Harry Potter e a Princesa Serpente escrita por Alesanttos, Safira Michaelis Black


Capítulo 8
Os novos Monitores


Notas iniciais do capítulo

Este capitulo tambem ha partes dom 5º livro espero que gostem
e COMENTEM



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Harry teve uma audiência muito agitada, mas apesar de todos os problemas, e graças à ajuda de Dumbledore, Harry Potter conseguiu sair da audiência com todas as acusações que tinham contra ele, absolvidas. Logo depois se dirigiu para o Largo Grimmauld, 12, onde todos o aguardavam. Parecia, para Harry, que o dia estava muito mais colorido e alegre.

 

 

— Eu sabia! – gritou enquanto socava o ar. – Você sempre consegue sair de enrascadas!

— Eles tinham que lhe absolver – disse Hermione, que parecia positivamente que ia desmaiar de ansiedade quando Harry entrou na cozinha e estava agora segurando uma mão trêmula sobre seus olhos. – Não havia nada contra você. Não mesmo.

— Eu disse que não tinha nada para se preocupar Harry. – disse Safira que, apesar de parecer calma, seus olhos entregaram o nervosismo que ela estava sentindo.

— Todos parecem aliviados, acho, considerando que todos vocês sabiam que eu estaria bem. - disse Harry, sorrindo.

A Sra. Weasley estava limpando seu rosto no seu avental e Fred, Jorge e Gina estavam fazendo algum tio de dança de guerra com uma canção que dizia: "Ele conseguiu, ele conseguiu, ele conseguiu...".

Safira não conseguia parar de rir com a brincadeira dos três Weasley’s. Ela era a que conviveu menos com a família Weasley, e parecia não estar acostumada a ter brincadeiras e coisas ridiculamente engraçadas acontecendo ao seu redor todos os dias. Mas não perecia que ela se incomodava. Enquanto o Sr. Weasley comentava sobre algumas coisas, no mínimo, suspeitas, que viu antes da audiência de Harry, seus três filhos continuavam com o coro.

— Ele conseguiu, ele conseguiu, ele conseguiu...

— Quietos vocês três! Sim, nós o vimos falando com Fudge no nono andar, então eles foram para o escritório de Fudge juntos. Dumbledore precisa saber.

— Ele conseguiu, ele conseguiu, ele conseguiu...

— Basta! Fred, Jorge, Gina! – disse Sra. Weasley enquanto o Sr. Weasley deixava a cozinha. – Harry, querido, venha e se sente para almoçar. Você não comeu quase nada no café.

Sem dar a mínima atenção para o que sua mãe lhes dizia, Fred e Jorge puxaram Safira de seu lugar e a levaram para o meio da brincadeira, e obrigaram-na a dançar junto com eles, e ela fez isso. Ela dançava exatamente como eles pediam, e seu sorriso não deixou o seu rosto em momento algum, só se tornava cada vez maior. Ela finalmente se sentia incluída e aceita por todos. Mas houve um momento em que ela escutou mencionarem que Dumbledore esteve presente, no entanto a dança e cantoria dos três Weasley acabaram a distraindo, a última coisa que conseguiu ouvir pareceu ser sobre uma cicatriz doendo. Fred, Jorge e Gina ainda estavam cantando, com Safira como coro de fundo. Hermione parecia ansiosa, mas antes que pudesse dizer alguma coisa Rony disse alegremente.

— Ele conseguiu, ele conseguiu, ele conseguiu...

— CALEM-SE! – urrou a Sra. Weasley.

 

 

Nos dias seguintes Harry não deixou de notar que havia uma pessoa no número 12 do Largo Grimmauld que não parecia estar completamente satisfeito com o retorno de Harry para Hogwarts. Sirius demonstrou uma grande alegria quando soube da audiência, apertando a mão de Harry, parecendo satisfeito como todos os outros. Logo, porém, ele pareceu mais soturno e calado que antes, falando pouco com todos, mesmo com Harry e Safira, e passando mais e mais tempo com Bicuço.

— Não se sinta culpado! – disse Hermione, depois que Harry confidenciou alguns de seus sentimentos a ela e Rony enquanto esfregavam um armário mofado no terceiro andar alguns dias depois. – Você pertence à Hogwarts e Sirius sabe disso. Pessoalmente eu acho que ele está sendo egoísta.

— Isso foi um pouco grosso, Hermione – disse Rony, franzindo as sobrancelhas enquanto tentava remover um pouco de mofo que se prendeu firmemente ao seu dedo. – Você não iria querer ficar trancada nesta casa sem nenhuma companhia.

— Ele tem razão. – Safira apareceu atrás da porta, e não parecia satisfeita com a conversa que eles estavam tendo. – Desculpe me meter na conversa. Eu não tinha nada pra fazer e vim saber se podia fica com vocês. – ela estava se sentindo envergonhada.

— Claro. Pode entrar. – Harry convidou-a.

Safira entrou fechando a porta atrás de si e se sentou ao lado de Hermione, parecia estar muito interessada no que ela iria dizer.

— Com relação ao que você acabou de dizer Rony. – disse Hermione. – Ele terá companhia! Este é o Quartel-General da Ordem da Fênix, não é? Ele estava é com esperanças de que Harry viesse viver aqui com ele.

— Não acho que seja isso – disse Harry. – Ele não me deu nenhuma resposta direta quando eu perguntei se podia vir.

— Ele apenas não quer mais perder suas esperanças – disse Hermione. – E ele provavelmente se sente um pouco culpado porque eu penso que uma parte dele queria que você fosse expulso. Então ambos seriam desgraçados.

— Hermione! – Safira estava com uma mistura de raiva e tristeza nos olhos. – Não fale assim do meu pai. Isso é rude.

— Achem o que quiser. Mas às vezes eu penso que a mãe de Rony está certa e que Sirius está confuso sobre quem é você e que era seu pai, Harry.

— Então você acha que ele está maluco? – disse Harry e Safira juntos, irados.

— Não. Eu apenas acho que esteve muito sozinho por muito tempo. – disse Hermione simplesmente.

— Hermione. – Safira estava com a voz contida. – É verdade que Sirius não ficará completamente sozinho aqui. Mas existe uma grande diferença entre ter companhia, e ficar trancado em um lugar que você detesta, como um prisioneiro, enquanto as pessoas que veem aqui estão se arriscando de alguma forma e não poder fazer nada para ajuda-las e aos seus amigos.

Hermione parecia não estar prestando atenção, ela pensava que estava certa e que Safira não queria admitir isso. Mas Safira continuou o pequeno discurso.

— O que meu pai sente não é somente solidão. Ele se sente incapacitado, ele acha que não está fazendo nada realmente útil para a Ordem.

Nesse momento a Sra. Weasley entrou no quarto. Safira virou o rosto, aparentemente nem um pouco satisfeita com a forma com que a conversa terminou. Só de olhar para seu rosto Harry pode dizer que haviam outras coisas que queria dizer. Se esse assuntou terminou de uma vez, ou não, era difícil de dizer.

 

 

Harry se achou sonhando com Hogwarts mais e mais enquanto o fim das férias se aproximava. Ele mal podia esperar para ver Hagrid novamente, jogar Quadribol, mesmo andar pelas hortas a caminho da aula de Herbologia; seria um alívio deixar aquela casa poeirenta e mofada, onde metade dos armários ainda estava fechada e Monstro jogava insultos quando você passava, porém Harry tinha cuidado para não dizer nada disso enquanto Sirius estivesse ouvindo.

O fato é que a vida no Quartel-General do movimento Anti-Voldemort não era tão interessante quanto ele pensou. Membros da Ordem da Fênix iam e vinham regularmente, algumas vezes ficavam para as refeições, algumas vezes só alguns minutos de conversação, a Sr.ª Weasley tendo certeza de que eles não estavam ouvindo nada (sejam com ouvidos normais ou com os Extensíveis) e ninguém, nem mesmo Sirius, parecia sentir que Harry precisava saber de algo mais do que apenas o que ouvira na noite de sua chegada.

No último dia das férias Harry estava limpando as fezes de Edwiges de cima do guarda-roupa quando Rony entrou no quarto carregando alguns envelopes.

— A lista de livros chegou. – disse, atirando um dos envelopes para Harry. – Já não era sem tempo. Pensei que eles tinham esquecido, pois normalmente chegam bem antes disso...

Harry jogou o resto das fezes em um saco de lixo e jogou a sacola por cima da cabeça de Rony dentro de uma cesta de lixo no canto do quarto. Ele então abriu sua carta, que continha dois pedaços de pergaminho: um com a mesma mensagem dizendo que o período escolar começaria no dia primeiro de setembro; o outro com a lista de livros que ele precisaria.

— Apenas dois – disse, lendo a lista. – O Livro Básico de Feitiços, quinta série, por Miranda Goshawk, e Teoria da Magia Defensiva, por Wilbert Slinkhard.

— Rony. – a voz de Safira foi ouvida do lado de fora da porta, seguida de uma leve batida. – Minha lista de livros está com você?

— Tá sim. Pode entrar.

Ela passou pela porta, fechou-a e foi até Rony.

— Ainda bem que você veio até aqui. – disse ele dando a carta nas mãos de Safira.

— Por quê? – ela parecia muito confusa.

— Me pediram para entregar a sua carta também. Mas até hoje não sei em que quarto você dorme.

Um sorriso torto surgiu no rosto de Safira, mas não parecia haver nenhum humor nele.

Crack.

Fred e Jorge aparataram bem ao lado de Harry. Estava tão acostumado com eles fazendo isso que nem mesmo desceu da cadeira. Safira soltou um suspiro de alivio com a chegada dos gêmeos.

— Estávamos perguntando quem pediu o livro de Slinkhard – disse Fred.

— Porque quer dizer que Dumbledore encontrou um novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas – disse Jorge.

— E já não era sem tempo – disse Fred.

— O que quer dizer? – perguntou Harry, pulando da cadeira.

— Bem, nós escutamos papai e mamãe conversando com os Ouvidos Extensíveis há algumas semanas atrás – Fred disse a Harry – e pelo que estavam dizendo Dumbledore estava tendo muito trabalho para encontrar alguém para assumir o trabalho este ano.

— Não é surpresa, quando você olha o que aconteceu com os últimos quatro. – disse Jorge.

— Um expulso, um morto, um com a memória apagada e um trancado num malão por nove meses – disse Harry, contando-os nos dedos. – Sim. Eu sei o que quer dizer.

— O Lupin não foi expulso, Harry. – a voz de Safira parecia de indignação. – Ele se demitiu. É bem diferente.

— O que há com você, Rony? – perguntou Fred.

 

Um a um eles começaram a chegar perto de Rony, para ver o que ele estava segurando. E novamente um a um foram reconhecendo a insígnia vermelha e dourada com um "M" sobreposto ao leão da Gifinória, e um a um os queixos foram caindo, incluindo o de Safira.  Ela imaginava que Harry e Dumbledore eram muito próximos, então não achou que outro pessoa poderia ser escolhida para ser monitor além dele.

— Deve haver algum engano – disse Fred, pegando a carta de Rony, segurando-a contra a luz, como se estivesse checando a marca d'água. – Ninguém com a cabeça no lugar faria Rony um monitor.

Os gêmeos viraram a cabeça para Harry ao mesmo tempo e pararam. Safira seguiu o olhar dos dois e estava com a boca aberta. Nem ela acreditou no que acabara de ouvir.

— Nós pensamos que você seria o monitor! – disse Fred, num tom que fazia parecer que Harry os havia enganado.

— Pensamos que Dumbledore iria escolher você! – disse Jorge indignado.

— Vencendo o Torneio Tribruxo e tudo o mais! – disse Fred.

— Eu suponho que todas as loucuras que fez pesaram contra ele. – disse Jorge para Fred.

Rony, que ainda não havia dito nada, pegou a insígnia e olhou por um momento, mostrou-a para Harry como se perguntando se era genuína. Harry a pegou. Safira sentou-se ao seu lado para examiná-la de perto também. Foi aí que a porta abriu com um estrondo. Hermione veio chorando, suas bochechas vermelhas e seus cabelos esvoaçando. Havia um envelope na sua mão.

— Você... Você recebeu...?

Ela mirou a insígnia na mão de Harry e deixou escapar um gritinho. Safira tentou fazer sinais para a Hermione não continuar com as comemorações, para que ela ficasse quieta. Mas Hermione não percebeu e continuou com os gritinhos.

— Eu sabia! – disse ela excitada, mostrando sua carta. – Eu também, Harry, eu também!

— Não. – disse Harry rapidamente, entregando a insígnia para Rony. – Foi Rony, não eu.

— Foi... O quê?

— Rony é o monitor, não eu.

— Eu tentei. – Safira falou tão baixo que ninguém conseguiu escutá-la.

— Eu... – disse Hermione, parecendo muito confusa. – Eu... Bem... Uau! Muito bem, Rony! É realmente...

— Inesperado – disse Jorge, concordando.

— Não. – disse Hermione, ficando ainda mais vermelha que nunca. – Não é não... Rony fez muitas... Ele realmente é...

Enquanto Hermione tentava encontrar as palavras certas para descrever Rony, Safira se jogou na cama, colocou as mãos atrás da cabeça e ficou fitando o teto, não estava mais prestando atenção na conversa que acontecia ao seu redor.

A porta abriu atrás de Hermione e a Sra. Weasley entrou carregando uma pilha de vestes recém-lavadas. Enquanto guardava as roupas ela pedia pela lista de livros, além de pensar em todas as coisas que precisaria comprar para o novo ano letivo. Fred não perdeu a oportunidade de falar sobre a mais nova insígnia de Rony. No entanto a Sra. Weasley, estava distraída enrolando um pares de meias, até que a informação finalmente penetrou em sua mente.

— Dele... Mas... Rony, você não...?

Rony mostrou a insígnia. A Sra. Weasley deixou sair um gritinho como Hermione.

— Eu não acredito! Eu não acredito! Oh, Rony, é maravilhoso! Um monitor! Como todos na família!

— O que somos Fred e eu, vizinhos? – disse Jorge, indignado, enquanto sua mãe o afastou para o lado e apertou os braços ao redor de seu filho mais novo.

Molly Weasley começou a soltar gritos de alegria, a abraçar e beijar todo o rosto de seu filho. Safira sentou-se na cama e ficou observando essa enorme demonstração de orgulho e felicidade. De certa forma chegava a ser bem engraçado, e Fred e Jorge não perderiam uma única oportunidade de provocar e brincar com seu irmão caçula sobre ser monitor.

Ela o soltou e disse sem respirar:

— Bem, o que vai ser? Nós demos a Percy uma coruja, mas você já tem uma, é claro.

— O-o que quer dizer? – disse Rony, olhando como se não acreditasse no que havia ouvido.

— Você tem que ser recompensado por isso!

— Mãe - disse Rony cheio de esperanças. – Posso ter uma nova vassoura?

O rosto Sra. Weasley mudou, vassouras eram bem caras.

— Não uma muito boa! – Rony disse rapidamente. - Apenas... Uma nova, para trocar...

A Sra. Weasley hesitou, e então sorriu.

— É claro que sim... Bem, é melhor eu ir indo se eu tenho que comprar uma vassoura pra você... Vejo vocês mais tarde... O pequeno Roninho, um monitor... Oh, estou tão excitada!

Ela beijou sua bochecha novamente, fungou alto e saiu do quarto. Fred e Jorge trocaram olhares.

— Nossa. – Safira não conseguiu conter a risada que estava segurando desde que a Sra. Weasley começou a sufocar o filho com abraços e beijos. – Acho que meu pai não ficaria tão... Extasiado se EU tivesse virado monitora. No máximo ele me daria os parabéns. – e outra risada escapou dos seus lábios. Ela voltou a se deitar na cama, em um espaço que não havia roupas.

— Quem você acha que foi monitor na época que meu... nossos pais estudaram em Hogwarts? – Harry perguntou a Safira

— Sirius não foi, com certeza – um sorriso maroto estava em seus lábios – Quero dizer, se ele já é imprudente agora imagine quando tinha nossa idade. O seu pai... não sei muito sobre ele. Mas se andava junto com o meu devia arrumar tanta confusão quanto. – ela sorriu para Harry, cujo coração falhou – Mas porque está perguntando? – sua sobrancelha direita ficou ligeiramente arqueada, devido a sua curiosidade.

— Nada em especial. Só curiosidade.

— Nós temos que ter cuidado, Jorge – disse Fred, fingindo tremer. – Com esses dois atrás de nós...

— É, parece que nossos dias de quebradores de regras estão finalmente terminados – disse Jorge, balançando a cabeça.

E com outro estampido alto, os gêmeos desaparataram.

— Esses dois! – disse Hermione furiosa, mirando o teto, pelo qual se podia ouvir as gargalhadas de Fred e Jorge no quarto acima. – Não dê atenção a eles, Rony, eles estão apenas com inveja!

— Eu não acho que estão – disse Rony cheio de dúvidas, também olhando para o teto. - Eles sempre disseram que apenas burros se tornam monitores... Porém... – disse com um som realmente feliz. – Eles nunca tiveram vassouras novas! Eu adoraria ir com a mamãe e escolher... Ela nunca compraria uma Nimbus, mas tem uma nova Cleansweep, que seria ótima... É, eu acho que vou dizer a ela que eu gosto da Cleansweep, então ela saberá...

Ele correu da sala, deixando Harry, Hermione e Safira, sozinhos no quarto. Por alguma razão, Harry percebeu que não queria olhar Hermione. Ele virou para sua cama e pegou a pilha de vestes que a Sr.ª Weasley tinha deixado e foi caminhado para o seu malão, sem reparar que Safira ainda estava deitada na cama, e que agora não estava olhando para o teto, e sim para o próprio Harry.

— Harry? – disse Hermione.

— Muito bem, Hermione – disse Harry, tão baixo que não pareceu sua voz realmente e, ainda não olhando para ela. – Brilhante. Monitor. Grande.

— Obrigada – disse Hermione. – Ah... Harry... Posso pegar a Edwiges emprestada? Para poder contar a mamãe e papai? Eles ficariam realmente satisfeitos... Digo, monitor é algo que eles podem entender.

— Claro, sem problema - disse Harry, ainda com aquela voz estranha que não parecia ser a dele. – Pode pegá-la!

Ele ficou mexendo no seu malão, colocando as roupas no fundo, fingindo estar procurando algo enquanto Hermione se dirigia ao armário e chamava Edwiges. Alguns momentos depois, Harry escutou a porta se fechar, mas se manteve curvado sobre o malão, escutando, os únicos sons que podia ouvir eram a foto vazia na parede e o cesto de lixo que tossia devido às fezes de coruja. Safira se manteve tão quieta, que Harry nem percebeu que ela ainda estava no quarto, e só ficava observando-o. Até que percebeu, pelo modo como ele estava agindo, que ele precisava ficar sozinho.

— Vou terminar de arrumar o meu malão.

Ela se levantou e saiu do quarto. Harry não moveu um músculo quando a porta bateu novamente


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Notas finais do capítulo

comentem *-*



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