The Only Exception escrita por Dandolion


Capítulo 2
Cap 2 - Dando um Jeito


Notas iniciais do capítulo

XDESPERO QUE O CAPÍTULO ESTEJA LEGAL!



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Sieghart e Elesis foram fazer a missão, e Amy já tinha em mente o que ela deveria fazer. Não é tão difícil tirar um nerd de dentro de seu quarto! É só ter as ferramentas certas.

- LIRE, ARME E REY! TODO MUNDO NO MEU QUARTO!- Berrou Amy no meio do corredor

- Amy ME DEIXA QUIETA!- Berrou Rey

- Mas você não está fazendo nada!

- Estou no computador, me deixa.

- E o que é mais importante que ajudar a fazer um plano?

- Assistir o novo clipe do Paramore. Já está acabando.

Veio uma idéia na cabeça da Amy

- Tudo bem, eu ia mostrar para a Arme e a Lire meu álbum do “Riot!” Que eu comprei.

     Rey encarou a Amy, fez mais uma de suas caras e bocas

- E você acha que eu acredito nisso. Não sou fanática.

     Amy estava ficando sem idéias, Dio passou pelo quarto e Rey olhou para ele. Outra idéia lhe veio à cabeça.

- DIO DIO!!!!!

 -Lá vem a Barbie... – Pensou Dio

-O que foi Amy?

- Chama a Rey pra mim?

- Só isso?

- Só!

- REY!

- Oi!

- Chega aqui!

    Rey veio, perguntou o que era, mas nem precisou da resposta. Encarou a Amy só com uma sobrancelha levantada.

- Não é que a Amy a “pônei cor de rosa” me arrancou do computador?

     Dio deu uma risadinha e foi falar com o Ronan, Amy arrastou a Rey para seu quarto.

    O quarto da Amy é impressionante comparado a de qualquer um. Ou pelo menos a de um guerreiro. Tudo rosa, de diversos tons. Lire e Arme estavam sentadas nos puffs de ursinho conversando, quando a Rey chegou, as duas se perguntaram como ela conseguiu.

- Usou o Dio para chamá-la né Amy?

- Mas é claro Lire! É o mais óbvio.

- Amy, como o Jin ou qualquer outro homem entra nesse quarto?

-Eu sei lá! No mínimo eles só colocam a cara. Mas vamos direto ao assunto...Meninas! Eu preciso de opções! Preciso que vocês me ajudem a prender a Mari aqui fora!

- Minha filha... Como tira o “Dexter” de seu laboratório?- Disse Arme rindo

- Explodindo tudo, só assim.

- Não precisamos exagerar Lire!

- Amy, não seria mais fácil chamá-la para ir no Plaza?

- Pode ser...

     Rey suspirou, se levantou do chão e foi andando até o quarto da Mari no fim do corredor.Bateu duas vezes na porta e ela abriu.

- O que ouve Rey?

- Tá afim de ir no Plaza?

- Não – Mari fechou a porta.

   Rey se assustou um pouco, nem o Lass é assim! Respirou fundo e pensou “É nessas horas que tem que bancar a Elesis”. Ela deu um chutão na porta, mas ela não respondia.

-MEU DEUS O QUE É ESSA MENINA?

- Talvez ela seja um ET!- disse Arme viajando.

- Amy, eu tive uma idéia. Mas eu vou precisar do Sidtri da Lire.

- O que você quer com o meu Sidtri?

- E também vou precisar do Ninkoro do Lass.

   Lire emprestou a Sidtri e nem precisou perguntar ao Lass se elas podiam usar o Ninkoro no plano, ele veio sozinho.

    O plano era o seguinte: A Mari está lendo um livro agora e a janela de seu quarto está fechada, então Sidtri vai até a janela e vai ficar bicando ou coisa parecida. Mari vai largar o livro e vai ir até lá, nesse momento, Ninkoro entra no quarto e pega o livro. Mas ele tem que se lembrar de deixar a porta aberta para ela ter noção de que foram elas que pegaram.

    Tudo ocorreu bem, e o melhor, Mari saiu do quarto e foi direto para o quarto da Amy.

- Saiu do quarto Mari?

- Me dá meu Livro Amy!

- Não está comigo!

- Está com quem então?

- Eu sei lá! Eu o vi com o cérberus do Jin.

  Mari foi direto para o quarto do Jin, abriu a porta e cérberus saiu correndo com o livro dela na boca. Ela estava perdendo o resto de paciência que ainda lhe restava. Desceu as escadas e viu o Cérberus entregando o livro para a Gárgula da Rey.

- EI VOCÊ!

- Ferrou! Anda Gárgula!

    A gárugula saiu voando pela janela, Mari bufou. Se elas queriam tanto que ela saísse do quarto, então ela ia sair. Ela foi de novo ao quarto da Amy e foi falar com ela.

- Porque você me quer tanto fora do meu quarto em?

- Eu não agüento ver ninguém sozinho! Todo mundo aqui na Grand Chase estava preocupada com você!

- Hunf! Duvido muito!

- AH MARI! PORFAVOR! A REY FEZ ESSA MALUQUICE PARA TE TIRAR DO QUARTO!   

   Mari ficou quieta, sentou-se na cama e não disse mais nada.  Amy ficou meio preocupada.

-Tudo bem Mari?

- Aff... Nem sei por onde começar...

- Pode contar!

- Bem...- Lire, Arme e Rey apareceram na porta interrompendo-a

- Tudo bem aí Amy? O que ouve com ela?

- Entra todo mundo, Arme fecha a porta. Mari pode contar pra gente! Se é tão pessoal assim, nós não vamos fazer piadinha.

-Tá... É que... Vocês sabem que eu perdi toda a memória do meu passado né?

- Claro.-Respondeu Rey

- Vocês pedem para eu tentar namorar, mas eu nem sei se eu já tenho um namorado e nem sei se ele está vivo, vocês pedem para eu sair de casa, mas todos ficam olhando pra mim como se eu fosse uma estranha!Ficam reparando nos meus olhos e...

- Mari, já viu o tamanho do meu chifre? Ou o chifre do Dio?

- Já.

- Aquilo é um ponto de fuga na imagem não é?

- Bem, agora que você tocou no assunto...

- Mari, você precisa entender que ninguém aqui é normal!  E eu acho o seu olho irado!

- Sério? Puxa eu...Nunca parei para pensar nisso...

     Mari tirou o óculos e esfregou os olhos, dava para ver que ela estava chorando. Amy a abraçou, coisa que raramente alguém fazia.

- ABRAÇO EM CONJUNTO!- Arme disse rindo

  Mari parecia estar feliz naquela hora, todas acreditaram que ela iria passar a sair do quarto mais vezes. Mas isso não era motivo para ela querer "mudar de vida".

     Uma semana se passou, quando bateu 00:00 Sieghart e Elesis voltaram da missão. Riam muito, pelo visto ocorreu tudo como foi planejado. Ele tomou um banho e foi para o quarto da Mari, bateu na porta e nada. Ele abriu a porta devagarinho e viu a Mari dormindo em cima da mesa. Cutucou ela e nada.

      Ele puxou o edredom da cama e pegou ela no colo.

- Sieg?- Ela disse baixinho

      Sieghart sorriu e colocou-a na cama, tirou seus óculos e pôs na escrivaninha, Mari não estava acostumada com esse tipo de carinho. O que ele queria com ela afinal?

- Porque você me colocou na cama?

- Porque eu quero que você durma.Eu sei que você anda virando a noite!

       Mari suspirou, ele chegou perto dela e deu um beijo em sua testa

- Mari, não se preocupe. Qualquer coisa meu quarto é ao lado do seu.

      Ele saiu do quarto dela, ela estava bem cansada e acabou dormindo rápido. Mas ela não teve bons sonhos. Sieghart começou a escutar alguém pedindo socorro, ele não sabia se era coisa do sonho dele ou era de verdade. Ele acordou, mas o apelo continuava. Saiu do quarto, olhou para tudo quanto é canto e nada.  Quando se aproximou do quarto da Mari o som aumentou. Ele abriu a porta desesperadamente, ela estava falando dormindo. Sieghart foi  acordá-la preocupado com o que estava sonhando para fazer esse escândalo.

- Mari! Acorda! Acorda!- Dizia ele sacudindo o ombro dela

           Ela acordou dando um grito, e deu um tapa na cara dele. Ele não sentiu dor, apesar do tapa ter feito eco no quarto. Mari estava suando frio, Sieghart chegou perto e acariciou a cabeça dela

- Tudo bem Mari? Com o que você estava sonhando?

- Não me lembra Sieghart.... Não me peça para lembrar...- Mari começou a chorar

           Sieghart abraçou-a, nem tocou mais no assunto. Do jeito que estava assustada, talvez nem durma.

- Quer que eu durma com você hoje?

- Eu não vou conseguir dormir Sieg..... Não quero sonhar...Com aquilo de novo...- Mari falava soluçando.

            A cama dela era grande, dava para duas pessoas. Ele deitou ao lado dela, mas ela não queria deitar.

- Mari eu estou aqui, não se preocupa... É só um sonho, você não vai sonhar mais com isso.

      Ela deitou a cabeça no travesseiro, ficou olhando para ele. Sieghart não entendia o que estava havendo com ele. Seu coração pulsava forte, como quando ele olhou para ela dormindo semana passada.

      Chegou mais perto do rosto dela, dava para sentir sua respiração agitada. Ela o encarava, mas não fazia nada. Sieghart sentou na cama, “o que eu estou fazendo?” Pensou. Mari sentou também e ficou olhando seu desespero. Ele olhou para ela, estavam tão perto um do outro. Ele chegou mais perto do rosto da Mari e a beijou.

        Ele esperava um tapão com uma Avaiana de Pau, mas Mari só aprofundava o beijo.

Sieghart começou a ter noção do problema da garota...


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Notas finais do capítulo

MANDEM REVIEWS!



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