Worlds Crash escrita por The_Stark


Capítulo 16
Partidas


Notas iniciais do capítulo

Tae o capítulo. Estou ficando sem tempo para escrever então não posso prever quando vai sair o próximo, mas prometo fazer assim que possível. Espero que gostem desse.



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            Rony e Gina adentraram o escritório de Dumbledore calmamente, sem saber o que esperar da visita. Até onde os dois sabiam, nenhum deles havia feito nada de errado – ou pelo menos, nada de errado a ponto de serem chamados pelo diretor – e não havia motivo para estarem ali.

            Deram passos curtos, mais velozes até o centro do escritório. Dumbledore não estava lá – ou pelo menos, não estava visível – o que preocupava um pouco Gina. Eles haviam sido chamados para encontrar Dumbledore. Por que ele não estava lá? E se o diretor não os tivesse chamado e entrasse no escritório agora, com os dois parados ali? Ela ainda nem se livrara das detenções da McGonagall, não queria pegar mais detenção.

            Folks estava em um canto da sala, apoiado em uma cadeira, olhava os garotos de forma curiosa, perguntando-se (caso pudesse perguntar algo a si mesmo) o que eles faziam ali.

            - Dumbledore? – arriscou Gina.

            - Hã?! – uma voz vinda no nada pareceu assustada – Gina, é você? Ah, sim, eu já estou saindo. Aguarde apenas um segundo. E onde está Rony?

            - Eu estou aqui, senhor – falou o garoto.

            - Ah, certo. Um minuto, por favor.

            Houve alguns segundos de silêncio. Desconfortável silêncio. Dumbledore finalmente saiu com passinhos apressados de seu banheiro particular. Um pequeno pedaço de papel higiênico ainda estava preso na sola de seu sapato.

            - Desculpem-me a demora, mas quando a natureza chama... Ah, o que estou dizendo, vocês não vieram aqui para ouvir, vieram? É claro que não – e seguiu em direção a sua mesa, sentou-se e folheou alguns papeis.

O diretor se conteve em um documento, muito parecido com uma carta. Ele encarou o pedaço de papel como se esperasse que a folha criasse vida e falasse. Isso, é claro, nunca aconteceu, mas Dumbledore continuou encarando a folha mesmo assim. Como não falou mais nada, Rony pensou que o diretor havia se esquecido da presença dos dois.

            O garoto tossiu discretamente para chamar atenção.

            Dumbledore ergueu os olhos dos documentos, observando Rony por cima de seus óculos, esperando que o garoto falasse algo. Como ele nada disse, o diretor voltou seus olhos para as folhas de papel. Mas, dessa vez, falou, ainda sem olhar para os dois visitantes.

            - Não me esqueci de vocês. Mas, o que tenho a dizer é muito sério. Tão sério quanto esses documentos, na verdade. De fato, vocês dois e este pedaço de papel estão de alguma forma correlacionados.

            Gina engoliu em seco. Ele não poderia ter descoberto. Não era possível. Ela havia sido discreta demais para alguém notar.

            - Tudo bem! – gritou a garota – Eu confesso, fui eu. Mas a Parvati disse que era permitido e, além disso, eu não machuquei nenhum dos elfos domésticos! Tudo bem, eu sou culpada também!

            Rony e Dumbledore observavam a explosão da garota espantados.

            - O que demônios você fez? – perguntou Rony – E o que os elfos domésticos tem haver com isso?

            A garota olhou para o diretor, que também não estava entendendo.

            - Você não sabe? – perguntou a Dumbledore constrangida, temendo que houvesse revelado demais. O diretor balançou a cabeça negativamente

            - Bem... – começou o diretor sem saber bem ao certo o que dizer. Não havia esperado nada daquilo – Há algo que você queira dizer? ... Quem sabe uma confissão?

            - Err... não. Esqueça tudo o que eu falei, certo?

            O diretor pareceu divertido com aquilo tudo. Pensou em questionar mais a garota e conseguir a verdade, mas depois percebeu que isso seria infantil. Se não havia ouvido nada, era porque provavelmente não fora nada serio. Além disso, ele tinha assuntos sérios de verdade para tratar. Olhou para os dois.

            - Rony, Gina, por favor, sentem-se.  Eu não me orgulho do que tenho para lhes dizer, mas isso não me isenta da tarefa de lhes contar. Então ouçam com bastante atenção – o diretor indicou duas cadeiras em frente a sua mesa, para que os alunos se sentassem.

            Eles fizeram como foi sugerido.

            - Nessa última semana eu tenho me sentido como um ladrão. E, devido as circunstâncias, talvez eu até mesmo possa ser classificado como um. Não me orgulho nem um pouco disso.

            Gina não estava entendendo nada. Dumbledore havia chamado-os para que ele confessasse? Aquilo não fazia o menor sentido.

            - Ladrão? – perguntou a garota – O que você roubou?

            - Memórias, minha cara Gina. Memórias. Há algum tempo eu roubei todas as lembranças que vocês e os outros alunos de Hogwarts tinham sobre algumas pessoas. Dois amigos de vocês em particular, e mais três colegas que vocês não chegaram a conhecer apropriadamente.

            - Roubou nossas memórias? – perguntou Rony. Isso talvez explicasse aquele vazio que ele sentia por dentro. E aquele nome que insistia em ficar em sua mente. Hermione... – Que duas pessoas nós esquecemos? E por que você faria uma coisa dessas?

            - Acalme-se. Chamei vocês dois aqui para responder a essas perguntas que vocês têm, e as perguntas que eu sei que até o final da noite vocês terão. Acalmem-se.

            Então Dumbledore respirou fundo e começou sua narração.

            - Eu lancei Obliviate sobre toda a escola. Não foi fácil, mas foi preciso. Ninguém aqui se lembra quem é Harry Potter, ou quem é Hermione Granger, embora o primeiro seja mundialmente conhecido. Ninguém no Castelo tem nem mesmo uma memoriazinha em particular. Creio, porém, que essa conversa seria muito mais produtiva se vocês se lembrassem dos dois, então, por favor, não se mexam.

            O diretor apontou sua varinha para Rony e Gina e murmurou algo incompreensível. Um pequeno filete prateado saiu lentamente da varinha do diretor. Seguiu pelo ar, até que alcançasse os dois alunos.

            - Não resistam a magia – sugeriu o professor – Assim será mais fácil.

            Os dois não se mexeram enquanto o filete prateado os envolvia. Eles limparam a mente, tentando deixá-la tão vazia quanto possível. Rony piscou. Alguma coisa no fundo de sua cabeça gritava por atenção. Um lado de seu cérebro que parecia adormecido aparentemente acordara e agora clamava por atenção. O mesmo acontecia com Gina, ao seu lado. Eles tinham aquela sensação de que haviam esquecido algo importante. Algo que eles deixaram para trás... Mas o que seria?

            De súbito, os dois se lembraram.

            - Onde está Harry? – perguntou Gina séria – Ele desapareceu depois que veio ao seu escritório naquela noite. Logo depois que Percy o chamou... – ela parou. Acabara de se lembrar dos três estudantes novos – E onde estão Percy, Annabeth e Grover? Não me lembro de tê-los visto também. O que está acontecendo?

            - E cadê Hermione – perguntou Rony – Ela disse que iria dormir, logo após Harry vir te encontrar, e nunca mais a vi. Onde estão todos?!

            Dumbledore acenou com a mão para que eles se acalmassem.

            - Quantas perguntas em tão pouco tempo. Não se preocupem, eu direi tudo e não esconderei nada. Não há mais motivos para esconder segredos agora. Pelo menos, não de vocês... Se tudo for como eu penso que é, é claro.

            - Do que você está falando? – perguntou Gina.

            Dumbledore suspirou.

            - Antes de poder falar sobre o paradeiro de seus amigos, tenho que lhes contar outra coisa. É de suma importância, por isso ouçam com bastante atenção. Vocês dois já ouviram alguma coisa sobre mitologia grega?

            Gina estava incrédula.

            - Do que você está falando? Mitologia? Numa hora dessas?

            - Não fuja da pergunta. Vocês já ouviram ou não sobre a mitologia grega?

            Gina respirou fundo.

            - Sim. Já ouvi falar, quem nunca ouviu? Toda aquela baboseira sobre deuses, heróis e monstros. Conheço um pouco.

            Dumbledore inquiriu Rony com os olhos. O garoto assentiu, respondendo que também estava familiarizado com o assunto.

            - Ótimo. Isso torna tudo mais fácil. Sabe aquelas coisas todas que você ouviu sobre mitologia grega? Pois é, é tudo real.

            Ele falou assim mesmo, na lata. Esperou uma reação que nunca veio de seus alunos.

            - Ótimo – respondeu Gina – agora, se você quiser parar de brincar e contar o que aconteceu com nossos amigos, por favor, a palavra é toda sua.

            Dumbledore revirou os olhos. Aquilo não seria tão fácil quanto ele imaginara.

            - Eu não estou brincando – disse ele sério – a mitologia grega é real. Percy Jackson, aquele estudante, é um semideus, filho de Poseidon. Annabeth, filha de Atenas. E Grover, sátiro de Dionísio.

            E então, contou tudo aos dois. Tudo mesmo. Começou pelas descobertas de Harry na Floresta Negra. Contou a conversa que eles tiveram na sala dele, uma semana antes, e como Harry tinha ido par ao Acampamento Meio-Sangue. Contou tudo sobre Percy e Annabeth, como os dois haviam ido parar em Hogwarts e o que eles procuravam. Explicou a fuga de Hermione. Falou sobre a Profecia, os Oito Escolhidos. Em suma, não se esqueceu de nada.

            Os dois ouviam com os olhos cada vez mais arregalados. Dumbledore já estava terminando sua história.

            - ... Para que ninguém notasse a ausência de Harry, Hermione, Percy, Annabeth ou Grover, eu lancei um Obliviate em todo o colégio, apagando a memória de todos.

            - Mas, e o resto do mundo? Digo, Harry é mundialmente famoso. Não é possível que ninguém percebesse que o garoto desapareceu!

            - Bom, o resto do mundo pensa que Harry ainda está aqui. E quem está aqui, nem sequer sabe – ou se lembra – da existência desse tal de Harry. E, se depender de mim, vai continuar assim. Pelo menos por hora. Não preciso repetir que tudo que lhes falei aqui e agora é segredo. Nem mesmo uma palavra pode sair dessa sala.

            Os dois assentiram.

            - Certo – disse Rony – Mas, por que decidiu contar tudo para mim e Gina agora. Por que não contou no dia que nossos amigos foram embora? Por que justo agora? Ou, melhor, por que decidiu contar? Poderia ter mantido tudo para si mesmo, como fez até agora.

            Dumbledore fechou os olhos.

            - Eu lhes disse o que aconteceu no passado, mas agora devo-lhes contar o que está acontecendo no presente. Essa é parte sobre esses documentos – e ergueu as folhas que havia lido quando os dois alunos chegaram a sua sala – Essa é parte que lhes explico o motivo para ter contado tudo isso a vocês.

            Os dois ficaram em total silêncio. Prontos para ouvir tudo que o diretor dissesse. Eles achavam difícil acreditar em tudo aquilo, mas não tinham outra escolha, é claro. Dumbledore não tinha motivos – pelo menos não até onde eles sabiam – para mentir e a explicação que ele havia dado, por mais louca que fosse, explicava perfeitamente o que havia ocorrido. Nenhum dos dois queria acreditar, mas que escolha tinham?

            - Esse pedaço de papel é uma carta de Quíron. Já falei sobre ele para vocês, estão lembrados? Meu amigo centauro, sábio, responsável pelo treinamento dos heróis?

            Os dois assentiram.

           - Ótimo. Ele me mandou essa pequena carta me informando da situação atual no Acampamento Meio-Sangue. Artemis, a Deusa da Caça, foi seqüestrada.

            Esperou que seus alunos demonstrassem alguma coisa. Depois, percebeu que fora ingênuo. Nenhum deles conhecia essa deusa e há poucos minutos nem sabiam de sua existência. É claro que não davam à mínima. Dumbledore revirou os olhos.

           - Uma deusa foi seqüestrada! Pelo menos finjam que estão interessados! O equilíbrio do mundo depende dela, não podemos deixar as coisas do jeito que estão!

            - Certo – disse Gina cautelosamente -, mas o que eu e Rony temos haver com isso? Os heróis de Quíron podem ajudá-la. Isso ainda não explica onde nós entramos nessa história.

            - Bom, a carta de Quíron ainda diz outra coisa. Ele tem uma teoria de que os Oito Escolhidos serão quatro semideuses e quatro bruxos. Eu acredito que ele está certo, isso faz muito sentido. Harry e Hermione já foram confirmados como dois dos bruxos, assim como Percy e Annabeth dois dos semideuses. Eles acham que Thalia, uma Caçadora de Artemis, possa ser a terceira meio sangue da profecia. Se Quíron estiver correto quanto sua teoria, e Thalia realmente for uma das Oito, ainda faltariam dois bruxos e um semideus. Não há nada que eu possa fazer quanto ao semideus, mas quanto aos bruxos...

            Gina engoliu em seco.

            - Você acha que eu e Rony somos os Escolhidos pela Profecia?

            Dumbledore assentiu.

            - Eu tenho motivos para acreditar nisso.

            - Por quê? – perguntou ela.

            O diretor olhou bem fundo nos olhos da garota, depois nos de Rony.

            - Vocês são os melhores amigos de Harry e Hermione. É isso.

            A sala ficou silenciosa. Nenhum dos alunos acreditava no que ouvia.

            - Por que somos amigos deles? – perguntou Rony – Só isso?

            Em parte, o garoto estava decepcionado. Seu diretor era conhecido como um dos bruxos mais inteligentes de todos os tempos. Mundialmente famosos por sua sabedoria. E ele havia revelado todo o segredo com base numa hipótese de... Amizade?

            Dumbledore assentiu com a cabeça.

            - Isso é um absurdo – explodiu Gina – Existem milhares de bruxos no mundo. Pode ser qualquer um. Não faz sentido achar que somos eu e Rony só porque somos amigos de Harry e Hermione. Ser “amigo” não significa isso!

            Dumbledore novamente assentiu.

            - Sim, Gina, realmente pode ser qualquer um. Mas pense bem sobre o que vou lhe falar. Percy é amigo de Annabeth e de Thalia, embora vocês não saibam disso, é claro. Agora reflitam. Poderia ser qualquer semideus, mas por acaso, caíram três amigos, juntos. Não pode ser apenas coincidência. Depois disso, Harry e Hermione, mais dois amigos nessa Profecia... Estranho, não acham? A Profecia está fechando um círculo em torno de amigos. Aparentemente, a amizade é um laço muito mais forte do que pensávamos...

            Os dois continuaram olhando para o diretor incrédulos. Ele, por sua vez, continuou falando.

            - Não estou dizendo que vocês sejam os Escolhidos. Mas, estou falando que acredito nisso. Faz sentido. E, provavelmente, o quarto semideus deve ser um outro amigo de Percy e Annabeth, escrevam o que estou dizendo! É por isso que estou contando tudo isso a vocês. Quero que vocês vão até o Acampamento Meio-Sangue que façam o teste do Oráculo para descobrirem se são ou não são os Escolhidos. Se há uma chance de serem... Nós temos ao menos que tentar.

            Os dois não acreditavam no que estavam ouvindo. Aquilo tudo era... Insano...

            - O que me dizem? Estão dispostos a tentar?

            Eles pareciam indecisos.

            - Suponha que não sejamos os escolhidos – começou Rony – O que você faria? Apagaria nossa memória novamente assim que voltássemos para Hogwarts?

           - Eu deixei que Hermione fugisse mesmo sem saber se ela era uma Escolhida, e na época, não acreditava nisso. Não vejo motivo para apagar a memória de vocês, caso não sejam Escolhidos. Se já sabem de tudo e estiverem dispostos a colaborar com Quíron, Percy e os outros, ótimo. Podem ficar e lutar, se for essa a vontade de vocês. No momento, os semideuses estão reunindo um exército e quanto mais, melhor. Mas lembrem-se, caso decidam ir, não poderão usar magia livremente. Terão que fingir serem semideuses e não falar sobre o Mundo Bruxo. Somente Quíron, Percy e Annabeth sabem sobre isso.

            Os dois pensaram por um momento. Aquilo era demais para eles. Uma decisão tão importante quanto aquela, sendo tomada de maneira tão rápida. Se Voldemort realmente se unira a Cronos, como todos acreditavam, todos os mundos correriam perigo. Seus amigos já haviam se juntado a luta, agora era a vez deles.

            - Eu irei – disse Rony firme.

            - Eu também – respondeu Gina logo em seguida.

            Dumbledore assentiu, não esperava menos do que isso dos dois.

            - Ótimo, vocês partem agora mesmo. Eu lhes darei uns pequenos objetos que creio que podem vir a ser úteis nessa jornada. E a propósito, quando encontrarem Harry e Hermione, façam-me um pequeno favorzinho...

            Percy havia terminado de arrumar sua pequena mochila. Enfim, estava pronto para partir. Annabeth estava certa, ele tinha certeza disso. Dificilmente, a garota estaria errada. Thalia ser uma escolhida fazia sentido, até mesmo Quíron concordara com a idéia. Ele havia se esquecido das Caçadoras, visto que elas quase nunca estavam no Acampamento. Assim, ele desconsiderara-as da Profecia. Mas Annabeth se lembrara, isso que era o importante.

            Percy sorriu. Annabeth, como sempre, fora genial.

            Só tinha um pequeno probleminha nisso tudo, é claro. Thalia, junto com o restante das Caçadoras, haviam fugido e ido resgatar Artemis. Muito nobre, mas estúpido. Se a Deusa estivesse com Cronos, ou com Voldemort, as Caçadoras estariam com sérios problemas. Supostamente, os Oito, juntos, deveriam resgatar a Deusa e destruir os inimigos. Entretanto, só haviam quatro deles reunidos no Acampamento, a quinta já partira precipitadamente para a missão e os outros três eram desconhecidos.

            Percy saiu do chalé de Poseidon com sua mochila nas costas e encontrou Annabeth a caminho da Casa Grande.

            - Já terminou de se aprontar? – perguntou ele.

            A garota respondeu que sim e, juntos, foram encontrar Quíron.

            Os dois chegaram e alguns minutos depois foram seguidos por Harry e Hermione. Quíron observou-os calmamente, como se fosse a última vez que os veria inteiros.

            - Isso não é como planejei... – disse o centauro – vocês deveriam ir juntos... Sabem disso!

            - Não há outra forma Quíron! – falou Annabeth – Não temos idéia de quem sejam os outros Três Escolhidos e se Thalia for mesmo parte da Profecia... Se ela morrer tentando salvar Artemis, não haverá esperança. Com todos os Oito já será difícil. Sem um deles, não teremos chance. A Profecia diz que os Oito devem destruir os inimigos, se um de nós morrer...

            Todos assentiram.

            - Precisamos de Thalia – continuou Percy – Não há nada que possamos fazer, Quíron. Temos que resgatar as caçadoras. Temos que resgatar Artemis. Não há tempo a perder.

            - Eu sei... Eu sei... – respondeu o centauro – Eu só queria que tivesse outro jeito, mas vejo que não há – ele olhou para os quatro – Vocês estão preparados para isso?

            - Sim – respondeu Hermione.

            - Já nasci pronta – disse Annabeth

- É claro – concordou Harry.

- Sim, estamos preparados – terminou Percy.

Quíron acenou com a cabeça.

- Então, se é assim, resgatem as Caçadoras. Resgatem Artemis. Resgatem Thalia. Boa sorte, Escolhidos. Agora, vão.

Os quatro olharam para o centauro. Entreolharam-se e, por fim, partiram. Nenhum deles olhou para trás, nem mesmo uma vez.


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Notas finais do capítulo

Vamos lá! Façam um escritor feliz e comentem!