, Grover também fazia visitas sempre que podia, Mandy, Edwin, Will, Connor, Travis, Katie, Jake, Pólux, Kayla... Para resumir, ia bastante gente lá no nosso apartamento.

Annabeth ficava praticamente o dia inteiro na cama depois que saiu do hospital mês passado e isso a deixava bastante frustrada, mesmo às vezes não parecendo, Annabeth era como a maioria dos outros meio-sangues, tinha Dislexia e Transtorno de déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), ela não gostava de ficar muito tempo parada sem fazer nada.

Damon sempre ficava com Annabeth, ele a seguia para onde quer que ela fosse. Era divertido ver ele seguir Annabeth para todo lugar que ela ia, até no banheiro. Damon também adorava tocar na barriga de Annabeth principalmente depois que o bebê começou a chutar. Ele ficava tão feliz que era impossível para quem estivesse por perto nesse momento não rir de tudo.

Me encolhi mais apertando meu casaco em mim. Estava muito frio e já estava passando das nove horas da noite. Por mim eu teria ficado em casa debaixo do cobertor abraçadinho com minha Sabidinha quentinho nesse dia frio curtindo a maravilha que era estar prestes a entrar de férias de Natal e estar de férias do trabalho, mas infelizmente isso não poderia acontecer até que eu voltasse para a casa com o bendito do açaí.

Pois é, Annabeth estava com desejo de comer açaí com calda de chocolate. Ela tinha visto esse troço em um comercial falando de culinária brasileira e agora queria. Eu nem sabia o que era esse tal de açaí até ter que compra-lo.

Como minha mãe me disse quando soube que Annabeth estava gravida. Nunca se deve negar o desejo de uma gravida ou seu filho, ou filha, vai nascer com a cara parecendo com aquilo que ela desejou. Sinceramente acho isso meio esquisito, mas eu não podia contrariar Annabeth. Não quando ela me olhava com aquele olhar de gatinho abandonado.

O pior de tudo foi que eu estava sem carro. Minha mãe, Sam e Paul estavam em casa e como estava muito frio e eles haviam vindo de taxi já que o carro deles estava na oficina, de novo, eu ofereci o meu carro para eles irem embora. Eu achei que não precisaria mais dele hoje e Paul iria me trazer ele de manhã cedo quando minha mãe viesse no apartamento.

Grande engano meu.

Levantei a sacola a onde estava o bendito pote de açaí. Essas frutinhas roxas me trouxeram um belo de um problema e espero que nem um resfriado futuramente. Eu tive que procurar por esse pote em diversos supermercados, parecia que era uma conspiração de estava em falta hoje, e elas ainda custaram caro.

Uns ruídos estranhos me fizeram despertar dos meus pensamentos. Franzi o cenho confuso olhando para os lados. Tudo estava normal, varias pessoas andando de um lado para o outro assim como os carros e parecia que ninguém tinha ouvido.

– Socorro. – ouvi um grito. Meus olhos se arregalaram e olhei para os lados novamente para saber de onde vinha esse grito e novamente parecia que ninguém tinha ouvido além de mim, as pessoas ao meu lado olhavam para mim como se eu fosse algum maluco.

– Grrrrrrrr. – ouvi um rugido e uma lata de lixo voou de trás de um beco caindo em cima de um carro fazendo o automóvel perder o controle e se chocar com outro. Tampei os ouvidos abafando o barulho de carros se chocando e freando bruscamente na rua.

“Salve o meu filho.” Ouvi a voz de alguém na minha cabeça, mas logo identifiquei a pessoa, ou no caso Deus, Apolo e rapidamente tirei as mãos do ouvido. “No beco, rápido.”

Mesmo achando estranho corri em direção ao beco que há poucos segundos uma lata de lixo tinha saído voando. Esbarrei nas pessoas que tentavam se aproximar para ver melhor o acidente na rua.

Quando finalmente cheguei no beco, uma velhinha acertou uma bengala na minha cabeça por razões desconhecidas quando passei por ela e estava doendo um pouco, mas deixei pra lá e olhei para dentro do beco e vi três monstros. Dois cães infernais e uma esfinge encurralando um garoto baixinho contra a parede.

Enrolei a sacola fechando a boca dela firmemente e coloquei ela dentro da minha camisa. O pote de açaí não era muito grande então não me atrapalharia e eu também não podia deixar uma sacola no chão da rua, qualquer um poderia roubar ela. Depois de todo o trabalho que tive para achar esse açaí era ruim que eu iria deixar de bobeira.

Coloquei a mão no bolso e tirei contracorrente já a destampando. Minha espada de bronze celestial se formou em minha mão rapidamente.

– Ei feiosos. – gritei e os três monstros olharam em minha direção arreganhando os seus dentes para mim. O garoto se encolheu se sentando no chão cobrindo o rosto com seus braços parecendo estar apavorado de medo. – Porque não procuram alguém do seu tamanho.

Isso bastou para que os dois cães infernais corressem em minha direção.

O primeiro cão pulou em cima de mim arreganhando seus enormes dentes aguardando o momento para me abocanhar. Eu simplesmente estiquei meu braço direito e enfiei contracorrente em sua boca fazendo ele instantaneamente se desintegrar em pó.

Senti uma presença se aproximando e, por reflexo, me abaixei rolando para o meu lado esquerdo e foi bem a tempo. O segundo cão abocanhou o ar no lugar em que eu estava há segundos atrás.

Passei contra corrente para minha mão esquerda e levantei a espada. O cão infernal olhou em minha direção, mas já era tarde de mais para ele. Desci contracorrente decapitando sua cabeça o transformando em pó como o outro.

– Odeio meio-sangues que ainda se movem. – disse a Esfinge me fazendo olhar em sua direção. Ela estava segurando o garoto pelo pescoço que esperneava tentando se soltar. Com um rosnado ela jogou o garoto contra a parede e avançou em minha direção.

Usei a parede como impulso e saltei para frente desviando das garras da Esfinge que jogou as latas de lixo que estavam ali para longe. Ela rosnou novamente e tentou me acertar com suas patas traseiras.

Rolei para debaixo dela quando ela levantou suas patas traseiras e enfiei contracorrente até o cabo em sua barriga desintegrando ela em pó. Virei o rosto e fechei bem os olhos e a boca nessa hora.

– Isso é muito chato. – falei me levantando e batendo na minha roupa para atirar a sujeira.

Tampei contracorrente e a coloquei no bolso quando ela voltou a ser uma caneta. Tirei a sacola da dentro da minha camisa e desenrolei abrindo ela logo em seguida olhando dentro para ver se o pote de açaí ainda estava inteiro.

Eu tinha rolado várias vezes no chão e pelo estado do pote, ele estava com alguns amaçados que não estavam ali originalmente, se não fosse à maldição de Aquiles eu teria vários roxos pelo peito por isso. Suspirei aliviado, pelo menos eu não teria que ir atrás de outro pote se esse estivesse em estado pior, e caminhei em direção a onde o garoto foi jogado.

– Você esta bem? – perguntei vendo ele ainda deitado no chão com uma mão na cabeça.

– Vou ficar, espero e obrigado cara. Eu juro que achei que iria morrer sendo comido por monstros mitológicos que nem deveria existir. – disse o garoto com a voz tremula se levantando do chão movimentando seu ombro fazendo uma careta de dor. Quando ele se levantou deu para ver como ele era e isso me deixou catatônico.

Eu não podia acreditar no que eu estava vendo, em quem eu estava vendo. Ele estava um pouco diferente, mais velho – obvio, já tinham se passado dois anos – com uma barba mal feita, mas ainda era o mesmo baixinho guerreiro que lutou ao meu lado na batalha na Ponte de Williamsburg.

Chacoalhei a cabeça com força achando que estava vendo coisas, ou que ele era um fantasma, mas ele não parecia um fantasma, ou uma imaginação, mas seria impossível, porque eu teria uma com ele? Não faz o mínimo de sentido.

– Michael Yew. – pronunciei seu nome em um sussurro.

– Como você sabe o meu nome. Eu... – ele engoliu em seco ainda assustado. Meus Deuses, era ele mesmo.  – ... Eu te conheço?

Era para ele estar morto, não era?


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Notas finais do capítulo

E esse foi o último capitulo dessa temporada espero que tenham gostado. Semana que vem eu vou trazer algumas informações sobre a terceira temporada e eu ainda não tenho um dia para começar a postar ela e um nome.
Mas enfim, como prometido e como as coisas não estão tão corridas assim para mim, semana que vem eu já posto um novo capitulo de Eu sou pai que venceu no concurso semanas atrás. Vou me dedicar a essa fic e na fic The Other World para posta-las semana que vem.
Bom, mais uma coisa antes de eu terminar por aqui.
Como eu vou demorar um pouco para começar a terceira temporada eu vou fazer uma coisa. Vocês podem me perguntarem o que quiserem sobre a terceira temporada, ou qualquer outra coisa que quiserem. Posso responder vagamente, ou enigmaticamente as perguntas, mas serão respostas verdadeiras.
SÓ PODE TER NO MÁXIMO TRÊS PERGUNTAS POR LEITOR, caso é claro se alguém me perguntar alguma coisa ^,^ sahshas
Ok, melhor eu parar por aqui ^-^
Muito obrigada a todos que leram esse capitulo... Bjs ^.^