Um Intercâmbio Muito Louco escrita por Mariced


Capítulo 8
Capítulo VIII


Notas iniciais do capítulo

~capítulo reescrito por conta da exclusão das categorias de histórias com pessoas reais~



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No capítulo anterior...

"– Ops, acho que esqueci isso aqui – deu um sorriso maldoso e saiu.

Bufei. Será que ainda tem bolacha?"


Capítulo VIII

POV – Marina

MERDA!


Mordi o lábio enquanto olhava para o teto. Porque diabos decidi fazer panqueca hoje?  Agora estava grudada lá no alto. Como vou tirar isso de lá?


- Bom dia, Marina! – Jace entrou na cozinha. Pulei com o susto e escondi o frigideira atrás de mim.

- Bom dia, Jace – forcei um sorriso.

- Então, sobre a festa – ele começou, sentando na cadeira – Será sexta-feira.

- Aham – murmurei olhando para o teto.

 - Só vou chamar alguns amigos e... – ele se interrompeu – Está tudo bem?

- Aham – não conseguia desviar os olhos da panqueca. Ela parecia estar descolando.

- Oi? – ele ficou na minha frente, embaixo da panqueca, acenando – Tem certeza?

- Sim – disse saindo do transe – Então, quais são os planos para hoje?

- Ah, estava pensando em ir ao shopping – ele parecia em dúvida.

- E suas fãs? E os paparazzi? – perguntei. Por algum motivo, eu não gostava dessa história de meninas correndo atrás dele. Vai entender...

- Eu tenho seguranças – ele disse como se fosse obvio – E eu não me importo com os paparazzi.

- Ah, claro. Vamos ficar o tempo todo com aqueles “armários”.

- São aqueles “armários” que me mantêm vivo – ele retrucou – Vida de famoso é difícil, tá legal?

- Se você está dizendo... Vou me trocar.


Estava indo para o quarto quando Jace me chamou:


- Er, Marina, estou com um probleminha aqui.


Olhei para trás e segurei a risada. A panqueca tinha caído e, nesse exato momento, estava na cabeça dele.


- Tem algo para me dizer? – ele perguntou, tentando tirar aquilo do cabelo.

- Eu gosto de batata doce – sorri e sai correndo.


[...]


- Como você aguenta? – sussurrei.


Estavamos há dois minutos dentro do shopping e eu estava apavorada. Assim que entramos, algumas pessoas pareciam ter o reconhecido, porque ficavam encarando. Algumas garotas, em bando, olhavam com a boca aberta.


- Daqui a pouco elas irão me atacar só por estar com você – apontei disfarçadamente para o grupinho. Depois do choque inicial, elas se voltaram contra mim. Se olhar matasse...

- Está com medinho? – ele riu e passou o braço pelos meus ombros.

- Enlouqueceu? Elas vão me matar, tira o braço! – eu disse e tentei me soltar.

- Não.

- Vem cá, onde seus armar...

- JACE – Ótimo, o bando resolveu perseguir. Elas vinham correndo em nossa direção.

- E então? – perguntei desesperada.

- Não sei você, mas não vou ficar aqui esperando por elas – e saiu correndo.


CORNO!


Peguei impulso e também sai correndo. Algumas pessoas que faziam compras nos olhavam como se fossemos loucos. Consegui alcançar Jace quando ele esbarrou em um casal, derrubando suas sacolas. 


Estavamos chegando na praça de alimentação quando eles apareceram. Eram sete “armários” e nos cercaram. As garotas se lançavam contra eles, tentando desesperadamente colocar a mão no Jace.


Soltei uma risada nervosa. Deus, o que era aquilo?


- Vamos – Jace saiu me puxando pela mão em direção das lojas.


A cada loja que entravamos mais atenção chamávamos. Às vezes, Jace parava para tirar foto e dar autógrafos. Até mesmo alguns paparazzi apareceram. Alguns perguntavam quem eu era, mas Jace só dava um sorriso e íamos para a próxima loja.


Na quinta ou sexta loja, na hora de pagar, a caixa entregou um papelzinho para o Jace e sorriu:


- Me liga, gato.


Ele ficou olhando para ela sem acreditar. E eu? Só faltava rolar no chão de tanto dar risada. A mulher tinha idade para ser mãe dele.


[...]


- Aleluia, meu bom Deus – Jace berrou quando chegamos em casa. Ele até mesmo beijou o chão.

- Não seja tão exagerado – o repreendi.

- Exagerado? – arregalou os olhos – Onde você estava a tarde inteira? Em Marte?

- Esse é o preço que se paga quando tem fama – o lembrei – Enfim, vou arrumar as minhas coisas – apontei para as sacolas que estavam no chão.


Viemos em dois carros. Os seguranças/armários vieram na frente, com as compras, enquanto Jace e eu ficamos alguns minutos a mais no shopping, para ele dar os benditos autógrafos.


- Já que você vai arrumar as suas, bem que podia arrumar as minhas, né? – ele sorriu.

- Não – disse tentando parecer séria.

- Mas Marina...

- Não – subi as escadas.


Quando estava no de cima, ouvi-o bufar. Entrei no meu quarto e ri.


POV – Jace

Que barulho irritante.


Tirei o travesseiro do rosto e olhei para o relógio em cima da cômoda. Oito horas da manhã. Quem liga uma hora dessas?


- Alô – atendi mal humorado.

- Acordou com o pé esquerdo? – a voz do outro lado perguntou.

- O que você quer, Dominic? – Dominic era meu empresário.

- Sabe, pensei que fossemos amigos.

- E somos – respondi sem entender onde ele queria chegar.

- Então porque não me contou da sua nova namorada?

- Namorada? – perguntei confuso – Que namorada?

- Está em todos os sites. Olha lá.


Liguei o notebook e entrei no primeiro site de fofoca que achei. Vamos ver... Justin Bieber não. Robert Pattinson não. Lady Gaga não. Selena Gomez não. Jace Bellony sim. PUTA QUE PARIU.


Li a notícia várias vezes. Aquilo não podia estar acontecendo.


- Jace? Ainda está ai? – ouvi Dominic chamar.


Eu estava, simplesmente, fodido.


Continua...


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Notas finais do capítulo

Eu sei, eu sei. Demorei muito pra postar, mas isso foi porque NINGUÉM comentou no capítulo anterior DDDDDDD:
Ah, gente, qualé, eu sei que a fic não é aquelas coisas, mas não custa nada comentar, né?
Enfim, espero que tenham gostado e COMENTEM! *-*
Beijoos,
@MariihGoomes



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