Worlds Crash escrita por The_Stark


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

O Prólogo ficou um pouco (bastante) misterioso e vocês podem não entender nada... Não julguem a história somente por isso, leiam o próximo capítulo também xD.



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            Ele caminhou a passos largos, atravessando a rua escura. Tentava ser discreto. Mas isso não significava nada, é claro. Sua fama o precedia. Ele era conhecido por todo o mundo. Assim, tinha que tentar fazer tudo o mais discretamente que podia. Esse “discretamente” havia tomado forma em uma rua escura, rumo a uma casa igualmente escura e abandonada.

            Mas, se estivesse certo, tudo isso valeria muito a pena. Bateu na porta da casa três vezes, o sinal que haviam combinado. Sacou sua varinha e deixou-a próxima a seu corpo. Esperava não precisar, mas estava tratando com forças nunca antes vistas e, nunca sabe o que poderia acontecer.

            - Entre – uma voz fria e grave falou, quase um sussurro.

            Ele fez como lhe era pedido. Quem visse a casa por fora poderia pensar que ela estava abandonada. E quem entrasse nela perceberia que de fato estava. Assim, não ficou surpreso quando viu poltronas rasgadas, o chão de madeira corroído pelos cupins e as cortinas velhas e imundas.

            O homem havia descoberto tudo isso por engano, naturalmente. Esse não era o tipo de coisa que o Ministério da Magia queria que as pessoas soubessem. Assim, tudo era sigiloso. Mas, ele havia descoberto e agora pretendia tirar proveito dessa informação.

            Havia um homem sentado na poltrona, sim, aquela rasgada. Estava de noite, e não havia nenhum tipo de luz acesa, assim era difícil encontrar detalhes no corpo desse indivíduo. Mas seus olhos chamavam a atenção. Eram negros como as trevas, essa é a única frase capaz de definir seus globos oculares.

            - Sente-se – disse o homem sentado na poltrona, e gesticulou para o sofá, igualmente rasgado e pútrido. Essa não era a voz que havia sido ouvida na entrada.

            - Onde ele está? – perguntou o visitante.

            - Eu sou quem você procura. O que você esperava? Algo mais poderoso? – disse o anfitrião com um sorriso cínico estampado – Sendo assim, sinto muito. Mas, no momento, eu sou tudo o que você vai ter. Mas vamos, não quero posar como um péssimo anfitrião, por favor, sente-se.

            E o homem fez como lhe havia sido proposto.

            - Então, posso afirmar com toda certeza que não é comum que eu receba visitas desse tipo. Vamos direto ao assunto, no que posso ajudá-lo? E, deixe-me ser mais claro, você me diz a que veio e eu lhe digo se vou pensar em lhe ajudar, sim?

            Definitivamente, ele não gostou do tom petulante de seu anfitrião. Mas, mesmo assim, engoliu o orgulho. Pelo menos por enquanto, precisaria da ajuda dele. Depois... bem, ninguém é totalmente indispensável. Mas, pensaria melhor sobre isso no futuro.

            - Creio que você já me conheça – começou ele -, ou pelo menos que já tenha ouvido falar de mim. Dessa forma, provavelmente já sabe o que vou lhe pedir. Então vamos pular todo esse falatório e me diga: o que você acha?

            - Os seus lucros são óbvios, mas o que eu ganho com isso? Não estou disposto a perder meu tempo se não for ganhar nada em troca e, pelo que percebi, essa sua idéia não me traz muitos benefícios. – respondeu o anfitrião, dessa vez, sério.

            - Obviamente você ainda não entendeu essa “idéia” em toda sua totalidade. – retrucou o convidado – Deixe-me explicar...

            E passaram as próximas horas conversando. No fim da noite, o trato estava selado. Isso tudo, é claro, traria conseqüências desastrosas para a humanidade. No futuro, quando os historiadores estudassem o caso, chegariam a um consenso de que, todos os problemas haviam começado ali, naquela noite, naquela velha casa abandonada...


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Notas finais do capítulo

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