Someone To Love escrita por Raafah_ela, PeterGeneHernandez


Capítulo 8
Capítulo 8




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Capítulo 8

Pov. Alice

Após cantarmos parabéns e comermos, algumas pessoas começaram a se despedir. Eu, Cici, Mel, Jake, Paul e Lionel ficamos em uma roda perto do palco onde estava o bolo, conversando.

- Ei! Onde está o Luca? Eu não o vi em lugar nenhum. – Mel falou franzindo o cenho e olhando as pessoas que passavam perto de nós. – Percy e Annie já foram embora?

- Também não sei, não o vi a tarde toda. – Falei também o procurando na multidão.

Por incrível que pareça, tive a impressão de ver ciúmes nos olhos de Paul depois que Mel perguntou sobre o Luca, mas só deve ser impressão minha.

Parei meu olhar em minha irmã que tinha um sorriso travesso no rosto, enquanto olhava para o nada.

- O que deu em você? Ficou louca de vez? – falei franzindo o cenho para ela.

- Achei o Luca. Mas ele está muito ocupado conversando pra prestar atenção em nós. – ela disse “conversando” com sarcasmo, segurando o riso.

- Então onde ele está? – perguntei indignada.

Jacob estava ao seu lado, ambos estavam de frente para mim, ele olhou para algo atrás de mim e começou a rir junto a Cecília. A garota apontou para trás e minha reação foi me virar.

Fiquei um pouco nas pontas dos pés para poder enxergar. Um pouco mais a frente um casal que se agarrava atrás de uma pilastra do salão. A mão do garoto subia e descia na costa da garota e a mesma estava com as mãos no cabelo do rapaz, o puxando cada vez mais para si, ambos se beijavam ferozmente.

Estava difícil de identificar que eram, pois eles estavam bem escondidos atrás da pilastra. Quando se separaram para pegar fôlego, só deixaram os narizes encostados e deram um passo para trás. Então identifiquei o cabelo loiro bagunçado, Luca, e uma garota morena, desconhecida.

- Espero que ele não a engula. – Cecília falou entre risos e todos tiveram que disfarçar para não rir alto.

- Da pra você ser mais discreta? – Melanie falou tomando fôlego.

- Eu fui discreta. Poderia ter gritado para eles, ou até mesmo rir o mais alto que eu posso, mas não eu me contentei. – Cecília falou sarcástica.

Horas depois.

Pov. Cecília.

Após todos os convidados terem ido embora, subi para meu quarto para tomar um banho. Depois do banho coloquei um short de cintura alta, xadrez na cor vermelha, uma blusa soltinha de manda, na cor rosa claro, com uma caveira desenhada no meio e meu All Star preto.

Desci para a sala encontrei meus pais e minha irmã sentados no sofá assistindo TV e comendo sorvete, como se fossem civilizados.

- Até que enfim! Pensei que você tivesse descido pelo ralo. – meu pai falou.

- HÁ!- ri sarcástica- Gracinha.

Tinha que distraí-lo, enquanto Alice saia para pegar seu presente.

- Brigado pela parte que me toca. – ele, também, falou sarcástico.

- Virou lei agora eu ter que tomar banho rápido? – falei me sentando ao lado deles e pegando o pote de sorvete que estava em cima da mesinha do centro. Sim, pote de sorvete, aqui em casa ninguém é normal e toma sorvete em tigelas.

- Não, não virou, só que você ficou quarenta e cinco minutos lá em cima.

- Tá mais você tem que levar em conta o tempo que eu levei para subir as escadas, trocar de roupa e tomar banho.

- Você é muito preguiçosa.

- Sou mesmo, e os três lances de escada que você construiu do meu quarto ao salão não ajudam nenhum pouco.

- Nem foram tantos degraus. – ele falou fazendo pouco caso.

- Acha! Você nem é exagerado. – respondi entrando na dele, que me respondeu encolhendo os ombros.

Minutos depois Alice voltou com uma caixa grande e laranja em mãos. A caixa tinha alguns furos na lateral e a tampa era fechada por um laço azul. Ela sentou em seu lugar de antes e inclinou o embrulho para o nosso pai.

- O que é isso? – ele falou arqueando uma sobrancelha.

- Seu presente, mas eu estou pensando seriamente em pega-lo para mim. – Alice respondeu encarando o presente.

- Ah! Mais não vai mesmo. – meu pai respondeu tomando o presente de suas mãos e colocando o seu pote de sorvete na mesinha do centro.

- Mais você nem sabe o que nós estamos te dando. – Ali falou encolhendo os ombros.

- É por isso que eu tenho que abrir e ficar com ele só pra mim. – ele respondeu desfazendo o laço.

Tirando a tampa do presente ele inclinou a cabeça para olhar dentro da caixa e começou a rir sozinho.

- O que foi? – minha mãe perguntou – O que elas te deram? – ela falou inclinando a cabeça para perto, mais acabou recuando com um susto assim que ouviu um latido e um filhotinho de husky siberiano colocando a cabeça para fora da caixa apoiando as patinhas na lateral. E nós três tivemos que rir da cara dela.

- O que eu disse sobre cachorros em casa? – ela falou se levantando e colocando o seu pote de sorvete ao lado do pote meu pai.

- Ah! Deixe-o ficar com o cachorro, ele sempre quis um. – Alice falou apontando pro nosso pai, que abriu um sorriso pidão.

- Não, o cachorro não pode ficar debaixo d’água. – ela falou apontando pro cachorrinho.

- Pode sim, ele já está! – falei pegando o cachorrinho no colo e o colocando do lado do meu rosto de maneira que nós dois a encarássemos. – Deixa vai, olha só a carinha de bonzinho que ele tem... – completei fazendo biquinho.

- Ele tem cara de mal, não de bonzinho. – ela colocando as mãos na cintura e arqueando uma sobrancelha para mim.

Virei o animal para poder encará-lo diretamente e disse:

- Faça uma cara de cachorro bonzinho.

O coloquei de novo ao lado do meu rosto e vi, de canto de olho, ele abaixar as orelhinhas e virar a carinha um pouquinho de lado*.

- Vai deixa! – tentei mais uma vez.

- Vamos Atena, nós podemos ensinar a ele boas maneiras e, além do mais, ele está respirando bem aqui em baixo há... Há quanto tempo ele está aqui em baixo? – meu pai tentou.

- Desde ontem. – Alice respondeu.

- Viu só desde ontem. Vamos deixe. – ele tentou mais uma vez.

- Tudo bem, mas se alguma coisa acontecer à responsabilidade é de vocês três – minha mãe repreendeu olhando para nós com um olhar mortal.

- Nós três nada. A responsabilidade é da Cecília, a idéia foi dela. – Alice falou apontando para mim o dedão por cima do ombro.

 - A idéia foi minha, mas você abraçou na hora né?! – retruquei.

- Então a responsabilidade é de vocês. – a deusa me defendeu e eu mostrei a língua para minha irmã.

- Então? Qual vai ser o nome? – falei para meu pai.

- Que tal Husky? – ele respondeu olhando para o cachorro.

- Husky? – nós três falamos juntas.

- É, é o nome da raça e fácil de lembrar. – ele retrucou encolhendo os ombros.

- Boa sorte Husky!- minha mãe falou e saiu da sala.

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* Gente não faço idéia de como um Husky siberiano fica de orelhinhas abaixadas, por que até filhote ele tem cara de mau, então acabei colocando por que a minha cachorra, quando faz cara de pidona, abaixa as orelhas e fica muito fofa*-*

E ai? O que acharam? Ah! E desculpe a indelicadeza do Luca.

Bjs. Bêaah.


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