Simplesmente Amor escrita por isinha potter


Capítulo 12
Capítulo 12 - Lua de Mel


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpe pela demora, eu realmente não tive tempo essa semana :/ Espero que esse capítulo compense um pouco (:



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Gina beijou Harry mais uma vez antes de começar a tirar o terno dele. Ela ia retirando peça por peça bem devagar, o que fazia ele arfar de desejo. Finalmente restava apenas a cueca dele, e ela achou que ainda não era a hora de tirá-la. Harry logo tratou de também tirar a roupa de Gina e a virou de costas para que pudesse abrir o zíper do seu vestido, beijando-lhe a nuca e as costas, causando-lhe arrepios. Ele beijava e acariciava as partes recém descobertas, causando profundo desejo em Gina. Ela vestia apenas um top e uma calcinha embaixo do vestido.

Harry a virou de frente pra ele novamente, e deu um beijo diferente de qualquer outro. Esse tinha desejo e paixão, não era apenas amor, ele a queria, e dava para perceber isso pela forma que ele deslizava a mão pelo corpo da ruiva.

Depois do impacto daquele beijo, Gina estava com as pernas bambas, e Harry logo percebeu isso, porque andou até a cama e deitou com ela em seus braços.

Depois de muitos beijos e carícias, eles retiraram as peças de roupa restantes. Harry a beijou e deslizou sua boca até o ouvido dela.

- Eu te amo, Gina.

- Eu também te amo, meu amor. – respondeu ela, colocando a boca dele de volta à sua.

Harry a beijou, e em seguida a penetrou lenta e carinhosamente.

Eles descobriram muitas coisas juntos naquela noite. Descobriram a beleza que é a intimidade. Descobriram como é bom não ter, ou talvez não precisar ter vergonha. Descobriram que gestos e toques podem transmitir exatamente o que se está sentindo, e que é a forma mais verdadeira de demonstrar seus sentimentos. Descobriram também que cada “eu te amo” e que cada beijo havia sido completamente sincero. E finalmente descobriram que mesmo após tanta guerra, tanto sofrimento, tantas palavras não ditas, apesar disso tudo ainda havia uma luz, mesmo que no fim do túnel, e para eles essa luz era exatamente aquilo: um começo de uma nova vida, e dessa vez era somente eles: Harry e Gina. Eles eram um só. Finalmente um só.

***

Harry acordou, mas permaneceu com os olhos fechados. Estava com medo de que quando os abrisse percebesse que havia sido apenas um sonho, um maravilhoso sonho. Mas aos poucos ele percebeu que se fosse realmente um sonho, por que ele estaria deitado completamente nu em uma cama? E mais, se tivesse sido um sonho, por que ele estaria com um braço em volta de uma pessoa? A pessoa com quem ele sonha há tanto tempo, a pessoa que tem um cheiro inconfundível, e que desperta sensações em lugares que ele nem sabia que existia.

Imagens nítidas daquela noite incrível vieram em sua mente. Após fazer amor com Gina duas vezes, contando com as brincadeiras no banho depois, ele tinha certeza de que estava com a mulher certa. Simplesmente não conseguia se imaginar com qualquer outra pessoa a não ser ela.

Ele levantou, tomando o máximo de cuidado para não acordá-la, e se vestiu. Resolveu descer para preparar o café da manhã.

Ele foi até a cozinha e preparou dois omeletes. Já ia colocando nos pratos quando Gina apareceu na porta. Ela usava apenas calcinha e sutiã, e Harry teve que fazer uma certa força para não derrubar a panela quente que estava segurando. Gina percebeu e sorriu.

- Bom dia, meu amor. – disse ela, dando-lhe um beijinho rápido.

- Bom dia, Sra. Potter. Isso é jeito de andar pela casa, mocinha? – falou ele tentando não rir.

Gina riu, deu de ombros, e sentou-se ao lado dele.

- Para onde vamos viajar, Harry? – perguntou ela.

- Estou pensando em começar por Paris, o que acha?

- Acho ótimo. Sempre quis conhecer Paris.

- Bem, hoje você vai conhecer. Vamos passar na Toca para nos despedir da sua família antes de irmos, tudo bem?

- Claro. – respondeu Gina.

Eles acabaram de tomar o café da manhã, e foram terminar de fazer as malas.

Quando acabaram, aparataram no jardim da Toca. Rony veio ao encontro deles.

- E aí cunhadinho, pra onde vocês foram depois do casamento? – perguntou Rony.

- Para a nossa casa. – respondeu Harry.

- Por que vocês não vieram para cá? Aposto que aqui foi bem mais divertido. O que vocês fizeram lá?

Harry olhou incrédulo para Rony. Como iria responder essa pergunta? Não poderia dizer simplesmente “eu e sua irmã tivemos a nossa primeira vez”.

- Pergunte à Gina. – respondeu tentando conter o riso.

Rony virou para Gina.

- O que vocês fizeram depois do casamento?

Gina também ficou espantada com a inocência de Rony. Ou ele estava fazendo isso só para provocá-los.

- Coisas de adulto, Rony. – respondeu ela, também tentando conter o riso.

Nesse momento Molly apareceu no jardim e foi falar com eles.

- Oi crianças. Já sabem para onde vão viajar? – perguntou ela.

- Para Paris, mamãe! Dá pra acreditar? – respondeu Gina animada.

- Nossa, que ótimo minha filha! Estou muito feliz por vocês.

- Obrigada, Sra. Weasley. – disse Harry. – Onde está o resto do pessoal?

- Estão lá dentro, querido.

Harry e Gina entraram na Toca e se despediram de todos. A última pessoa que eles se despediram foi Hermione, que os fez prometer mandar cartas dando notícias.

Eles foram até o jardim da Toca e deram as mãos. Aparataram, e quando abriram os olhos, se admiraram com a beleza do lugar em que estavam. Eles haviam aparatado bem perto da Torre Eiffel, o que dava uma ótima visão do lugar. Harry abraçou Gina e eles ficaram ali por um longo tempo.

Estava quase anoitecendo, e Harry achou melhor irem procurar um hotel trouxa para ficarem.

Eles acharam um hotel cinco estrelas, e Harry reservou a melhor suíte para eles. Eles chegaram ao quarto e quando abriram a porta se maravilharam com o que viram. Era realmente um hotel cindo estrelas.

O quarto era todo mobiliado luxuosamente. Com uma sala, um quarto, um banheiro e uma mini cozinha. Harry achou mais parecido com uma casa, mas não falou nada, pois havia adorado o lugar. E Gina aparentemente também.

Eles acomodaram suas malas, e jantaram. Logo depois, eles foram pra o sofá e ficaram deitados, abraçados.

- Harry, eu adorei as surpresas que você planejou para o nosso casamento. Foram absolutamente lindas! Obrigada, meu amor.

- Não precisa agradecer, Gina. Sabe amor, eu estive pensando, você deseja ter filhos?

- Muito, Harry. Eu acho que a sensação de ser mãe deve ser maravilhosa. E você, meu amor, quer ter filhos?

- Quero. Eu quero ser um bom pai. Quero meio que ter a família que eu não tive.

- Sinto muito, Harry. Você vai ser um ótimo pai. Nossos filhos irão ter orgulho do pai que tem.

Harry sorriu e a beijou.

- Sabe, - começou Harry com um sorriso malicioso – acho que podemos começar a treinar para fazê-los agora mesmo, o que acha?

Gina riu.

- Acho ótimo. Mas, por favor, aqui no sofá não, está muito desconfortável.

- Isso não vai ser problema. Acho que você ainda não viu a nossa cama não é?

- Não, que tal você me mostrar? – perguntou ela sorrindo.

Harry a conduziu até o quarto e ela sorriu ao ver a cama que os esperavam. Era enorme, e forrada com lindos edredons dourados com pétalas brancas espalhadas, que ela teve certeza ter sido idéia de Harry.

Harry começou a beijá-la, mas parou de súbito, e ela teve que se segurar para não cair. Ele praticamente correu até a janela, e viu dois homens com capas pretas, e aparentemente bruxos.

- O que foi, Harry? Você está começando a me assustar. – perguntou Gina, nervosa.

- Nada, meu amor. São só dois homens com capas pretas. Devem ser vigias ou algo do tipo. Eu pensei ter visto eles segurando uma varinha, mas eu acho que foi pura imaginação.

Ele não queria que nada estragasse aquele momento, que pertencia somente a ele e a Gina.

- Tudo bem, então. – falou ela. – Que tal continuar de onde paramos?

- Eu acho uma ótima idéia. – respondeu Harry, sorrindo para aquela ruiva, que era sua, absolutamente sua.

***

- Tem certeza que não quer ir, Gina? – perguntou Harry tentando convencê-la. – Se você quiser, eu não vou e fico aqui com você.

- Não, Harry. Pode ir, eu sei que você está louco para ver esse jogo de quadribol aqui na França há semanas. Eu estou meio enjoada, acho melhor ficar aqui, tudo bem?

- Tudo, mas qualquer coisa, você me liga. Eu já te ensinei como é que faz para usar o telefone, mas se você não consegui, me envie um patrono. Se você se sentir mal, é só me avisar que eu volto na mesma hora, certo, meu amor?

- Certo.

Harry deu um longo beijo em sua esposa e saiu do quarto. Achou melhor aparatar fora do hotel.

Ao passar pela porta do hotel, ele notou que os dois homens continuavam lá.

- Você está ficando muito paranóico, Potter. – disse ele para si mesmo.

Ele andou até um lugar vazio e aparatou.

Ele assistiu o jogo todo preocupado com Gina. Ele não devia tê-la deixado sozinha em uma cidade que ela nem conhece.

Quando finalmente o jogo acabou, ele decidiu comprar um presente pra ela. Tinha que se desculpar.

Não sabia ao certo o que comprar, então decidiu ir para uma joalheria.

Ele optou por um lindo brinco de prata com pingentes de cristal. Era simples, porém bonito.

Ele então aparatou em frente ao hotel, e riu da própria paranóia ao ver que os homens não estavam mais lá.

Ele subiu até o quarto em que estava hospedado com Gina e entrou.

- Gina. – chamou ele elevando a voz.

Nenhuma resposta.

- Amor, cadê você? – perguntou ele.

Nenhuma resposta.

- Ela deve está dormindo. – disse para si mesmo.

Foi até o quarto, mas a cama estava vazia.  Assim como o banheiro, a cozinha e a sala.

Ele estava começando a ficar nervoso.

- Relaxe, ela deve ter ido andar pela cidade. – disse pra si mesmo, tentando se acalmar.

Ele desceu até a recepção e perguntou à recepcionista:

- Você sabe me dizer se a minha esposa saiu do hotel?

- Acho que não, Senhor.

- Tudo bem, obrigado. – respondeu Harry. – Se ela aparecer por aqui avise que eu estou procurando por ela.

- Pode deixar.

Harry saiu apressado, e subiu de novo até o quarto.

Ao chegar no quarto, ele lembrou que Gina estava com o celular e discou o número.

Ouviu o barulho de um celular tocando, que vinha do quarto.  Ele foi até o quarto e viu o celular em cima de um papel sobre a mesinha de canto.

- Ela deve ter deixado um bilhete.

Foi até lá e pegou o papel. Mas no lugar da letra desenhada de Gina, havia uma letra feia e borrada. Ele teve que se segurar quando viu o que havia escrito:

Olá, Potter.

Peguei sua linda esposinha emprestado. Espero que não se importe.

Ps: será nosso segredinho, se você contar a alguém, ela morre.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Por favor, comentem (: