Um Intercâmbio Muito Louco escrita por Mariced


Capítulo 9
Capítulo IX


Notas iniciais do capítulo

Leem as notas finais, por favor! :3
~capítulo reescrito por conta da exclusão das categorias de histórias com pessoas reais~



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No capítulo anterior...

"– Jace? Ainda está ai? – ouvi Dominic chamar.

Eu estava, simplesmente, fodido."


Capítulo IX

POV – Jace

Li mais uma vez. Talvez eu tenha trocado o nome. Mas a matéria dizia:


Jace Bellony passeia com garota misteriosa

Foi esta semana que Jace Bellony foi visto passeando meio que de mãos dadas com uma menina misteriosa. O casal foi flagrado sorrindo e trocando olhares, bem inicio de namoro, sabe?! Até que as fãs os perseguiram.

Será, será que ele está com o coração preenchido? #superbapho!

- Marina vai me matar – gemi.

- Marina, é? – ele perguntou malicioso. Essa merda ainda estava ligada? – Pelo que pude ver, ela até que é bem bonitinha.

- Pode ver? Onde você a viu?

- Nas fotos, ué – ele respondeu como se fosse obvio.

- Fotos? – berrei. Ela iria me matar, isto é, se minha mãe não fizesse antes.

- Qual é o problema?

- O problema é que minha mãe não quer que saibam que Marina está aqui. Ela disse que se a imprensa souber dela, não vão deixá-la mais em paz.

- Mas que merda – exclamou – Nem começou a fazer sucesso e já vai morrer – gargalhou.

- Isso, ri bastante – resmunguei.

- Ô magrelo, tenho que ir.

- Não me chame de magrelo – murmurei entre os dentes. Meu corpo sempre foi meu ponto fraco. Eu tinha orgulho dos músculos que consegui com meses de academia e qualquer comentário negativo sobre meu corpo me deixava extremamente irritado.

- Ô, Jace, tenho que ir. Está feliz?

- Eufórico – desliguei.


Procurei por mais alguns sites de fofocas e todos diziam a mesma coisa: Jace Bellony e a garota misteriosa, sua possível namorada e algo sobre olhares apaixonados e mãos dadas.


Suspirei irritado.


Alguém pode, por favor, dizer-me onde havia olhares apaixonados?


Desliguei o notebook e me troquei. Agora eu só tinha duas opções:


1º Contar o que aconteceu para a Marina e me fuder.

2º Não contar o que aconteceu e viver feliz para sempre.


É, vou ficar com a segunda opção.


- Bom dia – disse assim que entrei na cozinha, sorrindo mais do que minha mandíbula permitia.

- Bom dia – ela também sorriu – Quer panquecas?

- Eu acho que não. Minhas experiências com elas não são boas – franzi o cenho ao lembrar de ontem.

- Ah, vamos lá! – ela pediu.

- Tudo bem – suspirei e peguei cinco panquecas. O que foi? Estava morrendo de fome.

- Ei – ela bateu na minha mão – Deixe um pouco para mim.

- Desculpe – fiz bico e devolvi três. Não queria que ela ficasse desnutrida.

- Então – ela começou, cortando um pedaço da panqueca em seu prato – Muita confusão por causa de ontem?


Engasguei com a pergunta. Marina correu do meu lado e começou a bater nas minhas costas.


- Está melhor? – perguntou, olhando-me preocupada.

- Sim, obrigado.

- Não vai responder minha pergunta?

- Pergunta? Que pergunta? – desconversei.

- Muita confusão por causa de ontem? – repetiu.

- De ontem? Não, porque teria? – Coloquei a melhor cara de surpreso que eu tinha.

- Sei lá. Aquele alvoroço...

- Planos para hoje, Marina? – mudei rapidamente de assunto, super sutil.

- Sim. Vou na biblioteca, tenho que pegar alguns livros. Estou aqui em intercâmbio, lembra? – assenti – E já vou indo.

- Até mais tarde – acenei.


Como não tinha absolutamente nada para fazer, fui assistir jornal. Mentira, eu fui assistir Bob Esponja mesmo. Estava na melhor parte quando a droga do telefone começou a tocar.


- Quem atrapalha? – perguntei sem tirar os olhos da TV.

- Oi, aqui quem fala é a Sammy. Morri a cinco anos atropelada, pois uma garota, que até então era minha melhor amiga, jogou-me na frente do carro. Se você não contar a minha história para quatro pessoas, irei daqui a pouco na sua casa e te matarei – a voz do outro lado disse.  A voz parecia familiar...

- Ah, moleque – berrei, rindo – Eu tenho um encontro! Pode vim, gatinha. Vem quente que eu estou fervendo. Vou arrumar as coisas por aqui, beleza? – desliguei.


Estava voltando para o meu Bob Esponja quando o telefone volta tocar. Ai, haja paciência!


- Alô – atendi.

- Jace, vem para cá agora – Paul gritou do outro lado – Churrasco aqui em casa. Sem garotas.

- Ih, cara, não vai dá.

- E porque não?

- É que a Sammy vai vim daqui a pouco e eu estou arrumando a casa para quando ela chegar.

- Toma no cu. Foi o Dudu que ligou, seu imbecil – ele não parecia acreditar no que estava ouvindo. Prendi o riso.

-O que? – berrei, fingindo indignação – Então a Sammy não existe? Seus monstros sem coração!

- Vem logo – foi só o que disse antes de desligar.


Já que a Sammy não vai vim, porque não ir?


POV – Marina


Sabe aquela impressão de estar sendo observada? Era o que eu estava sentindo.


Assim que sai da casa, essa sensação começou. Mesmo depois de entrar na biblioteca, ela continuou.


Pedi ajuda para a bibliotecária para encontrar todos os livros que eu precisava. Sobre história, inglês e mitologia. Sim, mitologia. Fazer o que se eu era viciada?


Fiquei duas horas sentada em uma mesa pequena, lendo. Não foi tão difícil ler quanto eu pensava que seria. Eu já conhecia quase todas aquelas palavras.


Após pegar os livros que eu levaria para casa, sai da biblioteca. O único problema é que, enquanto eu lia, tinha começado a chover. Abaixei a cabeça e caminhei até o ponto de táxi mais próximo.


- É ela – ouvi alguém berrar. Olhei para trás e havia muitos paparazzi. Alguns com câmera, outros com microfone – É a namorada do Jace Bellony!

- Ah, não – sacudi a cabeça – Isso é um mero engano – disse mais alto, para que eles escutassem.

- Pega ela – uma mulher berrou, apontando para mim – Pegaaaaa!


E aqueles malucos começaram a correr na minha direção. Arregalei meus olhos e me virei correndo. Eu esbarrava em todos que estavam no meu caminho. Ouvi algumas reclamações e até xingamentos.


Depois de dois quarteirões, voltei a andar. Eu já não os via. Mas, como sou uma pessoa sortuda, um maldito carro conseguiu passar por cima de uma poça de água e me molhar.


- 1, 2, 3, 4... – Comecei a contar, tentando me acalmar – 7, 8, 9, 10.


Forcei um sorriso e continuei andando. As pessoas me olhavam com nojo. Estava passando na frente de uma vitrine quando vi o meu reflexo. É HOJE QUE JACE BELLONY MORRE. Ao que parece, naquela poça não havia somente água. Também tinha lama.


Pelo reflexo, pude ver um táxi parando. Dele, desceu uma velhinha com uma bengala. Pelo menos eu tinha transporte.


Corri até lá, mas quando a mulher me viu, começou a bater aquela porra de bengala na minha cabeça. Merda, aquilo doeu. Joguei-me no banco de trás do carro e fechei a porta. Dei o endereço de Katy para o homem e, após me lançar um olhar estranho, ligou o carro.


Assim que o carro parou, abri a porta e joguei o dinheiro molhado no banco do passageiro. Ouvi os berros do motorista, mas entrei na casa antes que ele pudesse fazer alguma coisa.


Estava tentando regular minha respiração quando escutei vozes vindo da cozinha. Uma, sem sombras de dúvidas, era daquele idiota.


- Jonathan Bellony, você está morto – berrei assim que passei pela porta.


Continua...


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Notas finais do capítulo

Bem, sei que não postei pelos últimos quatro meses, mas, quando olho e vejo a diferença entre antes (a primeira vez que postei a fic) e agora, fico extremamente triste. Antes vocês comentavam, davam opinião e conversavam comigo. Pareciam gostar do Um Intercâmbio Muito Louco. Mas agora sinto que vocês leem só por ler, entendem? Algumas são leitoras antigas e outras são leitoras novas. E agradeço imensamente por lerem, apesar de não aparecerem de vez em quando, rs.
E me desculpem por não responder os comentários. No começo eu respondia, mas é triste responder apenas um comentário pelo capítulo (o que aconteceu no cap passado).
Enfim, não excluirei a fic. Foi minha primeira e prometi a mim mesma que a terminaria. Só não sei quando.
Espero que tenham gostado do capítulo e, em breve, tem mais (:
Beijoos,
@MariihGoomes
http://mundo-da-noite.blogspot.com.br/



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