Novo Amor em Hogwarts escrita por Gi


Capítulo 22
A volta da Armada de Dubledore




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Os jovens tinham retornado a Hogwarts e por enquanto ninguém tinha descoberto a saidinha deles. Ao adentrar no castelo foram direto ao salão comunal da Grifinória.


–Nem acredito que conseguimos- disse Harry- Agora podemos enfrentar aquele maldito

–É, e tudo graças ao papai aqui- disse Dean apontando pra si esmo, era a primeira vez que ele brincava desde que capturaram Blair. Agora ele tinha esperança, esperança e certeza de que conseguiriam salvá-los, e ainda acabar com a raça de Voldemort, apelidado de “diabão careca” e “azulão sem nareba”, por Dean.

–Parece que não é só a Mione que se acha aqui- disse Rony

–Muito engraçado Rony- respondeu a castanha

–Mas então...Dean é mesmo herdeiro de Godric Griffyndor?- perguntou Harry deixando a conversa mais séria novamente.

–Tudo indica que sim Harry- respondeu Mione- Ainda mais pela transfiguração da tora de madeira na espada.

–Mas no segundo ano a espada também veio até o Harry quando ele precisava- disse Rony

–É, mas ela apareceu no chapéu seletor, não surgiu do nada a partir de um desejo, como foi o caso do Dean- explicou ela

–Quer dizer então que tudo o que eu quiser vai aparecer?- perguntou Dean- Tá, eu quero um hamburgão com muito queijo- ele esperou por alguns segundos e nada apareceu, os outros , exceto Rony, olhavam com olhar de “ele acredita mesmo que vai aparecer?”, enquanto ele e Rony esperavam ansiosamente pelo sanduíche desejado.

–Dean, não vai aparecer- disse Harry, não conseguindo acreditar na demência do seu aliado

–E como você tem tanta certeza Harry?- disse Rony

–Tá brincando né?- perguntou Hermione séria

–Claro- respondeu Rony, sem muita certeza do que dizia.

–Vamos comer alguma coisa- disse Dean, ele não comeu o dia todo, um feito totalmente impressionante para ele.

–Mas, o banquete já foi retirado e são uma e quinze da manhã- disse Mione

–E você não pode fazer aparecer comida?- perguntou Dean

–Até posso, mas comida feita por feitiço não é muito saborosa- respondeu ela

–Não te problema, com a fome que eu tô, eu como até pedra- respondeu ele

–Pra dois Mi- pede Rony

–Vocês devem ser parentes e nem sabem- resmungou a garota fazendo aparecer dois hambúrgueres de carne e queijo para os comilões.- Quer também Harry?

–Não, obrigado, vou dormir, amanhã é fim de semana e eu quero ir até a sala precisa cedo- respondeu ele

–Pra quê?- perguntou Dean de boca cheia

–Agora que temos os recursos para derrotar Ele, temos que praticar os feitiços que iremos usar.

–Está certo, é melhor eu ir dormir também, e vocês deveriam fazer o mesmo- disse ela

–Ela sempre foi mandona assim?- perguntou Dean para Rony, depois que os outros dois tinham ido para seus dormitórios.

–Você nem imagina...

–E mesmo assim você é louco por ela né?- perguntou Dean, deixando Rony envergonhado

–É, não escolhemos por quem nos apaixonamos...

–Eu que o diga, a Blair, tão diferente de mim, tão diferente de qualquer mulher com quem eu já transei, me faz sentir tão bem.

–Você já transou com muitas?- perguntou Rony curioso, depois de comer o último pedaço de seu hambúrguer.

–Sim- respondeu com um sorrisinho malicioso- Mas isso é assunto pra outro dia, agora vamos dormir que tá tarde- e os dois subirão para os seus dormitórios.


Dean estava dormindo, e outra vez Godric Griffyndor invadiu os seus sonhos, mas agora ele parecia mais adulto, tinha uma barba castanha e cabelos um pouco mais compridos que lhe chegavam aos ombros.

–Muito bem Dean, você conseguiu achar mais uma das horcruxes, agora só faltam três- disse Godric no sonho.

–Três?- perguntou Dean, no sonho

–Sim, a Naggini, o próprio Voldemort e...

–E o que?- perguntou Dean

–Não posso te dizer, terá que descobrir sozinho.

–Mas, me dá uma pista pelo menos, por onde eu começo?

–Tenha calma Dean, tudo tem o seu tempo, você foi escolhido, ao lado de Harry Potter, lutará e destruirá de uma vez por todas o mal.

–Mas por que eu? Sou apenas um humano, um caçador, eu também mato bruxos, isso não me faria um inimigo?

–Não, você mata aqueles que fazem o mal, e mesmo não aprovando isso, você e seu irmão já salvaram muitas vezes o mundo humano de coisas terríveis, que poderiam ter matado milhões de pessoas. Você não foi selecionada para a Grifinória por acaso, sua bravura é incontestável!

–E por que aquele pedaço de pau se transfigurou na sua espada lá na floresta?

–Porque você é meu descendente, a espada obedece aos seus desejos.

–Mas, a espada também apareceu para o Harry quando ele tinha 12 anos, ele também é seu parente?

–Não, Harry Potter não é meu descendente, embora eu tenha muita estima por esse rapaz. E a minha espada pode aparecer para qualquer membro da Grifinória que prove a sua bravura, mas Harry a tirou do chapéu seletor, de onde ela normalmente aparece para os outros.

–Mas se eu sou parente, meu irmão também é, por que ele foi para a Sonserina?

–Dean, você descende de mim pelo lado da família de sua mãe, Sam já bebeu sangue de demônio, ele sucumbiu aos desejos de Lúcifer, de Salazar Slytherin. Ele foi fraco, fez o que o mal queria, mesmo te ajudando a lutar...isso não foi o bastante para anular os maus feito por ele.

–Mas o Sammy é bom, ele não se aliará ao Voldemort

–Tecnicamente ele já se aliou, foi possuído por Salazar, e agora sua alma é mais brinquedo nas mãos deles.

–Mas ainda tem salvação para o Sammy, não tem?

–Sim, ainda há salvação para a alma dele, mas depende muito de você.

–Eu vou fazer o que for preciso para salvá-lo

–Tenho certeza que sim- e Godric desapareceu e logo em seguida Dean acordou.


Depois de acordar, Dean foi tomar um banho e foi direto para o grande salão, para tomar café. Chegando lá encontrou os seus amigos.


–Bom dia pessoal- disse ele sério

–Bom dia- responderam todos

–O que foi Dean?- perguntou Mione

–Nada, só acordei assustado- respondeu

–Mais algum pesadelo?- perguntou Gina

–Não- mentiu

–Bom, eu vou reunir a Armada de Dumbledore- disse Harry

–O que?- perguntou Dean

–A Armada de Dumbledore é um grupo que formamos para combater as forças das trevas- explicou Hermione

–E eles são de confiança?

–Sim, Dean, pode confiar. Sem eles não podemos vencê-los- respondeu ela

–Então, vamos comer rápido- disse Harry

–Espera aí- disse Rony com a boca cheia fazendo Mione sorrir.


Na sala precisa, todos, inclusive os membros da Armada de Dumbledore, estavam esperando o que Harry tinha a dizer.


–Então, qual vai ser dessa vez?- perguntou Neville

–Vamos acabar com o Voldemort e seu exército- se antecipou Rony

–De novo com isso? Não deu certo da primeira vez- disse um garoto incrédulo da Corvinal

–Se não acredita, pode sair daqui, seu idiota!- disse Dean

–Só está assim por que pegaram a sua namoradinha Waldorf- provocou o garoto

–Não, tem também o meu irmão e o meu amigo, e todo o mundo bruxo, se não quiser ajudar o problema é seu...e outra coisa, se você falar de novo da Blair com desdém, eu arrebento você!- ameaçou .

–Calma Dean- disse Harry

–Tudo bem, me desculpa cara, eu não sabia que você ia reagir assim- se desculpou o garoto.

–Tudo bem- ele tinha se acalmado e começou a discursar- Nós temos que provar para todos os outros que nós somos capazes de derrotar Vodemort, que nos importamos com o bem estar do mundo bruxo, eu não conheço bem nenhum de vocês, entrei esse ano aqui. Mas eu estou apostando todas as minhas fichas em vocês, eu estou confiando a vida das pessoas mais preciosas pra mim a vocês, juntos podemos fazer qualquer coisa- todos o aplaudiram e começaram a treinar vários feitiços, pois eles planejava guerrear no dia seguinte.

– Harry, por que ele não está usando varinhas e está falando aquelas coisas estranhas?- perguntou Simas.

–É coisa dele- respondeu Harry.

O dia estava terminando e os alunos já estavam prontos, agora eles só precisavam de uma boa noite de sono para repor as energias.

No quarto, Dean olhava uma foto de Blair que ele havia encontrado no dormitório dela. Ele queria abraçá-la, beijá-la e protegê-la.

Na mansão dos Malfoy o clima estava tenso, a casa estava cheia de comensais e servos de Voldemort, todos estavam reunidos na sala de jantar que estava sendo usada como sala de reuniões.


–Então, como eu disse, precisamos recrutar o máximo possível de bruxo em um tempo mínimo- disse Voldemort, aparentemente abatido.

–Milorde, já falamos com todos os bruxos que conhecemos, eles virão para cá amanhã a noite fazer a sua segurança- respondeu Nott

–Eles deveriam vir antes- resmungou ele

–Se me permite, por que tamanha pressa?- perguntou um dos comensais

–Por que eles encontraram mais uma horcruxes- respondeu

–E provavelmente, Harry Potter e aquele Winchester, com aquele bando de adolescentes virá até aqui para um duelo- completou Salazar

–Mas eles não serão pálios- debochou Bellatrix

–Não os subestime Bela, eles não são tão vulneráveis assim- disse Crawle- No Ministério eles lutaram muito bem, ano passado.

–Me informaram que eles voltaram a formar aquela tal de Armada de Dumbledore- disse Lúcio- Draco acabou de me mandar uma coruja, ele voltou para espionar

–Claro, agora ele está tentando concertar o erro, depois de não conseguir respostas da pequena Waldorf- disse Voldemort

–Aquela menina é bem astuta, me lembra muito a sua avó, tão bonita quanto ela também- comentou outro comensal

–Parece que o Draquinho puxou o pai, nem mesmo consegue seduzir uma menina para obter respostas- zombou o comensal, Lúcio apenas ouvia calado, não queria ficar contra os outros comensais, sabia que morreria se tentasse.

–Mas ele conseguiu conquistar a Ciça- se intrometeu Bela.

–É, tenho que parabenizá-lo por isso, Ciça é realmente muito atraente- falou Crawle se tirar os olhos de Ciça que estava envergonhada.

–Obrigada, eu também tive muita sorte de ter encontrado o Lúcio- respondeu ela.


Do porão onde Cas e Blair estavam presos, se ouvia tudo, mas Blair estava muito mal para comentar sobre essa conversa.


–Blair, o que você está sentindo?- pergunta Castiel preocupado por ver o estado dela

–Eu tô com dor de cabeça- respondeu ela com a voz fraca e muito abatida, pois já não comia a dias, detestava a comida que estava os dando, era apenas pão velho e água.

–Blair, você tem que comer- disse Cas, se aproximando dela e deitando a cabeça de B em seu colo.

–Eu já não tenho mais forças- respondeu

–Tenta comer só um pouquinho, não vai querer que Dean te veja assim quando ele chegar, não é?- ele pegou um pedacinho de pão e pôs na boca de Blair e ela acabou aceitando e comendo, quando Dean chegasse, se ele chegasse, ela queria estar bonita, pelo menos na medida do possível nessa situação.



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