Esse era mais um dia sem graça aqui em Forks, estava sentada na mesa de sempre, com os meus irmãos, Emmett, o sem noção, a loira exibida oxigenada da Rosalie sua namorada, Jasper, o estranho, e minha irmã favorita Alice. Só eu que estava sozinha nessa família, tinha o meu pai Carlisle, na verdade ele foi o meu criador, ele me salvou quando eu estava com AIDS em 1918, depois transformou Esme, que é sua esposa hoje em dia. Ele salvou Rosalie também, e ela trouxe o maluco do Emmett para o Carlisle transformar porque ela tinha gostado dele. E Alice e Jasper, apareceram do nada, só pediu para ficar com a gente, é estranho, mas Alice prevê o futuro, ela viu a gente, e o nosso modo de viver, é somos vampiros vegetarianos, e ela queria viver assim, então veio para a nossa família. Hoje na escola estava a maior falação, todos estavam falando do aluno novo, o filho do chefe Swan, Edward Swan, todas as garotas estavam pensando nele, e garotos também.

Isabella Cullen

Me virei sem querer para o meu nome chamado, na verdade ele só foi pensado – é eu também tenho vamos assim dizer poderes que nem Alice, só que eu leio pensamentos das pessoas – e encontrei um par de olhos verdes olhando para mim, imediatamente ele corou e virou a cara. Pela primeira vez vi Edward, porque só tinha visto ele nos pensamentos das pessoas. Percebi que quem pensou no meu nome não foi ele, e sim o idiota do Eric, porque ele continuou.

Já esta se apaixonando pelos Cullen, mas eu não vou deixar você vai ser meu ainda.

Faz um tempo que o Eric já me incomoda com esses pensamentos pervertidos, ele sempre pensava no Emmett só de sunguinha de oncinha, isso era hilário, Emmett quase matou ele quando eu contei pra ele, acho que agora seu novo brinquedinho é esse novato.

– O Eric está fofocando sobre nós para o garoto novato, acho que você perdeu um fã Emmett – sussurrei pra ele.

– Sério, acho que vou dar uma festa. – falou ele todo alegre. – E o garoto novo o que está pensando sobre a gente?

Tentei saber o que ele estava pensando, o que ele pensava quando via esse povo totalmente pálidos e excluídos, era quase a minha obrigação saber o que as pessoas pensavam se alguém desconfiasse a gente tinha que ralar peito daqui. Tentei escutar, mas nada vinha do lugar que ele estava sentado, ouvia os pensamentos de todas as pessoas, principalmente to tagarela do Eric, mas nada desse novato, era como se ninguém tivesse sentado ali. Será que ele saiu? Olhei para onde ele estava sentado, me sentindo uma idiota, porque eu não precisava fazer isso, os meu ouvidos ‘’extras’’ podiam me dizer. Mas ele estava sentado lá. Eu me sentia nervosa, nunca tinha passado por isso. Será que tinha alguma coisa errada comigo? Tentei de novo, talvez os pensamentos dele estivessem por ai perdidos. Concentrei-me e uma multidão de vozes veio em minha cabeça.

Será que ele gosta de rock? Pensou Lauren

Acho que ele já gosta de mim. Falou a convencida da Jéssica.

Droga eu tenho uma prova hoje, e acho que vou tirar zero. Ângela era a única que não estava pensando no aluno novo.

Fiquei frustrada porque não consegui ouvir os pensamentos dele, o que tinha de errado comigo.

– Eu não consigo ouvir o que o novato está pensando. – falei pro Emmett.

– Sério?

– E eu estou rindo por acaso? – falei irritada.

– Talvez ele não tenha nada na cabeça. – falou ele rindo.

– Então ele é igual a Rose. – falei rindo. Eu não gostava dela, ela se achava a rainha da cocada preta. Rose olhou pra mim com um olhar assassino. Pode vir eu não tenho medo.

– Pelo menos eu não estou encalhada. –falou ela se achando melhor do que eu.

Tudo bem que eu era a única que não tinha um par, mas era opção minha. Eu não tinha encontrado ele ainda, nenhum que eu conheci eu me apaixonei. Talvez eu nunca encontrasse.

– Prefiro ficar sozinha a ter um sem cérebro como companheiro. Na verdade vocês foram feito um pro outro.

– Essa foi uma indireta pra mim? – perguntou Emmett.

Pelo amor de Deus, porque ele não ganhou inteligência na transformação em vez de músculos.

– Não, essa foi direta mesmo. – idiota, eu gostava do Emmett, mas às vezes ele me dava nos nervos.

Todos já estavam saindo do refeitório indo para suas aulas, eu tinha biologia. Fui em direção a sala, e me sentei no lugar de sempre. Esparramei meus livros sobre a mesa, eu era a única que sentava sozinha, ninguém se arriscava a sentar do meu lado. Isso era bom. Esperei o Sr Banner começar a aula, mas de repente, o aluno novo, o nome dele era Edward pelo que as pessoas falavam, entrou e seu cheiro me atingiu em cheio, meu Deus que cheiro era aquele? O cheiro do sangue mais delicioso que eu já presenciei em meus 80 anos. Meu instinto de caça se apoderou sobre mim, o veneno em minha boca. Eu não vou conseguir me segurar. Eu era uma vampira e ele a minha presa, as pessoas que estavam ali não importavam mais. Eu não sabia que podia existir um cheiro assim. Eu já sentia ele em minha boca, podia ouvir seu batimentos muitos rápidos, e também podia imaginar meus dentes afundando no calor de seu pescoço e sugando seu sangue fresco e quente. Ele olhou pra mim, e eu me vi refletida em seus olhos, eu parecia um monstro. Isso me chocou, e salvou sua vida por alguns minutos. Logo ele iria se sentar ao meu lado, não sei se iria agüentar, me segurei forte na mesa, mas a qualquer momento ela iria quebrar. Edward se sentou ao meu lado, e seu cheiro ficou mais forte, sentei o mais longe dele, mas isso não adiantou nada. Seu sangue era convidativo pra mim. Eu mal conseguia pensar. O monstro dentro de mim queria aquele sangue, mas eu tentei me controlar, mas o monstro estava me dominando. Parecia que tinha duas pessoas dentro de mim uma falava.

Vá pegue ele, as outras pessoas não são um problema, você dá um jeito neles.

Não Bella, você só não irá matar uma pessoa mais sim várias

Deixa de ser covarde, elas só são pessoas insignificantes, não farão falta.

E todos esses anos de auto-controle, você vai desperdiçar ele?

Aproveite essa chance, você não irá encontrar cheiro como esse mais.

Pensei em várias maneiras de tirar Edward daqui, e beber seu sangue, pelo menos isso estava me distraindo. Mas pensei em Carlisle essa hora, e me senti horrível por querer matar essas pessoas, ele me ensinou a viver desse modo, ele me mudou, e não iria estragar tudo, por um simples humano insignificante. Porque ele veio logo para essa cidade, porque ele tinha que existir? Ele iria me arruinar, ele iria acabar com o meu controle. Senti ódio nesse momento, porque eu não queria ser um monstro, não queria matar essas pessoas, mas seu sangue não deixava eu pensar com clareza. Mas eu não precisava respirar, eu parei de respirar, o alivio foi instantâneo, mas incompleto. Eu tinha o cheiro em minha memória, em minha língua, eu só precisava agüentar uma hora, eu precisava resistir somente por uma curta hora. Ficar sem respirar era desconfortável, mas suportável. Só uma hora, apenas uma hora, eu não devo pensar no cheiro dele. Ele olhou para mim, ele ficou assustado, com medo, era de se esperar eu devo que estou com uma cara nada amigável. Depois disso ele não olhou para mim mais. Ate que enfim o sinal tocou, sai rapidamente, tão rápido que eles poderiam desconfiar dessa minha velocidade. Mas isso não importava mais, eu só queria sair daquele lugar e respirar ar fresco.