A Deusa do Medo escrita por Ana e Mah


Capítulo 8
A história da garota


Notas iniciais do capítulo

Eai gente! Gente eu (mah) parcialmente achei q esse cap. ficou mto bom, mas talvez tenha ficado meio confuso, enato deixem um review oara eu saber o q vcs axaram =D Vai ver não ficou confuso e eu to ficando loka msm =P



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   PVO Silena

    --- E por onde começamos? --- perguntei --- Nós nem sabemos quantos nem quais deuses escaparam.

     --- Nós temos uma gravação --- começou Zeus, mas foi interrompido por Hefesto.

     --- Foi gravado em um aparelhinho que eu criei, obviamente.

     O deus dos ferreiros tirou uma espécie de gravador de seu bolso e entregou-o a Hermes.

     ---- Esse diálogo foi gravado entre uma fúria e essa garota. Obrigado Hades. --- disse Hermes --- A gravação só foi ouvida pelo próprio Hades, que não pode comparecer hoje, pois está tratando de assuntos... polêmicos.

       --- Nico --- falei baixinho.

      Hermes ligou o gravador e começamos a ouvir a gravação:

      “--- Não vou contar --- disse uma voz feminina.

        --- Por favor, meu bem --- disse a fúria ironicamente --- Você não iria gostar que eu enfiasse essa agulha em seu braço novamente, não é? [...]”

       Olhei de para Charles, e pelo seu olhar não gostou muito da ideia da agulha

         ``---Gostaria sim---disse a voz feminina, um tanto sombria

          ---Então que assim seja---disse a fúria 

        Um berro de dor saiu do gravador.Pelo berro pude sentir a agulha em meu braço e pela agonia da voz fique ate com ressentimentos

­      ---Conte logo, não temos o dia todo---disse a fúria

     ---Eu conto, mas com uma condição... ---começou a garota, mas foi interrompida

    --- Você não está em posição de exigir condições.está?

    --- Então nada feito!

    --- Haa--- a voz parecia entendida como quem faz isso todo os dias--- Agulha

    --- Não, não,não, por favor eu conto, conto, juro, juro, mas tire essa agulha de perto de mim. Agora! --- a voz pareceu estar a ponto de entrar em pânico.

    --- Claro, meu bem.

    --- Bem, meu pai era um mortal comum, nem meio- sangue nem nada --- começou a voz --- E um dia, ele partiu para uma excursão junto com sua escola. Estudava naquela época na mesma escola que o famoso Percy Jackson estudava. Na escola em que você --- ela parecia se referir à fúria --- era a professora de matemática --- ela deu uma risadinha ---Jackson a matou. A maioria das crianças pareceu nem ter notado tudo o que havia acontecido, mas meu pai notara.

     “Ele observou escondido toda luta sua contra Jackson, e só então percebeu que era diferente de outros garotos. Ele via coisas que pessoas comuns não conseguiam ver. Ele conseguia ver você.

     “Quando o garoto te matou, você se transformou em uma espécie de pó dourado, este parecia se mover em direção às escadas descendo andar por andar. Depois de um tempo, chegou à estação de metro que se situava abaixo do museu. Meu pai seguiu essas partículas de pó até um bueiro da estação de metro. Elas continuavam descer pelo bueiro indo cada vez mais para baixo. Ele as seguiu novamente.

     “ Depois de muito descer elas chegaram em lugar cheio de “almas”, e meu pai as perdeu de vista. Ele tem pesadelos com aquele lugar até hoje, ou pelo menos até a última vez que nos vimos --- a voz baixou um pouco o tom --- O lugar o deixou confuso, e ele começou a vagar, sem saber o que estava procurando.

    “ Até que encontrou uma espécie de portão, onde no meio se lia a palavra... Tártaro, escrita em inglês, grego e romano. Ele reencontrou os pozinhos dourados lá. A segurança para entrar era mínima, ao contrário da de saída. Ele passou despercebidamente pelos portões.

    “ Ao entra no Tártaro, ele percebeu que haviam vários castelos,  fortalezas e prisões. Haviam, nas jaulas, muitos daqueles pozinhos dourados , que pelo que meu pai me contou, estava reconstruindo os monstros.Havia numa jaula,um Minotauro (seu professor de latim ,Sr. Bruner,que havia lhe ensinado sobre criaturas greco-romanas)que estava quase completo e pronto para batalha . Meu pai ficou com medo dessa sala, mais era quase impossível de sair, com um segurança reforçada , então ele caminhou para uma sala que estava escrita : “Perigo! proibida a entrada de pessoas ou não pessoas, autorizadas ou não”.

    “ No interior da sala, haviam duas setas, uma apontando para a esquerda, ode se lia “Titãns”, e a outra apontando para a direita, onde se lia “Nórdicos”. Meu pai, sendo extremamente teimoso e curioso, foi seguindo o caminho da direita.

     “E essa é a parte mais melosa da história --- ela mencionou isso com um tom de desprezo --- A parte em que meu pai conhece mamãe. Quando saiu da trilha do caminho da direita, ele viu muitas coisas, mas só conseguia prestar atenção em uma delas: mamãe. Lá estava ela, presa em uma grande cela branca. Dentro da cela, havia apenas um espelho enorme, do qual mamãe não conseguia tirar os olhos. Pelo que meu pai contava, a garota que se olhava desesperada para o espelho aparentava ter uns 17 anos, e era extrema beleza. Mas ela olhava para o espelho como se não se orgulhasse de seu belo rosto, muito pelo contrário, ela olhava como se tivesse medo de sua imagem, como se se achasse... feia.

      “ --- Senhorita? --- chamou papai.

      “Ela continuou vidrada em sua imagem refletida no espelho.

      “Senhorita? --- chamou meu pai novamente. Daquela vez, ela se virara na direção dele e começara a encará-lo. Ela perguntara quem era ele e ele respondera que era apenas um garoto que estava no lugar errado e na hora errada. Era a vez de ele perguntar o nome dela. Ela apenas respondeu ““Eu sou Freya. E você vai me ajudar a sair deste inferno””.

      “Meu pai nunca me explicou muito bem como os dois escaparam do Tártaro, mas ele disse, que foi de uma forma muito dolorosa e complicada. Por um rio que eu não me lembro o nome. Só sei que eles escaparam. Freya (ou mamãe) se apaixonou por meu pai após ele a salvar, e os dois, depois de algum tempo, acabaram se casando. Minha mãe revelara sua verdadeira identidade à papai, ela contara o que realmente era e o por que de ter sido aprisionada no Tártaro. Mamãe era uma deusa, uma deusa nórdica. E ela havia lutado contra aqueles *@$&*88 dos Olimpianos! Eles deram o pior castigo possível para ela. Ela poderia muito bem ter fugido daquela cela sem a ajuda de papai, mas aquele espelho à impedi. Eles destorcia a bela imagem de minha mãe, fazendo-a se ver horrenda diante do espelho. E fizeram isso justo com minha mãe, que é a deusa da sensualidade, da beleza e da sedução! Aquilo foi cruel! Tudo o que os Olimpianos fizeram com os nórdicos fora pura crueldade! Aprisionaram-nos pelos seus próprios medos! Pura covardia! --- a garota parecia extremamente enfurecida. Eu observava a expressão dos deuses do Olimpo ao ouvir tudo aquilo. Eles pareciam estar bravos, muito bravos. Todos fitavam a garota ruiva, mas esta parecia nem notar, pois ficava descascando os esmalte preto de suas unhas, sem dar a mínima para tudo aquilo --- Mas minha mãe sabia como escapar de lá --- disse a voz da garota do gravador --- Já havia escapado uma vez, poderia muito bem libertar todos os outros daquele Inferno (literalmente).

      “Enquanto todos os Olimpianos e seus preciosos filhos semideuses se preocupavam com Cronos e com aquela profecia idiota, meus pais começaram a bolar um plano para libertar o resto dos nórdicos. O plano demorou um bom tempo para ser perfeitamente bolado, e após alguns anos, o plano finalmente ficou pronto. Tinha tudo para funcionar. Era tudo perfeitamente elaborado, eles haviam pensado em absolutamente tudo. Estavam prontos para começar a executar o plano, até... eu nascer.

      “Minha mãe ficou tão fascinada com tudo aquilo, que acabou esquecendo-se do plano. Cuidou de mim juntamente com meu pai até eu completar 3 anos, depois mamãe disse que eles não poderiam perder mais tempo, teriam que executar o plano o mais rápido possível. Papai se recusou à me abandonar e teve uma séria discussão com mamãe sobre isso. No final, os dois chegaram à um acordo, e mamãe acabou indo para o Mundo Inferior executar o plano sozinha, enquanto papai me criou aqui em Nova Yorque.

        “Não tivemos notícias de mamãe durante os 7 anos que se seguiram. Eu era uma criança transtornada, pois havia crescido sem minha mãe, e não tenho praticamente nenhuma lembrança dela, as únicas coisas que sei são o que papai me conta sobre ela. E como se isso não bastasse, quando completei 10 anos, meu pai me abandonou em internato para ir atrás de mamãe, e não tenho notícias dele durante dois anos.

       “Até que vocês me acharam e me aprisionaram aqui. Pensam que estou possuída. Hah! --- debochou a garota --- Se eu estou ajudando os nórdicos é porque eu quero, não porque estou possuída por um deles.”

         E a gravação se encerrou.

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Notas finais do capítulo

Gostaram? Confuso? Ruim? Um saco? Tao ruim que eu passou mal qdo leu? Não importa, deixem um review =D Nem que for só para mandar um oi =)

Valeu por lerem
Bjs