New Life escrita por Nyh_Cah


Capítulo 11
Desesperate!




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Alice
Acordei na manhã seguinte, sentindo-me fraca e cansada. Não me apetecia levantar da cama e muito menos ir trabalhar a manhã toda. Levantei-me lentamente e fui até à casa de banho para tomar um banho. Abri a água fria e deixei correr pelo meu corpo, para ver se acordava. Sentia-me tonta e enjoada. Saí do banho e vesti-me indo de seguida para o minimercado. Estava a ser difícil manter os olhos abertos. Era uma luta constante mas eu tinha que conseguir manter os olhos abertos. Eu tinha que trabalhar, para ganhar dinheiro para comer. Já estava a ser difícil não comer durante estes dias. A única opção que eu estava a ver, era contar tudo ao Charlie na esperança de ele me ajudar e depois eu pagava, quando recebesse o salário. O minimercado estava praticamente vazio, por isso não tive que trabalhar muito, o que era bom por um lado, mas por outro deixava-me mais sonolenta.
Quando o meu turno acabou, tirei rapidamente a farda e fui lentamente para casa. Não me estava a sentir muito bem. Estava cada vez mais tonta e cada vez me sentia mais fraca. Quando cheguei ao pé de casa, o Charlie estava de saída. Deve ter vindo almoçar a casa.
- Olá, Alice! – Saudou-me. – Tudo bem? – Perguntou animado. Tentei cumprimentá-lo também mas acabei por cambalear para o lado. Estava demasiado fraca, só queria a minha cama. – Ei, Alice! Está tudo bem? – Perguntou agora preocupado, chegando-se ao pé de mim.
- Sim… - Respondi fraca. – Só me sinto um pouco tonta e fraca. Preciso de me sentar. – Disse baixinho para ele.
- Anda, Alice. – Disse ele amparando-me. – O que sentes? – Perguntou preocupado.
- Cansada, fraca e estou tonta.
- Alice, vou-te levar ao hospital. Precisas de ser vista por um médico. – Disse ele preocupado. Eu não tinha dinheiro para pagar nenhum médico nem nada do género, não podia ir ao hospital.
- Não, Charlie! – Disse um pouco desesperada. – Não é preciso. Eu deito-me um bocado e isto, passa.
- Tens a certeza, Alice? Estás muito pálida. Era só para ter a certeza que estava tudo bem contigo.
- Sim, tenho a certeza. – Disse começando a ir em direcção à porta do anexo, mas dei apenas alguns passos para vir uma enorme tontura. Cambaleei de novo e via o chão cada vez mais próximo do meu rosto. Senti o meu corpo embater no chão e depois tudo ficou escuro.  

Carlisle
Não dormi muito de noite, só pensava na possibilidade daquela menina ser a minha filha. Só queria isso. Levantei-me muito cedo e vesti-me, acabando por acordar a Esme com o barulho que estava a fazer.
- Querido? – Disse ela ensonada. – Quer horas são? – Perguntou esfregando os olhos.
- Ainda é cedo, Esme. – Disse chegando-me ao pé dela.
- Então, o que fazes a pé? – Perguntou com um ar confuso no rosto.
- Não consigo dormir mais. – Respondi, deitando me ao lado dela e aconchegando-a ao meu peito. – Quero ir falar com aquela menina. – Disse o que me estava a preocupar.
- Ainda é cedo, ela vai estar a dormir. – Disse a Esme acariciando o meu peito. – Eu sei que queres muito resolver isto mas tens de dar tempo. Imagina que ela não sabe que tu és pai dela. Vai ser difícil dela processar tudo e aceitar, não achas? Ela vai precisar de tempo para assimilar tudo.
- Eu sei. – Disse suspirando. – Eu apenas quero a minha filha comigo. Quero que ela me conheça e que tenha orgulho em eu ser seu pai.
- Eu compreendo, querido. – Disse ela compreensiva. – Não cries muitas esperanças. Sabes que depois vais ficar muito abatido, se ela não for a tua filha.
- Eu quero tanto que seja ela. – Desabafei beijando a testa da Esme.
- Querido, eu vou-me levantar, tomar um banho, tomar o pequeno-almoço e depois vamos falar com ela. Está bem? – Perguntou ela docemente. Ela percebeu o quanto eu estava desesperado para falar com aquela menina. O quanto eu queria saber se ela era mesmo minha filha.
- Está bem. – Disse dando um sorriso pequeno. Ela levantou-se, deu-me um beijo demorado e foi à casa de banho para tomar um banho. Fiquei à espera dela, deitado na cama. Uns quinze minutos depois, ela saiu da casa de banho enrolada numa toalha e vestiu-se. Quando já estava pronta, descemos os dois e tomamos o pequeno-almoço. Depois de tomar o pequeno-almoço, fomos até ao carro e dirigimos até onde o Edward nos disse que ela morava. Eu estava muito ansioso e nervoso. Não sabia como é que ela iria reagir à conversa.
- Querido, acalma-te. – Disse a Esme acariciando a minha bochecha. – Vai correr tudo bem. – Acalmei um pouco com as palavras dela. Fomos o resto da viagem em silêncio. Quando lá chegámos saímos do carro e batemos à porta da casa dela. Ninguém atendeu. Batemos outra vez e ninguém voltou a atender. A casa estava silenciosa, não parecia ter ninguém.
- Se estão à procura da Alice, ela está a trabalhar. – Disse o Charlie da porta da casa dele. – Mas está cá por volta das duas. Podem vir a essa hora.
- Pensava que ela trabalhava de tarde. – Disse a Esme.
- Ela trabalha por turnos. A semana passada trabalhou de tarde, esta semana está a trabalhar de manhã.
- Obrigada, Charlie. – Agradeci. Fiquei desanimado. Estava mesmo à espera de falar já com ela. Eu entrava no meu turno à uma e meia, por isso não podia vir cá às duas. Só ao final da tarde.
- De nada. Agora, tenho mesmo que ir. Só vim cá a casa buscar uma coisa que me esqueci. Adeus. – Despediu-se ele entrando no carro da polícia.
- Querido, não desanimes. Quando acabares o teu turno, vimos cá. – Disse ela compreensiva. Ela conseguia, sempre, perceber o que eu estava a sentir. Olhei para ela triste e ela sorriu um pouco. – Não gosto de te ver, assim. – Disse ela beijando-me com carinho. Não dissemos mais nada. Fomos para o carro e dirigimos até casa. Não fiquei muito tempo em casa, estava quase na hora de ir trabalhar. Apenas tomei um banho e depois almocei com a Esme. De seguida, segui para o hospital. Não estava com grande vontade de trabalhar, mas tinha que ser. Entrei no hospital com a intenção de seguir para o meu consultório, mas não deu tempo. Chegou uma ambulância e entrou uma urgência. Como era o médico que estava mais próximo, fui até à ambulância ver o que se estava a passar. Não era muito normal, haver emergências aqui na cidade. Dentro da ambulância, saiu uma maca com uma rapariga nova lá dentro.
- O que aconteceu? – Perguntei.
- Está desmaiada. Não sabemos o que tem.
- Levem-na para dentro. Vou tratar dela. – Disse-lhes. Eles seguiram para dentro, apressadamente.
- Carlisle! Carlisle! – Chamou o Charlie que vinha a correr.
- O que se passa, Charlie? – Perguntei preocupado.
- Aquela rapariga! – Disse ele ofegante. – Trata dela! – Pediu. - É a Alice. Eu não sei o que se passou. Ela estava a chegar a casa e eu falei com ela, mas ela estava a sentir-se mal. Eu disse que a ia levar ao hospital e ela não quis. Levantou-se e desmaiou. Não sei o que se passou. – Explicou ele realmente preocupado. Era a Alice! A rapariga que eu pensava que era minha filha. Tinha que tratar dela. Sentia isso. Tinha que descobrir o que havia de mal com ela.
- Eu vou tratar dela, Charlie. Podes ficar descansado.
Segui para dentro do hospital e entrei na sala onde ela estava a ser tratada pelas enfermeiras. Ela não aparentava estar doente, tirando a parte de estar muito pálida.
- Recolham sangue e mandem para análise. – Pedi. Ela já estava a soro. Olhei para as feições dela, atentamente. Ela podia ser a bebé da foto, mas não tinha a certeza. Precisava de a ver acordada. Vi as enfermeiras a tirar sangue e a fazer vários exames que eu pedi, mas nenhum dos exames acusou nada. Tínhamos que esperar pelas análises. Internámo-la num quarto e ela ficou lá a dormir. Queria ficar com ela, mas tinha que atender mais pacientes. Muito contrariado fui até ao meu consultório e comecei a atender pessoas. Quase ao fim da tarde, as análises da Alice, chegaram. Tínhamos pedido com urgência. Abri o envelope e comecei a analisá-las. Ela tinha os níveis de ferro e de glicemia muito baixos. Ela estava com uma anemia grave. Ela mal tinha ferro no organismo. Continuei a analisar as análises e conclui que ela não comia nada pelo menos há dois dias. Tinha que ir falar com ela. O que se estava a passar para ela não comer há dois dias? Saí do meu escritório e fui até ao quarto dela. Ela estava acompanhada, conseguia ouvir duas vozes.
- É ele que me está a atender! – Disse ela num tom preocupado.
- Quem, Alice? – Perguntou uma voz que me era familiar. Reconheci-a como sendo a voz do Jasper mas não tinha a certeza.
- O meu pai, Jasper. As enfermeiras, disseram-me. – Disse ela. – O que é que eu vou fazer? – Perguntou desesperada.
- Fala com ele. Tens de esclarecer tudo. – Ouvi o Jasper a dizer num tom compreensivo e carinhoso.
- E se eu causar discórdias entre e a família dele? Eu não quero que isso aconteça. E se o Edward e o Emmet não me aceitarem como irmã? Eu não quero fazer com que eles sejam infelizes. – Disse ela agora a chorar. – Eles parecem ser tão felizes juntos. Não quero estragar nada.
- Não vais estragar nada. Não te lembras do que eu te disse?
- Sim. – Disse ela entre soluços.
- Então, fala com ele, Alice.
- Está bem. Eu vou ganhar coragem para isso. – Disse ela convicta. Ela era a minha filha e ela sabia que eu sou pai dela. Ó meu deus! Eu encontrei a minha filha. Só queria entrar no quarto e abraça-la. Ela era a minha filha! Andei tanto tempo à procura dela e foi ela que veio ter comigo. As lágrimas queriam escapar-me dos olhos, mas eu não podia chorar num meio de um corredor do hospital, então conti-me. Tinha que ir falar com ela sobre as análises. Porque é que ela não comia há dois dias? Agora, estava seriamente preocupado. E ela estava com uma anemia grave. Ganhei coragem e bati à porta do quarto dela.
- Entre. – Ouvi a voz dela abafada. Entrei no quarto e deparei-me com a minha filha. Sim, ela era a minha filha, agora eu conseguia ver as parecenças que os meus filhos falavam. A cor dos olhos dela era absurdamente igual à cor dos meus olhos. O sorriso era igual ao meu. Definitivamente, ela era a minha filha, não havia dúvidas disso.
- Boa tarde. – Disse educadamente. Não estava preparado para ter a conversa com ela. Precisava da Esme ao meu lado. Ia falar com ela sobre os resultados e depois ia para o meu consultório, ligar para a Esme.
- Boa tarde. – Disse ela um pouco envergonhada. Ela era tão bonita.
- Queria falar contigo sobre os resultados dos exames. – Disse agora um pouco sério. O Jasper escutava atentamente. – Os exames acusaram que não comes pelo menos há dois dias. – Comecei. Ela ficou muito nervosa depois do que eu disse e o Jasper olhou chocado para ela. – Estás com os níveis de glicemia e de ferro muito baixo. Isso é muito perigoso. Se ficasses mais uns dias sem comer, acabavas por morrer. – Disse. Houve um aperto no meu coração quando disse que ela acabaria por morrer. Eu já a amava, como se estivesse a vida toda com ela.
- Alice… - Começou o Jasper. – Porque é que não comes há dois dias? – Perguntou ele preocupado. Via que ele gostava muito dela. Ela olhou para ele e escorreu-lhe uma lágrima pela bochecha. Não gostava de a ver sofrer.
- Não tinha comida. – Respondeu ela simplesmente.
- Porque é que não compraste? – Perguntou o Jasper intrigado.
- Não tenho dinheiro nenhum. – Respondeu começando a chorar ainda mais. – Eu tinha pouco dinheiro quando vim para cá e gastou-se logo todo. – Respondeu ela.
- Porque não me pediste?
- Eu não queria ficar a dever a ninguém. Eu estava a pensar seriamente em pedir ajuda ao Charlie, mas acabei por desmaiar. – Explicou ela.
- A partir de agora, tens de começar a comer. Vai-te ser injectado glicemia e ferro. O problema da glicemia não é muito grave, depois de reposta, basta comeres bem que se mantém mas a anemia é um problema mais grave. – Expliquei. – Vai demorar ainda alguns meses, até a anemia desaparecer. – Conclui. – Vou pedir às enfermeiras para te injectarem glicemia e ferro e já volto. – Disse preparando-me para sair do quarto.
- Depois preciso de falar consigo, Dr. Cullen. – Disse ela um pouco a medo. Não gostei que ela me tivesse chamado Dr. Cullen. Queria que ela me chamasse de pai.
- Está bem. – Disse sorrindo um pouco. Saí do quarto e fui dizer a uma enfermeira para pôr a Alice a receber ferro e glicemia por meio intravenoso. Era o processo mais rápido para ela melhorar. Depois fui até ao meu consultório e liguei imediatamente para a Esme.
- Querido, passou-se alguma coisa? – Perguntou já preocupada. Não era normal, eu ligar-lhe durante o dia.
- Não. – Respondi. – Esme, eu encontrei-a.
- O que queres dizer com isso? – Perguntou ela confusa.
- A Alice. Ela está cá no hospital. Estive com ela agora.
- Como sabes que é ela, Carlisle? – Perguntou ela preocupada. Eu sabia que ela não queria que eu tivesse muitas esperanças, porque depois ela poderia não ser a minha filha. Mas eu tinha a certeza que aquela era a minha filha. Não havia dúvidas.
- Eu ouvi uma conversa entre ela e o Jasper. Ela estava a dizer que estava a ser atendida pelo pai. – Expliquei. – Tenho a certeza que é ela.
- Já falaste com ela? – Perguntou a Esme agora mais entusiasmada.
- Já, mas como médico apenas.
- Queres que eu vá aí ter contigo? – Perguntou ela ternamente.
- Quero, preciso de ti aqui. Não sei se consigo ir outra vez ao quarto dela e não lhe dizer que sou pai dela.
- Estou a sair de casa agora, querido.
- Está bem. – Disse desligando o telemóvel. Estava desejoso de ir ver a minha filha outra vez. Será que ela me ia aceitar bem? Será que ela andava à minha procura?
- Dr. Cullen, a Alice foi-se abaixo. Acabou de desmaiar, o nível ferro não está a subir. – Informou-me uma enfermeira. Levantei-me imediatamente e fui até ao quarto da Alice. Ela estava desmaiada na cama com o Jasper ao lado. Ela ainda estava muito pálida. Não havia outra maneira de repor os níveis de ferro no organismo. Não podia fazer nada em relação a isso. Sentia-me tão impotente. Eu não queria perder a minha filha, depois de a ter encontrado.
- Dr. Cullen, não pudemos fazer mais nada, por agora. É só esperar que ela acorde. – Disse uma das enfermeiras.
- Eu sei. – Respondi baixinho. O Jasper ainda estava no quarto ao lado da Alice. Ele estava realmente preocupado com ela. Já estava tarde e ele tinha que ir para casa. Ele não poderia passar a noite aqui no hospital com ela. Este hospital não permitia. Cheguei mais para o pé do Jasper.
- Carlisle, ela vai ficar bem? – Perguntou-me ele preocupado.
- Com o tempo vai. Temos que esperar. – Disse-lhe. – Jasper, não podes ficar aqui, já passou o tempo de visitas.
- Não posso ficar aqui de noite? – Perguntou ele.
- Não. Não tens nenhum parentesco com ela. Não é permitido no hospital. – Informei-o. – Vai para casa e descansa. Amanhã voltas. – Disse-lhe.
- Se acontecer alguma coisa, avisa-me? – Perguntou.
- Sim, aviso. – Garanti-lhe. Ele deu-lhe um beijo na testa e acariciou-lhe a bochecha. Depois saiu do quarto. Senti um pouco de ciúmes. O Jasper já era tão próximo dela e eu nem tinha falado alguma vez com a Alice. Queria ser próximo da minha filha, queria conhecê-la. Fiquei no quarto, com ela. Queria estar com ela enquanto podia. Ela era realmente muito bonita. Acariciei a sua bochecha. Queria tanto falar com ela, perceber o porquê de ela estar aqui. Queria saber o porquê de ela não ter dinheiro, de ter passado fome. Queria saber o que tinha acontecido com a mãe dela. Como tinha sido a vida dela? Boa? Tinha esperanças que sim. Ouvi alguém a bater à porta.
- Sim? – Perguntei. Quem bateu, entrou no quarto. Era a minha Esme. Não percebi que já tinha passado tanto tempo no quarto dela.
- Querido, como é que ela está? – Perguntou a Esme preocupada.
- Está fraca, tem pouco ferro no organismo. – Disse-lhe.
- Querido, voltamos amanhã. Ela agora precisa de descansar.
- Não a queria deixar.
- Eu sei, querido. Mas vens descansar para casa. Ela precisa de recuperar, amanhã vai ter um dia emotivo.
- Está bem. – Cedi. Antes de sair do quarto a Esme chegou-se ao pé da Alice e pôs-lhe a foto de ela em bebé nas mãos.
- Ela assim sabe, que nós estivemos cá e que não está sozinha. – Explicou ela sorrindo carinhosamente. Depois disso ela guiou-me até ao carro e levou-me para casa. Estava com tanto medo que algo lhe acontecesse. Mal cheguei a casa, fui directo ao quarto. A Esme veio atrás de mim. Acho que ela estava a ficar preocupada.
- Querido, o que se passa? – Perguntou ela sentando-se ao meu lado na cama.
- Estou com tanto medo que algo lhe aconteça. – Disse.
- Não é só isso, querido! Eu conheço-te.
- Esme, eu tenho tanto dinheiro. Mas tanto dinheiro e venho a saber que a minha filha anda a passar fome. – Disse angustiado. – Ela está no hospital com uma anemia grave e eu cheio de dinheiro e ela sem nenhum. Não é justo, Esme. Não é justo. Custa-me saber isso. – Disse já a chorar. Senti a Esme a abraçar-me e a acariciar-me a cabeça.
- Não, não é justo, querido. Mas a vida é mesmo assim, querido, injusta.
- Não queria que fosse assim. Não queria que ela passasse fome.
- Eu sei, eu também não, querido. – Ela continuava a acariciar a minha cabeça. Reconfortava-me. – Amanhã, vamos falar com ela.
- Vamos, de amanhã não passa. – Disse convicto. Deitámo-nos os dois na cama e adormecemos. Estava cansado.


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Notas finais do capítulo

Olá gente! Desculpem o atraso, mas é que eu fiquei sem net. Houve um problema qualquer que só foi resolvido mesmo à bocado. Espero que compreendam.
Posso dizer que o encontro entre pai e filha vai ser no próximo capitulo! :p Está mesmo quase! Só têm que esperar mais uma semana!
Espero qua tenham gostado do capitulo e claro que espero os vossos comentários. Gente, eu queria umas recomendaçõeszitas! Só uma pessoa é que ainda recomendou! :p
Beijinhos
S2



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