Worlds Crash escrita por The_Stark


Capítulo 26
Contatos Imediatos com Deuses


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpem mesmo. Eu demoro um monte para postar um capítulo e quando posto não tem nem duas mil palavras... Desculpa, mas eu realmente estou sem tempo para escrever. Isso que eu escrevia era para ser apenas uma parte do capítulo, mas como faltou tempo, eu só consegui escrever isso e prometi que sairia hoje... Aí está. Todavia, eu gostei bastante desse capítulo, espero que gostem também. O próximo capítulo saíra assim que possível!



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Sabe, espera-se que, como o Olimpo está acima das nuvens, esteja sempre sol por lá. Pois é, nem sempre isso é possível, se você considerar que os deuses controlam o tempo. Naquele dia em especial, os deuses – e por conseqüência o tempo – não estavam nada bons.

O Conselho dos Deuses já havia discutido o desaparecimento de Artemis naquela tarde. Naturalmente, velhas inimizades vieram a tona e alguns dos deuses começaram a acusar outros. Hera acusou Ares, pois segundo ela, seqüestrar Artemis seria a típica coisa que o Deus da Guerra faria. Ares, por sua vez, se defendeu afirmando que passara os últimos dias no Olimpo, acusou Apolo, visto que esse está sempre viajando. Apolo lembrou a todos que Artemis era irmã dele, não haveria motivos para isso. E assim a tarde prosseguiu.

Desgastados, os Deuses decidiram terminar a discussão no dia seguinte. Mesmo assim, o mau humor deles já estava causado. Zeus castigou o Olimpo com fortes ventos, elevou algumas nuvens – deixando-as na mesma altura do Olimpo – e iniciou uma tempestade, com direitos a raios e trovões. Atena se retirou do conselho e não foi mais vista, assim como Poseidon – que retornou ao mar. Ares criava confusão nas ruas do Olimpo. De uma forma geral, foram os Deuses Menores – que nada tinham com isso – que mais sofreram.

Foi esse clima semi-apocalítico que Thalia encontrou quando saiu do elevador do Empire States.

            A garota, todavia, não titubeou nem mesmo por um segundo. Sabia o que tinha que fazer – e faria. Voldemort seqüestrara Artemis. Ela pretendia levar essa informação aos ouvidos divinos. Afinal de contas, Artemis era uma Deusa, com certeza eles iriam ajudá-la.

            Ainda não havia se decidido se entregaria ou não a mensagem que Voldemort dissera. Uma parte dela lutava fortemente contra essa hipótese, afirmando que ele era um Bruxo das Trevas, de forma alguma Thalia poderia cooperar com aquilo. Outra parte da semideusa argumentava que ela tinha que contar. Afinal, se o maior medo de Zeus – que já durava milênios – estava prestes a se tornar realidade, o Deus do Céu tinha o direito de saber e se preparar para isso – seja lá o que quer que “isso” significava. Além disso, se ela desse a mensagem, Voldemort libertaria Artemis. Ele prometera...

              A semideusa caminhou de cabeça erguida por todo o Olimpo, não se importando com os olhares curiosos que os Deuses Menores lhe lançavam. Estava determinada a falar com seu pai.

            Em questão de minutos, estava de frente para a sala onde o Conselho dos Deuses se reunia. Ela não esperava encontrar todos os deuses reunidos ali, mas provavelmente encontraria alguém lá – sempre tinha alguém lá. Se não fosse Zeus, bem, ela pediria informação sobre onde poderia encontrá-lo.

            Bateu na porta e entrou.

            Ela se surpreendeu com o que viu lá dentro. Esperava encontrar um Deus lá dentro, mas não estava preparada para encontrar tantos. Na realidade, quase todos os Doze Grandes estavam na sala, apenas com a exceção de Atena, Poseidon, Dionísio e Ares.

            Os Deuses olharam para garota como que se perguntando o que aquela semideusa estava fazendo ali. Apolo temeu que começassem uma discussão sobre quem a havia deixado entrar. Mas, por sorte, ninguém falou nada.

            - Thalia? – Zeus perguntou sem saber bem ao certo o que aquilo significava – O que faz aqui?

            - P-Pai – a garota fraquejou por um segundo, mas depois se lembrou que fazia isso por Artemis e falou sem enrolar -, preciso conversar com você.

            Zeus piscou. Ele estava ocupado com o paradeiro da Deusa da Caça e não queria ser importunado com problemas mortais agora. Suspirou. Certo, ele daria atenção aquela mortal em especial, afinal era sua filha.

            - Pois bem, estou aqui. O que quer falar?

            - Err... Eu meio que preferia falar em particular...

            - Não é um problema feminino não é? – os deuses começaram a abafar risinhos e Thalia corou. Como Zeus tinha coragem de falar uma coisa dessas em público?! – Porque se for, é melhor conversar com uma de suas amigas, sabe que não entendo nada disso.

            Thalia fez um sinal negativo com mão.

            - Não, pelos céus, não é nada disso. É um assunto sério de verdade.

            Como se eu me preocupasse com “problemas femininos”. Pensou Thalia. Não procuraria um Deus para perguntar o que fazer sobre... Nem terminou o pensamento, não gostava nem pensar no assunto. Zeus dera uma mancada de proporções divinas com aquela frase, alguns deuses – como Hermes – ainda abafavam um risinho.

            - Em particular você diz? – perguntou Zeus desconfiado – O que é tão importante que não pode ser dito na frente dos outros Deuses?

            - É – se meteu Hera – Qualquer coisa que você queira dizer a meu marido, pode dizer a mim também.

            - Nesse caso – desafiou Thalia, olhando bem fundo nos olhos da Deusa do Casamento – não posso não. Preciso falar em particular.

            Hera fez um muxoxo.

            - Como ousa falar comigo nesse tom? Quem pensa que é? Zeus você vai deixá-la falar assim comigo? Faça algo!

            O Deus do Céu olhou fundo nos olhos de Thalia – como se tentasse extrair a verdade a partir disso. Concluiu que Thalia não viria até aqui se não fosse algo realmente importante.

            - Certo, certo, fora daqui, todos vocês! – ordenou Zeus.

            - Mas o quê?! – Hera estava possessa – Não pode estar falando sério!

            - Eu disse: fora! – agora seu tom soou mais firme.

            Os deuses reclamaram por alguns segundos – dizendo que o Conselho tinha o direito saber do que se tratava – mas terminaram saindo, afinal de contas, Zeus ainda era o membro mais importante do conselho.

            - Então, sobre o que se trata? – perguntou o Deus, quando ficou a sós com sua filha.

            Thalia respirou fundo.

            - É sobre Artemis. Ela foi seqüestrada.

            - É só isso? Isso nós sabemos, passamos a tarde inteira refletindo sobre quem poderia ser o culpado...

            - Não adianta, vocês nunca conseguiriam pensar nisso...

            - Pensar no quê? Do que você está falando?

            - Eu sei quem seqüestrou Artemis, pai.

            - E quem foi? – aquilo estava ficando instigante.

            Thalia hesitou antes de falar. Se dissesse que fora o Lorde das Trevas, não teria volta, os Deuses saberiam que o Segredo havia sido quebrado e que agora algumas pessoas sabiam de tudo. Ela não sabia como reagiriam a isso e, uma vez dito, ela não poderia voltar atrás.

            - Quem foi? – insistiu Zeus já ficando irritado com aquela demora toda.

            A garota suspirou e olhou fundo nos olhos de seu pai.

            - Lorde Voldemort seqüestrou Artemis. Um bruxo.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam disso tudo? Bom, eu diria que a campanha do "COMENTA OU O PATINHO MORRE!" foi um sucesso! Sendo assim, o pato foi libertado e está vivendo em paz com sua família... Infelizmente, eu estou criando a campanha do "RECOMENDA OU O PEIXINHO VAI CONHECER A DESCARGA!!!" Isso mesmo, você que acompanha a história e ainda não fez uma recomendação... Faça uma boa ação e salve um peixinho do encanamento daqui de casa... É de graça e só vai levar um segundo, ok?