Percy Jackson e o Sacrifício do Herói

Semideuses sempre encaram perigos que muitos, mortais, desconhecem e enfrentam até o que os Deuses temem.

Com mais uma carta jogada a mesa pelo adversário os semideuses terão que se mover e isso será o primeiro erro cometido por eles sem nem se quer desconfiarem.

Em uma jogada de mestre o inimigo terá tudo aquilo que precisa para que seus planos deem certo e fazer com que suas vontades sejam atendidas por todos, querendo eles ou não. Mas para isso eles terão que se livrar daqueles que os querem impedir mesmo eles estando tão perto daquilo que querem.

O segredo da Espada é revelado e junto consigo os planos de seus inimigos e amigos para quatro meio-sangues que terão seus destinos ligados aos quatro elementos e isso para eles não será uma boa coisa enquanto que para o inimigo é um passo para seus planos se concretizarem.

Mesmo não sabendo como tudo vai acabar de uma coisa todos têm certeza. Sacrifícios ocorreram e a morte vai estar pairando para cima dos heróis em Percy Jackson e o Sacrifício do Herói.

Se com um bebê em sua vida pode mudar muitas coisas e fazer você cometer loucuras. Com dois as coisas ficam ainda mais difíceis.

Que o mundo se explodisse, mas eu faria de tudo para manter minha família a salvo.

O olhar que Luke lançou para os outro fez até eu tremer de medo. Eu não sabia o porquê dele estar agindo assim, mas se fosse eu ali com certeza faria bem pior.

Um imenso dragão de metal rugiu saindo da floresta com suas asas de metal abertas.

– Não se preocupe. – disse Leo aparecendo sei lá de onde ao meu lado. – Esse é festus.

– Quem é festus? – perguntei atordoado olhando para o dragão.

– É aquele dragão que a gente enfrentou com Silena e Charles. – ouvi a voz de Annabeth atrás de mim.

Me virei com o cenho franzido, ainda confuso, mas logo minha expressão mudou para uma de total surpreso. Isso deveria estar muito errado

– O que você esta fazendo aqui? – perguntei me sentindo ainda mais confuso.

– Para, por favor. – pedi desesperado, mas ai ela fez uma coisa que me deixou aliviado e confuso ao mesmo tempo.

Os gritos de Ashley ecoaram por todo o vale.

Rapidamente olhei para Luke e vi que em sua mão livre estava uma faca muito parecida com a que ele havia dado a Annabeth e a lamina dessa faca estava cheia de sangue até o cabo.

– Droga. – resmunguei por entre os dentes. Eu precisava pensar em alguma coisa, mas nada me vinha na cabeça. – Oque você quer?

– Eu juro pelo Estige. Farei de tudo por eles. – falei firme, raios e trovões soaram fortemente, e ele abriu um sorriso tocando em meu ombro amigavelmente.

– A gente vai salva-los, irmão. – disse Tyson dando uns tapinhas desajeitados em meu ombro.

– Não faz ideia de como eu rezo para isso. – falei suspirando pesarosamente olhando para o mar. – Não faz ideia.

– Há quanto tempo não vejo vocês. – disse o homem sorrindo sadicamente.

– Trouxemos os três como haviam me pedido. – disse ele sorrindo jogando Damon no chão enquanto o outro jogou ele para o lado fazendo o filho de Hefesto bater a cabeça contra a parede.

– Seu monstro. – gritou Ashley indo para o lado de Damon.

Ouvi o som da fechadura da porta se abrindo e o som de risadas quando a porta foi aberta. Uma Annabeth com um lindo sorriso no rosto entrou acompanhada da minha mãe e de...

– O que ele esta fazendo aqui? – perguntei não escondendo nada meu descontentamento ao ver aquele brasileiro novamente e ao lado da minha garota.

– Nico! – disse eu de forma reprovadora me virando para olhar para Nico. Meu primo somente riu e deu de ombros pegando Damon no colo e cochichou algo no ouvido do meu filho.

– Ba sorte papa. – disse Damon e fez joinha pra mim.

Ashley estava em um quarto espaçoso com duas camas de casal e um berço no canto. Tinha uma mesa no centro a onde ela estava sentada comendo alguma coisa e tinha Luke e Calipso como suas companhias.

Annabeth estava no Hospital.

As gotas de sangue que caíram no chão começaram a “caminhar” formando um tipo de símbolo, ou algo assim, que não consegui distinguir nada e uma fumaça preta começou a sair desse símbolo.

– Luke, o que você esta fazendo? – perguntou alguém amedrontado.

Pelo que Chris me contou Clarisse teve uma gravidez bem destrutiva, palavras dele. Pedindo coisas inimagináveis e destruindo coisas e batia em quem estivesse por perto quando se sentia “frágil”. Coitado do Chris e do pessoal do acampamento.

– Leo, você não pode tacar fogo nas coisas assim. – disse Annabeth repreendedora mente.

– Eu juro que foi sem querer. – disse Leo levantando as mãos para cima em forma de rendição se segurando para não rir.

O rugido alto e forte de Peleu me despertou. Meu coração batia fortemente e eu sentia que não era porque eu tinha acordado com um susto, se bem que eu queria que fosse isso quando descobri o real motivo de eu estar sentindo medo nesse momento.

Eu conhecia ele e não era alguém que eu queria ter conhecido. Péssimas – péssimas, péssimas mesmo –, lembranças dele.

– Obigado. – disse Damon com a voz embargada. Luke arregalou os olhos com a atitude de Damon.

Olhei da cama para o berço repetidas vezes. Quem eu deveria socorrer primeiro?

Hades se levantou e veio em minha direção com um sorriso amigável no rosto, o que me deixou surpreso e confuso.

– Eu morri. – murmurei para mim mesmo constatando o obvio.

O mais estranho ainda dessa luz era que ela era morna e aconchegante.

– Mamãe socorro. Me ajuda. – falei rapidamente.