Acordei com um barulho de telefone despertando e um lindo Sol na minha cara, deveria ser o meu querido pai que abriu a cortina, não?! Amei começar a terça com os raios ultra-violetas na minha face.

Me levantei rápido e fui direto para o banheiro. Fiz minha higiene matinal, e me maquiei logo. Não sei, mas tirando a parte do Sol na minha cara, sentia que hoje teria uma surpresa...boa. Voltei para o meu quarto e troquei de roupa (Uma blusa preta de manga do Death Note, calça jeans e All Star), e desci as escadas com minha mochila (Que já ficava com o material dentro, só tirava pra fazer ALGUNS deveres). Meu pai estava tomando o café na cozinha, dei um bom dia e peguei uma garrafinha de coca na geladeira, até que ele interrompe meu querido andamento.

Pai: Coca há essa hora filha?

Eu: Sim, algum problema?-Perguntei apressada.

Pai: Não, não, nenhum.-Disse meio...sem graça, acho que peguei pesado com a resposta.Juro que não foi minha intenção.–Vai com Deus.

Eu: E o senhor fica!-Disse acenando da sala, pude ver seu sorriso rapidamente, antes de me virar para a porta, abri a mesma e fui andando para o ponto. Esperei bem menos do que o normal, esperei 5 minutos!

O ônibus parou no ponto e eu subi, pude ver Andy, era o único que se destacava naquele bando de animais com hormônios a flor da pele. Andei em direção a ele, e sentei-me ao seu lado.

Andy: Bom dia flor do dia!-Disse sorrindo e me dando um beijo na bochecha, ao reparar minha coca, logo perguntou.-Já tá na coca é?

Eu: Já to na coca, ela me acorda!-Disse rindo–E bom, eu só posso falar bom dia, se bem que te chamar de flor não seria uma m...-Andy bota a mão na minha boca.

Andy: Não seria uma boa idéia não é?-Disse rindo sarcasticamente e olhando bem nos meus olhos. Ele ainda continuara com a mão na minha boca, então usei um método de infância. Lamber a mão dele! Quando ele sentiu, só faltou gritar.–Arrrgh, nojenta! Você vai ver só!-E me deu a língua, revidei e comecei a rir. Ficamos brincando e brincando, até que sinto alguém segurar meus dois braços por trás e falar “bú”. Eu já reconheceria essa voz linda e maravilhosa da minha amiga, Lola! Me virei pra ela e levantei da cadeira.

Eu: Lolaaaaaaa!Ai meu Deus, sua vaca, você não disse que ia vir uma semana depois?

Lola: Eu disse, mas o Andy...-Até que somos interrompidos porque o ônibus deu uma freiada bonita que me fez cair novamente no banco e fez Lola cair em cima de mim. Andy começou a rir. Esse ai é meu amigo, em vez de me ajudar a tirar a Lola que é leve como uma pena, fica rindo da nossa cara.

Andy: Cara, já começam dando show.-Falou continuando a rir.

Eu: Nossa Andy, como isso foi engraçado, estou chorando de rir.-Eu disse o encarando seriamente. Com Lola ainda em cima de mim.

Andy: Sabe que eu te amo muito né meu doce?-Falou angelical. Ok Andy, não quero morrer.

Lola: Para de melo ai, ô Ma, anda logo, sai dai e senta no meu colo.

Eu: Só se você tiver uma pica grande gata.-Falei mordendo os lábios, de brincadeira, óbvio né pessoal. Andy felizardo, se intromete no nosso assunto de Deus.

Andy: Eu tenho!Senta aqui!-Falou mexendo a sombrancelha direita e dando um sorriso maroto. Perai Andy, já te disse pra não me matar!

Eu e Lola: ANDY!

Andy: Calma poxa! Eu também gosto de brincar.

Ficamos rindo da cara dele por uns segundos e depois eu e Lola trocamos de lugar. Finalmente, minha coxa já estava dormente! Então o esquema foi o seguinte: Minhas pernas ficavam em cima do Andy e o resto na Lola. A gente ficou conversando até que...

Eu: Andy porra, eu sei que eu sou gostosa, mas para de alisar minha coxa.-Disse rindo.

Andy: Isso é injustiça, você e a Lola me alisam direto, e eu não faço quase nada.-Ele disse em um tom triste.

Eu: Awn, não fica assim, alisa outra coisa.

Andy: Tem certeza?-Olhou malicioso.

Eu: Na verdade não!–Eu ri.

Lola diva nos interrompe.

Lola: O amor está no ar, aaaaaaaah!-Eu e Andy a encaramos séria.–Tá, tá desculpa, estressados!

Conversamos, falamos droga e etc. Até que o ônibus para em frente a escola. Poxa, estava tão bom.

Saímos do ônibus por último, ainda brincando.

Aula, aula e aula. Como eu amo essa palavra, de coração. Tá bom, parei. Eu só sabia que hoje teria aula de Educação Física, e agora somos obrigados a fazer. Não sei que aula tivemos o em todo o tempo antes do recreio. Era só bagunça, troca de professores surtando e etc.

BATEU O SINAL, GRAÇAS A DEUS.

Eu Andy e Lola fomos pro nosso lugar de sempre, o pátio. Lá era tão tranquilo! Nos sentamos na grama.

Lola: E ai? O Andy já te beijou?

Eu: Para de palhaçada cara.

Andy: Tem medo de mim?! Eu beijo bem!

Eu: Você tá que tá hoje hein, pode se murchando ai.-Disse rindo.

Andy: Não murcho nunca anjinho!-Disse piscando pra mim.

Lola: Andy, pergunta se a Ma quer ficar contigo!-Eu corei na hora! E óbvio que minha amigona do peito estava rindo da minha cara, linda ela. Te amo tanto Lola, nem tem noção.

Andy: Quer ficar comigo?-Ele disse baixinho, se aproximando de mim.

Eu: Cara, vocês não tem o que fazer e querem rir da minha cara. Isso não é de Deus!

Lola: Fica tranquila, nem Deus nem ninguém tá vendo essa situação, só eu, e to amando!-Falava enquanto gargalhava. Quando acontecer um assassinato, não venham reclamar. Tenho meus direitos.

Andy:Hein, hein, hein!-Disse fazeno beijinho de esquimó enquanto falava.–Um selinho?

Eu: Afs, selinho eu dou até na Lola bobo.

Andy: Então dá em mim também.-Disse fitando os olhos em mim. Por que não bate logo o sinal?

Eu: Tá tá, pra você parar de me encher!-Segurei seu rosto com uma mão e dei um selinho. Cara, mas que coisa...ESPETACULAR! A boca dele era tão carnuda, e aquele piercing? Era de matar! Mas eu não ia beijá-lo de verdade, não mesmo! Interrompemos o selinho, e a Lola olhando e prendendo o riso.

Lola: Belo casal hein!-Disse rindo.

Eu: Bah!

Andy: Agora dá um selinho na Lola, quero ver!-Disse em um tom desafiador. Tá, eu tinha falado merda naquela hora.

Lola: Sai sai Ma, tu sabe que eu fico dura.

Eu: Ahh, tá bom o menina do pênis.-Fui pra cima dela...com calma. E dei um selinho. Não foi nada demais. Durou bem pouco, comparado ao do Andy.

Andy: Vocês querem me deixar duro!-Disse rindo.

Lola: Duvido, tem nada ai!

Andy: Quer ver?

Lola: Opa, vem cá gatinho.-E olhou pra mim, o que não foi agradável pra ela, ela entendeu meu sms via olhar–Mentira, eu gosto só de mulher.

Andy: Ahhh, então eu deixo a Ma ver mesmo, né Mazilda?-Disse me olhando.

Eu: Mazilda é o caralho, meu nome aqui é Mary.

Lola: Momento Zé Pequeno né gata!-Disse debochada.

Eu: Já que ninguém bota moral né...-Disse rindo.

Até que o sinal finalmente toca. UHUL, sair do meio dos dois me provocando é bom, muito bom!

Lola foi na minha frente, porque ia no banheiro, Andy era o ultimo. Estávamos andando até que Andy me puxa pelo braço.

Andy: Acha que acabou?

Eu: Acho, ai Andy, tu vai me encher com essa porra de selinho né.-Falei impaciente–Vamos logo, o sinal já tocou.

Andy: Não.-E me puxou para mais perto.

Eu: Andy...-Eu não ia olhar nos olhos dele, eu não conseguia.

Andy: Anjinho...-Ele fez biquinho, pois olhei pra sua boca, ele tava me chamando.Isso é pecado ouviu senhor? Garante o lugar desde jovem no inferno!

Eu :Para, me solta, por favor, vamos, já vai bater o segundo sinal.

Andy: Até lá a gente tem um tempinho, não?!-Ele sorriu bobo. Ele nos juntou e pude sentir sua respiração perto da minha. Ele me dava a boca pra morder, mas eu negava. Eu...eu não podia me entregar, não tão fácil. Então já que eu não tomava atitude, ele mesmo tomou. Andy primeiro confortou meus lábios com um selinho, e logo depois senti sua língua invadir minha boca. Percorria tudo, com amor, carinho. Eu sentia isso. Andy enroscou seus braços pela minha cintura, e eu o segurava pelo ombro. Correspondi involuntariamente. Estávamos gostando, era intenso. Não sei se ele percebeu, mas cada toque da minha língua na boca dele tinha amor. O beijo foi calmo, e rápido. Até, que eu o empurro devagar.

Eu: Isso não deveria ter acontecido.-E dei as costas pra ele. Fui para sala de aula. Provavelmente, ele vira atrás de mim.

Ia ser uma terça longa, e Andy ocupando cada parte do meu cérebro. Isso...isso tudo foi muito rápido, não era pra ser assim.