A Destination Funny escrita por ItsCupcake


Capítulo 14
Surprise


Notas iniciais do capítulo

Amores da minha vida, eu sei que vocês querem me matar, e eu também quero fazer o mesmo comigo, porque a merda do meu pc ta uma bosta e eu ainda tive que ensaiar para a peça da escola, então ficou meio dificil entrar, até que meu santo e sagrado primo arruma meu pc e ai eu comecei a escrever ontem e vou postar um capitulo para vocês, porque faz tempo que eu não posto né?
E OBRIGADA PELOS REVIEWS :D



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Abri os olhos bem devagar e senti algo esquisito. Eu estava sem roupas e abraçada com o Justin.

Então lembranças da noite passada vieram a tona em minha mente. Sorri e o abracei mais forte, passei minha mão levemente do seu peito até o seu rosto. Ele dormia como uma pedra e seu cabelo estava mais bagunçado que o normal de quando ele acorda de manhã. Engraçado saber que foi eu que fez isso com ele.

Senti sua mão descer da minha cintura até a minha coxa que estava em cima da perna dele. Olhei para seu rosto e ele continuava dormindo.

Até dormindo Justin não deixa de ser safado. Puxei a mão dele para cima, na minha cintura, e ele desceu sua mão novamente à minha coxa.

— Eu sei que você está acordado seu pervertido. — Falei rindo e dei uma mordida em seu lábio inferior.

— Você me pegou! — Disse rindo enquanto abria os olhos.

— Há quanto tempo está acordado?

— Não sei, acho que há meia hora, por ai.

— Seu fingido. — Dei um tapa de leve em seu braço. — Você me fez pensar que tinha acordado primeiro que você.

— Eu sou um ótimo ator, confessa. — Ele sorriu e piscou para mim.

— Metido. — Ri.

— Metido eu? — Perguntou se fazendo de desentendido. — Por que não me chama de gostoso como ontem à noite?

Eu corei na hora quando ele disse isso.

— Amo quando você fica corada. — Falou depositando um beijo em minha testa.

Eu podia ficar minha vida inteira ali, abraçada com ele, eu não me importaria, bom, tirando o fato de que estávamos sem roupa alguma.

N. 3ª Pessoa

Um homem de cabelo grisalho andava na direção de Zac. Não havia mudado muita coisa desde que o vira. Ele ainda gostava de usar bermudas floridas e camisetas dois números maior que o seu.

— Filho! — Falou o velho sorrindo e estendendo o braço para abraçar Zac.

— Pai! — Zac correu em sua direção e o abraçou. — Quanto tempo! Estou feliz por ter vindo.

— Fiquei sabendo o que aconteceu pela TV e decidi vir.

— Pai, por favor, não começa. Eu sei que você vai dizer para eu me distanciar daqui, mas eu não vou. Eu adoro esse acampamento e ninguém vai conseguir me tirar daqui.

— Mas filho...

— Não quero brigar com você. — Zac o interrompeu.

— Tudo bem. — O velho David disse se sentindo vencido pelo filho.

— Quer comer algo?

— Claro. Esse estomago velho já estava ficando enjoado daquelas comidas da sua tia, as vezes acho que ela coloca muita pimenta nas comidas que faz.

Os dois riram e seguiram abraçado até o refeitório.

 — Sinto sua falta. — Disse o velho David olhando o sol nascer na praia.

Ele olhou para os lados e viu as 4 lanchas paradas na baia da praia. Ficou desapontado ao ver que sua lancha favorita não esta ali.

Se lembrou de quando ia pescar e que adorava pegar peixes enormes para a sua amada Starla. Os dois adoravam atravessar o mar até a ilha que batizaram de Starvid ( a mistura do nome dos dois). David construiu uma casa da árvore e os dois iam lá escondidos quando não estavam trabalhando no acampamento.

— Velhos tempos. — Ele entrou em uma das lanchas e a pilotou rumo às lembranças de seu passado.

À tarde, durante o pôr-do-sol, David parou no exato local onde aconteceu o acidente com Starla e quem sabe com os dois jovens perdidos no mar assim como a amada.

— Se eu não tivesse trazido você para cá, talvez você estaria aqui e teria visto seu filho crescer e se tornar o bonito rapaz que é hoje.

Uma lágrima desceu das orbes enrugadas do rosto do velho David. Ele ligou novamente a lancha.

Melanie’s POV

Estava arrumando a mesa, eu e o Justin tínhamos acabado de comer.

— Sinto saudades de assistir televisão, de entrar na internet e de ouvir música... Sinto falta de tudo. — Falei me apoiando na mesa já arrumada.

— Bom, com a música eu posso te ajudar. — Ouvi a voz do Justin bem próxima.

Dei um sorriso fraco e escutei sua linda voz rouca cantar para mim:

Out of all the things in life, 
That I could fear, 
Uh
The only thing that would hurt me, 
Is if you weren't here, 
Woah

Assim que me virei ele já estava bem próximo de mim e me puxou pela cintura.

— Sem essas coisas, temos tempo para fazer outras. — No rosto do Justin estava um dos seus sorrisos mais maliciosos.

— Não, não Sr. Bieber. Ontem eu fui boazinha, mas hoje eu não vou ceder.

— Adoro quando você se faz de difícil. — Ele disse beijando meu pescoço.

— Para. — Falei rindo enquanto dava vários tapas de leve nele.

— Você ta chata hoje. — Ele se afastou de mim emburrado e se deitou na cama.

Sorri de lado ao perceber o quanto ele ficava fofo daquele jeito e apaguei o fogo da lareira deixando o ambiente escuro. Me deitei na cama ao lado dele e passei minha mão levemente eu seu rosto.

— Está chateado? — Perguntei num quase sussurro.

Ele abriu os olhos  e olhou para mim. Mesmo no escuro podia ver seus olhos fitando os meus.

— Não.

— Tem certeza?

— Claro, eu só estou cansado sabe? Sei lá, mas eu não quero passar o resto da minha vida nessa ilha. Às vezes penso que se você não estivesse ao meu lado, acho que não conseguiria agüentar a pressão de ficar mais de um mês preso aqui nesse lugar.

— Eu também penso assim. Nunca pensei que diria isso, mas eu não conseguiria sobreviver sem você. Eu te amo.

— Eu também necessito de você, te amo muito, mesmo você odiando minhas músicas e...

— Ei, eu só odiava as suas músicas por causa daquelas patricinhas... Elas são irritantes.

— Então você odiava, quer dizer que não odeia mais?

— Com você aqui do meu lado cantando-as ao vivo para mim... Não. — Sorri para ele e o abracei.

— Você é incrível. — Falou ele antes de me beijar.

N. 3ª Pessoa

David olhou para os lados, mas não conseguia enxergar nada à noite. Desligou a lancha e decidiu esperar amanhecer, assim facilitaria sua visão.

Antes de dormir sorriu ao pensar no seu filho que devia estar preocupado e falando sobre o quanto ele era gagá.

O sol ainda estava nascendo e David já tinha uma visão bem nítida. Ele viu as montanhas e pilotou a lancha na direção delas. A cada hora sentia que estava cada vez mais próximo, da ilha e do seu passado. Como ele amava aquele lugar, mas hoje era a primeira vez desde o acidente que tivera coragem de voltar e ver tudo que havia deixado ali com Starla.

À tarde conseguiu chegar a praia e bem distante viu algo impressionante perto das árvores. Andou até o local e ficou estupefato ao ver sua lancha favorita revirada. Suas coisas de pesca não estavam mais lá.

— Devem ter tirado, já estavam velhas aquelas coisas mesmo.  — Disse para si mesmo.

Até que por um segundo parou para pensar.

— Não pode ser. — Falou olhando para os lados deixando surgir uma pequena esperança.

Entrou no caminho das árvores e percebeu que o mato estava cortado e parecia não fazer muito tempo, como se alguém tivesse feito uma trilha. As árvores estavam com marcas, como se alguém tivesse a arranhado com algo muito forte. Então seguiu em direção a sua antiga casa da árvore e ao vê-la sentiu seu coração bater mais forte.

Tudo naquela casinha  o lembrava de Starla. Era a cara dela, até as coisas de dentro. Lembrou-se dos seus momentos íntimos, das conversas e das brigas que tiveram ali.

Mesmo achando que não conseguiria, David começou a subir as escadas feita por ele mesmo. A pequena porta do chão na casa estava encostada, então ele a empurrou para cima para abrir. Com um pouco de dificuldade conseguiu entrar na sua casa da árvore, mas o que mais lhe intrigou não foi as lembranças daquele lugar e sim o que tinha na frente dele, como uma visão perfeita dos antigos momentos com sua amada.

Sim, eles estavam vivos e estavam ali, deitados, abraçados, ambos com um sorriso no rosto.

David queria avisar a todos imediatamente, mas se esqueceu de que jamais gostou de celulares e que seria bem provável que nenhum aparelho tecnológico pegaria ali.

Avançou em passos lentos em direção a cama. Isso era inacreditável. Sua filho tinha razão quando disse para não confiar no argumento de Julia.

— Minha jovem, você ainda está viva? — Perguntou o velho balançando levemente a garota pelo braço.

Ela ainda de olhos fechado falou baixinho:

— Justin?

Então ela abriu seus olhos e se deparou com o velho de camisa larga e short florido sorrindo à sua frente. 


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Notas finais do capítulo

Espero mais lindos Reviews divas :)



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