Corações Que Choram escrita por Gil Haruno


Capítulo 13
Quem você é!


Notas iniciais do capítulo

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Múcisa de Jessie J - Who You Are ---> Quem você é
Beijos!



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Saira do banheiro rapidamente, quase atropelando os próprios passos.Desviava das mulheres, que iam ao toalete, com certa dificuldade.Avistara o salão, mas resolveu tomar um pouco de ar antes de tomar seu posto.

As vistas escureceram por instantes e uma leve tontura lhe dominou.Respirava pausadamente, enquanto sentia o coração acelerar contra o peito.Nunca sentira um mal estar como esse, mas sabia que, parando para tomar um pouco de ar fresco, estaria melhor em breve.



Que homem de grande sorte sou.Algo me disse para vir até esse lugar.


–Boa noite, senhor Gaara.Parece que nosso destino é nos encontrarmos casualmente.


Cumprimentou o ruivo que se posicionou ao seu lado.Gaara estava hiperativo, exibia um sorriso simpático e um olhar ativo.Estava elegante dentro de trajes social, ainda assim, não deixava toda a seriedade do terno lhe dominar.



O terno é muito bonito, parece que o senhor fez a escolha à dedo.-comentou Sakura.


Obrigado.-sorriu, envolvendo Sakura num olhar profundo.-Eu já admirava sua beleza há algum tempo, mas hoje estou deslumbrado.Você está muito linda.


–Obrigada.-agradeceu gentilmente pelo elogio, mas estava terrivelmente incomodada.Gaara é uma pessoa agradável, mas parece não ter limites.Ele ousava detalhar Sakura dentro do vestido, mesmo não fazendo comentários.–Bem, vou voltar para o salão, meu esposo...


–Não se preocupe, Temari está lhe fazendo companhia.


–Eu sei, mas...


–Quê tal uma dança?-perguntou, interrompendo Sakura.


Claro, Gaara, mas seria melhor dançarmos no salão, não acha?


–Sim, com certeza.


Dirigiram-se até o salão.Sakura pensara que Gaara a levaria até a mesa do casal, e como um cavalheiro, a tirasse para dançar com a permissão de Sasuke.Mas o ruivo fizera tudo ao contrário.Arrastou-a até o salão, e embarcaram na música.Gaara falava sobre coisas relacionadas à festa, mas Sakura olhava o marido que lhe avistara.

Sasuke lançava olhares agudos ao casal, e não fazia questão de ocultar o ciúme que sentia.Temari, percebendo a frustação do colega, calou-se prontamente e desejou que a música acabasse.Culpava Gaara, e sua falta de delicadeza.


Temari, me dê licença.


–Claro, Sasuke.


O moreno levantou-se e Temari imaginou o pior.Sasuke olhou o casal mais uma vez, e lhes deu as costas.Foi até a mesa onde um senhor conversava com uma garota, e os cumprimentou.


Como está, senhor Daisuke?


–Muito bem, Sasuke.E você?


–Bem obrigado.-olhou a garota-Como vai Emi?


–Agora que nos vemos, bem.


Daisuke conhecera Sasuke em um evento social e, casualmente, a filha Emi.Se falavam muito pouco, mas mantinham a simpatia.Na época que estivera separado de Sakura, Emi chegou a insistir para que eles namorassem, mas Sasuke preferiu se afastar da garota.A imprensa publicara boatos entre os dois, mas por falta de provas, esqueceram o suposto casal.


–Posso rapitar sua filha um instante, senhor Daisuke?


–Claro que sim.


Sasuke conduziu a garota até o salão, onde vários casais dançavam.Sakura observou toda a cena, e seu sangue ferveu de imediato.Ela não se concentrava mais nos passos e chegara a tombar em um dos casais.


–Está tudo bem, Sakura?


–Desculpe, Gaara, estou distraida.-mentiu.



–Eu soube que você se reconciliou com sua esposa.


–Sim, é verdade.


–E não é ela que está ali?-perguntou Emi, cruzando o olhar com Sakura.


Sim, é ela, mas como pode ver está muito bem acompanhada.


–Concordo.Você não tem medo da imprensa comentar...


–Sou um homem adulto, não tenho o porquê de me preocupar com tão pouco.


Emi percebendo o humor azedo do rapaz, calou-se.A música terminou e os casais se espalhavam pelo salão.Gaara beijou as mãos de Sakura, e agradeceu a companhia dela.Sakura sorriu com agonia, pois Gaara não estava em seu estado normal.

Voltou à sua mesa e cumprimentou Temari, que ia atrás do irmão.Esperava Sasuke, que conduzia sua parceira de dança até à mesa.Sakura tomou um pouco da champanhe, mas sentiu que não fora o suficiente.


Por fim, a encontro em sua mesa.-disse Sasuke, abusando do sarcásmo.


Não seja sarcástico, eu poderia dizer o mesmo.-rebateu, furiosa-Quero ir embora.


–Sinto muito, mas não iremos agora.Tenho que cumprimentar alguns amigos, e apresentá-la como minha esposa.


–A última coisa que quero nesse lugar, é continuar olhando a cara desses hipócritas!-exaltou-se.


Controle-se!-exaltou-se ainda mais.-Venha comigo, você precisa conhecer algumas pessoas.-deu o braço para Sakura, mas ela não se prendeu nele.


Eu disse que vou embora e farei isso.


Não se importou em deixá-lo, andou com muita pressa até a saída.Fora do salão, soltou um longo suspiro.Seu braço foi segurado com certa emergência, o ato repentino a fez virar-se para o indivíduo que se atrevia a segurá-la daquela forma.


–O quê há com você?-perguntou Sasuke, com fúria-Por quê está se comportando dessa forma? Por acaso perdeu toda educação?


–Me solte!-ordenou, mas Sasuke não obedeceu sua ordem.-Volte para os braços de Emi!


–Só estávamos dançando!


–Dançando? Como você tem coragem de me humilhar dessa forma? E os boatos envolvendo vocês dois?


–Foram apenas boatos, como você disse! Mas não se faça de vítima! Até onde percebi, você estava confortavelmente nos braços de Gaara!


–Ele me abordou na saída do tualete, foi impossível escapar da persistência dele!


–Ah, não me diga!-debochou, Sakura puxou seu braço.


Eu não vou perder tempo com essa discussão inútil!–olhou à sua volta, mas o cenário não lhe agradou.-Vai me levar pra casa ou quer que eu ande por aí atrás de táxi?








*x*x*x*x*x*x*






Sakura adentrou o quarto com desespero, finalmente teria metros de distância do marido.Arrancou o calçado com urgência e pouco a pouco desmanchou o penteado.Sasuke chegara no quarto.Bebia algo que, por sinal, deveria ser Wisk.


–Esse foi seu último contato com Gaara, que fique claro!


–Como é?-indagou, indignada-Não posso acreditar que você continua me dando ordens.


–Sou seu marido, não é?-Sakura nada respondeu, mas tentava raciocinar, como se quisesse entender as atitudes de Sasuke.-Eu me lembro daquela Sakura de antes e não reconheço essa de hoje.


–Estou feliz com minha nova personalidade...


–E isso te dá o direito de fazer o que você quiser de sua vida?


–Fazer o quê eu quiser? Desde quando estou tendo esse direito?-perguntou, ofendida-Eu voltei para essa casa, estou sendo a mulherzinha que você estava acostumado a ver.Eu sacrifiquei meus sonhos por nós dois, você deveria pelo menos refletir sobre isso.


–Não me interesso por páginas viradas.


–Claro que não, porque você acha que ninguém é capaz de revirar essas páginas, o que eu, particulamente, acho um grande erro.Fique sabendo que eu tenho potencial para trazer à tona esse passado.-lhe deu as costas.


Você teve oportunidade para mostrar seu potencial, mas fracassou como todos os outros.–disse ele, fazendo-a parar-Você mesma reconheceu isso, quando me procurou de livre e espontânea vontade.


–E como... como você sente prazer jogando isso na minha cara?


–Eu não estou jogando nada na sua cara, eu só quero que você lembre do nosso acordo.Eu lhe dei o direito de fazer escolhas e você me escolheu.Em outras palavras, Sakura, espero que você continue sendo delicada com sua promessa.


–Um acordo... -sentiu a angústia lhe consumir e, conscientemente, ela lembrara daquelas brigas intermináveis com ele-Eu fui obrigada a fazer essas escolhas e não tive direito a olhar para trás.Mas você está permitindo que eu olhe para o passado e está fazendo eu me arrepender de está no presente.


Ela desejava estar sozinha e pensara que Sasuke faria esse favor.Mas ele permaneceu no quarto de ambos e ela teve que resistir a vontade explosiva de tirá-lo à força.O melhor, assim preferiu aceitar, seria manter o pouco da sanidade e deixar o esposo refletir sobre suas palavras.

Trocara de roupa.Vestiu a camisola mais simples que tinha e não olhou para Sasuke, que apenas arrancou a roupa do corpo e enfiou-se debaixo da coberta.Sakura abraçou o travesseiro com seus braços delicados e encostou o rosto neste.As lágrimas caíam sem que ela pudesse evitar.Todos os seus sentimentos de fraqueza voltavam para ela e naquele exato momento, Sakura se perguntou o porquê de ter se calado.

Voltara para ele entre beijos e abraços... Ela estava forte, sentia como se nada pudesse lhe atingir.As lágrimas haviam secado, a angústia lhe deixou rapidamente, a tristeza não a incomodava mais.Mas, seria tudo ilusão? Perguntou-se, oprimida.

Sim, talvez fosse.Àqueles sentimentos se ocultaram dentro dela, ficaram alojados em sua alma, como se um dia ela precisasse deles.Sua felicidade estava sendo camuflada, ela engolia dia após dia a infelicidade dentro de si, se convencia que desistir dela mesma era o melhor para sua existência.No fundo daquele que guarda todos os seus medos e sua esperança, ela sentia que estava negando à si mesma.


–Sakura... -ele ouvia seu choro e se angustiava secretamente-Eu não queria ofendê-la.-ela nada respondeu-Esqueça isso, tivemos uma noite bonita para terminar dessa forma.


Observou as costas dela e o silêncio lhe incomodou.Determinado a fazê-la esquecer da discussão que tiveram, ele se aproximou.Tocou a cintura dela, mas Sakura afastou sua mão.Sasuke sabia que fora longe demais, mas ele também sabia que com carinho reconquistaria a atenção dela.


Esqueça isso.-a puxou contra seu peito.


Eu não quero que você se aproxime de mim!-gritou, empurrando-o.


Não seja persistente, Sakura, eu sei que você quer se reconciliar.-deitou-se por cima dela, mas Sakura resistia a aproximação espontânea.


Me deixe em paz!-ele beijava o pescoço dela, modiscava, depois tomava os lábios da garota da mesma forma-Eu não quero que você me toque!


–Eu sei que você está sendo mimada.-ele não percebia o tamanho da raiva dela e agia como se Sakura estivesse jogando com ele-Eu desejo tanto despi-la.


Revoltada, Sakura lhe deu uma bofetada.Encararam-se por longos segundos e permaneceram assim.As lágrimas secaram, mas a expressão de pavor no rosto de Sakura ganhou vida.Sasuke não reagiu, apenas sentiu tal humilhação.Ele deu um longo suspiro, como se através dele, mostraria toda a sua indignação.Saiu de cima de Sakura como se nada tivesse acontecido, vestiu o roupão e retirou-se do quarto.

Sakura ficara no quarto, tentando entender como eles se excederam a tal ponto.








*x*x*x*x*x*x*x*






O clima estava tenso na mesa, todos percebiam que o casal não estavam no seu melhor dia.Kazumi tentava criar assunto com Sakura, mas a filha não reagia como ela esperava.Yusuke, que não percebeu o silêncio anormal dos pais, puxava assunto com Sasuke, que não se atreveu a ignorá-lo.Karin comentou algo sobre o dia está ensolarado, o que fez Kazumi e ela falar sobre outras coisas.

Sakura calou-se, nem mesmo o sorriso de Yusuke lhe animava.Sem foco na conversa e nas pessoas, pediu licença e saiu da mesa.Karin e Kazumi se entreolharam, Sasuke observou cada passo dela, mas não se pronunciou.


Preocupada com a filha, Kazumi subiu para vê-la.Bateu na porta, mas Sakura não respondeu.Entrou no quarto, Sakura falava ao telefone e pelo sorriso que exibia, deveria ser algo bom.


–Está bem, obrigada, nos vemos ainda hoje.-desligou.


Hum, por fim vejo seu sorriso.Por quê está tão contente?-Sakura exitou a responder a pergunta, mas não voltaria atrás com sua decisão.


Acabei de falar com Danzou, o homem que comprou parte da editora de Yamato.-Kazumi suspirou derrotada, como se já soubesse onde aquela conversa chegaria-Eu... vou voltar pra editora.


–Sakura... -murmurou.





Who Are You - Quem você é



I stare at my reflection in the mirror

Why am I doing this to myself

Losing my mind on a tiny error

I nearly left the real me on the shelf

No, no, no,no




Eu fico olhando meu reflexo no espelho

Porque estou fazendo isso comigo mesma?

Perdendo minha cabeça em um pequeno erro

Eu estava perto de deixar meu verdadeiro eu na pratileira

Não, não, não, não




–Eu tentei fingir que estava tudo bem, mas eu não posso continuar assim.


–E Sasuke?


–Sasuke?-irritou-se ao lembrar da noite anterior-Sasuke quer que eu me transforme em outra pessoa e eu achei que fosse capaz disso.Mas, quem é essa Sakura de agora? Você conhece ela?





Don't lose who you are in the blur of the start

Seeing is deceiving, dreaming is believing

It's okay not to be okay

Sometimes it's hard

to follow your heart

Tears don't mean you're losing

everybody's bruising

Just be true to who you are



Não perca quem você é no borrão do início

Ver é enganar, sonhar e acreditar

Tudo bem não estar bem

Às vezes é difícil

De seguir seu coração

Lágrimas não significam que você está perdendo

Todo mundo se machuca

Basta ser verdadeiro com quem você é




–Sakura, você sabe que isso colocará seu casamento em risco. -a garota nada respondeu, mas sabia da grande verdade naquelas palavras-Filha, pense no seu filho...


–Eu voltei mais por ele, do que por mim, mãe.Eu sei que estou invadindo certas barreiras, mas eu sinto que se elas não se quebrarem, nada mudará em minha vida.-com certo pesar, olhou a mãe-Chega de se preocupar comigo, ok?-um sorriso triste brotou em seus lábios-Eu já lhe dei trabalho demais, a senhora precisa se preocupar consigo mesma.-abraçou Kazumi antes de sair.



Estava no vigésimo primeiro andar e como o lugar era menos movimento, estava à vontade.A secretária já havia anunciado sua chegada, em breve Danzou a receberia.Seu coração disparava há todo instante, sempre que ela ouvia portas abrir e fechar.Temia cruzar com Yamato, sabia que vê-lo seria o mesmo que rejeitá-lo.E Ino... essa ela evitava até em pensamentos.


Entre, Sakura, o senhor Danzou está lhe esperando.Boa sorte.


–Obrigada.-entrou na sala, deparando-se com o velho que pouco cruzara-Bom dia, Danzou-sama.


–Bom dia, mas seja menos formal.–pediu, indicando a cadeira para que ela sentasse-Estou feliz ao vê-la aqui, foi um despedício de talento tê-la longe da editora.


–Obrigada, mas não sou tão boa assim.


–Discordo completamente.Não deixe que as exigências de Yamato atropele sua capacidade.


–O senhor está sendo tão gentil, logo comigo que lhe julguei ser um homem carrancudo.-Danzou sorriu.


Gosto de pessoas sincera.Mas me diga : quer mesmo voltar para cá?


–Eu pensei muito e não há dúvidas quanto a isso.Eu sonhei por toda a minha vida alcançar meus sonhos e desistir dele foi a pior coisa que fiz.


–Eu não sou uma pessoa sonhadora, mas acredito nas minhas forças, até onde elas podem me levar.-Sakura sorriu-Bem, Sakura, serei sincero com você.Quarenta por cento da editora me pertence e eu tenho plenos poderes de contratar a pessoa que eu bem quiser.Mas, eu preciso está em harmonia com meu sócio, Yamato, e buscamos soluções humanas para com todos.Vocês terão a publicação de apenas um livro, o contrato com a editora só será fechado se o trabalho nos dar bons frutos.


–Se eu consegui atingir boa meta de vendas estou contratada?


–Exatamente.Se não for o esperado, você será mais uma escritora como todos os outros, implorando para que alguém leia seu livro e publique-o.Está disposta a passar por isso?



O filme se repetia, sua vida dava um passo em falso diante dos seus olhos.Ela sabia que dizer Não, era errado, jamais seria o certo.Mas dizer Sim para aquela possibilidade, seria o mesmo que afrontar sua vida pessoal, então pensara com sensatez no que diria.


–Eu aceito.-disse firmemente, sem medo de errar.


–Seja bem-vinda, Sakura!


–Obrigada.-cumprimentava velhos colegas-Oi!


Parou de frente para sua sala e viu com desgosto o nome de Ino grudado na porta.Ela sabia que a sala não seria mais sua, mas gostaria de arrastar Ino de lá.Bateu na porta da sala de Lee, e ouviu a voz dele pedindo para entrar.Sakura sorriu e fechou a porta.Lee não a viu, estava concentrado no que escrevia.


Pediu tanto que eu voltasse e não vai me dar um abraço?


–Sakura?-de supetão, olhou a garota que sorriu-Cara eu não acredito que você está aqui!-abraçaram-se-Mas como isso é possível?


–Você está certo, Lee, não dar pra deixar de lado quem somos.


–Eu pensei que seu nome seria esquecido aqui.-olhou a garota nos olhos-E seu marido?


–Não me pergunte sobre ele,não falamos sobre isso ainda.


–Será melhor.-aconselhou-Você está mesmo disposta a encarar essa guerra? Desde que essa sociedade chegou, toda a editora está de cabeça para baixo.A única tranquila aqui é Ino, que mantém e manterá por um bom tempo Yamato em suas mãos.


–Eu os vi, ela não está nenhum pouco incomodada com essa situação.Será que Yamato não percebe que Ino está usando-o para se proteger?


–Ino usa e abusa de sua falsa ingenuidade, Yamato aprencia isso nela.


–Sabe, Lee, eu não sou uma pessoa rancorosa, mas não suporto conviver no mesmo ambiente que Ino.Eu queria ser esperta o suficiente para desmascará-la, vingar a humilhação de ser roubada e deixá-la baixa diante de todos.Eu sempre fui de ouvir e quase nunca responder, de aceitar e nunca me impor, mas está na hora de mostrar outro lado, qual ninguém conhece.


–Você tem meu apoio, eu sempre deixei isso muito claro.-sorriu-Todos nós temos um ponto fraco, Sakura, e Ino não é objeção.Uma pirâmide invisível está se erguendo em nossas cabeças e se derrubarmos Ino, essa pirâmide cai.


–Sim, eu sei, mas enquanto isso não acontece, temos que trabalhar sem descanso.-levantou-se, sendo imitada por Lee-Bem, eu tenho que ir, amanhã estou de volta.Tchau.


–Tchau.-Lee suspirou ao vê-la sair e desejou um dia poder alcançá-la.









*x*x*x*x*x*x*x*






Estacionou o carro em frente a risidência.Saiu deste, ouvindo risos divertidos vindo da piscina.Sorriu, com certeza Yusuke estava abusando da água.Fechou a porta e deparou-se com Karin, que carregava várias bóias.



Que bom que a senhora voltou, Yusuke está hiperativo essa manhã.


–Imagino, se ele pudesse, dormia dentro daquela piscina.-riram juntas-Minha mãe está com ele?


–Sim, e o seu esposo também.-Sakura disfarçou o embaraço ao ouvi-la, Karin esperou que ela falasse algo-O senhor Sasuke está impaciente desde que a senhora saiu.Aviso sobre seu retorno?


–Não é preciso, Karin.Como eu disse, preocupe-se apenas com Yusuke.


–Tudo bem.-Sakura forçou um sorriso antes de sair-Hum, ninguém tem a vida perfeita.-deu de ombros.



Entrou no quarto silencioso e a primeira coisa que avistou, fora um buque de rosas vermelhas, que tomava todo o espaço da penteadeira provençal.Deixou a bolsa de lado e andou com um pequeno sorriso até o ilustre buque.


Um cartão...




Me perdoe...




Eram poucas palavras, simples também, mas sinceras e ternas.Sakura escutou a porta ser aberta, mas não virou para ver quem entrava, ela sabia que era Sasuke.


Karin me disse que você havia chegado.-andou até ela-Sakura, precisamos conversar.


–Sim, eu sei.-virou-se-Eu tenho algo para lhe dizer.


–Diga-me, estou ouvindo.-Sakura exitou.



Continua...


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