Harry Potter e a Princesa Serpente escrita por Alesanttos, Safira Michaelis Black


Capítulo 9
Inveja, Medos e Aceitação


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem e comentem



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Ele se levantou e olhou para trás. Ele estava completamente sozinho. Harry correu atravessando o quarto, fechou a porta, então retornou vagarosamente para sua cama e afundou nela, olhando para o pé do guarda-roupas sem muita atenção.

Esqueceu completamente que os monitores eram escolhidos no quinto ano. Estivera tão ansioso com a possibilidade de ser expulso que o fato de possuir aquelas insígnias pode guiar seus caminhos através de certas pessoas. Mas se ele tivesse lembrado... Se tivesse pensado sobre isso... O que esperaria?

"Não isso", disse uma vozinha dentro de sua cabeça.

 

 

Do lado de fora da porta Safira encontrava-se sentada no chão, havia pensado em deixar Harry sozinho, mas uma parte dela não achava uma boa ideia, queria descobrir o que estava acontecendo. Até havia decidido deixar isso para lá, até que teve a impressão de ouvir Harry conversando com alguém. A maior parte do tempo o quarto ficava em silêncio, até que um momento ou outro ela ouvia a voz de Harry, como se respondendo a alguém, dizendo coisas como "Não, não sempre" ou "Talvez não seja isso, e se...".

Isso tudo era no mínimo perturbador, parecia que ora ele ficava com raiva de alguma coisa ora ele se censurava. Era como se duas pessoas estivessem falando através do mesmo corpo.

Escutou barulho de passos subindo a escada, então levantou-se e correu para seu próprio quarto, o chão velho rangendo sob seus pés. Assim que escutou a voz de Rony do lado de dentro do quarto achou que seria melhor juntar-se aos outros no andar de baixo. Pensaria nesse assunto em outra ocasião.

— Nunca pensei que seria eu! – ouviu Rony dizer quando passou em frente ao quarto, nenhum dos dois pareceu notar sua presença – Eu pensei que seria você!

— Não, eu causei muitos problemas. – disse Harry, parecendo Fred.

— É. – disse Rony. – É, eu suponho... Bem, devemos preparar nossos malões, não?

 

 

Após uma longa tarde pegando livros e pertences por toda a casa e colocá-los de volta nos malões eles estavam prontos para mais um ano escolar, torcendo para que fosse melhor que os anteriores. 

A Sra. Weasley retornou do Beco Diagonal perto das seis horas, carregando pilhas de livros, que Safira ajudou a carregar, e um longo pacote embrulhado que Rony recebeu de sua mãe com um longo lamento.

— Nem pense em abrir agora. Teremos algumas pessoas para o jantar e eu quero que todos desçam. – disse, mas no momento que ela está longe da vista Rony rasgou o papel como um louco e examinou cada centímetro de sua nova vassoura, uma expressão de êxtase no rosto.

— Vou deixar os livros nos quartos de cada um. – disse Safira, sendo prestativa. Mas antes de se afastar olhou um instante para Harry, parecia que tudo estava completamente normal agora.

No porão, a Sra. Weasley tinha pendurado uma faixa que dizia:

 

"PARABÉNS RONY E HERMIONE, NOVOS MONITORES"

 

Ela parecia que estava com um humor melhor do quer estivera durante todo o feriado.

— Eu pensei que teríamos uma pequena festa, não um jantar – disse ela a Harry, Rony, Hermione, Fred, Jorge, Gina e Safira enquanto entravam na sala. – Seu pai e Gui estão a caminho, Rony. Mandei corujas aos dois e eles estão tremendo de felicidade! – ela completou.

Fred girou os olhos. Sirius, Lupin, Tonks e Kingsley Shacklebolt já estavam lá e Olho-Tonto Moody entrou assim que Harry foi pegar uma cerveja amanteigada. Não demorou muito para que o Sr. Weasley chegasse, junto com seu filho Gui.

— Bem, eu penso que devemos fazer um brinde – disse o Sr. Weasley, quando todos tinham suas bebidas. Ele levantou seu cálice: – A Rony e Hermione, os novos monitores da Grifinória!

Rony e Hermione viram todos beberem à sua saúde e então aplaudirem. Algumas das pessoas na mesa começaram a contar suas próprias experiências com os monitores de suas casas.

— E você, Si-pai – havia momentos que Safira parecia precisar se lembrar era seu pai que estava ao lado dela. Na maioria das vezes isso parecia sair naturalmente, só que, querendo ou não, a convivência direta entre eles só tem poucos meses. Parecia que ela estava em outra vida. – Teve alguma chance de ser monitor? – seu rosto denunciava que ela sabia a resposta.

Sirius, que estava ao lado de Harry e Safira, deu sua risada parecida com um latido.

— Ninguém me faria monitor. Eu gastei muito tempo em detenções com Tiago. Lupin era o bonzinho, ele conseguiu a insígnia.

— Eu acho que Dumbledore pensou que eu poderia exercer algum controle sobre meus melhores amigos. – disse Lupin. – Eu devo dizer que eu falhei completamente.

— Quem conseguiu esse feito foi a Ofélia. – disse Sirius.

— Minha mãe foi monitora? – perguntou Safira, com os olhos brilhando.

— Foi sim. E foi ela que conseguiu colocar o Tiago e eu na “linha” no sexto ano.

— Como ela fez isso? – seu tom fez parecer que aquilo era uma missão impossível, só que ela não conseguiu reprimir um enorme sorriso assim que descobriu uma coisa nova sobre sua mãe.

— Muitos pontos tirados da Grifinória. – disse Lupin.

— No quinto ano ela não largou do nosso pé. – Sirius deu uma leve risada com a lembrança. – Sempre estava perto quando fazíamos algo errado. E vivia dizendo que só pararia de tirar pontos da gente assim aprendêssemos a nos comportar e demonstrássemos um pouco de maturidade.

— Sirius e Tiago aprenderam a se comportar no sexto ano. – Lupin olhou de Sirius para Safira enquanto falava.

— Pelo menos quando a Ofélia estava por perto. – um sorriso falsamente diabólico apareceu em seu rosto. – Velhos hábitos custam a morrer.

E Sirius continuou a conversa sobre os anos de monitor de Lupin e Ofélia com a sua filha, que não deixava de prestar atenção nem por um segundo. Ela parecia uma criança na manhã de Natal

Rony estava falando sobre sua vassoura com todos que ouvissem. Hermione estava falando muito ardentemente com Lupin sobre a visão dela sobre o direito dos elfos. A Sra. Weasley e Gui estavam novamente conversando sobre o cabelo de Gui. Harry se afastou em direção ao Fred e Jorge, que estavam conversando num canto com Mundungo, com quem negociavam alguns produtos que não deviam ser comerciados.

Parado onde os gêmeos o haviam deixado, com nada mais do que o peso da culpa no seu estômago como companhia, Harry escutou o som do seu nome. A voz profunda de Kingsley Shacklebolts era audível nas conversas ao redor. Eles levantaram novamente a dúvida do porquê de Dumbledore não ter sido Harry a ser nomeado monitor, e foi 

A Sra. Weasley bocejou largamente.

— Bem, eu acho que vou cuidar daquele Bicho-Papão antes de ir dormir... Arthur, eu não quero esse pessoal indo dormir muito tarde, certo? Noite, Harry, querido.

Ela deixou a cozinha. Harry empurrou seu prato e imaginou como poderia segui-la sem chamar muita atenção.

— Está bem, Potter? – rosnou Moody.

— É, bem – mentiu Harry.

Moody tomou um gole de sua garrafa de bolso, seu olho azul elétrico encarando Harry de lado.

— Venha aqui, tenho algo que pode lhe interessar.

De um bolso interno de suas vestes Moody puxou uma fotografia de bruxo velha e esfarrapada.

— A Ordem da Fênix original – rosnou Moody. – Encontrei na última noite quando procurava minha Capa de Invisibilidade reserva, já que Podmore não teve a delicadeza de me devolver a minha melhor capa... Pensei que as pessoas gostariam de vê-la.

Harry pegou a fotografia. Uma pequena quantidade de pessoas, algumas acenando para ele, outros arrumando seus óculos, olhando de volta para ele.

— Este sou eu. – disse Moody, desnecessariamente apontando para ele.

O Moody na foto era inconfundível, apesar de seu cabelo estar menos grisalho e seu nariz intacto.

— E aquele é Dumbledore do meu lado, Dédalo Diggle no outro lado... Esta é Marlene McKinnon, ela foi morta duas semanas depois que esta foto foi tirada, eles pegaram toda a sua família. Estes são Frank e Alice Longbottom...

O estômago de Harry, já desconfortável, apertou ainda mais enquanto olhava Alice Longbottom; conhecia aquele rosto redondo e amigável muito bem mesmo que não a tivesse encontrado antes, porque ela era a imagem de seu filho, Neville.

—... Pobres diabos – rosnou Moody. – Melhor mortos do que o que aconteceu com eles... E esta é Emmeline Vance, você a encontrou antes, e ali está Lupin, obviamente... – Moody continuou nomeando as pessoas na foto, um a um, mas nunca esquecendo de mencionar os fins trágicos para aqueles que o tiveram. Mortos, feridos, desaparecidos. Todos que, neste momento imortalizado em uma foto, estavam sorrindo – Aquele é o irmão de Dumbledore, Aberforth, essa foi a única vez que o vi, sujeito estranho... Aquela é Dorcas Meadowes, Voldemort a matou pessoalmente... Sirius, quando ainda tinha o cabelo curto... E esta é Ofélia Stevens, ouvi dizer que foi caçada por Comensais vingativos, uma pena, nunca encontrei alguém que fizesse antídotos de forma tão habilidosa quanto ela. 

Outro desconforto passou pelo estômago de Harry.

Na mesma hora ele olhou para a direção de Safira, que estava rindo ao lado de Sirius. Ela tinha alguns traços da mãe, como os olhos e o formato do rosto, mas ela tinha mais semelhanças com o pai. Quando voltou sua atenção para a foto, ele percebeu que Sirius e Ofélia estavam de mãos dadas, os dois sorriam para Harry e depois olhavam nos olhos um do outro. Eles estavam muito felizes.

— E aí vai, acho que isso vai lhe interessar! – continuou Moody.

O coração de Harry meio que virou. Sua mãe e seu pai sorriam para ele, sentados lado a lado de um homem que tinha os olhos cheios de lágrimas, que Harry reconheceu de imediato como sendo Rabicho, aquele que havia traído seus pais, dizendo a Voldemort onde estavam escondidos e então ajudando em sua morte.

Harry tentou arranjar uma desculpa para se retirar, mas Sirius acabou intervindo na hora certa.

— O que você tem aí, Olho-Tonto? – e Moody se virou para ele.

Harry escapou da cozinha o mais rápido que pode, enquanto Sirius ia falar com Moody sobre o que estava mostrando para Harry, Safira observava o garoto subir as escadas quase tropeçando nos próprios pés.

Era algo muito difícil de digerir, ele não estava esperando isso... Ver os pais juntos com todos aqueles rostos felizes... Pessoas que nunca havia visto e famílias com quem, de alguma forma, interagiu, como os Longbottom, que foram torturados até enlouquecerem... E a mãe de Safira, que nem imaginava que, dentro de alguns anos, morreria bem diante dos olhos da própria filha. Todos acenando felizes para sempre, não sabendo que estavam amaldiçoados... Bem, Moody podia achar isso interessante... Ele, Harry, achou isso perturbador. Nem queria pensar mais no assunto, mas era uma coisa difícil de retirar da memória. Ao subir os degraus não foi capaz de escutar Sirius, discutindo com Moody.

— Que ideia foi essa?!

— Achei que seria bom para ele – a voz do Auror não tinha qualquer sinal de arrependimento, seu olho azul elétrico parecia procurar alguma coisa em outro lugar – Todos foram heróis, e morreram como tal.

— Se nem EU consigo olhar direito para aquela foto, que dirá o Harry. E era realmente necessário falar sobre como eles morreram?

Conforme o tom de Sirius ia aumentando as conversas iam dissipando-se.

— Alastor, com todo o respeito, você...

Crack.

Todos ficaram em silêncio com o som que vinha do andar de cima.

— Riddikulus! – alguém disse bem alto.

— Parece a Molly.

Crack.

Lupin foi o primeiro a se levantar, chegando ao primeiro andar, abriu a porta da sala de visitas.

—  Riddikulus! RID-DIKULUS!

Crack. 

— Sra. Weasley, apenas saia daqui! – gritou Harry – Deixe outra pessoa...

— Que está havendo?

Lupin entrou correndo na sala, seguido de perto por Sirius, com Moody se arrastando pesadamente atrás deles, Safira apareceu logo atrás, só que não saiu de trás do batente da porta. Lupin olhou da Sra. Weasley para o corpo de Harry no chão e pareceu entender num momento. Puxando sua varinha, disse firme e claro:

— Riddikulus!

O corpo Harry desapareceu. Um globo prateado surgiu no ar sobre o local onde o corpo estava. Lupin agitou sua varinha mais uma vez e o globo desapareceu em um sopro de fumaça.

— Oh... Oh... Oh! – a Sra. Weasley engoliu em seco e caiu num choro inconsolável, suas mãos cobrindo seu rosto.

— Molly. – disse Lupin desoladamente, caminhando até ela. – Molly, não...

Ela então se atirou no ombro de Lupin, chorando desesperadamente, Safira saiu correndo de seu esconderijo e pareceu que desceu para a cozinha.

— Molly, era apenas um Bicho-Papão. – disse ele, tranquilizando-a, batendo levemente em sua cabeça. – Apenas um estúpido Bicho-Papão...

— Eu os vi mo-mortos, todos eles! – a Sra. Weasley lamentando em seu ombro. – Todos de um-um-uma vez! Eu so-so-sonhei com isso...

Sirius estava olhando fixamente para o carpete, no lugar onde estivera o Bicho-Papão, fingindo ser o corpo de Harry. Moody estava olhando Harry, que evitou seu olhar. Ele tinha a estranha sensação de que o olho mágico de Moody o tinha seguido desde a cozinha.

— Nã-nã-não conte ao Arthur. – disse a Sr.ª Weasley, engolindo em seco, secando seus olhos freneticamente com seus punhos. – Eu nã-nã-não quero que ele saiba o quanto fui tola...

Lupin lhe deu um lenço e ela assuou o nariz.

— Harry, me desculpe. O que você deve estar pensando de mim? – disse ela trêmula. – Nem mesmo consegui lidar com um Bicho-Papão...

— Não fique assim. – disse Harry, tentando sorrir.

— Tome um pouco disso, Sra. Weasley. – Safira apareceu novamente, só que dessa fez ela não ficou escondida, ela entrou na sala e estava trazendo uma xícara nas mãos, entregando para Sra. Weasley ao se aproximar – Minha mãe sempre me dizia que chá de camomila é bom pros nervos.

— Obrigada que-que-querida. – a Sra. Weasley pegou a xícara e tomou um leve gole, mas a mão que segurava o pires ainda tremia um pouco. – Eu estou tã-tã-tão preocupada. – disse ela, lágrimas caindo de seus olhos novamente. – Metade da fa-fa-família na Ordem, se-se-será um milagre se todos passarmos por isso... E P-P-Percy não está falando conosco... O que faria se algo te-te-terrível acontecesse e nós nunca m-m-mais falarmos com ele? E o que aconteceria se Arthur e eu fomos mortos, quem cui-cui-cuidaria de Rony e Gina?

— Molly, já basta! – disse Lupin firmemente. – Não será como a última vez. A Ordem está melhor preparada, já começamos a agir, nós sabemos o que Voldemort está querendo...

A Sra. Weasley deu um guincho de horror ao som desse nome.

— Oh, Molly, vamos, já está na hora de você ouvir esse nome. Olhe, eu não posso prometer que ninguém será ferido, ninguém pode prometer isso, mas estamos melhores que da última vez. Você não estava na Ordem, você não entende. Da última vez éramos poucos, vinte Comensais da Morte contra um de nós e eles estavam nos pegando um a um...

Harry se lembrou da fotografia novamente, os rostos brilhantes de seus pais. Ele sabia que Moody estava olhando para ele.

— Não se preocupe com Percy. – disse Sirius abruptamente. – Ele voltará. É só uma questão de tempo antes de Voldemort se mostrar; quando ele fizer isso todo o Ministério estará nos pedindo perdão. E eu não estou certo de que aceitarei suas desculpas – completou amargamente.

— E quem cuidará de Rony e Gina se você e Arthur morrerem. – disse Lupin, sorrindo levemente. – O que acha que vamos fazer? Deixá-los morrer de fome?

A Sra. Weasley sorriu trêmula.

— Fui uma tola. – disse novamente, enxugando seus olhos.

— Sra. Weasley – Safira falou com uma voz tímida e suave. – Desculpe me meter, mas eu não acho que a senhora tenha sido tola. A senhora só está preocupada com as pessoas que ama, e isso não é tolice. Acha que eu não estou com medo também? – ela se agachou ao lado da Sra. Weasley e pós a mão em seu no ombro. – Eu também tenho medo de perder quem eu amo. Meu pai, o Lupin e todos vocês.

Na mesma hora Harry se lembrou da fotografia que Moody acabara de lhe mostrar. E ele começou a imaginar qual seria a reação de Safira ao ver sua mãe, feliz ao lado de Sirius.

— Mas eu sei que tenho que ser forte. Não estou na Ordem, não tenho tantas responsabilidades quanto vocês, e menos ainda me arriscando tanto. E isso não faz com que eu acorde menos preocupada. A senhora não pode deixar que o medo a controle. Quer dizer... Não é completamente ruim ter medo que algo aconteça. Isso só nos torna mais fortes, mais alertas. – os olhos de Safira pareceram ser transportados para outro lugar por alguns segundo, quase como uma nostalgia.

“Não se envergonhe de demonstrar medo Sra. Weasley, porque todos nós estamos aqui para ajudar uns aos outros. E não vamos deixar que nada de ruim aconteça com a senhora ou com qualquer um da sua família”

— Obrigada querida. – a Sra. Weasley falou assim que entregou a xícara para Safira.

— Não há de que.

— Não é pelo chá que estou agradecendo. – ela já parou de soluçar.

Safira saiu da sala com um leve sorriso de satisfação no rosto, e com as bochechas levemente coradas.

Harry, foi para seu quarto dez minutos depois, e assim como Safira, não achava a Sra. Weasley tola. Ele podia ver seus parentes olhando para ele da velha e carcomida fotografia, inconscientes de suas vidas, como a maioria daqueles ao redor deles. A imagem do Bicho-Papão aparecendo como o corpo de cada membro da família da Sra. Weasley ainda aparecia na frente de seus olhos.

Sem aviso, a cicatriz na sua testa queimou em dor e seu estômago doeu horrivelmente.

— Pare com isso! – disse firmemente, esfregando sua cicatriz enquanto a dor sumia.

— O primeiro sinal da loucura, falando para sua própria cabeça. – disse uma voz astuta que vinha da moldura vazia na parede.

Harry o ignorou. Ele se sentiu mais velho do que nunca se sentira antes e parecia extraordinário que apenas uma hora atrás estava preocupado com uma loja de logros e com quem tinha ganhado uma insígnia de monitor.


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Notas finais do capítulo

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