Simplesmente Amor escrita por isinha potter


Capítulo 13
Capítulo 13 - Desespero


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal (: Postei mais um capítulo pra vocês. Espero que gostem. =)



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Harry andava de um lado para o outro. Por um lado, ele queria pedir ajuda e apoio de alguém; por outro, ele tinha medo do seqüestrador está falando sério. Estava, como diz os trouxas, entre a cruz e a espada.

Como isso pôde ter acontecido? Eles estavam em plena lua de mel, começando uma nova vida que tinha tudo para ser perfeita, então por que isso aconteceu? Quem foi o monstro que teve a coragem de acabar com a felicidade deles?

Harry não sabia nem por onde começar a procurar, praticamente não conhecia a França, se é que eles ainda estavam na França.

Já havia passado um dia desde o seqüestro. Ele estava totalmente desesperado.

Ele havia passado o dia anterior todo vasculhando a França. Havia ido em povoados esquecidos, em lugares misteriosos e acabou até descobrindo um povoado bruxo, mas nem sinal de Gina.

Ele queria muito contar com o apoio de alguém, mas sabia que não podia correr o risco.

Já estava anoitecendo, sabia que não poderia descansar realmente, então decidiu ir jantar no restaurante do hotel.

Ele estava indo quando teve uma idéia. Lembrou que sempre andava com as moedas que usavam na AD, e Rony e Hermione também usavam a deles.

Ele subiu correndo para o seu quarto e começou a vasculhar a mala. Estava dentro de uma de suas meias, ele então mandou uma mensagem dizendo para que apenas Hermione se hospedasse num hotel perto do dele urgentemente, e para não comentar com ninguém. Ele achou melhor chamar apenas Mione, pois com Rony ficaria muito suspeito, e seria mais fácil perceber que ele estava pedindo ajuda.

Ele recebeu uma mensagem de volta de Hermione dizendo que iria arrumar algumas coisas, e aparataria imediatamente.

Ele então decidiu que daria tempo de jantar um pouco, quase não havia comido naquele dia.

Ele acabou comendo dois pratos cheios, quando a moeda indicou que Hermione já havia chegado.

Ele caminhou até o hotel em que ela estava hospedada, e foi até a recepcionista.

- Boa noite, eu gostaria de ir até o quarto da Srta. Hermione Granger.

- Só um minuto Sr., ligarei para lá imediatamente para avisar a sua chegada. – falou a recepcionista sorrindo de forma atirada para Harry.

- Obrigada.

Depois de um longo minuto a recepcionista disse que Harry poderia subir.

Ele subiu até o quarto de Hermione e ela já o esperava com a porta aberta.

- Entre, Harry. O que aconteceu de tão grave para você me chamar aqui de uma hora pra outra? E cadê a Gina?

- Essa é a questão, Hermione: cadê a Gina?

- Eu não estou entendendo, Harry. – falou ela se assustando – Você está começando a me assustar. Conte logo o que aconteceu.

- A Gina foi seqüestrada.

- O QUE?! – exclamou Hermione extremamente nervosa – Como isso pôde acontecer? Vocês estavam em plena lua de mel!

- Eu sei, Mione. Eu também não faço idéia de como isso pôde acontecer, e de quem está por trás disso tudo. Deixaram um bilhete dizendo que eu não poderia contar a ninguém, ou ela morreria. Mas eu não vou conseguir resolver isso sozinho. Então, por favor, não conte a absolutamente ninguém, ouviu Hermione?

- Claro, Harry, eu não vou contar a ninguém.

- Você tem alguma idéia de quem pode ter sido o seqüestrador?

- Não, Harry. Que eu saiba você não ganhou nenhum inimigo depois da batalha. Ganhou?

- Não que eu me lembre, Mione.

- Bom, Harry, eu vou pensar com calma em tudo, mas enquanto isso vá para o hotel e descanse um pouco.

- Como eu vou conseguir descansar sabendo que minha esposa foi seqüestrada?

- Não sei. Mas você precisa fazer isso, pois do jeito que a sua cara está, amanhã você não vai conseguir se agüentar em pé.

- Tudo bem. – disse Harry dando um abraço na amiga – Muito obrigado, Mione.

- Por nada. Agora vá e descanse.

 Harry saiu e começou a voltar para o hotel. Ele sabia que com a ajuda de Mione conseguiria achar Gina.

Ele entrou no quarto e sorriu tristemente ao ver o presente que havia comprado, no canto do sofá. Ela não merecia aquilo que estava acontecendo. Ela estava tão feliz.

Ele desviou o olhar e andou até o quarto.

Quando entrou, ele viu um envelope vermelho encostado em um canto da mesa. Ele correu e abriu o envelope. Dentro havia uma mecha do cabelo de Gina e um bilhete que tinha escrito na mesma caligrafia feia e borrada do bilhete anterior:

Você se acha muito corajoso não é, Potter?

Mas experimente contar para mais alguém sobre o nosso segredinho, que quando você encontrar sua linda esposinha, ela irá está coberta de um líquido da cor desse envelope.

Dessa vez passa, mas não me subestime, ou então vai acabar se arrependendo.

Harry olhou histérico para o papel em suas mãos. Como eles sabiam? Será que alguém havia seguido Harry?

Ele pegou a mecha ruiva em suas mãos, e sentou-se no chão com a cabeça entre os joelhos. O que iria fazer?

Mas ele sabia que ficar se lamentando não adiantaria nada. Ele olhou para a folha de papel e virou para olhar o verso. No final da folha havia algumas palavras em francês, que significava: Conheça a França e surpreenda-se.

Precisava mostrar aquilo a Hermione, ela com certeza saberia o que significa.

Ele aparatou diretamente no quarto de Mione, querendo evitar o risco de ser seguido, e a encontrou sentada no chão rodeada de livros.

- Harry, você me assustou! - exclamou ela, visivelmente nervosa.

- Mione, você precisa ver isso! Eles deixaram esse bilhete no meu quarto ameaçando que se eu contar para mais alguém ele mata a Gina. Mas olhe o que tem no verso da folha.

- Conheça a França e surpreenda-se. – leu Mione em voz alta – Ora, Harry, não está óbvio? É o nome de um livro.

- Livro? Mas será que isso quer dizer alguma coisa?

- Só iremos saber vendo este livro. – falou Hermione com simplicidade.

- É, Mione, mas como conseguiremos esse livro?

- Pelas barbas de Mérlin,Harry! Na biblioteca!

- Você é um gênio, Hermione. Vamos, anda logo, acho que podemos aparatar diretamente numa biblioteca, a essa hora eu acho que todas já estão fechadas e vazias.

- Tudo bem, vamos.

Eles aparataram dentro da biblioteca Pública de Paris.

- Tudo bem, Hermione, nós estamos na biblioteca, mas como vamos achar o livro?

- Você é bruxo ou não é, Harry? – falou ela e ergueu a varinha – Accio Conheça a França e Surpreenda-se.

Nesse momento, um livro, mais parecido com um guia, flutuou até Hermione.

- Pronto, agora é só procurar algo que dê pista de onde ela esteja. – disse ela.

Ambos começaram a folhear o livro, e pararam de repente ao ver uma página rasgada com o formato do bilhete.

Hermione leu a página atentamente e disse a Harry que era uma floresta antiga da França.

- Hermione, eu tenho certeza que ela está lá.

- Está fácil demais, Harry. Parece até que eles querem que você chegue até eles. - falou Hermione, preocupada.

- Bom, Hermione, tudo que eu sei é que eu não posso deixar a Gina nas mãos desses loucos.

- É, você está certo, Harry. Você acha melhor eu ir com você ou ficar?

- É melhor você ficar Mione, eles podem perder a cabeça quando virem que eu levei alguém comigo.

- Tudo bem. Mas, Harry, tome bastante cuidado, certo?

- Pode deixar, Hermione. Eu sempre tomo. Obrigada pela sua ajuda, não teria conseguido sem você.

- Claro que teria, Harry. Mas acho melhor você andar logo.

- Certo.

Harry conferiu mais uma vez o endereço da floresta e aparatou.

Ao abrir os olhos ele se deparou com um lugar cheio de pinheiros e samambaias. Estava escuro, bastante escuro. Não havia sinal deles, mas Harry sabia que estavam ali. Simplesmente sabia.

Ele começou a andar pela floresta tentando não fazer barulho.

Ele avistou uma luz um pouco distante do local que ele estava, e começou a andar em direção a ela. Quando ele estava perto o suficiente para ver e escutar o que acontecia ali, ele escondeu-se atrás de uma árvore. Havia uma cabana, com uma fogueira acesa e, um pouco afastada da cabana, ele a viu. Ela estava totalmente amarrada a uma árvore, com alguns ferimentos nos braços e no rosto.

Ele começou a se aproximar lenta e silenciosamente de onde ela estava, e fez um barulhinho para atrair a atenção dela.

Os olhos de Gina encontraram aqueles olhos que ela achava que nunca mais poderia ver, aqueles olhos verdes que ela amava tanto. Isso fez ela querer estar ao lado dele e lutar. Lutar para sobreviver tempo o bastante para viver ao lado dele. Lutar pela única coisa que ela sabia que era boa o suficiente, nobre o suficiente, poderosa o suficiente para valer a pena arriscar tudo.

O amor. 


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Notas finais do capítulo

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