Memórias de Um Ancião escrita por matheus940


Capítulo 1
Capítulo 1 - Pelos olhos de Alvo


Notas iniciais do capítulo

esta é minha primeira fic, espero que gostem. pretendo escrever muitas outras se gostarem. caros leitores esta historia se passará no sexto ano do harry, onde eu irei colocar Dumbledore executando todos os seus planos e todas as suas batalhas escondidas pela escritora J.K.Rowling.



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Acordei nesta manhã, o sol ainda não tinha chegado ao seu posto de origem. Vesti-me uma túnica azul acinzentada, que tenho há vários anos e coloquei os meus óculos meia lua. Prendi a minha enorme barba com uma pequena corda branca, peguei minha varinha que estava na cômoda e a coloquei no bolso da túnica, e penteei os meus grades, cabelos cinza. Já arrumado desci para o andar de baixo. Meu gabinete estava deserto e muito bem arrumado minha escrivaninha estava limpa, sem nenhuma folha, ou ficha de qualquer aluno. Notei que a professora Minerva estava em pé, a minha espera.

 - Bom dia professor Dumbledore. – ela me desejou bom dia com um maravilhoso olhar e um lindo sorriso, contagioso. Retribui o sorriso com outro.

 - Bom dia Minerva. Creio que gosta muito desta escola, está um pouco adiantada para as aulas. Lamento em lhe informar, mas ainda estamos no dia 29, sexta-feira, às aulas só começam daqui a três dias.

 - Bom professor Dumbledore, mas não sou eu quem faz da escola minha morada. – disse ela em um tom bastante extrovertido.

 - Depois de tantas moradas que tive o único lugar que posso chamar de lar, é esta escola, professora minerva. – respondi pausadamente. – Mas o que deseja tão cedo, professora?

 - É por causa de Hagrid. Ele está bastante entristecido com a doença, daquela Acromântula nojenta, e quer que o senhor ajude-o de alguma forma.

 - há sim, avise-o que logo, logo eu irei. – pronunciei sentando em minha poltrona, que ficava de frente para a escrivaninha.

 A senhorita Minerva retirou-se, e então peguei uma pena e comecei a escrever em um papiro bastante velho.

                                 ***

" Caro Harry

   Se for conveniente para você, farei uma visita á Rua dos Afeneiros, número 4, na próxima sexta feira, às onze horas da noite, para acompanhá-lo á toca, onde você está sendo convidado a passar o resto de suas férias escolares.

 Se concordar, eu gostaria também de poder contar com sua ajuda em um assunto que espero tratar a caminho d’A toca. Explicarei melhor quando nos virmos.

  Por favor, mande sua resposta pela mesmo coruja. Espero vê-lo na sexta-feira.

         Muito atenciosamente,

          Alvo Dumbledore"

                                         ***

   Levantei-me com o pequeno pedaço de papiro, o enrolei e saí de meu gabinete. Andando pelos corredores de Hogwarts vazios e silenciosos, me coloquei a pensar, no que faria com Aragogue a acromântula de Hagrid.

  Saí dos corredores da escola, e agora estava andando nos pastos verdes que tinham até a cabana de Hagrid, notei que o sol ainda não tinha aparecido, mas o céu já estava azul e bem claro. Algumas fileiras de lindas pedras cinza formavam um caminho até a cabana de Hagrid.

  Chegando a pequena cabana, bati na porta de madeira velha, mas, ninguém veio me atender.

 - Professor Dumbledore, Bom dia para o senhor. – disse Hagrid muito rápido custei a entendê-lo.

 Hagrid estava com seus olhos cintilantes, comobesouro negro, enrugado em um sorriso que acredito que minha presença tenha lhe causado. Seus cabelos negros, longos e grossos, estavam escondendo a maior parte do seu rosto. Notei que ele estava trajado com um casacão de pele de urso pronto para adentrar na floresta proibida.

 - ho, Bom dia Hagrid, mas o que ouve? – perguntei calmo, para ver se ele se acalmava também.

 - hoo, professor, é o Aragogue. Ela não se move e também não quer se alimentar. Estou preocupado. – Hagrid estava muito pálido, o que comprovara a sua preocupação. – ajude-a Professor, por favor, ajude-a.

 - Acalme-se Hagrid. Vamos ate ele, e eu vejo o que posso fazer, mas antes lhe peço que envie esta carta, para o endereço de Potter, creio eu que conhece bem o lugar.

  - sim professor Dumbledore agora mesmo. – ele pronunciou saindo às pressas sem nem ao menos pegar a carta.

 -hoo Hagrid... – ele parou e me olhou, eu estava acenando com a carta em minhas mãos. – não está se esquecendo de nada? – lhe perguntei em um tom bastante extrovertido. – peço lhe também que não envie aquela coruja que bica, da ultima vez ele ficou com o dedo cortado. – Hagrid andou até mim e pegou a carta.

 - pode deixar professor.

  Então Hagrid rodeou a sua cabana, enquanto eu fiquei a esperá-lo. Logo ele voltou, creio eu que um pouco mais eufórico.

    - agora vamos professor?

  - ho claro. Vamos então.

    Adentramos na floresta proibida a andamos durante algum tempo, o trajeto parecia sem fim. Vários obstáculos me impediram varias vezes de continuar. Chegamos a um ponto, onde a luz do sol que agora brilhava intensamente, não encontrava o chão. Deparamos-nos com uma vala escorregadia e úmida, com teias de aranha para todos os lados. Avançando por essa vala, Hagrid parou e ficamos a observar um gigantesco tronco caído, cercado pelas arvores mais altas da floresta e logo em seguida, Hagrid grita por Aragogue. De traz do gigantesco tronco surgi uma enorme aranha, com mais ou menos cinco metros de largura, e três de comprimento.

  - HAGRID É VOCÊ? - uma voz muito alta e grave ecoa por todos os cantos da floresta.

 - sim Aragogue, o professor Dumbledore está aqui, ele vai te ajudar. – respondeu Hagrid em um alto tom de voz.

 - Me lembro dele, o homem que sempre te apoiou. Não foi Hagrid? – a voz já estava mais baixa, mas ainda sim muito grave.

 - sim, o professor Dumbledore é um ótimo amigo. – respondeu Hagrid sem jeito.

   Logo após as palavras dela, centenas de milhares de aranhas nos rodearam, em cima das arvores, parecia um enxame de abelhas, de tão volumoso que eram os grupos.

- perdoe-me professor, mas não consigo mais dominar os meus filhos. – disse Aragogue pausadamente. – pelo menos Hagrid está protegido.

 Então retirei minha varinha do bolso dentro da manta, e com um aceno, uma luz saiu da ponta dela e iluminou todo o lugar, era um feitiço de proteção total daquela região, para que eu não fosse atacado.

 - não se preocupe comigo, Aragogue. Mas tenho que lhe examinar, posso? – perguntei com a varinha em mãos.

 - SIM. – a voz ecoou novamente por todo lugar.

  Fui me aproximando da gigante aranha, e então notei um ferimento em seu tórax, que na anatomia das aranhas ele é virado para cima. Não era grande, mas era suficiente para lhe causar dor. Acenei novamente com minha varinha e então uma luz rocha emanou da ponta de minha varinha e foi de encontro com o ferimento, em um belíssimo espetáculo. Mas aquele encantamento era apenas para tirar a dor.

  - Hagrid, você trouxe consigo alguma erva com poderes cicatrizantes? – perguntei, pois não sabia de nenhuma que curava ferimentos de Acromântulas.

 - há sim professor, está aqui. – então Hagrid me entregou e eu passei no ferimento de Aragogue.

 - OBRIGADO PROFESSOR. – respondeu a gigantesca Acromântula pausadamente.

 - então Hagrid, vamos? – perguntei desconfortado, pois as aranhas estavam tentando ultrapassar a minha barreira.

 - ha, claro professor. Tchau Aragogue, amanhã eu volto para lhe ver.

 - será muito bem vindo Hagrid. – respondeu a Acromântula.

 Nós começamos a sair da vala em que estávamos e fomos surpreendidos por outra Acromântula. Mas com um pequeno aceno de minha varinha ela foi arremessada a perder de vista com uma luz que saiu de minha varinha.

 Continuamos ate sairmos da profunda vala em que estávamos. Chegamos à cabana de Hagrid, por volta de meio dia. A coruja com a resposta de Potter nos aguardava. O sim era certo, eu deveria buscar Potter hoje à noite. Retornei para o meu gabinete, onde cinco aurores me aguardavam.

 - Dumbledore prazer em vê-lo. – disse Alastor Moody com um tom nada agradável, como de costume.

 - prazer em rever a todos. – respondi um pouco cansado.

  Sentei-me na poltrona que fica detrás de minha escrivaninha.

 - o que devo a honra da vossa presença? – perguntei um pouco curioso.

 - um comensal da morte tentou entrar no castelo esta manha, e ficamos bastante preocupados. Por isso cada aluno que entrar aqui no inicio das aulas, deverá ter todos os pertences revistados. – respondeu olho tonto avançando para perto de minha escrivaninha.

 - concordo plenamente, meu caro. – respondi em alto e bom tom, e desviando meu olhar para a carta de Harry que estava em cima de minha escrivaninha.

  Olho tonto juntamente com seus aurores se retirou.

 Logo após a saída de Alastor, um dos elfos domésticos, adentrou em minha sala com a cabeça baixa.

- Posso servir o almoço, senhor? – perguntou um pouco assustado elevando a sua mão para o alto.

 - há, sim.

 Com um estalar de seus dedos, vários pratos e duas taças apareceram na minha frente flutuando e se colocaram em minha mesa. O elfo sumira.

   Era uma variedade de comida muito grande, e também vinho tinto e água. Saboreei aquela refeição com muito gosto e prazer. Ao termino de minha refeição já eram 2 horas da tarde. O elfo se apresentou novamente e em outro estalar de dedos, os pratos e o elfo desapareceram da minha frente.

 Sem longa demora, a senhorita minerva já se encontrava novamente em meu gabinete.

  - Professor Dumbledore, eu gostaria de lhe informar que ainda não temos um professor de poções, pois o professor Snape agora dá aulas de defesa contra as artes das trevas.

  - acalme-se professora, eu organizarei tudo isto hoje à noite.

  - assim espero professor. – e então se retirou de minha sala sem despedida.

  Eu estava à espera de um grande amigo, e a sua demora estava se tornando cruciante. Finalmente ele adentra em meu gabinete. Um homem alto e negro com olhos e cabelos escuros e usa um brinco argola de ouro na orelha.

  - Bom dia Alvo, é sempre bom revê-lo. E perdoe-me pelo atraso.  – pronunciou com uma voz lenta e profunda, como de costume.

 - Quim Shacklebolt. Não se preocupe com isso, e o prazer é todo meu. – pronunciei levantando de minha poltrona e rodeando a escrivaninha para apertar a mão do convidado.

  Ele estava com a afeição um pouco entristecida, mas nada fora do normal.

 - eu pesquisei o que me pediu. O professor Horácio Slughorn, se encontra no povoado de Budleigh Babberton...

 - há sim, já sei onde ele está, pelo visto em uma casa trouxa. – o interrompi, mas ele não considerou falta de educação de minha parte. – e como anda as coisas no ministério? – perguntei enquanto ele tirara um folheto do bolso, e colocara em cima de minha escrivaninha.

  - há Fudge foi demitido, em minha opinião já era hora. E foi substituído por Rufo Scrimgeour, que não é tão ruim quanto o ultimo.

 - Com certeza, Rufo será melhor que Cornélio. Eu espero. – pronunciei com um tom de preocupação.

 - meu caro amigo. Peço-lhe as minhas sinceras desculpas, por não poder ficar mais tempo para conversarmos. – pronunciou apertando a minha mão.

  - não se preocupe, vá. Com certeza tem mais o que fazer. Obrigado pela informação e ate mais, meu caro.

  Ele com um aceno de cabeça ele se retirou de meu gabinete. Andei em direção a mesa e pegue o folheto que Quim deixara.

                                                    ***

                               Por ordem do ministério dá magia.

                      PARA PROTEGER SUA CASA E SUA FAMILIA

                                   DAS FORÇAS DAS TREVAS.

          Atualmente a comunidade bruxa está sendo ameaçada por uma                  organização que se autodenomina “Comensais da Morte”.

       Observando simples diretrizes de segurança, você poderá proteger a si, a sua família e a sua casa de qualquer ataque.

1.    Recomendamos que você  não saia de casa sozinho. 2.    Tome especial cuidado durante a noite. Sempre que possível, programe suas viagens para começarem e terminarem antes do anoitecer. 3.    Repasse as medidas de segurança que cercam a sua casa, cuidando para que todos os membros de sua família conheçam os procedimentos de emergência, tais como os feitiços Escudos e da Desilusão e, em caso de familiares de menor idade, a aparatação Acompanhada.

    4. Faça perguntas pessoais para seus amigos mais próximos e familiares para                   detectar comensais que possam estar mascarados pela poção polisuco (veja pag 2)

   5. Caso você sinta que um membro da família, colega, amigo ou vizinha esta agindo de maneira estranha, avise o Esquadrão mágico de reforço à lei o mais rápido possível. Eles podem estar agindo sobre a maldição Imperius (veja pag 4)

 6. Se a marca negra aparecer sobre qualquer moradia ou outra construção, NÃO ENTRE, mas avise o escritório dos aurores o mais rápido possível

 7. A visão de objetos não identificados sugere que os començais da morte talvez estejam usando inferi (veja p. 10). Se avistar ou encontrar algum, reporte ao ministério IMEDIATAMENTE.

                                            ***


Logo ao termino de minha leitura acenei verticalmente com minha varinha e um elfo doméstico apareceu na minha frente, então pedi a ele um pote com geléia de amora que por obséquio é o meu favorito. As horas se passaram e, notei que já faltavam cinco minutos para as onze, Potter deveria estar a minha espera, logo me arrumei e desaparatei.


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Notas finais do capítulo

comentem. critique, elogie qualquer coisa. apenas para deixar um escritor feliz. se nao gostarem coloque o que mudariam eu dou um jeitinho. kkkk. Leitores esta historia terá alguns capítulos muito monótonos pois eu irei contar passo a passo, antes da morte deste excelente bruxo.