Please, Love Me?! escrita por Stitch


Capítulo 2
Ele não percebe!


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! (;



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Quando acordei, a primeira coisa que fiz foi olhar para o céu, e pela cor que ele estava devia ser umas dezoito horas.

Levantei e olhei para a janela da frente, e ela ainda estava fechada, olhei para baixo e saí do quarto. Como corri para o quarto quando cheguei do colégio, eu estava com fome, já que não almocei.

– Esta dormindo desde que horas? – Disse minha mãe logo que entrei na cozinha.

– Desde a hora que cheguei do colégio. – Olhei para baixo, tentando desviar do olhar dela.

– Não comeu nada? – Perguntou ela espantada.

– Não. – Sorri forçadamente.

– Ah! Minha nossa, Annabeth! Não pode ficar sem comer por tanto tempo assim. – Disse ela preocupada.

– Vou comer agora não se preocupe. – Disse abrindo o armário para ver o que tinha nele.

Resolvi que iria comer um miojo, mesmo morrendo de fome. Miojo apenas engana a fome, mas não estou afim de carne com batata, e mais algumas coisas típicas do nosso jantar.

Como miojos nunca ficam prontos em três minutos, o que é uma sacanagem, eu resolvi ler uma revista que estava em cima do balcão da cozinha. Era uma revista que falava sobre o que você deve saber sobre cada profissão. Achei sobre arquitetura, mas não dizia nada do que eu não sabia.

O miojo ficou pronto. Mas quando fui pegar a panela queimei o dedo e acabei deixando a panela cair no chão. Droga! Por que tudo estava dando errado?

– O que foi isso? – Gritou meu pai da sala.

– Não foi nada. Estou bem. Não se preocupe. – Gritei indo pegar algo para limpar a droga que eu tinha feito.

– Tem certeza? – Gritou minha mãe também da sala.

– Claro! Nada que eu não possa resolver. – Sorri para mim mesma.

Limpei tudo com um pano que tinha achado por ali. E claro, tive que fazer outro miojo, só que tomando mais cuidado dessa vez.

Depois de tudo o que ocorreu na cozinha, subi para meu quarto, e tinha deixado a minha janela aberta. Ótimo! Deve ter milhões de insetos no meu quarto agora.

Quando fui fechar a minha janela, a janela da frente se abriu.

– Oi! – Sorriu ele.

– A onde foi depois da aula? – Perguntei curiosa.

– Fui lanchar com a Rachel. – Sorriu ele, logo depois de dizer o nome da namoradinha dele.

– Que bom! – Disse com um nó na garganta e desviando o olhar para o chão.

– Não adianta, sua voz também te entrega, assim como seus olhos. – Disse ele. Isso até parecia tão romântico, mas pena que não era.

– Ah! É que eu... Queimei o dedo fazendo miojo. – Sorri, tentando disfarçar.

– Só isso? Ta bom então... – Ele ia se virando, quando rapidamente ele voltou a olhar para mim. – Preciso falar para você como a Rachel é incrível. Como você é garota, você poderá me dar uns conselhos, né? – Sorriu ele, com aquele sorriso que ele faz quando ganha alguma coisa, quando fala da sua família, e agora esse sorriso também entra na categoria “quando fala da namorada perfeita, em seu ponto de vista”.

Só pude sorrir, porque se eu abrisse minha boca para qualquer coisa, eu iria chorar e falar o quanto Rachel não o merecia.

– Annabeth? – Perguntou ele sério. – Você esta bem? Esse não é o seu melhor sorriso, é o sorriso mais sem alegria que já vi. – Disse ele preocupado.

Me virei, e uma lágrima escorreu pela minha face. Olhei para o teto tentando achar forças para voltar a olhá-lo e dizer que estava tudo bem e que não devia se preocupar comigo, mas não achei força nenhuma. Me virei para a janela depressa e fechei a mesma, para que ele não possa me ver, ou melhor, para que ele não veja o quanto meus olhos dizem que estou sofrendo.

– Annabeth! – Disse ele, logo depois do meu ato sem explicação, porque, como eu iria explicar isso para ele depois? Não tenho nenhuma desculpa em mente. Mas como dormi a tarde toda, vou ter muito tempo para pensar. E pensar o quanto estou emotiva, só hoje devo ter chorando umas dez vezes.

Peguei o livro que estava lendo hoje no intervalo do colégio e voltei a ler, sentada no meu tapete fofinho. Os livros sempre me acalmam quando estou pensando em Percy. Eles levam Percy para outro planeta, fora da minha mente, um planeta inimaginável para mim, e aí sim, posso viver e pensar de verdade.

Depois de ler boa parte do livro, adormeci abraçada com o livro em cima do tapete fofinho.

– Annabeth! Annabeth! Acorde! – Dizia minha mãe me chacoalhando. Abri os olhos confusa. – Por que dormiu no tapete? – Perguntou ela sem entender.

– Eu estava lendo e não lembro de mais nada. – Disse coçando os olhos.

– Ok! – Disse ela sorrindo. – Você esta atrasada. – Ela sorriu de novo. – Isso não é novidade. – Dessa vez ela riu.

– Concordo. – Sorri. – Obrigada! – Disse quando ela estava saindo do quarto.

– De nada! – Ela sorriu e fechou a porta.

Corri para o banheiro me arrumar. Já que estava atrasada, pisei em tudo que estava espalhado pelo quarto. Droga!

Desci as escadas quase rolando de tanta pressa.

– Tenham um bom dia! Tchau! – Disse enquanto abria a porta correndo.

Corri até chegar em uma rua antes do colégio.

– Droga! – Disse ofegante.

Agora eu andava com pressa, já que não aguentava mais correr.

– Velhos costumes nunca mudam. – Disse alguém correndo e diminuindo a velocidade depois de ter chegado perto de mim.

– Estranho, mas você tem razão. – Sorri.

– E então... Não disse nada para ele, não é? – Perguntou Grover interessado na resposta que eu iria dar.

– Você sabe a resposta. – Olhei para ele como se fosse óbvio.

– Desculpe! – Ele olhou para baixo.

– Tudo bem, não tem problema. – Sorri.

Chegamos no colégio e não tinha quase ninguém nos corredores, no refeitório, e em outros lugares do colégio.

– Até a segunda aula. – Disse para Grover, já que a segunda aula eu fazia com ele.

Corri para o meu armário, deixei algumas coisas lá, peguei meu livro e saí correndo para a sala de artes que, aliás, era com o Percy essa aula.

– Desculpe o atraso professor. – Disse entrando na sala.

– Já estou acostumado, Annabeth. – Suspirou ele.

Sentei no meu canto de sempre, e lá vem o Percy com suas perguntas.

– Cadê o despertador? – Perguntou ele sorrindo.

– Ele nunca funciona. – Ri. – Na verdade, o meu celular ficou na sala essa noite. – Sorri.

– O que aconteceu ontem à noite? – Perguntou ele, esquecendo o sorriso.

– Não estava bem. Só isso. – Disse como se fosse óbvio.

– Seus olhos. – Disse ele. Droga! Eu tinha que ter olhado para ele?

– Eu estava triste. Satisfeito? – Dessa vez eu desviei o olhar, mesmo sendo verdade.

– Por quê? – Perguntou ele ainda sério.

– Percy, algum problema? – Perguntou o professor. Graças a Deus!

– Não, nenhum. – Disse Percy, pegando uma caneta e um papel.

Ele começou a escrever alguma coisa ali, mas eu não conseguia ver, até ele colocar o papel na minha mesa.

Em baixo da árvore da ala grama, no intervalo. Temos que ter uma conversa”.

Ele me olhou sério. Droga! Não tinha como fugir, e se tivesse, eu nem sabia como fugir. Só sei de uma coisa, estava ferrada se dependesse dos meus olhos.

Apenas o olhei e balancei positivamente a cabeça.


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Notas finais do capítulo

Qualquer erro, qualquer sugestão, qualquer crítica, qualquer comentário, mande por reviews. Mande reviews também, só para dizer que esta lendo. risos ~ Beijinhos!



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