Crepúsculo ao Contrario escrita por BeatrizMills


Capítulo 6
Acidente


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, eu demorei um pouco, mas acho que o capitulo está bom. Boa leitura.



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– O que isso importa? – falei, tentando não olhar nos olhos dela.


- Essa é uma pergunta boa. – murmurou ela, parecia que falava consigo mesmo. Depois de alguns minutos de silencio, percebi que essa era a única resposta que eu receberia.


- Estou te aborrecendo? – perguntou ela se divertindo.









– Não. – era bom conversar com ela, melhor ela assim do que furiosa. – Você fala assim, parece até que está escrito na minha testa o que eu penso.


- Não, é difícil saber o que você está pensando. – falou ela, parecia sincera.


- Mas você acerta eu que eu penso.


- É geralmente. – falou ela mostrando seu sorriso perfeito.


O Sr Banner pediu atenção na sala para explicar alguma coisa. Não estava acreditando que eu tinha falado sobre minha vida para essa garota estranha e maravilhosamente linda. Ela ainda se sentava na ponta da cadeira, com certeza ela estava tensa.

O sinal tocou e Bella saiu rapidamente como da ultima vez, fiquei olhando enquanto ela saia. Mike veio em minha direção.


- Conseguiu domar a fera da Bella? – falou Mike rindo.


– Ela até que é legal.


– Você está falando da Bella? – perguntou Mike.


– É. – quando ela era amigável.


Fomos para a educação física, e não prestei atenção no que o tagarela do Mike falava. Hoje nós iríamos jogar basquete. Fui o ultimo a ser escolhido, beleza não queria jogar mesmo. Fiquei num canto parado não queria um hematoma em mim ou um braço quebrado. Mas mesmo assim levei uma bolada na cara. Depois que a aula de tortura acabou, fui para o estacionamento, estava uma chuva fraca, entrei na cabine seca da minha caminhonete e liguei o aquecedor. Olhei para trás para ver se tinha algum carro, e acabei vendo Bella Cullen, ela estava encostada no seu volvo prata, e olhando para mim. Olhei para o lado e dei ré rapidamente, quase esmaguei um carro que estava passando. Com certeza meu carro iria sair ileso, isso parece um tanque. Olhei de novo e tirei o carro com mais cuidado, passei por Bella, e pelo retrovisor do carro, juro que vi ela rindo. Ótimo, agora ela vai pensar que eu comprei minha carta.

No outro dia de manhã, estava nublado, e tinha neve no chão. Ah droga. A calçada estava coberta de gelo. Desci as escadas e Charlie já tinha ido trabalhar, graças a Deus. Tomei meu café, e estava empolgado para ir á escola hoje. Não sabia o motivo, tá eu sei sim, eu queria ver Bella. Estava indo para o meu carro – é insulto chamar essa lata velha de carro – estava indo com maior cuidado, mas foi inevitável, escorreguei na calçada e bati com a cabeça.


- Ai, caralho.


Nossa que dor, sentei na calçada e me senti meio tonto. Peguei um pouquinho de gelo que estava no chão e coloquei na minha cabeça. Fui engatinhando para o meu carro, senão era capaz de eu cair de novo. Sentei no banco e girei a chave na ignição. Minha cabeça estava doendo. A caminhonete não deu muitos problemas com o gelo. Cheguei á escola, e algo me chamou a atenção, descobri o porque da caminhonete não ter dado trabalho, além de pneus novos, tinha aquelas rodas que quando você para os aros dela continua rodando. Fiquei em choque. Charlie tinha colocado isso? Tinha que perguntar a ele depois a origem dessas rodas. Estava até hilário a caminhonete velha caindo aos pedaços e aquelas rodas brilhantes rodando nela. Fui até o fundo da caminhonete ainda olhando as rodas, quando ouço um barulho ensurdecedor, aconteceu tudo rápido mais vi claramente o que aconteceu. Bella estava do lado do seu carro do outro lado do estacionamento, e tinha uma van derrapando vindo em minha direção. Com certeza ela iria me esmagar, não deu nem tempo de rezar, e escutei um barulho de algo batendo, e bati minha cabeça de novo – isso já era sacanagem, vou acabar tendo um traumatismo craniano – Bella estava me segurando com um braço só e o outro ela estava segurando a van. Sua palma ficou certinha na lataria da van.


- Você está bem?


- Hamm... o quê? – ainda estava paralisado de choque, como ela fez aquilo.


- Edward, você está bem? – falou ela preocupada.


– Acho que estou – isso era real? Tentei sentar, mas vi que Bella me segurava ainda.


– Cuidado. Acho que você bateu a cabeça com força.


– Ai. – acho que a pancada fez eu imaginar coisas.


– Foi o que eu pensei. – falou ela se segurando para não rir.


O que foi? Vai rir da desgraça alheia agora?


– Como foi que você chegou aqui tão rápido? – perguntei ainda confuso.


– Eu estava do seu lado Edward. – falou ela séria. Me encarando com aqueles olhos dourados. O que aconteceu mesmo?

De repente veio uma multidão pra cima da gente, todos gritando.


– Não se mexam. – falou alguém.


– Tirem o Tyler da van. – outra pessoa falou.


Ah! Então foi esse desgraçado que quase me matou? Converso com ele depois.

Tentei me levantar, mas Bella não deixou.


- Fiquei quieto.


- Mas está frio – aquela calçada estava fria.


Ela começou a rir baixinho. O que que eu tenho de tão engraçado hein?


- Mas você estava lá do outro lado – falei pra ela lembrando do acidente. Sua risada parou na hora.


– Não estava não.


– Eu vi você.


– Edward eu estava do seu lado e tirei você do caminho. – falou ela me olhando de novo com aqueles olhos dourados. Dá pra para de me olhar assim, tem gente aqui tentando pensar.


- Não. Você não estava.


– Edward, por favor. – falou ela com aquele olhar persuasivo.


Isso é trapaça.


– Ok, mas depois você vai me contar.


Nesse momento a ambulância chegou. Trouxeram macas para nós, eu recusei a minha mas a X9 da Bella falou que eu bati a cabeça, além de me colocarem numa maca, me colocaram um suporte para o pescoço. A escola inteira tava lá, assistindo colocarem eu dentro da ambulância. A folgada da Bella foi na frente. E para piorar a situação Charlie chegou.


– O que aconteceu com ele? – Charlie perguntou a um paramédico.


– Acho que ele bateu a cabeça.


– Ah, não se preocupem não, Edward é cabeça dura. – Charlie começou a rir.


Charlie entrou na ambulância.


- E aí cabeção está tudo bem?


- Tirando o fato de eu estar numa maca e com um suporte de pescoço indo para um hospital por causa de um acidente que quase me matou eu estou bem. – falei para ele sarcasticamente.


- Eu sabia que você estava bem.


Ai eu mereço. De repente a ambulância passa numa lombada em alta velocidade, a maca pulou junto comigo, porque me amarraram naquilo,e ela acabou virando e cai de cara no chão, ainda preso na maca.


- Socorro alguém aqui. – falei com a cara esmagada no chão. Charlie me virou pra cima.


- Você está...


– Pelo amor de Deus nem pergunta isso. – falei irritado. – Tem alguém querendo me matar, não dá para ser uma morte indolor? – falei. O que mais de ruim podia acontecer? Deixa eu calar minha boca, porque aí que acontece mais.


- Foi mal. – falou o motorista da ambulância.


Chegando ao hospital, Bella entrou e ela não estava numa maca, isso não é justo ela também estava no meio. Tive que fazer uns exames e depois me levaram para a sala de emergência onde tinha uma fileira de camas separadas por cortinas. Não tiraram o suporte do meu pescoço, então arranquei ele e joguei debaixo da cama. Chegaram mais pessoas trazendo mais uma maca, Tyler estava nela. Colocaram ele na cama e tiraram as bandagens que estavam nele.


- Edward foi mal.


- Foi mal o caralho, se não fosse a Bella e já tinha batido as botas. – falei irritado.


- É que eu perdi o controle, mas perai, a Bella te salvou, mas eu não vi ela.


Droga, falei demais, Bella vai arrancar meu couro.


- É, ela tava do meu lado. – falei, e dei aquele sorriso amarelo.


- Que bom.


Isso me fez lembrar que eu tinha que conversar com ela, mas tava preso aqui. Tyler não parava de falar, fingi que estava dormindo.


- Ele está dormindo? – perguntou uma voz angelical, só podia ser da Bella.


- Tô – respondi.


- Ei Bella, foi mal.


- Não se preocupe, sem sangue sem ferimentos. – disse ela sorrindo.


- Eu não estou ferido e nem nada, mas não me deixam sair daqui. – reclamei. – E porque a senhorita não está amarrada numa cama igual a nós – tava parecendo o exorcismo.


- É que eu tenho os meus contatos.


Nesse exato momento entrou um médico loiro pálido – não me achem gay mas ele era um pedaço de mal caminho, dava 10 a zero e algumas celebridades – esse então deve ser o pai da Bella, por isso ela não estava amarrada na maca.


- E aí, você deve ser o Edward – falou ele batendo no meu ombro, au essa doeu - Você está bem? – perguntou ele.


- Vou estar quando eu sair daqui. – falei gemendo, é ele é bem forte.


- Seu raio-x parece bom. Sua cabeça está doendo? Bella me falou que você bateu a cabeça.


- Eu estou bem.


- Você pode ir para sua casa, seu pai está na sala de espera. Mas volte se você tiver algum problema


- Eu não posso ir pra escola? – não queria ir pra casa.


- E melhor não.


- E ela?

- Alguém tem que contar o que aconteceu. – falou ela sorridente


- Mas acho que a escola inteira está aqui.


– Ah droga.


De repente aparece o Eric batendo na porta.


– Me deixem entrar, eu quero ver o meu ursinho, me deixem entrar. Se não deixarem eu vou arrombar essa porta. Vou baixar alouca aqui


Ele pegou uma distancia e correu em direção a porta. Fez um baque, e ele caiu no chão.


- Esqueci de avisar que a porta abre pra fora e não pra dentro. E acho que temos mais um paciente.


Todos nós rimos.


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Notas finais do capítulo

Gostaram, então se não for pedir muito deixe seu comentario. Vlw