A Proposta. escrita por larafrancoo


Capítulo 7
Memories&Kisses.


Notas iniciais do capítulo

Fiquem Espertas, como diz a minha avó, que este capítulo tem muuuitas informações, todas importantes para a trama.
Playlist do capítulo:
♪-♫ McFly - The Heart Never Lies [http://www.youtube.com/watch?v=5I12HltwiIQ]
♪-♫ BoysLikeGirls ft. Taylor Swift - Two is better than one.[http://www.youtube.com/watch?v=LxffT9lwHOY ]



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— AI. MEU. DEUS! O que aconteceu aqui? — Falou Valerie assustada com a situação em que se encontravam. E Ela sorriu ao ver isso, pois achava que era única que se lembrava da noite passada.

Edward e Bella estavam deitados juntos num canto, dormindo profundamente, abraçados, ambos vestindo apenas roupas íntimas. Valerie reconheceu seu sutiã no pescoço de Jacob que babava dormindo só de cueca em cima do balcão. Paul que acabara de acordar gritava feito louco desesperado com o que vestia — ou melhor, não vestia. — Correndo de um lado para o outro enrolado em uma toalha de mesa xadrez do papai Noel. Coitado do papai Noel, Valerie pensou.

Mas, embaixo da mesa, Bella acordava.

PDV- BELLA

Que sono, que dor de cabeça, oque houve? Onde estou? Quem sou? Como vim parar aqui? Abri meus olhos lentamente, quando me deparei com...

— AAAAAA... Ai Meu Deus EDWARD! — falei levantando-me e acabei batendo a cabeça na mesa. Mas tinha que completar meu dia? Saí debaixo dela, revoltada.

— Hãn? O que? Eu não sou o culpado! Não mãe... Eu juro que não afoguei o Emmett na privada! — então ele acordou desorientado e olhou pra mim, e a me ver seminua, em sua frente, juntou-se a mim na gritaria. — AAAAAAAAAAA... QUE O QUE ACONTECEU AQUI?

— Até parece que não gosta de mulher,  eu estaria feliz em acordar e ver a Bella nesse estado. — falou Jacob só de cueca e o sutiã pendurado no pescoço. — A proposito Bella, oncinha em? — Jake saiu rindo e eu corei, vendo que agora Edward estava paralisado olhando para mim.

Fui em direção a Paul puxando a toalha em que ele estava enrolado.

— PUTA QUE PARIU! Devolve-me isso. — gritou ele enquanto corria atrás de mim se cobrindo com uma bandeja, enquanto todos riam. No meio da correria ele tropeçou em Sam e caiu de bunda pra cima.

— Que isso? Eu morri! Isso aqui é o inferno? Se for tá na hora de comprar minha passagem pro céu! — Disse Sam acordando, que se deparou com o estado de Paul, com a bunda em sua cara.

Finalmente devolvi a toalha a Paul rindo e evitando olhar para ele, então, foi ai que eu percebi que havia sete homens olhando pra mim. Valerie já havia saído de fininho para dentro do bar, enquanto Jacob bebia um copo d’água.

Tentei ignorar os olhares e acabei localizando minha roupa ao lado de Edward. Então respirando fundo fui até o seu lado e me abaixei para pegar. Os garotos começaram a engasgar e Jake cuspiu fora a água em Paul, que gritou exasperado.

— CARALHO! Pode deixar que eu sei tomar sozinho, não é por que eu tô pelado que você tem que me dar banho. Pensando bem, nem quando eu estiver vestido! — ele tentou se enxugar no pano, que era muito curto e acabou revelando-o, então ele desistiu de se secar e decidiu continuar coberto, procurando suas roupas.

Finalmente consegui chegar ao quarto de Valerie e tomar um banho.

PDV-EDWARD

Eu lembrei,da bebida, do jogo, do meu quase beijo e então um grande branco. Não sabia se eu e Bella havíamos realmente dormido juntos, ou se fora apenas uma ‘divisão de mesa’. Devo confessar que sim, que achei a Bella muito linda essa noite.

O que não faria para tocar seus lábios, sentir sua pele, aliais, como eu queria poder pegar...

Cérebro mau, cérebro muito mau.

Então estou aqui, sentado na mesma janela em que quase nos beijamos, aguardando aos motoqueiros desprezíveis e selvagens para prosseguirmos a viagem. Principalmente aquelezinho. Qual é o nome daquela coisa mesmo? Ah, Jacob. O chato, grosseiro e muito, muito, oferecido do Jacob.

Mesmo lembrando-me de toda noite, eu não irei comentar. Bella ainda é a garota que mais me insultou em minha vida, mesmo sendo linda, mesmo tendo aquele sutiã de oncinha. Ok cérebro, ok, já pode parar por ai.

PDV-BELLA

Vamos Bella. Está produzindo a roupa é? — Jake buzinou mais uma vez, revoltado com minha demora.

Valerie me ajudava, preparando uma mochila de couro com algumas roupas que ela não usava. Olhei-me no espelho apreciando a visão de minha roupa. Vestia uma calça de couro preta super justa, com uma blusa branca hiper justa e uma jaqueta de couro preta.

— Nossa Bella, como você ta motoqueira — Valerie riu entregando-me a mochila e cumprimentando-me com um beijo na bochecha.

— Muito obrigada! Eu não sabia o que seria de mim sem você.

— Vê se não some garota, eu adoraria-te ver cantar novamente.

— Claro Claro — confirmei fechando o zíper de minha bota de cano alto e arrumando o cabelo em um rabo de cavalo mal feito.

Ao sair, Jacob assobiou enquanto eu subia em sua garupa e íamos em direção à próxima parada. Por falar nisso...

— Jacob aonde a gente vai?

— Surpresa, oncinha. — falou dando ênfase no apelido que acabei de ganhar. Corei.

*

O vento corria em meus cabelos, enquanto via a paisagem que de árida, ao poucos, se tornava verde. Ela me pareceu conhecida, mas as imagens que vinha a minha mente eram turvas como um sonho. Ouvi a risada de Jake, que me voltou a realidade.

— Ei, Bella. Essa estrada te lembra alguma coisa?— ele riu mais uma vez.

— Então não é maluquice da minha cabeça! Eu já estive aqui! — acusei, rindo.

— Como assim, esteve? Bella, não está se lembrando do lugar que mais passou a sua vida?— A voz de Jake era confusa, e quando eu vi a placa colorida, a ficha finalmente caiu.

           A placa. Aquela placa. A minha placa.

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Flashback - on

— Bells, traga mais tinta! Você é uma molenga! — Jake riu. E eu corri até ele com todos os potes de tintas e ele pegou antes de cair no chão. Ele sorriu. — Então, o Sam me falou que o nome seria Darmoutch. Eu não gostei!

— Nem eu. Que tal ‘tio Darmoutch’? — eu sugeri, abrindo um pirulito.

— Não, isso é muita criança! — Jake riu crítico, e pegou a meu pirulito antes de eu colocar na boca.

— Olá Sir. Black! Você é um rapazinho sir. Black!— eu ri, imitando a voz da senhora Darmoutch.  — Fala sério Jake! Você tem oito anos!

— Mas o Sam falou que não era para eu nunca mais andar com garotinhas de cinco anos.— ele me deu língua, fazendo um boneco ‘palito’ na placa.

— Mas o Sam falou blá, blá, blá! — eu brinquei com a minha mão — você fica seguindo muito o Sam! Eu o odeio!

— Não odiamos ninguém, Bella!— Ele falou repreensivo. — só o gato da tia Darmoutch.

— Aquele gato é o fim do mundo!— eu ri, colocando meu cabelo para traz, arrumando meu cabelo em um rabo de cavalo. Pintei um coração na placa. — Que tal: “Lar Darmoutch do tio Darmoutch”?

— Ah eu gostei, Bells! — ele riu, escrevendo em letra de forma a palavra que eu falei.

—E vamos fazer bem colorida, para quando a minha mãe vier me buscar ela ver de longe! — eu falei, batendo palmas.

— Bells. — Jake parou de sorrir, largando o pincel e se voltando para mim.— ela não vai voltar, desculpe.

— Vai sim Jake! Você vai ver! E eu não quero mais pintar! — joguei o pincel no chão. — Vai brincar com o Sam, vai! Eu garanto que o Seth quer brincar comigo! E ele não me acha criancinha!

— Bella, espera! Desculpa! Olha, toma o seu pirulito! — ele tirou da boca e estendeu para mim. Peguei e coloquei na boca. Sorri.

— Tudo bem, eu desculpo você.

Flashback - off

— Oh céus, quanto tempo. — eu coloquei a mão na testa, rindo. — que nojento, eu peguei o pirulito de volta!

— Eu tinha ciúmes do Seth. Ele queria tirar de mim minha melhor amiga. — ele riu, fazendo a curva e avistando uma casa colorida no meio de um cercado de árvores. Estava exatamente tudo como antigamente. Os balanços de pneus, o parque, a caixa de areia.  Sra. Darmoutch, que antes era uma jovem moça de cabelos louros agora era uma velha mulher de cabelos brancos. — Ei, tia Kate! — Jake falou, chamando a Sra. Darmoutch. — Olha que eu trouxe!

♪-♫McFly - The Heart Never Lies (dê play!)

Ela sorriu confusa quando Jake apontou para mim. Desci da moto e tirei o capacete, surpresa por estar de volta. Tia Kate sorriu lindamente para mim, também com surpresa.

— Oh céus, minha menininha! Diga-me que é brincadeira, Jacob! — ela olhou para mim e depois para Jake, sem acreditar.

— Sou eu tia Kate. Sou eu, a Bella. — Eu sorri tímida. Ela não se lembrava de mim?

— Claro que é Isabella! Minha Ise! Minha Ise voltou! — ela abriu os braços e eu a abracei, finalmente sentindo tudo que havia guardado lá no fundo de mim: Saudade. Não pude me conter e logo estava chorando feito uma boba, na varanda da minha antiga casa. Eu me lembrava exatamente a ultima vez que havia chorado naquela varanda.

Flashback – on

Nove anos atrás – Forks

Tia Kate me ajudava a descer a escada da minha — agora — antiga casa. Por um lado eu estava feliz, afinal, minha mãe havia finalmente voltado para me buscar como prometera. Mas, por outro lado eu não sentia nada, não podia chamar Renée de mãe. Minha mãe havia sido e sempre foi a tia Kate. Pude ver lágrimas no rosto dela, afinal eu iria embora e deus sabe quando voltaria. E eu, inexplicavelmente também chorava.

— Oh minha querida, porque está chorando? Devia estar feliz. — Tia Kate sorriu amigavelmente para mim, mas eu não queria sorrir.

— Eu sei que devia estar feliz. — parei na sala. — mas, como posso estar feliz, se nunca mais verei você, ou o tio Darmoutch, ou o Rex, ou o Jake, ou... Todo mundo. — Eu abaixei a cabeça.

— Olhe para mim, Ise. —Ela falou doce, segurando meu queixo. — Você vai nos ver sempre que quiser, sabe por quê? Do seu coração, nem eu, nem ninguém nunca sairá.

— Promete?— Meus lábios tremeram ao segurar uma lágrima.

— Eu prometo de coração. — ela cruzou meu dedinho com o dela, também segurando as lágrimas.

Pois um coração nunca mente. — eu sussurrei, e uma lágrima escorreu em meu rosto. Olhei para Jake, que estava sério, no balanço. Fui até lá e sorri ao abraçar ele. — Você será meu amigo para sempre. — eu sussurrei em seu ouvido.

— Eu vou te trazer de volta, você vai ver. É uma promessa. — ele falou, levantando o rosto. Beijei sua bochecha e caminhei sob o chão de terra até o Chevy vermelho da minha mãe. Meus olhos se fixaram na casa até ela se perder entre as árvores.

Flashback – off

Estávamos no jantar, no barulho que há muito tempo não ouvia. Que eu estava com saudades. Como sempre, o tio Darmoutch contando histórias mirabolantes sobre viagens que ele nunca fez, mas que todo mundo conhecia de cor. Edward estava sorrindo quando olhei para ele. Ele acenou com a cabeça, pegando mais um pedaço da lasanha.

— Esta lasanha é uma delícia, Sra. Darmoutch — Edward elogiou, sorrindo para ela.

— Oh querido, muito obrigada! — tia Kate fez um aceno com a mão — você sabe que pode voltar quando quiser! Por falar nisso Ise, eu estou muito feliz que esteja aqui. Todos sentiram saudades. — ela sorriu de um modo doce.

— Eu também senti saudades. — meus lábios tremularam. Saia da mesa. Agora. — Desculpe, estou sem fome.

Larguei o guardanapo na mesa e deixei meu prato na pia. Fui para a varanda, tentando ao máximo não correr no percurso. Ao avistar o meu balanço, lágrimas caíram em meus olhos. Mas que droga! Eu as escondi por nove anos e elas insistem em aparecer!

— Bella? — Ouvi uma voz conhecida chamar meu nome, e me encolhi debilmente no balanço.

— Saia daqui Edward. Saia agora. — me encolhi novamente, ignorando a sua mão no meu ombro.

— Não, não vou sair. Céus Bella, que droga! — ele chutou a parede.

— O que é? — levantei meu rosto e ele me encarou.

— Dá para você parar de ser forte o tempo todo? Que droga, sempre tem que ser forte o suficiente, não mostra que está abalada, sempre sorri... Para quê? Para ficar chorando em cantos.

— Não, Edward.

— Olhe para mim, e diga que não está abalada com tudo isso. — Ele segurou o meu queixo, focando em meus olhos.

— Tudo que eu te contar você nunca mais irá repetir, Certo? — endireitei-me no balanço.

— Eu prometo. – ele sorriu.

— Eu conheci a tia Kate com 3 anos. Ela sempre tinha um sorriso no rosto, ajudando e dando todo o carinho de mãe que precisávamos. Eu nunca vi e nunca verei os Darmoutch como pais adotivos. Éramos uma família de verdade. Os vizinhos nunca entendiam porque, para uma mulher que não poderia ter filhos, adotou tantos.10 crianças. 9 meninos e eu. É claro que sentíamos falta dos nossos pais, claro que eu chorava. Porém, mesmo que eu fosse a mais nova, tinha que ser forte para ajudar a Sra. Darmoutch em tudo. — eu sorri, tristemente. — então, quando minha mãe voltou, eu não sabia o que pensar, sabe? Afinal, eu nunca tinha considerado Renée como mãe. Eu fui embora, e sofri. Renée e o traste do marido dela só queriam ficar comigo, pois ela sabia onde meu pai estava, por causa do dinheiro do meu pai, sabe?. Eu ouvi em uma noite. Ela não me queria, nunca me quis.— Edward ficou em silêncio, esperando eu continuar.—Então, fugi e fui morar com a Alice, uma amiga minha da escola. Mas sabe de uma coisa, Edward? Eu nunca culpei ninguém por isso. Optei por sorrir. Pois todo mundo, todo mundo merece ser perdoado.

Terminei meu pequeno discurso, e sorri exausta para Edward. Ele não falou, não disse que ia “ficar tudo bem”, não riu da minha cara, nem sentiu pena de mim. Ele me abraçou.

♪-♫ BoysLikeGirls ft. Taylor Swift - Two is better than one (dê play!)

— Bella. — ele disse partindo o abraço. —Você é a garota mais doce que eu já vi na minha vida. Teve tanta coisa, teve uma vida difícil, mas ainda sim, é a garota mais doce que eu conheço. Você me fez começar a mudar quem sou. Você me ensinou que é melhor sorrir para uma criança do que dar ordens. Você me fez perceber o quão idiota eu fui só com uma palavra. Eu estava perdido, e então você estava lá. Você é linda, adorável, engraçada e tem o sorriso mais lindo que eu já vi na minha vida. Nossa, eu to muito gay falando isso, cara. Mas você tem que entender que você vai encontrar a pessoa certa, vai seguir tudo que você sempre sonhou e não vai nunca mais ter que esconder o que sente. Não estou dizendo que sou o cara certo, afinal, agente se odeia e eu nem seu o seu sorvete preferido. Mas..

— Ai Edward, cala a boca. — eu sorri. — Primeiro, é chocolate. Segundo, eu não te odeio. Não mais. Não agora.

Nossa respiração falhou ao sentir a proximidade. Eu sabia que era errado, que eu provavelmente estava fazendo isso por causa das minhas lágrimas que agora secavam, mas nada me impediu, ele não me impediu, não ficou surpreso. O mundo pareceu se apagar por alguns segundos. E de repente foi como se fosse certo fazer aquilo, afinal, eu já sabia — e ignorava— o final. Tinha que ser, seus olhos me mostravam isso.

Então assim, naquele velho balanço em um sábado chuvoso, chorando feito uma descontrolada, os lábios de Edward Cullen tocaram os meus.


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
OMG! OMG! Que tal? Matei vocês do coração?kkkkk
Tentem ler com a playlist, fica lindo. Ahh, se você quiser mandar sugestões de músicas que combinem com a história dos Beward,oks? Umm beijo, nn esqueçam de CURTIR a página de A proposta no Facebook, ok?
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