Percy Jackson e a Espada Lendária escrita por MandyLove


Capítulo 32
Bônus: Annabeth Não Tem Jeito


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal ^-^
Como eu prometi aqui esta o capitulo bônus...
Mas antes eu tenho que agradecer a Bellazita THG e a annabhet_chase pelas lindas recomendações que elas me mandaram em Love I've Found In You. Eu também tenho que agradecer a Vicky0331 pela linda recomendação nessa fic. Muito obrigada as três, eu amei as recomendações...
Enfim, agora eu espero que curtam o capitulo...
Enjoy...



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POV Nico

Assim que nos despedimos dos outros vi Annabeth e Damon se romperem em chamas junto com Alair. Como eu já sabia que iriamos para o acampamento e Annabeth não havia me dito a onde aparecer, o primeiro lugar que eu pensei foi na arena do acampamento. Não me pergunte por quê.

Senti a familiar sensação do meu corpo se rompendo em chamas em segundo me vi na arena e meu corpo de volta ao normal. Foi uma péssima hora para aparecer na arena, pois estava acontecendo um duelo e graças aos meus reflexos de semideus consegui desviar bem atempo de uma lamina que veio do meu lado direito e minha fênix saiu voando.

Assim que vi que estava em uma boa distancia de quem tinha me atacado e Mérope voltou pousando em meu ombro no seu tamanho menor, olhei mortalmente para o individuo e não foi com muita surpresa que vi o filho de Phobos, Adalberto, sorrindo maleficamente para mim e pelo amor dos Deuses que sorriso feio.

Só podia ter sido ele a me atacar mesmo sabendo que alguém tinha aparecido no meio da luta. Quem não teria visto uma coluna de fogo bem na sua frente afinal de contas?

– Cara, porque você faz isso? –perguntei realmente me sentindo muito cansado de tudo isso.

Esse cara adora pegar no meu pé, eu sei que o pai dele é bem pior e que o avô é pior ainda e isso explica porque ele é assim, mas fala serio, chega uma hora que dá vontade de acabar com tudo mesmo que para isso eu tenha que mata-lo e eu não estou brincando.

– Ora, fiz isso porque eu estou com vontade e você atrapalhou o meu treino. – disse ele ainda sorrindo. – É justo eu te atacar.

Bufei e olhei ao redor. Na arena estavam os filhos de Phobos, Deimos e Éres, eu não conhecia quase ninguém deles e não me preocupava em saber quem eram mesmo. Vi que o adversário dele era um filho de Éres que eu não sabia o nome, mas ele já tinha me atormentado algumas vezes junto com o Adalberto, sempre andava com ele.

– Que seja. – falei andando para fora da arena, mas foram só alguns passos.

Senti uma lamina fria tocar o meu pescoço. Não me senti ameaçado então não tinha porque me desviar disso. Eu só parei porque se ele continuasse a me provocar teria um motivo muito justo para poder mata-lo.

Podem apostar que sim. Sim, eu estou sentindo vontade de matar alguém. Eu não sei por que estou sentindo isso, mas isso esta me ocorrendo desde que eu tive aquele sonho extremamente confuso na madrugada de hoje.

No sonho eu só vi imagens de lutas sangrentas e pelas roupas que estavam usando pareciam ser muito antigas, de muitos anos atrás. Eu estava vendo essas imagens a partir de um ponto de vista de alguém que eu não sabia quem era, mas que era um excelente guerreiro que tinha movimentos precisos e destrutivos acabando com todos os adversários seus que apareciam na sua frente.

Acordei de madrugada e para não incomodar meus companheiros de quarto eu sai do quarto e fiquei no corredor por um bom tempo até que Annabeth e Damon saíram do quarto em que estavam e depois fomos tomar café.

Fiquei tentado em contar para Annabeth, mas não podia com Damon por perto. Poderia mostrar para ela, mas Annabeth estava gravida e parecia fraca não seria nada prudente pedir isso a ela principalmente porque ela não conseguiu tomar o seu café da manhã.

Mas como Annabeth é Annabeth, ela percebeu que tinha alguma coisa errada comigo e disse que quando chegássemos ao acampamento à gente conversaria a sós. Eu não cometei nada sobre isso aos outros, não era necessário, eles tinham muitas coisas para fazer do que se preocupar com os meus sonhos.

Eu sei que a Ashley percebeu que tinha alguma coisa errada comigo e agradeço aos Deuses por ela não ter comentado nada disso para os outros, mas eu sabia que depois eu teria que contar pra ela. Afinal é isso que os namorados fazem, contam tudo um ao outro.

Eles fazem isso não é? Não levem a mal a minha pergunta é que Ashley é minha primeira namorada e eu não sei bem o que fazer.

Vou ter que pedir conselhos a alguém sobre namoro, mas quem? Tenho que pensar muito bem para quem vou pedir conselhos e eles têm que estar em um relacionamento para facilitar.

Para o Percy não, ele riria da minha cara. Para o Chris ou a Clarisse não dá. Não me sentiria perguntando uma coisa dessas para o Chris, não somos amigos a esse ponto. Com a Clarisse muito menos, ela seria pior que o Percy, tiraria sarro de mim pelo resto da minha vida, pior ainda se minha vida e a dela durassem muitos anos.

Mandy e Edwin não seriam bons conselheiros mesmo eles sendo filhos de quem eram, eu ficaria muito confuso com esses dois. Não sou amigo de muitos outros meio-sangues para perguntar isso e nem tenho amigos mortais, normais, confiáveis para isso. Só tinha uma pessoa em todo a acampamento, e me atrevo a dizer no mundo, em que eu poderia confiar...

– Ei, seu mané. – escutei um grito que me fez despertar dos meus pensamentos. – Estou falando com você. – berrou o filho de Phobos.

Ele estava com sua espada apontada para a minha garganta e agora estava na minha frente, eu não havia mexido nem um musculo enquanto fiquei submerso em meus pensamentos e ele havia se aproveitado disso e se postado na minha frente, mas eu não tinha problema nem um com isso.

– Depois do grito que você deu é impossível eu não te escutar. – falei sorrindo de canto.

– Porque você esta sorrindo? – perguntou ele com raiva. – Eu é que estou com uma espada e ela está apontada para o seu pescoço.

Olhei para cima e vi as nuvens encobrindo o sol. Sorri mais ainda, afinal quando não há sol a sombra e sombra leva ao meu poder de filho de Hades.

– Nico, não temos tempo. Você não pode fazer isso. – ouvi Annabeth. Sua voz soava atrás de mim. – E porque você veio na arena?

Me virei para ver Annabeth. Achei que Damon estava com ela, mas ela estava sozinha. Adalberto não fez menção nem uma de tirar a espada do meu pescoço e isso estava me deixando raiva.

– Não se intrometa Annabeth. Esse assunto é comigo e com o Caveirinha Junior aqui. – disse Adalberto antes que eu pudesse dizer alguma coisa e isso me deixou com mais raiva ainda.

Eu odeio aquela dracaenae que me deu esse apelido. Isso só me serve para me deixar irritado porque todos usam isso para curtir com a minha cara como esse serzinho aqui esta fazendo.

Tudo bem , existem as exceções. Só o Damon, a Annabeth e a Ashley podem me chamar assim porque eles não falam isso como se zombassem de mim.

– Sabe, Adalberto, existem duas formas de se aprender. Por bem e por mal, infelizmente para você e felizmente para mim você escolheu aprender da pior forma. – disse Annabeth sorrindo. Adalberto começou a gargalhar.

– Me poupe vai Annabeth, você não vai fazer nada comigo. Você é certinha demais. – disse Adalberto com divertimento.

Eu estava pronto para acabar com a raça desse asqueroso quando vi o sorriso de Annabeth se ampliar e ela mover a cabeça indicando para eu não fazer nada. Fiz bico porque eu realmente queria acabar com a raça desse filho de Phobos.

– Quem disse que sou eu? – perguntou Annabeth divertida arqueando uma sobrancelha. Já ia perguntar o que ela estava tramando, mas eu sinto uma presença atrás de mim que não é de um meio-sangue. – Se lembra do castigo que o Sr. D deu para você e seus amigos?

A lamina da espada tremeu, pousou em meu ombro e depois caiu no chão. Me afastei de Adalberto e olhei para ele que estava tremendo mais do que vara verde. Olhei para o lado e vi que os quatro que estavam com ele quando receberam o castigo do Sr. D também estava tremendo.

– Sra. O’Leary, pega o grego. – disse Annabeth divertida.

Saindo sei lá de onde a Sra O’ Leary avança para cima de Adalberto que com uma velocidade incrível sai correndo em direção à ala dos chalés sendo seguido por seus quatro amigos gritando feito uma menininha. Todos que tinham se reunido para ver o que acontecia na arena desataram a rir.

– Sra. O’ Leary. – chamou Annabeth quando a cadela infernal chegou perto do chalé de Zeus. – Já esta bom garota, volta aqui.

Muito obedientemente a Sra. O’ Leary parou de correr, deu meia volta e foi até Annabeth que fez carinho em sua cabeça fazendo a cadela soltar um uivo de contentamento.

– Bom trabalho. – disse Annabeth sorrindo e depois olhou para os campistas que ainda estavam rindo. – Jack, da o osso para ela?

Jack assentiu e nem foi preciso dizer nada para a Sra. O’ Leary, ela saiu correndo em direção ao filho de Hefesto e o seguiu.

Definitivamente a Sra. O’ Leary virou um bicho de estimação aqui no acampamento, quase todos gostam dela. Quase porque sempre tem aqueles que têm medo dela e aqueles que não gostam dela, vai saber por que. É proibido ameaça-la, ou mata-la, ou seja lá que mal tentem fazer com ela.

Quiron mesmo decretou isso porque sempre tinha aqueles que tentavam fazer alguma mal a ela. Afinal, isso era o mínimo que poderíamos fazer por ela. A Sra. O’ Leary já salvou nossas vidas um monte de vezes.

– Ei, Annabeth. – chamou um filho de Apolo. – Você sabe o castigo que eles levaram do Sr. D?

Fiquei curioso com essa pergunta. Pela cara que o Sr. D fez quando contou que tinha sido ele mesmo que havia aplicado o castigo neles deve ter sido alguma coisa muito boa.

– Sei sim, mas não vou contar. Agora todos de volta as suas atividades. – disse Annabeth rapidamente e todos fizeram um muxoxo antes de saírem indo para algum lugar. Não adiantava tentar tirar alguma coisa de Annabeth se ela não quisesse contar.

– Mas você vai me contar qual foi o castigo deles, não é? – perguntei fazendo carinha de gatinho do Shrek chegando perto dela.

– Nico, querido, eu te amo, mas essa carinha não funciona comigo. – disse Annabeth sorrindo divertida e eu fechei a cara.

– Eu também te amo. – falei mal-humorado cruzando os braços.

– Com tanto amor assim eu não vou aguentar. – disse ela me dando um beijo na bochecha. Sem querer abri um pequeno sorriso de canto. – Mas eu posso te contar sobre o castigo deles com uma condição.

– Qual? – perguntei na hora fazendo Annabeth rir. Poxa, eu estava curioso para saber qual foi o castigo deles e alguma coisa me dizia que tinha a Sra. O’ Leary no meio.

– Você vai ter que fazer tudo que eu mandar e não discutir comigo. Vai ter que me obedecer sem reclamação, estamos entendidos? – perguntou ela olhando seriamente para mim. Não gostei disso.

– Annabeth, o que você esta aprontando? – perguntei, ela com certeza estava armando alguma coisa se não ela não seria Annabeth Chase.

– Nico, você não me ouviu? – perguntou Annabeth cruzando os braços. – Sem reclamação, ou discutir comigo.

– Mas você esta gr... – Annabeth tapou a minha boca com a mão.

– Eu não quero que ninguém saiba ainda. – disse ela olhando em meus olhos seriamente o que me fez tremer nas bases. Annabeth sabe como amedrontar alguém só com o olhar. – Vamos sair daqui.

Ela passou um braço na minha cintura e me empurrou em direção à ala dos chalés. Deixei ela me guiar. Confesso que estava com medo de Annabeth, mas não podiam me culpar por isso. Entramos direto no chalé de Poseidon.

– Você tem duas escolhas. – disse Annabeth fechando aporta do chalé enquanto que eu sentei em uma cama. –Primeira, você faz o que eu peço e ganha em troca a informação do castigo. Segunda, você faz o que eu peço e não ganha nada em troca e você sabe muito bem que eu vou convencer você a fazer. Qual você escolhe?

– Eu escolho a terceira. – falei e Annabeth arqueou uma sobrancelha. – Aquela em que eu te impeço de fazer uma maluquice e conto para o Percy.

– Então tenta me impedir e isso ira colocar a vida de muitos meios-sangues na sua mão. – contrapôs Annabeth e eu engoli em seco. – Vamos lá Nico, você sabe muito bem que não vai conseguir me impedir, nem sei por que você falou isso.

– Tem razão. – suspirei derrotado. Eu sabia que se ela quisessem, nada a impediria. –Quem incluiria uma escolha quando se não tem mais escolha além dessas que você ofereceu? – perguntei sarcasticamente.

– Vamos lá, Nico. – disse Annabeth se sentando ao meu lado e passando um braço sobre meus ombros. – Você sabe que pode confiar em mim. Eu sei que estou gravida, eu sei das minhas responsabilidades.

– Mas mesmo assim você quer fazer uma maluquice. – falei fazendo bico e Annabeth riu fraco.

– Se eu não fizer essa maluquice meu filho não terá futuro e ainda por cima assim que ele nascer Lâmia vai... Fazer aquilo que ela faz. – disse Annabeth triste, com os olhos marejados. – Eu não vou deixa-la tocar no meu filho. O que eu vou fazer é o único jeito.

– Percy vai querer me matar quando souber que eu te ajudei nessa sua loucura. – falei abraçando ela. –Ele não vai me poupar mesmo sabendo que você poderia me convencer a te ajudar por livre e espontânea pressão.

– Não seja dramático. Do Percy cuido eu. Não precisa se preocupar com ele. – disse Annabeth me abraçando mais forte. – Agora levanta que eu tenho alguns planos para por em pratica. – disse se levantando e me levando junto.

– Você já tinha tudo esquematizado. – falei acusadoramente e ela deu um sorrisinho tímido.

– Ora vamos, como se você acreditou por um momento que eu iria ficar no acampamento sem fazer nada com tantos semideuses desaparecidos. – falou ela rolando os olhos.

– Pois é, ingenuidade da nação pensar que justo você, Annabeth Chase, iria ficar quietinha no acampamento mesmo estando gravida. – disse eu fingindo estar chocado.

– Muito esperto você, di Angelo. – disse ela sorrindo. – Agora vamos que temos que ir à Casa Grande. Tenho que contar uma coisa para você e para o Quiron. – disse me puxando para fora do chalé três.

– Você que manda, mas eu escolho a primeira opção. – falei e Annabeth sorriu. Se eu tinha que ajuda-la pelo menos alguma coisa que tinha que ter em troca.

– Tudo bem. Depois eu te conto. – disse ela divertida saindo do chalé e me levando junto.

– Mas então. A onde esta o mini raio? –perguntei me referindo ao Damon. De vez em quando nós chamávamos Damon assim, era legal.

– Você vai ver. – disse ela piscando um olho para mim e sorriu marotamente.

Chagamos rapidamente na Casa Grande. Annabeth entrou primeiro e ficou olhando atentamente para mim. Fiquei confuso com isso, mas quando entrei na Casa Grande e vi aquela cena entendi o porquê de Annabeth estar me olhando.

Minha cara deve ter ficado muito engraçada com o que eu estava vendo por que Annabeth começou a rir. Eu nem me importei com isso. A cena na minha frente era absurda demais para me importar se estavam rindo de mim, ou para mim.

– Nunca pensei em ver isso. – murmurei não acreditando no que eu estava vendo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do bônus... Se quiserem mandar reviews e recomendações eu vou amar.
Minha semana foi cheia de imprevisto e olha que ainda estamos na quarta feira e eu realmente espero que tudo de certo para eu postar no sábado, caso eu não consiga não se preocupem Domingo, no mais tardar na segunda, eu vou postar o capitulo...
MUITO IMPORTANTE LEIA ABAIXO SE VOCÊ SE CHAMA DANIEL TENDO OU NÃO CONTA AQUI NO NYAH ^-^
Uma leitora minha me pediu uma coisa, eu deveria ter posto no outro capitulo, mas acabei esquecendo então vai hoje mesmo. Tem entre meus leitores um garoto chamado Daniel que indicou minha história para uma garota, segundo ela mesma, meio louca que faz inglês com ele? Ela pergunta se esse Daniel poderia add ela, Maria Eduarda Bieberholic Reis, no face? Então tem algum Daniel ai? ^-^
Muito obrigada a todos que leram esse bônus... Bjs ^.^