Harry Potter e a Princesa Serpente escrita por Alesanttos, Safira Michaelis Black


Capítulo 10
Luna e Lina


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem neste capitulo tem menos partes do livro da Ordem Da Fenix!!! COMENTEM



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/148522/chapter/10

Harry teve uma noite de sono difícil. Seus pais iam e vinham nos seus sonhos, e ele se viu andando aos tropeços como um palhaço por um corredor que terminava numa porta fechada. Acordou abruptamente com sua cicatriz ardendo e vendo Rony já vestido e falando com ele.

—... Melhor se apressar. Mamãe está explodindo, dizendo que vamos perder o trem...

Havia muita agitação na casa. Pelo que ouviu enquanto se vestia a toda velocidade, Harry percebeu que Fred e Jorge tinham enfeitiçado seus malões, fazendo-os levitar, para evitar o aborrecimento de ter que carregá-los escada abaixo, com o resultado de bater em Gina e fazê-la cair rolando dois lances de escada até a sala; a Sra. Black e Sra. Weasley estavam ambas gritando a todo volume.

— ELA PODIA DE SE MACHUCADO SERIAMENTE, SEUS IDIOTAS!

— MALDITOS MESTIÇOS, SUJANDO A CASA DE MEUS PAIS!

Hermione chegou correndo na sala parecendo confusa. Edwiges estava balançando em seu ombro e estava carregando Bichento se contorcendo em seus braços. - Mamãe e papai mandaram Edwiges de volta- a coruja se agitou gentilmente e voou até o topo de sua gaiola.

— Ainda não está pronto?

— Quase. Gina está bem? Harry perguntou, ajustando seus óculos. A Sra. Weasley a remendou disse Hermione. Mas agora Olho-Tonto está se queixando de que não podemos sair até Sturgis Podmore chegar, se não a Guarda vai ser de um só.

— Guarda? Temos que ir até a Estação King's Cross com uma guarda?

— VOCÊ tem que ir até a estação King's Cross com uma guarda – corrigiu Safira que acabara de entrar na sala

— Por quê? perguntou irritado. Eu pensei que Voldemort estava supostamente escondido ou está dizendo que ele vai pular de trás de uma lixeira e me atacar?

— Eu não sei, é só o que Olho-Tonto disse Hermione disse distraída, olhando seu relógio  mas se nós não sairmos logo definitivamente perderemos o trem...

— VOCÊS PODERIAM DESCER LOGO, POR FAVOR! – berrou a Sra. Weasley.

Hermione saltou como se estivesse sendo escaldada e saiu correndo da sala. Harry agarrou Edwiges, jogou-a dentro da gaiola e correu escada abaixo atrás da amiga, arrastando seu malão. Safira foi para o seu quarto atrás de seu malão e desceu em seguida.

O retrato da Sra. Black estava gritando com fúria, mas ninguém estava preocupado em fechar as cortinas; todo o barulho na sala a acabaria acordando de todo o jeito.

— Como minha vó é chata... – disse Safira descendo para a sala – Isso porque eu só conheço o quadro dela.

Enquanto a Sra. Weasley repassava como os grupos seriam divididos Safira se distraía olhando em volta, até ter uma surpresa.

— Papai, que bom que você vai conosco. – disse Safira com um sorriso estampado no rosto.

— Oh, pelo amor de Deus, Sirius! Dumbledore disse que não!

Um cão enorme como um urso apareceu ao lado de Harry enquanto passava por cima de vários malões que se misturavam na sala para chegar a Sra. Weasley.

— Oh, honestamente... – disse Sra. Weasley desesperada. – Bem, é sua cabeça que pode ser arrancada!

Ela destravou a porta da frente e saiu para uma fraca luz de setembro. Harry e o cão a seguiram. A porta bateu atrás deles e os gritos da Sra. Black cessaram imediatamente.

— Onde está Tonks? – Harry disse, olhando ao redor enquanto descia os degraus de pedra do número 12, que desapareceram no momento que tocaram o pavimento.

— Ela está esperando bem ali. - disse a Sra. Weasley, evitando olhar para o cão ao lado de Harry.

Uma mulher velha acenava para eles da esquina. Ela tinha um cabelo grisalho amarrado apertado e usava um chapéu púrpura, que parecia uma torta.

— Olá, Harry. – disse, piscando. – Melhor nos apressarmos, não Molly? – disse, verificando o relógio.

— Eu sei, eu sei – lamentou a Sra. Weasley, aumentando o passo – mas Olho-Tonto queria espera por Sturgis... Se pelo menos Arthur tivesse conseguido pegar alguns carros do Ministério novamente... Mas Fudge não o deixaria pegar emprestado nem um vidro de tinta vazio... Como os trouxas conseguem viajar sem mágica...

Mas o grande cão negro deu um latido feliz e saltou ao redor deles, atirando-se contra os pombos e perseguindo sua própria cauda. Harry e Safira não podiam deixar de rir. Sirius estivera trancado por muito tempo. A Sra. Weasley apertou os lábios com um jeito muito parecido com a sua tia Petúnia.

Levaram vinte minutos para chegar à estação King Cross a pé e nada aconteceu durante esse tempo, mesmo que Sirius tenha perseguido alguns gatos, para o divertimento de Harry. Já na estação esperaram um pouco perto da barreira entre as plataformas nove e dez até parecer seguro o bastante para atravessar a barreira, onde o Expresso de Hogwarts estava soltando vapor sobre uma plataforma cheia de estudantes se despedindo de suas famílias. Harry sentiu um cheiro familiar e seu espírito se elevou... Ele estava realmente voltando...

— Espero que os outros cheguem a tempo. – disse a Sra. Weasley ansiosa, olhos fixos no arco de onde os passageiros saíam.

— Cachorro legal, Harry! – chamou um garoto.

— Obrigado Lino – disse Harry, sorrindo, enquanto Sirius perseguia sua própria cauda freneticamente.

— Oh bom! – disse a Sra. Weasley, aliviada. – Aí vem Alastor com a bagagem, olhem...

Um chapéu de carregador puxado sobre seus olhos estranhos, Moody veio mancando através do arco, empurrando um carrinho cheio de malões.

— Tudo bem – murmurou ele para a Sra. Weasley e Tonks. – Não acho que tenhamos sido seguidos...

Segundos depois o Sr. Weasley apareceu na plataforma com Rony, Hermione e Safira. Eles tinham quase terminado de retirar a bagagem do carrinho quando Fred, Jorge e Gina apareceram com Lupin.

— Nenhum problema? – murmurou Moody. - Nada. – disse Lupin.

— Vou falar com Dumbledore sobre Sturgis. – disse Moody. – Esta é a segunda vez que ele não aparece em uma semana. Está se tornando tão não confiável como Mundungo.

— Bem, cuidem-se. – disse Lupin, apertando suas mãos e dando um rápido abraço em Safira. Ele chegou a Harry por último e deu um tapinha em seu ombro. – Você também, Harry. Tenha cuidado.

— É, mantenha sua cabeça baixa e seus olhos abertos – disse Moody, apertando a mão de Harry também. – E não se esqueçam, todos vocês. Cuidado com o que escrevem. Se houver dúvida, não ponham nada numa carta.

— Foi ótimo conhecer todos vocês. – disse Tonks, abraçando Hermione, Gina e Safira – Espero que nos vejamos logo.

Um apito soou; os alunos que ainda estavam na plataforma começaram a correr para o trem.

— Rápido, rápido. – disse a Sra. Weasley distraidamente, abraçando-os ao acaso e abraçando Harry duas vezes. – Escrevam... Se esquecerem qualquer coisa eu mando depois... Para o trem, rápido...

— Até mais! – Harry falou da janela aberta enquanto o trem começava a se mover, enquanto Rony, Hermione e Gina acenavam atrás dele. As figuras de Tonks, Lupin, Moody e do Sr. e da Sra. Weasley desapareciam rápido, mas o cão negro estava correndo ao lado da janela, balançando sua cauda; pessoas na plataforma riam em vê-lo correndo atrás do trem, e então o virou numa curva e Sirius se foi.

— Ele não devia ter vindo com a gente – disse Hermione numa voz preocupada.

— Oh, alivia aí! disse Rony. – Ele não via a luz do sol por meses, pobre sujeito.

— Bem. – disse Fred, batendo as mãos. – Não posso ficar conversando todo o dia. Temos assuntos a conversar com Lino. Vemos vocês mais tarde – e ele e Jorge desapareceram pelo corredor.

O trem estava ganhando velocidade rapidamente, então as casas fora da janela passavam rápido quando perceberam que ainda estavam em pé.

— Vamos procurar uma cabine, então? – perguntou Harry. Rony e Hermione trocaram olhares.

— Er... – disse Rony. Nós... Bem...

— Rony e eu devíamos estar no vagão dos monitores – Hermione disse sem jeito. Rony não olhava Harry; parecia intensamente interessado nas suas unhas. – E depois dar uma olhada nos vagões... 

— Oh - disse Harry. – Certo. Tudo bem. 

— Não precisam se preocupar – Safira colocou-se ao lado de Harry – Eu fico de olho para que ele não se meta em encrenca enquanto vocês fazem a patrulha – ela tentava ser tão amigável quanto possível 

—  Bem, então vejo vocês mais tarde. 

— É, definitivamente - disse Rony, olhando ansiosamente para Harry.

Mas enquanto Hermione e Rony arrastaram todas as suas coisas para à frente do trem, Harry sentiu um estranho sentimento de perda. Nunca havia viajado no Expresso de Hogwarts sem Rony.

Harry e Safira andaram procurando um vagão até que passou por um onde havia duas meninas que ele não se lembrava de ter visto nesses 5 anos. Uma delas os viu parados na porta e rapidamente fez sinal para que eles entrassem no vagão. Ao entrar Harry reparou que nunca tinha visto mesmo as garotas; uma delas era alta com cabelos loiros batendo um pouco abaixo dos ombros tinha uma pequena franja, mas não cobria a testa toda, somente o lado direito, Harry também percebeu que ela usava um pouco de maquiagem trouxa, devia ser uma aluna mestiça e talvez nova. A outra tinha cabelos loiros longos e desgrenhados que iam até a cintura, sobrancelhas pálidas e olhos protuberantes que davam uma aparência de estar sempre surpresa.

— Pode ficar aqui se quiser. Você é Harry Potter, não é?

— Obrigado. Sou eu mesmo.

— E você?

— Meu nome é Safira. – disse a garota apertando a mão da menina que usava maquiagem trouxa.

— Você é...? – Harry perguntou

— Meu nome é Lina. Lina Diggory.

Ele estremeceu. Aquele sobrenome martelava a cabeça dele desde o ano passado, Diggory... Cedrico Diggory

— E esta é Luna Lovegood.

— Diggory? Vo... – perguntou Harry, mas ela o interrompeu.

— Sim, irmã de Cedrico.

Harry não sabia o que dizer olhava para os olhos dela e instantaneamente lembrava-se da cena em que ele presenciara no cemitério ano passado: os dois sentaram e não se encararam por um bom tempo, sem ter assunto, pois Harry só conseguia pensar no cemitério e Cedrico. Disposto a quebrar o silencio ele disse:

— Hum... Nunca te vi por aqui. Achei que era aluna nova...

— Ah, eu não tinha esse penteado, nem usava essa maquiagem trouxa e também me sentava com Cedrico e seus amigos da Lufa-Lufa até ano passado... Sou da Grifinória também e Luna é da Corvinal.

Harry sentiu seu estômago revirar sem conseguir esquecer a imagem de Cedrico morto no cemitério.

— Inteligência sem medida é o maior tesouro do homem – disse Luna em uma voz cantante.

— Potter, posso te perguntar uma coisa? – disse Lina interrompendo o silencio

— Desde que você me chame de Harry. – disse ele sorrindo Lina riu e disse:

— Hãm... Ok... Harry, desculpa ser agora e tão de repente, eu sei também que deve ser difícil pra você mas eu preciso saber de fontes precisas – ela suspirou e disse como um jato – Harry quem o matou?

O coração de Harry bateu mais forte com a pergunta e ele ficou meio nervoso com ela, mas respondeu calmamente.

— Foi um bruxo chamado Rabicho ele é um... – Harry parou achou que Lina não ia acreditar, que ia ridicularizar da cara dele como todas as outras pessoas, mas ela disse:

— Um Comensal da Morte. – ela repetiu de forma pensativa – Eu não acredito no Profeta... ainda acho que o ministério o controla para não admitir que ele voltou.

— Então você acredita em mim? – perguntou Harry satisfeito de ter encontrado alguém em que acreditasse nele.

— Sempre... Teve um bom verão, Luna? – Lina perguntou.

— Sim – disse Luna sonhadora, sem retirar os olhos de Harry. – Sim, foi muito divertido, sabe. Você é Harry Potter.

— Eu sei que sou – disse Harry. Ele sorriu, mas ela estava de cabeça baixa. Do nada a porta da cabine abriu e Neville e Gina apareceram.

— Olá, Harry – disse Neville, arquejando. – Está tudo lotado... Não pudemos encontrar um lugar...

— Porque não sentam aqui conosco? – Safira convidou com um aceno da cabeça.

— Obrigada. – Gina agradeceu empurrando Neville para dentro da cabine.

— Olá Luna.

Luna virou seus olhos pálidos para Neville.

— E eu não sei quem você é.

— Eu não sou ninguém. – disse Neville rapidamente.

— Não, você não é. – disse Gina severa. – Neville Longbottom. Neville, esta é a Luna. Estamos no mesmo ano, só que ela é da Corvinal.

— Adivinhem o que ganhei no meu aniversário? – disse Neville.

— Outro Lembrol? – disse Harry, lembrando-se do dispositivo parecido com uma bola de gude que a avó de Neville lhe mandara num esforço de melhorar sua abismal falta de memória.

— Não. – disse Neville. – Eu só precisava de um, de qualquer forma, eu o perdi eras atrás... Não, olhem isso... Ele enfiou a mão no bolso e tirou o que parecia um pequeno cacto em um pote, exceto pelo fato de que estava coberto de bolhas ao invés de espinhos.

— Mimbulus mimbletonia - disse orgulhoso. Harry encarou a coisa. Ela pulsava levemente, dando uma sinistra aparência de um órgão interno doente.

— É realmente muito, muito rara – disse Neville, radiante. – Eu não sei se há uma nas estufas em Hogwarts. Mal posso esperar para mostrá-la à Professora Sprout. Meu tio-avô Algie trouxe para mim da Assíria. Vou ver se consigo reproduzi-la. Harry sabia que a matéria que Neville mais gostava era Herbologia, mas não sabia o que se poderia fazer com essa pequena planta atrofiada.

— Ela... Er... Faz alguma coisa?

— Muitas coisas! – disse Neville orgulhoso. – Ela tem um incrível mecanismo de defesa. Aqui, segure Trevo pra mim...

Ele colocou o sapo no colo de Harry e pegou uma pena de sua bolsa. Os olhos de Luna Lovegood saltaram por cima da revista ainda de cabeça para baixo para ver o que Neville estava fazendo. Neville segurou a Mimbulus mimbletonia na altura dos olhos, sua língua entre os dentes, escolhendo um ponto, e deu um pequeno furo com a ponta da pena.

Um líquido espirrou por cada bolha da planta; jatos grossos, fedorentos, verdes escuros. Eles atingiram o teto, as janelas e respingaram na revista de Luna Lovegood; Gina, que colocou as mãos na frente do rosto a tempo, meramente parecia que estava vestindo um chapéu verde pegajoso, mas Harry, que estava ocupado segurando Trevo para evitar que fugisse, recebeu o jato direto na face, assim como Safira e Lina. Ele cheirava a estrume curtido.

Neville, que a face e o peito estavam ensopados, balançou a cabeça para retirar o limo dos olhos.

— Des-desculpem – ele arfou. – Eu nunca tentei isso antes... Não imaginava que seria tão... Não se preocupem, a gosma não é venenosa – disse nervoso enquanto Harry cuspia um bocado no chão. Nesse mesmo momento a porta da cabine abriu.

— Oh... Olá, Harry – disse uma voz nervosa. – Ah... Momento ruim? Harry tirou um das mãos de Trevo e limpou seus óculos. Uma linda garota, com cabelos longos, negros e brilhantes, estava sorrindo para ele: Cho Chang, a apanhadora do time de quadribol da Corvinal.

— Oh... Olá – disse Harry, embranquecendo.

— Hum... – disse Cho. – Bem... Eu queria apenas dizer olá... Tchau então. Com o rosto particularmente rosado, ela fechou a porta e se foi, tão rapido que nem percebeu Safira a Encarando e Lina fazendo uma careta para ela.

Harry tombou no assento e gemeu. Teria gostado que Cho o tivesse visto sentado ao lado de pessoas legais, rindo de uma piada que havia contado; não tinha escolhido estar sentado com Neville e Luna Lovegood, segurando um sapo e coberto de gosma.

— Podem deixar – disse Gina. – Vejam, podemos facilmente nos livrar de tudo isso. – ela puxou sua varinha. – Scourgify! – A gosma desapareceu.

— Desculpem - disse Neville novamente, sua voz sumindo. Mas uma coisa estranha aconteceu: Safira começou a rir, e bem alto.

— Qual é a graça? – perguntou Harry, que estava meio mal humorado com o que acabou de acontecer.

— Você devia ter visto a sua cara quando a Cho Chang entrou na cabine Harry. Foi muito engraçado. – depois de um tempo lágrima começaram a escorrer de seus olhos. – E eu pagava para ver as nossas caras assim que essa planta expeliu essa gosma de novo.

Depois de uns segundos Lina também começou a rir, e todos na cabine, inclusive Harry, começaram a achar graça na situação. De repente Rony e Hermione entraram no vagão:

— Oi Harry, hãm podemos ficar com você?

Lina se levantou e disse:

— É claro!

Luna acenou com a cabeça ainda com sua revista de cabeça para baixo.

— Hermione Granger e Rony Weasley – disse Hermione puxando o garoto que estava comendo sapos de chocolate;

— Olá eu sou... Lina... Diggory

— Diggory? – disse Hermione assustada – Sinto muito.

— Tudo bem!

— Olá, Di-lua... Luna Lovegood. – disse Hermione corando um pouco. Os dois se sentaram e por mais incrível que parecesse, a cabine não ficou apertada, todos couberam perfeitamente lá. Assim que se acomodou Hermione disse:

— Adivinhem quem são os monitores da Sonserina!

— Malfoy. – respondeu Harry

— E aquela completa vaca da Pansy Parkinson. – disse Hermione.

— Como ela conseguiu ser monitora quando é grosseira como um trasgo?

— Odeio aquela garota, ela é uma idiota. – disse Lina.

— Metida. – respondeu Hermione

— Se acha. – disse Lina

— Burra. – falou Hermione

— Hermione, perto de você todo mundo parece burro. – respondeu Rony.

Hermione o encarou, abriu a boca para falar alguma coisa, mas Safira a interrompeu.

— Quem são os monitores da Lufa-Lufa e da Corvinal?

— Ernie MacMillan e Anna Abbott da Lufa-Lufa. – disse Rony. - E Anthony Goldstein e Padma Patil da Corvinal. – disse Hermione.

Nesse momento a porta do vagão abriu. Era Malfoy:

— O quê é? – disse Harry agressivamente, antes de Malfoy sequer abrir a boca.

— Olhe as maneiras, Potter, ou terei que lhe passar uma detenção – disse Malfoy lentamente, seu cabelo loiro e liso e seu queixo pontudo exatamente como seu pai.

— Sabe, eu, diferente de você, fui nomeado monitor, o que quer dizer que eu tenho poder de aplicar punições.

— É. – disse Harry – Mas você diferente de mim é um idiota, então vá saindo e nos deixe em paz.

Hermione, Rony, Lina, Luna e Safira riram. O lábio de Malfoy se torceu, mas parecia que ele não tinha notado Lina até aquele momento – Talvez porque ela estava olhando para a janela. Mas ele a olhou encantado com ela e perguntou:

— Hei, não tinha reparado em você... o que está fazendo neste vagão?

— De onde eu venho, nos apresentamos antes de fazer perguntas. Meu nome é Lina Diggory.

— Ah eu sou Draco, Malfoy – respondeu ele com um sorriso no rosto. Lina concordou acenando a cabeça e respondeu:

— Bem, vai usar o fato de ser monitor pra alguma coisa nos corredores ou vai ficar ai parado?

— É claro. – respondeu ele parecendo que acabar de voltar de um transe – Bem, apenas tenha cuidado Potter, porque eu estarei lhe caçando como um cão, se você sair da linha.

Rindo com o canto da boca, Malfoy olhou uma última vez para Harry, mas antes que pudesse sair com Crabbe e Goyle seguindo seus passos, Safira levantou e colocou a mão na maçaneta da porta.

— Porque você não faz que nem os cães e vai passear?

Draco olhou indignado para a mão direita de Safira, que estava na maçaneta, mas algo lhe chamou a atenção. Só que assim que ela seguiu seu olhar e percebeu o que ele olhava bateu a porta da cabine por impulso e se sentou ferozmente no seu lugar ao lado de Harry. Hermione se virou para olhar Harry, que percebeu - assim como ela - que Malfoy quis dizer que sabia de algo e isso os deixou nervosos.

— Foi impressão minha ou vocês não se dão nem um pouco bem. – perguntou Safira.

— Não. Não foi impressão. – respondeu Rony com a boca cheia de chocolate.

— Ainda bem. – Safira parecia aliviada. – Só por isso eu fechei a porta na cara dele.

— Também não gosto dele. – respondeu Lina olhando para a porta e levantando uma sobrancelha. – Isso é estranho.

— O que é estranho? - Perguntou Harry.

— O jeito que ele falou cão. Tem alguma coisa haver com aquele cachorro que estava com você na estação?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que gostemCOMENTEM MUITO Desculpem pela demora dos capitulos mas aulas em ETEC´s não são faceis -' Mas quero comentarios



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Harry Potter e a Princesa Serpente" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.