Memórias de Um Ancião escrita por matheus940


Capítulo 2
Capítulo 2 - Rua dos Alfeneiros


Notas iniciais do capítulo

Caros leitores, várias partes deste capitulo foram tirados do livro Harry Potter e o enigma do príncipe, que é onde minha historia está acontecendo. Espero que gostem e que critiquem. Nos próximos capítulos terá mais lutas e mais tensões. Mas por enquanto vamos seguindo o curso.



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         Aparatei em uma rua bastante iluminada, mas com o desiluminador apaguei todos os postes da Rua dos Afeneiros. Comecei a andar e fui passando por casinhas bem arrumadas e com plantas bastante floridas. Notei que na casa de número quatro, no segundo andar, um jovem garoto dormia e suspirava na janela deixando-a assim, embaçada. Aproximei-me da porta e notei que lindos agapantos estavam bem floridos, um belíssimo espetáculo da natureza.   

   Toquei a companhia, e com demora alguém a abriu. Notei no homem que abriu a porta uma expressão bastante nervosa. Correu os olhos em mim desde os meus sapatos até o meu chapéu no topo da minha cabeça. O homem era bem cheio, e estava com um casaco marrom, a barba embora preta, estava tão densa quanto a minha, e os cabelos finos e desfalcados estavam despenteados.

 - Boa noite. O senhor deve ser o Sr. Dursley. Será que Harry não o preveniu que eu vinha buscá-lo? – perguntei em um tom calmo e pausadamente.

 Notei que o Sr. Dursley estava bastante estupefato e logo alguns barulhos ecoaram pelo lugar, virei o rosto para as escadas e vi Harry descendo os degraus de dois em dois, e parou abruptamente a alguns passos do Hall. Bem afastado do Sr. Dursley, ele ficou a me encarar, acredito que ele estava maravilhado em me ver. Já estava ficando com impaciência do Sr. Dursley não me convidar para adentrar a sua casa.

  - A julgar pelo seu ar aturdido e descrente, Harry não o avisou da minha vinda. – tentei ser mais educado que pude. – mas vamos presumir que o senhor tenha me convidado, cordialmente, a adentrar. Não é sensato demorar demais à soleira das portas nestes tempos perturbados.

  Cruzei o portal e fechei a porta

 - Faz muito tempo desde a minha última visita. – falei olhando por cima dos meus óculos meia lua. – devo dizer que os seus agapantos estão bem floridos.

   Notei que Sr. Dursley tinha uma veia enorme em seu rosto que estava latejando e seu rosto estava bastante vermelho, eu perguntaria se ele estava com algum problema, mas notei que Harry não me cumprimentara então assim o fiz.

 - Ah, boa noite Harry. – levantei os meus olhos e olhando através dos óculos vi Potter. – Ótimo, ótimo.

  A minha ultima fala, deve ter incentivado o Sr. Dursley a começar a falar, eu já estava achando que ele tivesse ficado mudo.

 - Não quero ser grosseiro... – começou ele, em um tom que ameaçava se tornar grosseiro a cada sílaba, então eu o cortei.

 -... Contudo, a grosseria ocidental ocorre com alarmante frequência. – terminei a frase tentando não me tornar grosseiro, mas ainda sim severo. – É melhor não dizer nada meu caro. Há, e esta deve ser Petúnia.

  A porta da cozinha se abrira, e então visualizei a mulher, que um dia fora à pequena e inocente garota que já me escrevera pedindo para entrar em Hogwarts. Hoje mãe de família e guardiã de Harry, de luvas de borracha e um robe por cima da camisola, visivelmente eu interrompera a sua costumeira limpeza das superfícies da cozinha antes de ir se deitar. Seu rosto cavalar expressava apenas choque. Ninguém apresenta convidados nesta casa? Que audácia.

  - Alvo Dumbledore. – informei já irritado com a falta de educação, coloquei a me perguntar como Harry conseguiu ser educado nesta família sem escrúpulos. – temos nos correspondidos, é claro. – repensei no que disse e notei que não tinha ficado muito bom, mas ela não fez objeções. – e esse deve ser o seu filho Duda, não?

  O garoto estava espiando a porta da sala de estar. Tinha uma cabeça grande e loura, que emergia da gola listrada do pijama e que parecia estranhamente separada do corpo, a boca aberta de espanto e medo. Esperei para ver se os Dursley iriam dizer alguma coisa, ou ao menos me convidar para se sentar. Então sorri de leve pelo lado da boca.

  - Posso presumir que os senhores tenham me convidado a sentar em sua sala de estar. – caminhei para a sala enquanto falava.

 Duda afastou-se bruscamente deixando assim espaço para eu passar. Harry seguiu-me até a sala. Então me sentei na poltrona mais próxima da lareira, e comecei a observar o lugar com bastante entusiasmo. Realmente o lugar era esplêndido, como esses trouxas conseguiam deixar tudo tão arrumando? Esplêndido, esplêndido.

  - Não vamos embora, professor? – perguntou Harry ansioso.

 - Certamente, mas primeiro há algumas questões que precisamos discutir. E preferia não fazer isso ao ar livre. Por isso, vamos abusar da hospitalidade dos seus tios por mais uns minutinhos.

    Valter Dursley entrara na sala, Petúnia ao seu lado e Duda, mal-humorado, atrás deles.

   Saquei a varinha, um pouco rápido demais a meu ver, com um gesto displicente de varinha, o sofá arremessou-se para frente, atingiu os joelhos dos Dursley e os fez perder o equilíbrio fazendo-os desmoronar em cima dele. Com outro gesto de varinha, o sofá voltou rapidamente à posição inicial.

 - E é melhor fazermos isso com conforto. – pronuncie o mais cordial que podia.

   Quando eu guardava a varinha no bolso, notei que Harry encarava a minha mão que estava escura e enrugada, a pele parecia ter sido destruída por uma queimadura.

  -Professor... O que aconteceu com sua...? – Harry perguntou assustado.

  - Mais tarde, Harry. Sente-se, por favor. – respondi educadamente.

  Harry estava um pouco desconcertado na presença dos tios, então se sentou em uma poltrona do lado sem olhar para ele, que no momento estavam em silêncio.

 - Presumi que fossem que oferecer uma bebida. – disse ironicamente – Mas, pelo visto, tanto otimismo seria tolice.

   Recuperei minha varinha e com um terceiro gesto, apareceram-se flutuando, uma garrafa empoeirada e cinco copos. A garrafa virou-se e serviu uma generosa dose da bebida cor de mel em cada copo, que, então, flutuaram para cada uma das pessoas na sala.

 - É o melhor hidromel, envelhecido em barris de carvalho por Madame Rosmerta. – expliquei, fazendo um brinde a Harry, que então pegou o seu copo e bebeu. E como era gostoso, eu mesmo tinha me esquecido. Os Dursley tentavam fingir que não viam seus copos, o que era difícil porque eles davam pancadinhas em suas cabeças, uma cena bastante engraçada, mas por educação com esforço escondi a diversão que eu sentia ao presenciar tal cena.

 - Bom, Harry, surgiu uma dificuldade que espero que você possa resolver para nós. Por nós, eu me refiro à ordem da fênix. Antes de mais nada, porém, preciso lhe dizer que encontraram o testamento de Sirius há uma semana, ele deixou todos os seus bens para você.

 - Certo. – respondeu o garoto ainda desconcertado.

 - No geral é um testamento bem simples. Você acrescenta uma boa quantidade de ouro a sua conta em Gringotes e herda todos os bens pessoais de Sirius. A parte ligeiramente problemática do documento...

  - O padrinho dele morreu? – perguntou Valter me interrompendo. Como fiquei ligeiramente nervoso, os copos começaram a bater ligeiramente mais rápido e mais forte. Ele tentava afastá-lo. – Morreu? O padrinho dele?

 - Morreu. – respondi com um pouco de curiosidade em saber por que Harry não os contara, mas era compreensível, aqueles trouxas, como dizia a minha própria amiga e colega Minerva, eram o pior tipo de trouxa que se podia existir – Nosso problema, - continuei esperando não ser interrompido novamente. – é que Sirius deixou também a casa de numero doze no largo Grimmauld.

 - Deixou uma casa para ele? – interrompeu novamente Valter com um tom bastante ganancioso, mas ninguém o respondeu.

 - Podem continuar a usar a casa como quartel general. – disse Harry. – não me importo, podem ficar com ela, não a quero. – eu notei nos olhos de Harry uma lagrima invisível, que caía com o sentimento da angustia, logicamente pelo padrinho.

 - É um gesto generoso, mas desocupamos o lugar temporariamente.

 - Por quê?

 - Bem – respondi com um pouco de dificuldade, pois o Sr. Dursley estava rateando sobre o copo de hidromel que agora lhe batia com força na cabeça, intimamente eu torcia para que o ato estivesse lhe causando dor mais do que parecia – Segundo a tradição da família Black, a casa passa ao descendente masculino mais próximo, em linha direta que tenha o nome Black. Sirius foi o ultimo da linhagem, por que seu irmão mais novo, Régulo, faleceu antes, e nenhum dos dois teve filhos. Embora o testamento deixe bem claro que Sirius queria que a casa fosse sua, é possível que tenham lançado na casa, algum encantamento ou feitiço para garantir que não pertença a alguém de sangue impuro.

 - Aposto que lançaram. – ironizou Harry com o pensamento longe.

 - Sem dúvida. E, se tal encantamento existir, é muito provável que a propriedade da casa passe para o parente vivo mais velho de Sirius, ou seja, sua prima, Belatriz Lestrange. – indaguei com certo receio da reação de Harry.

 - NÃO – protestou ele, bem mais eufórico que eu pensava.

 - Bem é obvio que também preferimos que ela não adquira. – respondi tentando ser o mais claro possível. – A situação é bem complicada. Por exemplo, não sabemos se os encantamentos que nós mesmos lançamos sobre a casa, para impossibilitar sua localização, se manterão agora que a propriedade deixou de pertencer a Sirius. Poderia ser que Belatriz chegue ao degrau de entrada a qualquer momento.

É claro que fomos obrigados a nos mudar até termos esclarecido a nossa posição.

 - Mas como é que vamos descobrir se tenho direito a casa?

 - Felizmente a um simples teste. – Depositei um copo em cima da mesinha que estava do lado da minha poltrona, mas, antes que eu pudesse fazer qualquer outra coisa, Valter berrou de forma nada educada:

- Quer tirar essas porcarias de cima da gente!

 Virei-me para olhá-los: os três Dursley, estavam encolhidos com os braços para o alto, enquanto os copos batiam em suas cabeças, fazendo voar hidromel para todo lado. 

 - Ah, sinto muito. – exclamei levantando minha varinha. – Mas, sabem, teria sido mais educado aceitar a bebida.

 Ele ficou calado e encarando a minha varinha com aqueles seus olhos de porco.

 - Entende, - disse, voltando a Harry e falando novamente como se Valter não tivesse se pronunciado. - Se você tiver de fato herdado a casa, você também terá herdado...

   Acenei com a varinha. Ouviu-se um forte estalo e apareceu agachado no tapete peludo dos Dursley, um elfo doméstico, com um nariz focinhudo, grandes orelhas vermelhas e enormes olhos avermelhados, vestido de trapos encardidos. Petúnia soltou um urro de arrepiar os cabelos: Não avia lembrado de nada imundo assim entrar em sua casa; Duda tirou do chão os enormes pés rosados e descalços e levantou-os quase acima da cabeça, como se imaginasse que a criaturinha pudesse subir pelas calças de seu pijama, e Valter berrou:

 - Que diabo é isto?

 -... O mostro. – apresentei.

 - Monstro não quer monstro não quer Monstro não quer - grasnou o elfo doméstico quase tão alto quanto Sr. Dursley. Batendo no chão os pés nodosos e puxando as orelhas. – Monstro é da senhorita Bellatriz, ah, sim, Monstro é dos Black. Monstro quer sua nova dona, Monstro não quer o pirralho Potter, Monstro não quer, não quer, não quer...

 - Como você está vendo, Harry. – tentei alternara voz acima dos grasnidos ininterruptos do Monstro. – Monstro esta mostrando certa relutância em passar para as suas mãos.

 - Eu não me importo, - repetiu Harry, olhando enojado para o elfo, que se contorcia e batia os pés. – Eu não o quero.

  - Não quer, não quer, não quer... 

 - Você prefere que passe as mãos de Bellatriz Lestrange! Mesmo lembrando que ele morou todo o último ano no quartel-general da Ordem da fênix!

 - não quer, não quer, não quer...

Notei que Harry me encarava.

 - Dê-lhe uma ordem. Se ele for seu terá de obedecer. Se não, teremos de pensar em outros meios de mantê-lo longe de sua legitima dona.

- não quer, não quer, não quer, NÃO QUER!

Mostro agora urrava.

 - MONSTRO, CALA A BOCA! – Harry gritava já não aguentando os urros de Monstro.

 Por um instante pareceu que Monstro fosse engasgar. Monstro então levou as mãos à garganta, com a boca ainda mechando furiosamente, os olhos saltando das orbitas. Passados alguns segundos de engolidas em seco, ele se atirou de cara no tapete, Petúnia gemeu e bateu no chão com as mãos e os pés, entregando-se a um violento, mas silencioso acesso de raiva.

- Bem, isto simplifica a questão. – exclamei bastante animado. – Parece que Sirius sabia o que estava fazendo. Você é o legitimo proprietário da casa número doze no largo Grimmauld, e de Monstro.

 - Será que tenho de...  Ficar com ele? – perguntou Harry um pouco enojado, enquanto mostro continuava a se debater ao seus pés.

  - Não, se não quiser. Se aceitar uma sugestão, você poderia mandá-lo trabalhar na cozinha de Hogwarts. Desta maneira, os outros elfos domésticos poderiam vigiá-lo.

 - É. – exclamou Harry aliviado. – é o que vou fazer. Ãa... Monstro... Quero que vá para a cozinha de Hogwarts trabalhar com os outros elfos.

  Mostro que agora estava com as costas achatadas contra o chão, e os pés e as pernas no ar, lançou a Harry, debaixo para cima, um olhar do mais profundo desprezo e, com outro forte estalo, desapareceu.

 - Bom. Temos também o problema do Hipogrifo. Hagrid tem cuidado dele desde que Sirius morreu, mas o Bicuço agora é seu, por isso, se preferir tomar outras providências...

 - Não. – respondeu Harry imediatamente. – ele pode continuar com Hagrid. Ele preferiria assim.

 - Hagrid vai adorar – respondi com um sorriso. – Ficou contente de rever Bicuço. Por falar nisso, para a própria segurança dele, decidimos batizá-lo de Asafugaz, embora eu duvide que o ministério possa concluir que é o mesmo hipogrifo condenado a morte. Agora, Harry, suas malas estão prontas?

 - Ããã...

 - Duvidou que eu apareceria? – perguntei um tanto perplexo.  

 - Num minuto... He... Eu termino. – apressou-se Harry, catando o telescópio e o tênis que tinham caído.

  Harry subiu as escadas, e vários estrondos puderam ser ouvidos do andar de cima, creio eu que ele estava arrumando a mala. Com um novo aceno de varinha todos os copos e o hidromel desapareceram. A maravilhosa música Seu Feitiço Arrancou Meu Coração da encantadora Celestina Warbeck não saia de minha cabeça e vi o espanto dos Dursley a me ver cantarolando-a.

- Professor... Estou pronto.

 - Bom. Uma última coisa, então. – me virei para falar com os Dursley- Como os senhores sem dúvida sabem, dentro de um ano Harry atingirá a maioridade...

 - Não. – interrompeu Petúnia, falando pela primeira vez desde minha chegada.

 - Perdão? – tentei ser educado.

 - Não, ele é um mês mais novo que Duda, e meu filho só vai fazer dezoito anos daqui a dois anos.

 - Ah. – exclamei. - mas, no mundo dos bruxos, atingimos a maioridade aos dezessete.

 Valter resmungou ao parecido com “que absurdo”, mas não lhe dei atenção.

 - Então, como os senhores sabem o bruxo chamado Lorde Voldemort voltou ao país. Atualmente a nossa comunidade está em guerra declarada. Harry, a quem Lorde Voldemort já tentou matar em varias ocasiões, está passando por um perigo muito maior do que no dia em que o deixei á sua porta, há quinze anos, com a carta que seus pais tinham sido assassinados e manifestando a esperança que os senhores cuidassem dele como se fossem um filho.

 Fiz uma pausa para tentar não transparecer minha ira, em relação a um simples pedido que foi aceito, mas não cumprido.

 - Os senhores não fizeram o que pedi. Nunca trataram Harry como um filho. – fiz outra pausa me segurando para continuar com a voz baixa a calma. - Nas suas mãos  ele só conheceu o descaso e muitas vezes a crueldade. O máximo que se pode dizer a seu favor é que ele escapou do enorme dano que os senhores causaram a esse pobre menino sentado entre os dois.

 Valter e petúnia se viraram instintivamente, como se esperassem ver mais alguém além de Duda espremido entre eles.

  - Nós... Tratamos mal o Dudoca? Que conversa...? – começou Valter furioso, mas mandei-o silenciar-se, fazendo um gesto com o dedo, e meu gesto foi acatado imediatamente.

 - Á mágica que invoquei há quinze anos significa que Harry contará com uma forte proteção enquanto puder considerar esta casa como dele. Por mais infeliz que tenha sido aqui, por mais mal recebido, por mais destratado, os senhores lhe concederam pelo menos abrigo, ainda que de má vontade. A mágica cessará no momento em que Harry fizer dezessete anos; em outras palavras, no momento em que Harry se tornar um homem. – eu já estava nervoso por ainda ter que pedir mais uma coisa. – então só peço uma coisa: que os senhores deixem Harry voltar mais uma vez a esta casa, antes do seu aniversário de dezessete anos, o que garantirá que a proteção se manterá em vigor até aquela data.

 Nenhum deles disse uma palavra se quer.

 - Bem, Harry... Esta na hora de irmos andando. – disse levantando-me e ajeitando minha capa preta. – Até a próxima. – cumprimentei com meu chapéu e me retirei da sala.

- Tchau. – despediu-se Harry e vindo ate mim que parei perto do malão com a gaiola em cima.

 - Não queremos nos sobrecarregar – retirei minha varinha novamente. – Vou despachar esta bagagem para a toca. Mas gostaria que você levasse sua capa da invisibilidade... Caso precise.

 Harry com muita dificuldade, tentando esconder a bagunça de mim, retirou de seu malão a capa da invisibilidade. Acenei com a varinha e o malão com a gaiola desapareceu. Com outro aceno a porta se abriu e uma brisa que arrepiou ate a espinha adentrou a casa, e notamos a vasta escuridão da Rua dos Alfeneiros.

 - E agora, Harry, vamos sair para a noite em busca dessa sedutora e volúvel, a aventura.


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Notas finais do capítulo

Caros leitores. Creio que o monoteísmo, percorrerá vastos capítulos que se seguiram, mas esta historia esta muito bem escrita e assim, poderão aventurar-se nas letras desta belíssima serie.Comentem, elogie será de bom grado que aceitarei qualquer critica. *-*