Jogo de Amor escrita por DaMa_DM


Capítulo 11
Capítulo 9




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Ino nem se quer tocou no prato de comida que esquentou do almoço, estava sem fome, pois tinha algo que ainda a atormentava.  

 Achou que ir embora era ruim, mas tinha lá seus pontos positivos, como por exemplo, se ela fosse, iria fugir de todos os seus problemas atuais, começaria do zero em outro lugar, poderia ser que ela ficasse os primeiros meses na depressão normal das adolescentes em crise, mas isso passaria mais tarde, e logo ela poderia recomeçar encontrar novos amigos, novos namorados quem sabe, e talvez até se tornar líder de torcida como sempre quis.  

Mas ela não poderia mais fugir, teria de ficar, e ficar feliz por isso.  

Colocou o prato intocado na geladeira e subiu para o seu quarto, jogou-se na cama, enrolou-se na coberta e esperou que seu corpo esquentasse. Logo depois ficou olhando para a vidraça da janela, onde uma chuva grosseira caia do lado de fora.  

Pensava em como chegara a tal ponto.  Perdera sua amiga de infância, acabava de sair de uma situação sufocante junto com sua mãe, estava indo mal nos estudos e pouco sabia da situação de seu namoro com Gaara.    

Suspirou, não tinha como negar, sempre que você acha que sabe todas as respostas, vem à vida e muda todas as perguntas. E era assim que a garota se sentia totalmente deslocada.  

  E ainda tinha aquela maldita desconfiança sobre a reposta de sua mãe sobre como elas de repente, podiam ficar. Ino não acreditara na desculpa esfarrapada de sua mãe, nem um pouco, mas estava nocauteada pela noticia de ultima hora, e feliz de mais pra poder retrucar.  

“- Me ofereceram um emprego de última hora, e a oferta era melhor do que na outra cidade. Só isso basta para você saber que vamos ficar”  

Foi o que a mãe disse, mas tudo era suspeito de mais. 

Milagres não costumavam acontecer com Ino.   Só que agora ela podia pensar direito, e sabia que a mãe a estava escondendo algo, e se ela quisesse descobrir o que era não deveria recorrer a ninguém mais do que a si mesma.  

(...)  

  -Você está realmente mal. - Disse Naruto olhando para Sasuke que estava na outra ponta do sofá.  

  -Isso seria um problema meu não seu! –Disse o Uchiha já aparentando mal humor.  

  -É sério cara! Tem sete gatas peladas na TV e você não para de olhar os salgadinhos. Isso é anormal, até pra você.

–Disse, conseguindo a atenção do amigo.

  -Foda-se você Naruto! –Disse Sasuke completamente irritado, querendo mais do que tudo meter um belo soco nas fuças do Uzumaki.    

-Aaahh, vá procurar um psicólogo, e depois disso, você procura seus amigos. Se restar algum depois de todo esse seu mal humor.

- Naruto enfim conseguira tirar-lhe do sério, só que, mais do que isso, Sasuke sabia que ele estava certo.  

  Muitas coisas aglomeravam-se na cabeça do Uchiha, era problemas de mais pra pessoas de menos. Queria que parasse que algo fizesse sentido, mas ela sabia como deixar tudo confuso na vida dele.  

Respirou fundo procurando se acalmar tinha que ter mais paciência se quisesse falar com Naruto.

  -Olha Naruto, se eu te contar, você promete que fica de bico fechado? –Perguntou ele contendo a irritação na voz.   -Ah, desembucha logo.  –Pediu Uzumaki, fazendo com que Sasuke precisasse respirar fundo mais uma vez pra poder se controlar.

  -É complicado dizer isso, então vê se entende de primeira tá? –O Uchiha estava sem paciência pra ficar explicando. – Eu a amo!  Disse, arrependendo-se logo do que acabara de fazer.  

  (...)    

Ino levantou-se da cama e caminhou silenciosa pelo corredor da casa, passando por um quarto e um banheiro até chegar ao quarto de sua mãe. Abriu um pouco  a porta e olhou de relance por todo o quarto certificando-se de que era seguro perambular pela casa.

  Fechou a porta com cuidado e desceu as escadas, tomando o máximo de cuidado possível pra não cair ou não deixar nada cair no chão.  

  Foi até a mesinha do telefone e pegou uma agenda pequena e azul que ficava ao lado do aparelho, logo a abriu e folheou pagina por página até poder encontrar um número novo ou alguém que pudesse ajudá-la em sua busca, mas não achou nada.

Foi quando chegou a ultima pagina da agenda, e depois que o fez, um cartão branco caiu ao chão, ela o pegou, e viu que nele haviam-se somente números.   Discou-os rapidamente no telefone e esperou que atendessem.  

-Vamos! –Pediu ela baixinho, esperando que aquilo terminasse o mais rápido possível.

  -Empresa Uchiha, pois não? –Disse a atendente. Ino desligou o telefone   “Empresas Uchiha?” Perguntou em pensamentos, e logo a ficha caiu.  

  Nem Itachi nem Sasuke morriam de amores pela loira pra dar um emprego a sua mãe e fazê-la ficar naquela faculdade, então...    

-Sakura! –Disse baixinho pra si mesma.    

No mesmo instante, as luzes da sala se ascenderam e uma mulher estava nas escadas.    

-O que faz aqui numa hora dessas? –Perguntou sua mãe olhando de relance para o cartão nas mãos da filha.    

(...)  

  -Ah cara, eu sou comprometido! –Disse Naruto irônico, mas quebrando o clima de briga entre os dois.  

 -Sai fora moleque Sarnento. –Retrucou o Uchiha, fazendo Naruto rir de como é fácil tirar o amigo do sério.  

-Eu sei, eu sei! Estamos falando da rosada certo? –Perguntou ele já sabendo a resposta, mas pelo menos Sasuke sossegou. –Não acredito que alguém, enfim, conseguiu te prender.  

-Não é bem assim. –Disse Sasuke.  

-Não é? –Questionou Naruto arqueando a sobrancelha.– Ah, deixa pra lá, com você não adianta discutir mesmo. Mas se é pra dar conselhos, você devia falar isso pra ela e não pra mim.  

  Sasuke deu um sorriso de canto malicioso, formulava planos e em pouco tempo já estava convicto do que faria no dia seguinte.  

-E quem foi que pediu sua opinião? –Retrucou Sasuke.

  Naruto ficou com muita raiva, mas sabia que se respondesse acabaria arrumando mais brigas, e só o que ele queria, por Deus, era poder dar play no filme.  

    (...)  


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